MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

SEM ILUSÕES

Minha amiga Maria (nome suposto) ligou-me tarde da noite, semana passada, precisando conversar, ou melhor, desabafar sobre sua decepção. Em sendo uma pessoa tão discreta, dessas que têm horror de incomodar, deu para sentir o quanto estava perturbada. Passava por um momento que conheço bem: a quebra de uma ilusão sobre alguém que julgava de uma sinceridade absoluta.

“Sempre respeitei sua opinião, ainda mais diante de se afirmar minha amiga incondicional e quando me elogiava eu via ali um parâmetro a ser seguido, não só por sua competência, mas pelo que julgava ser imparcialidade, imagine que ontem, assistindo a um programa de TV, aliás, sem querer ao zapear o controle, fiquei estarrecida. Falando a um entrevistador, e tendo ao lado minha ex-sócia, alguém que ela sempre criticou, conhece a conduta profissional e o quanto me prejudicou, fez-lhe elogios rasgados e o pior, enalteceu seu trabalho exatamente do jeito que me elogia, usando até as mesmas palavras e expressões!”

Estava tão arrasada e de tal forma frustrada que não tive coragem de manifestar a minha opinião, por mais que ela insistisse; preferir deixar que falasse tudo, que botasse para fora na certeza de que lhe faria bem, de que dormiria melhor. Creio ter acertado e só agora, aqui, respondo-lhe com todo o carinho, mas sem rodeios.

Antes de tudo: a atitude da tal pseudo-amiga é tão comum, que não merecia tamanho sufoco, infelizmente, a firmeza e a posição definida são comportamentos hoje raros no mercado: as pessoas querem estar bem na fita e fazer média com todos, acendem uma vela para Deus e outra para o diabo, sem qualquer constrangimento, nenhum escrúpulo.

O ponto-chave de tudo é não ter ilusões, ou ir diminuindo-as com a passagem do tempo. Esse é o caminho do amadurecimento. Ilusão é um engano dos sentidos, a bruma que impede a passagem na estrada. É bonito dizer “não quero perder minhas ilusões” ou “de ilusão também se vive”, mas no frigir dos ovos, só prejudica, mantém a puerilidade, atravanca a chance da lucidez.

Tenho hoje poucas ilusões, creio, e por mais que tenha sido duro diluí-las, sinto-me agora mais seguro e definido em mim mesmo, ainda que isso tenha vindo acompanhado de certa amargura. É o preço, gente. Sei que muitos que me elogiam dizem a mesma coisa a outros no mesmo patamar profissional, na maior. Com honrosas exceções que faço àqueles amigos certos, os que, sempre afirmo, têm créditos comigo. Justamente pela total retidão e nenhuma tibieza.

Tenho claro que mesmo sem fazer qualquer coisa negativa para certas pessoas, elas podem não gostar de mim, de graça. E sei também que não estou isento de nada, apenas por ser correto, por tentar agir da melhor forma possível com o próximo. Canso de comprovar tudo isso no cenário cotidiano. A vantagem é que cada vez magoa menos, surpreende pouco, quase não assusta. Ainda que isso custe a pureza de se acreditar em contos de fadas.
                                        
                                                 Luiz Alca de Sant’Anna


Um crente me perguntou uma vez: você acredita na salvação? Acredito tanto que nunca matei nenhum demônio para não ir preso, ficando assim salvo. E quanto menos não dei o outro lado da cara para bater como manda a Bíblia, não me sujeitando ou submetendo-me a situações de humilhação. Garantindo assim a minha auto-estima para ter confiança em minhas investidas neste caminhar terrestre, salvando-me do inferno da tristeza, incompetência, incapacidade e alienação.
                                                 
                                                  Éd Alemão



terça-feira, 29 de outubro de 2013

ALIENÍGENA

Existem muitas coisas na vida que remete ao ato de pensar, derrubando opiniões ou preconceitos.

Por mais que a religião seja contra a camisinha e a pílula, muitos religiosos não seguem a risca este mandamento. Pois a preocupação de uma gravidez indesejada fala mais alto.

