MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

TECNOLOGIA

Lembro-me muito bem quando começou a onda da informática, e como sempre, virou uma bomba na cabeça dos nossos vigilantes nacionalistas. Criou-se a reserva de mercado. Ninguém de fora nos dominaria. -Avante Brasil!!!! Detonaram os patriotas. – Gringos do inferno, aqui não. ...bradaram outros espumando de raiva e querendo dar tiro...Resultado: criou-se a Cobra (computadores brasil) e até hoje essa cobra não picou ninguém, mesmo porque era menos venenosa que uma minhoca. A Coréia do Sul, na mesma época, adotou outra política e se associou aos donos da nova tecnologia e hoje vemos no que deu a nossa patriotagem: todo mundo usando computadores coreanos, japoneses, americanos, chineses, menos o inexistente cobra.

Com a nossa maravilha foi o mesmo, o álcool de cana, que iria suprir o planeta como combustível do futuro, evaporou. Xingaram os americanos de tudo quanto é nome e ainda ofenderam a mãe deles, por estabelecerem suas taxas de sempre como qualquer país faz, para importar alguma coisa. Tempo vai, tempo vem, nós é que estamos importando o famigerado álcool de milho deles, que se dizia ser uma merda diante do nosso.

O maior patrimônio de um país é a educação, que pode gerar as tecnologias, que, estas sim, fazem a riqueza do povo. Minérios, produtos agrícolas são commodities e seus preços são determinados pela lei de oferta e procura. Assim, se o nióbio ou outra coisa qualquer for raro, valerá muito no mercado internacional, mas não tanto quanto um produto tecnológico saído do Vale do Silício.

Esta história do nióbio, já ouço falar desde a década de 70, assim como a invasão da Amazônia e outras histórias que nos deixam sem saber se de noite vamos dormir embaixo ou em cima da cama. Continuo achando que a educação é o maior patrimônio da nação, e, se desde 70, tivéssemos feito igual à Coréia do Sul, hoje seguramente o nióbio seria nosso, pois o estaríamos usando em produtos desenvolvidos por nós aqui no Brasil.

A mineração espacial já está em pauta nos países em que a tecnologia é a mina inesgotável de riquezas. Tecnologia que só foi possível, pela educação que o estado forneceu ao povo. No começo do século XX, os EUA tinha 5% de analfabetos e o Brasil, 95%. Mas, voltando às pautas dos países avançados, já se cogita capturar asteróides, que se sabe, muitos deles são de metais nobres puros: ouro, nióbio, etc. Isto não demora muito. Menos de 50 anos. E aí, o que faremos com os minérios se não o vendermos logo, pois aqui não se os usa? Um exemplo claro disto existe até no mundo das drogas: países produtores como a Bolívia não vai mais poder faturar com sua cocaína, pois nos países avançados, já são produzidas drogas sintéticas de todos os tipos, para consumo próprio e ainda exportam.

Pasme.

PS. Será justo que os países ricos peguem asteróides só para eles?

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.