MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Prenderam o Lula

Trilhos da Corrupção - A Tribuna de Santos

Na semana passada a Polícia Federal deflagrou a Operação O Recebedor, que investiga um esquema de corrupção com empreiteiras na construção de ferrovias, a emblemática Norte-Sul e Integração Leste Oeste. O que chama a atenção nesse caso é que as investigações sobre os descaminhos no setor ferroviário são feitas com base na farta documentação obtida pela Operação Lava Jato, cujo alvo inicial são os desvios na Petrobras. Dessa forma, tornou-se real a expectativa de quem acompanha a Lava Jato de que ela desvendaria uma extensa teia de promiscuidade entre funcionários públicos, setor privado e políticos. E de que isso não se restringe ao setor petrolífero, mas que tem elos com a execução de obras de outras áreas, como a ferroviária e de energia elétrica.

O próprio nome O Recebedor é uma referência direta ao envolvimento de apadrinhados políticos que ocupam cargos do funcionalismo e que se tornam suspeitos de participação em esquemas de corrupção. Ex-presidente da estatal das ferrovias, a Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, foi investigado pela Operação Trem Pagador, quando foi preso. Ele foi apontado pelo Ministério Público pelo superfaturamento da Norte-Sul e suspeito de amealhar um patrimônio de R$ 60 milhões. Sua defesa na ocasião alegou que “se o trem era pagador, o alvo não era o recebedor”. Desta vez, delação da Construtora Camargo Corrêa na Lava Jato forneceu novos dados, mostrando que empreiteiras usaram contratos simulados para fazer pagamentos a escritório de advocacia e empresas de Goiás indicadas por Juquinha. As investigações continuam.

Esta não é a primeira vez que a Lava Jato alimenta outras investigações além da Petrobrás. Em dezembro, a Operação Crátons começou a desvendar a extração ilegal de diamantes em terras indígenas de Rondônia.

O desmanche da teia da corrupção na esfera das estatais e dos órgãos públicos é crucial para combater esse mal tão enraizado que se espalha por todo o País. É claro que esse problema não vai acabar, mas é preciso combater a sensação de impunidade. A Itália passou por situação parecida, quando a Operação Mãos Limpas implodiu partidos, mas seu efeito se perdeu porque os políticos reagiram e modificaram a legislação.

Portanto, agora, a independência da Polícia Federal e do Ministério Público precisa ser continuamente reforçada, assim como a punição aos empresários e grandes executivos não pode ser arrefecida. Mas também é necessário aumentar o cerco aos políticos envolvidos e, urgentemente, modificar esse sistema de coalizão de apoio de partidos arregimentados pelo loteamento de cargos. Juquinha, por exemplo, foi indicado pelo PR em 2003, com aval do então senador José Sarney (PMDB). O noticiário diário tomado pela corrupção é desanimador, mas fica a esperança de que o País vai melhorar daqui para frente.


Éd Alemão

A Tribuna está sendo muito esclarecedora e faz alerta. É muito revoltante o que está acontecendo com o país. Eles finalmente conseguiram quebrar o país. Temos um monte de projetos que não saíram do papel por falta de dinheiro, obras inacabadas, enchentes que poderiam ser evitadas se tivessem feito as obras de retenção e drenagem, desemprego devastador, fuga de investidores estrangeiros, a formação de uma guerra civil com o crime organizado, a escola inoperante, a juventude perdida, somos um país de ninguém, salve-se quem puder. A impressão que eu tenho é que quando despacharam o Collor porque ele quis dividir o bolo só com o grupinho dele, ficando dinossauros da nossa política fora do rateio, o Lula paz e amor abriu os cofres pra todo mundo. Transformaram o Congresso Nacional num balcão de negócios. Ele devia pensar que desta forma iria se perpetuar na política comprando todo mundo, e quase foi. E o pior de tudo que a grana está indo embora do país para os paraísos fiscais. Se roubassem e a grana ficasse aqui, pelo menos, era menos grave. Estamos fudidos de todas as maneiras. Depois que falaram que Nossa Senhora engravidou do Espírito Santo e escolheram Barrabás o bandido, pronto, o mundo se acabou. O povo cada vez ficando mais idiota.

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.