Numa situação de sobrevivência onde várias pessoas estão perdidas numa mata ou num deserto por muitos dias, sem alimentos ou água, fazem com que estes indivíduos desesperados ajam de forma desumana, indo à terra suas opiniões ou éticas. O diálogo e a convergência, tão necessários no debate, são deixados de lado em prol da sobrevivência.

Na convicção de algum código ético (religião) é necessário sermos flexíveis e regulador dele mesmo. Dependendo das circunstâncias, o nosso comportamento é regulado pelo psicológico através do nosso sentimento original humano (compaixão). O ser humano já nasce ético.

As filosofias religiosas aproveitam desta ética para manipular através de fábulas ou contos admiráveis. Cada uma com a sua grande verdade querendo ser dona da iluminação ou sabedoria. É como comparar a uma determinada situação que se impõe a necessidade de usar o melhor veículo (religião) para chegar ao pretendido céu ou felicidade. Só que às vezes este veículo quebra ou vai rápido de mais. O caminhar é natural do ser humano, sem pressa ele aprecia a janela do seu tempo.

O caminho da ascensão, onde buscamos a paz sendo benevolentes, nos trazem dons paranormais.  Como ocorreu com Jesus, Buda, Chico Xavier, São Francisco de Assis e outros. Através deste caminho ativamos partes do nosso cérebro onde nunca foi ativado e sensações mediúnicas começam alvorecer. O Bem sempre é compensador. Ele não busca salvação, ele busca ascensão (energia espiritual). E na morte do corpo físico irá para planos superiores.

O cérebro humano é uma dádiva da própria evolução ou de uma interferência alienígena, sendo esta muito provável. Pois nenhum outro animal teve evolução cerebral. Sem contar a respeito de vários mistérios sobre as formações de antigas civilizações (maias, astecas, incas, egípcia, etc.). Impressionante suas construções e organização social.

E, uma coisa que é indiscutível sobre o cérebro humano, é do seu poder de criação. Haja vista toda essa tecnologia que temos hoje e que ainda criaremos. Como é bom sermos capazes da telepatia, da telecinésia, levitação, premonição e cura.

A partir do momento que seguimos uma religião, discriminamos as outras por não ter a mesma doutrina. E isso é um mal. Basta eu relatar uma discriminação que presenciei numa agência de emprego em Curitiba, onde o candidato católico foi excluído por não ser crente.

VEJAM - Cérebro dos primatas está programado para ter medo de cobras
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cerebro-dos-primatas-esta-programado-para-ter-medo-de-cobras

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CUBATÃO - vida e morte severina

As trágicas chuvas que caem na cidade estão deixando muita gente desabrigada. Há um cenário de guerra nas escolas e ginásios. Muitos só ficaram com a roupa do corpo. Pelo youtube dá para ver a gravidade da situação. A cidade está em estado de emergência.
Algo nunca visto em Cubatão que assusta profundamente. Muitos dizem que é só o começo de várias catástrofes que poderão matar muita gente se não forem tomadas medidas governamentais urgentes. Quem puder ajudar é só entrar em contato com o Fundo Social.


VEJAM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PARA FALAR COM DEUS

"Apesar do mal maior, precisamos sempre alegrar nossos corações" – SENSITIVISTA.

Só aqueles que sofrem ou sofreram de verdade conseguem ter um contato mais intenso com Deus. Os afortunados podem até acreditarem na sua existência ou nos seus mandamentos, mas só sentirão sua verdadeira força quando se depararem com grandes conflitos. Isso porque o lamento da dor pedindo justiça é muito forte. Está no âmago de nossas almas o senso de dignidade e de reprovação.
Existia um cara chamado D. Quixote que se deparou com um mal maior (egoísmo e ambição). Ele era casado com uma desequilibrada – Joana D’arc. Muito lutou sozinho para conseguir as coisas necessárias para ter uma vida um pouco melhor. A sua mulher sofria de esquizofrenia aguda depressiva. Tinha várias crises de epilepsia. Era totalmente perturbada. Falava que ouvia vozes, risadas e vultos. Muitas vezes se transformava em outra pessoa. Dizia que era a pomba gíria. Sua voz mudava, seu olhar faiscava um brilho diabólico e falava num tom ameaçador que lhe derrubaria – o cavalo não iria ficar com um nordestino. Aquela outra pessoa calma, integra, sensata e razoável desaparecia. Se constatava dupla personalidade.

D. Quixote não tinha a quem recorrer. Seus pais eram pessoas sem formação nenhuma. E, para complicar existiam muitas desavenças em sua família. Já pelo lado de Joana era pior ainda. Seus únicos parentes em São Paulo onde moravam, seu pai e irmãos de menores, não queriam aproximação. O seu pai era separado da mãe que morava em Santa Catarina. E, ele a culpava de abandono quando fugiu com o namorado Edú pra perto da mãe quando ainda fazia faculdade. O Imperador, seu pai, era uma pessoa rancorosa; guardava ódio mesmo.
D. Quixote curtiu o diabo com Joana D’arc. Só que nunca aceitou a existência de espíritos ou possessões. Sempre achou que era coisa da cabeça dela e que deveria ter uma cura.

Ela não tinha amigos porque em sua criação seu pai a isolou do mundo, e também, nem parentes em São Paulo que poderiam estar lhe visitando e aplacando a sua dor. D. Quixote precisava deixá-la sozinha para trabalhar. Ela tinha sérias dificuldades de se relacionar com as pessoas. Sem dúvidas que era conseqüência de uma criação presa, confinada numa casa como prisioneira que nem podia ficar no portão onde morava.
D. Quixote era um jovem com 23 anos que via o seu sentimento por ela se definhar e se transformar em pena. Ainda tinha a responsabilidade e o amor pelas duas filhas. Ele não podia desistir em achar uma cura, mas muitas vezes dava vontade de fugir; sumir no mundo. Ainda mais que teve uma infância muito complicada, onde ficava perplexo com seu pai bêbado violento espancando sua mãe e seus irmãos, quebrando as coisas em casa; e agora tinha que vivenciar a sua mulher substituindo o crápula de seu pai.

Foram em vários médicos, onde o remédio que se passava era o tal do tegretol. Diziam que ia melhorar, mas não melhorava. Remédio caro e sem muitos resultados. Ele desconfiava que de certa forma este remédio andava afetando uma parte do seu cérebro.
Eles tinham duas maravilhosas filhas. Eram como anjos para apaziguar aquela dor perturbadora. As crises ou ataques epilépticos eram constantes. Ela tinha ataque até dormindo. Houve várias ocasiões que acordava e não conseguia reconhecer as próprias filhas. Teve um momento trágico e que esgotou toda a paciência de D. Quixote, foi quando Joana numa crise de ausência colocou a mão dentro da frigideira quente para virar o bife e ali deixou. Ficou com a mão mutilada. Só não perdeu definitivamente os seus movimentos porque a empregada que estava do lado se ligou na sua estupidez e lhe tirou a mão logo em seguida. Mas mesmo assim foi um ano todo de tratamento intensivo com especialistas. Teve até que fazer enxerto.

Eles procuraram ajuda em várias igrejas, psicólogos e até na macumba. D. Quixote estava desesperado. Quando já não tinha mais opções e a exaustão tomou de conta, decidiu sair do emprego e se mudar para Santa Catarina. Talvez perto da mãe, das tias, primas e avós ajudasse Joana. E, a própria característica do lugar com mais contato com a natureza, um ar melhor, um ambiente mais tranqüilo do que a parafernália de São Paulo poderia favorecer.
Mas Joana era um poço de mistério e dúvidas. Não se esforçava para soltar pra fora o que tanto lhe incomodava. Era como uma pedra colossal impedindo a correnteza. A mudança não foi suficiente para ajudá-la. Surtiu um efeito contrário. Foi como ao invés de fugir da bomba, acabaram indo em direção a ela. Joana teve que reviver momentos ruins do seu passado devido a esta reaproximação com sua família. Reviver a fuga com o Edú, seu ex-namorado, os negócios mau feitos das roupas que vendiam e não recebiam, ou o seu tio dava um balão, escondendo o dinheiro que recebia. Reviver a gravidez do filho do Edú e automaticamente a decepção amorosa da traição, a volta angustiada para São Paulo, a recusa de seu pai em aceitá-la de volta, e o mais grave: o aborto comprado. Numa dessas discussões Joana se transformou e ficou violenta. Dava socos e pontapés. Primeiro acertou Dom Quixote na barriga com um soco certeiro quando este tentou segurá-la para impedir que se machucasse onde batia com violência o seu próprio braço contra a parede. Depois acertou seu avô e sua tia. Só foi parar quando sua avó começou a chorar e clamar o nome de Deus. Ela estava tão demente que falava: é ele, é ele. E, seu avô perguntava: é ele quem? Ela respondeu: o diabo.

E, para piorar isso tudo a grana acabou. Dom Quixote que antes ganhava dez salários em São Paulo trabalhando bonitinho com seu carrão na Swift/Bordon como representante, teve que se amargar como peão numa metalúrgica em Brusque na Siemsen (fábrica de equipamentos para lanchonete) ganhando um salário e meio. Só que esta metalúrgica foi reveladora.
Havia um psicólogo na Siemsen onde Dom Quixote foi buscar ajuda. Ele pediu pra trazer Joana e conversou várias vezes com ela. Uma noite, sem o Dom Quixote nem esperar, ele sentiu Joana muito diferente. Sentou na cama e ficou a olhar. Ela começou a chorar. E, debaixo de muitas lágrimas revelou que o seu próprio pai lhe abusava sexualmente quando era criança. Dom Quixote ficou paralisado como se um raio tivesse atravessado a sua cabeça.

Foi a noite mais longa da vida de Dom Quixote. Ele nem foi trabalhar neste dia. Aquilo pesava na sua cabeça como uma paulada que sofrera do seu pai no tempo de moleque. Não conseguiu se conter. Precisou falar com a tia de Joana. Ela não acreditou. Achou um absurdo. Ás vezes, hoje em dia, mesmo com tanta notícia de incesto e pedofilia ficamos relutantes em acreditar, imaginem há 20 anos atrás que era assunto de tabu e que não existiam notícias nesta dimensão, ainda mais numa cidade pequena.
A tia de Joana foi saber desta história com ela, e para a decepção de D. Quixote ela desmentiu tudo. Ele foi humilhado, pisoteado e banido como mentiroso. Foi procurar o psicólogo da empresa que afirmou tudo, mas falou que não podia se envolver. Dom Quixote tentou se matar, depois queria explodir a cidade, achou melhor sumir daquele mundo.

Agora restam as perguntas: Será que Joana foi egoísta ou covarde de não enfrentar esta situação? Covarde por medo do pai rico e vingativo? Mas será que não é melhor morrer em pé do que viver ajoelhado carregando esta cruz incestuosa? Ou sentia pelo pai um amor proibido mais o desejo da fortuna que lhe preocupava em estar deserdada? Será que alguma vez ela pensou em D. Quixote? Pensou na estupidez que causara sem ao menos se importar dele pedir as contas do emprego para tentar buscar sua cura em Santa Catarina. Não, pois se até as próprias filhas quis matar quando estava se sentindo acuada e perdendo para sempre o Dom Quixote. E o aborto que fizera não é um indício de uma alma assassina? Ela alguma vez pensou no prejuízo que causou para D. Quixote? Do dinheiro que ele perdeu nesta busca desesperadora da cura de sua doença, e, sem falar das perspectivas dum futuro muito promissor que tinha pela frente? E do grande prejuízo psicológico e espiritual que lhe causou muita revolta – sem dinheiro, sem filhos e sem alma?

VEJAM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O DEUS VIVO

“É tão fácil ver e entender esta força que movimenta nossos músculos” – SENSITIVISTA.
Enquanto eles se prendem num Deus morto, crucificado, castigado com uma coroa de espinhos que foram frutos amargos de um pai terrível. Eu vejo um Jesus com vida, sorridente e vitorioso, com esperança na humanidade e exuberante nas suas curas e milagres.
Por quê a igreja não combate as drogas mais ferozmente? Será que não existem pastores que dão uma cheiradinha antes de suas pregações megalomaníacas? Será que é por medo ou conivência? Pois, quantos mais existirem mutilados espiritualmente, mais culparão o Satanás e pedirão dinheiro.
A seca do nordeste que poderia ter se acabado com a construção dos canais de transposição do Rio São Francisco, está matando muita gente de fome. O cenário é desolador. Muitos animais se decompondo sob um sol incessante até ficar a carcaça nua exposta como marca dum pesadelo difícil de viver. Teve padre que até fez greve de fome contra a obra, alegando que iam destruir o rio. Só que estudos comprovaram a viabilidade e a necessidade do projeto.
Agora uma pergunta: Por quê não aproveitam a mão de obra carcerária? Rapidinho eles conseguiriam terminar a sonhada obra para salvação de um povo tão sofrido. E, por outro lado beneficiaria os prisioneiros na diminuição de suas penas como retribuição pelo esforço de uma causa tão nobre. A sua regeneração como cidadão de bem seria mais eficiente e eficaz, porque a mente ocupada não pensa em tantas bobagens. O governo economizaria. A sociedade, principalmente a nordestina, ficaria maravilhada de não mais precisar enfrentar a maldita seca.
A população carcerária no Brasil é uma bomba relógio a explodir a qualquer momento.

VEJAM

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

DESARMADO ESPIRITUALMENTE

Quando culpamos o diabo pelas coisas ruins que acontecem, estamos exaltando a nossa burrice – SENSITIVISTA.
Eu vou mencionar apenas dois casos de fragilidade espiritual que mostra muito bem a auto-estima detonada.
A)  Mônica perdeu o marido num acidente de carro. Seu filho virou maconheiro. Ela entrou em desespero. Acabou se tornando crente e foi chorar nos pés do Pastor. Ele a induziu para participar duma tal fogueira santa. Seguindo as ordens do Pastor, vendeu sua twister 2012 por 4.000,00 (preço de banana). Assim que recebeu o dinheiro da venda, o entregou de imediato para o Pastor que já se encontrava ao seu lado.

B)  Neto estava muito triste por ter perdido o pai de ataque cardíaco. Seu casamento também não estava indo bem. Ele pegou sua mulher beijando outro cara. Foi para o Perequê em Cubatão tomar uma cerveja e curtir uma cachoeira. Quando estava sentado no bar entretido em seus pensamentos, lembrou que tinha deixado a chave na moto. Deu um pulo correndo até ela. Lá encontrou um maluco já montado na moto. Começou discutir com ele:
- Oh meu! Esta moto é minha!
- Que nada, ela é minha – disse o safado.
- Meu, vou pegar o documento dela pra te mostrar.
Nisso, o malandro, aproveitando a burrice do Neto se mandou com a moto. Se ele tivesse com sua auto-estima legal tinha tirado o cara na porrada.
A religiosidade tem um aspecto de colocar na nossa cabeça que todo mundo é legal e pode confiar. As pessoas são teleguiadas por um sentimento de piedade ou misericórdia visto pelo sofrimento de Jesus no calvário. Só que, muitas vezes temos que ser agressivo para não sermos lesados.
A religião tem um caráter de aceitar tudo (resignação), de dominar as pessoas em vista ao sistema. E, ela é poderosa. Vale lembrar que Marina Silva na eleição para presidente, defendendo a hipótese do criacionismo (em Deus fazer o mundo em 7 dias), confrontando com a tese comprovada do evolucionismo das espécies, inclusive queria até colocar no currículo escolar como matéria obrigatória caso fosse eleita, ganhou muitos votos dos religiosos. Por outro lado, Dilma Rousseff não ganhou no 1º turno por defender o aborto que se tornou um grave problema de saúde pública, com um monte de clínicas clandestinas ganhando rios de dinheiro, e, com muitas mulheres sendo mutiladas por não estarem sendo atendidas conforme os padrões de segurança se caso fosse legalizado. Muitos religiosos deixaram de votar em Dilma.

VEJAM

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CARNAVAL - CUBATÃO

Agenda Cultural - Carnaval 2013


A OMISSÃO

O que é caguetagem? Gíria de bandido? Ou um passaporte para a morte?
Vou escrever dois textos paralelos para reflexão sobre denúncia.
A) Gelson critica os malucos (psicos) em seu prédio do CDHU em Cubatão:
- Quando eu fumava maconha há 20 anos atrás, procurava lugares escondidos. Vocês adoram provocar a polícia fumando na frente do prédio, numa maior tranqüilidade.
- Qual é o problema? - Um deles respondeu invocado.
- O problema é que os homens estão vindo aqui direto e com isso há tiroteios. A qualquer momento vai morrer alguém de bala perdida.
- Que nada meu! Fica frio! É nóis!
- Até parece que vocês gostam de levar bala da polícia. Porque vocês não bebem cachaça ou fazem um coquetel de farmácia pra ficar doidão? Porque aí vocês podem usar do lado do polícia e ele não pode falar nada porque é permitido por lei.
- Aí, tá te incomodando? - Falaram olhando feio.
Passaram alguns dias houve um tiroteio e Jéssica de 7 anos morreu de bala perdida. Por quê a polícia não tentou conversar com a molecada primeiro? Por quê os pais destes viciados não tentaram fazer alguma coisa? Por quê a comunidade se calou? Depois, jogaram a culpa na polícia ameaçando vingança. A grande verdade desta inércia está numa comunidade fraca financeiramente que tem medo e por outro lado o governo omisso.

B) Existia uma boate numa cidade universitária onde a comunidade apesar de ser instruída é omissa. Havia na boate várias falhas na segurança, mas mesmo assim o Corpo de Bombeiros aprovou o alvará de funcionamento. A Prefeitura não fiscalizou. O povo não questionou. O problema da religiosidade é este: não ter senso crítico – “O dogma é coisa do mistério de Deus e devem aceitá-lo”; mentira. Deus não é misterioso. Deus é revelador através de nós mesmos. O senso crítico ajuda enxergar todo o panorama de determinada coisa. Desperta a pessoa para as falhas e a necessidade de corrigi-las.

O Ser Humano só saiu das cavernas porque começou a questionar as coisas, com isso descobriu o fogo, inventou a escrita e formou ideologias (religiões, leis, línguas e pátrias) através do pensar (filosofia). Nenhuma única alma percebeu a arapuca que era esta boate em Santa Maria – RS? Incrível, pra não dizer absurdo. É completamente imbecil aceitar a cegueira, e sim a omissão daqueles hipócritas medíocres que permitiram a morte avassaladora de 234  jovens por não ser cagueta ou por ser conivente por estar ganhando um bom dinheiro para calar a boca.

VEJAM

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SANTA MARIA

A dor e o desabafo

Terrível tragédia que poderia ter sido evitada ou minimizada se tivessem sido respeitadas as normas de segurança referente às saídas de emergências, extintores, o não uso de fogos de artifícios e sistemas de combate à incêndio com canos regadores que dissipam a fumaça.

A dor de perder filhos ainda jovens só é comparada com a dor de não exercer a paternidade ou a maternidade por força maior. Como nos casos das muçulmanas que são afastadas de seus filhos por motivos de separação, ou de pais ou mães que perdem a guarda de seus filhos e ficam amargando a dor de não tê-los por perto.
E, para complicar, suas paredes eram muito grossas que dificultavam o esforço incansável daqueles que tentavam salvar os amigos presos sufocados pela fumaça, através de picaretas que demoravam uma eternidade para abrir um buraco. Será que se tivessem jogado um caminhão ou ônibus contra a parede não teria ajudado mais? Houve a queda de um helicóptero em São Paulo agora esta semana que os tripulantes foram salvos pela coragem dos moradores da favela que caiu. Um rapaz astuto, apesar de nunca ter tido contato com comandos de helicópteros, conseguiu desligar o motor parando a hélice e evitando uma explosão do combustível que vazava. Outros moradores com suas mangueiras de jardim esfriavam a aeronave enquanto se faziam o resgate das vítimas. Foi um sucesso. Pena que Santa Maria houve o pior, e sua região perdeu uma geração que vai fazer muita falta. Eram jovens promissores que ocupariam muitas funções importantes em nossa sociedade. O meu lamento e a minha indignação pelos órgãos fiscalizadores que não cumpriram o seu papel prevendo este tipo de acontecimento - http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/111-vitimas-de-incendio-em-santa-maria-seguem-internadas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O SEXO DOS ANJOS

“O homem, a mulher e as drogas” – SENSITIVISTA.
Um objeto sem vida, inanimado, mais que se tornou um grande parceiro sexual – as drogas. Um amigo meu, grande observador, levantou estes pontos:
- Éd! Na calada da noite, por onde quer que passe aqui na Baixada Santista, há uma multidão fazendo sexo com as drogas.
- Mas, como assim?
- Eu me deparei com uma morena gostosa. Chamei para tomar um chopinho. Conversa vem, conversa vai, fomos ao motel. Chegando lá, já foi abrindo um estojinho e sacou a cocaína para fora. Se enlambuzou de tanto cheirar. Chegou até lamber a mesa. Quando fomos para o sexo, parecia que eu estava transando com uma morta. Larguei mão e saí fora. Éd! Porra, fiquei invocado. Aí comecei a observar os malucos na rua. A maconha é lambida e chupada, quando não comida. O crack nem se fala. O pózinho mágico da cocaína enche os pulmões dilatando as veias como um pênis invisível. Andando mais pelas ruas, me deparo com os crentes nos seus hinos de louvores na igreja. Tinham irmãs, verdadeiros mulherões, toda suada de tanto gritar e pular. Clamavam a Deus para lhes abençoar. Batiam a Bíblia na cabeça, e rogavam para se libertar. Agora eu não sei o que realmente elas pediam – o céu sem sexo, ou o inferno com muito sexo? Fui para casa descansar. Quando estou chegando, vejo a vizinha. Dª Luzia, portuguesa véia e chata, que falou pra mim: “Seu Carlos, minha filha se separou daquele moleque. Ela descobriu que ele era viado”. A filha dela é uma gostosa, menina de 21 anos. Eu mesmo dei muito conselho para Carol não se matar. Vivia reclamando do marido. Houve uma ocasião que queria até jogar o seu bebê pela janela. Agora se separou do cara depois dele ter confessado o seu lado gay, e que não sabia como tinha conseguido viver com ela por 1 ano e tê-la engravidado. Contou que na sua infância foi violentado pelo seu próprio pai, e, a partir daí gostou mas não assumiu. Disse pra ela que vai dar todo o apoio para o filho, mas vai viver com outro homem, amor da sua vida.
Éd! Só me faltava isso para completar minha noite. Eu me derretendo pela Carol, e ela gostando dum viado, pai de seu filho.

VEJAM

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CAMINHANDO COM OS DEUSES

Jeremias era o mais velho dos filhos. Ele tinha 3 irmãos. Seu pai religioso, muito devoto da igreja de Roma, era severo em sua criação. Para ele tudo era pecado. Até um simples chinelo virado ou enxugar os pés depois do banho era sinal de heresia.
O Satanás é quando ele não te dá escolha. Você tem que acreditar na sua idéia porque é dogma, é de Deus, não te dando a menor chance para ter senso crítico. São métodos para mascarar a realidade e manipular.
O tempo passou para Jeremias e ele ficou calado. Assustado em seus pensamentos. Precisou pesquisar; buscar a verdade. Mas a verdade muitas vezes é deixada de lado quando temos amor, carinho e compreensão. Algo que Jeremias nunca teve.
Com o decorrer do tempo, sua mãe pediu para perdoar seu pai. Mas Jeremias, apesar de não gostar dele, procurou o seu caminho. O pai de Jeremias se auto condenou. Ele perdeu toda uma convivência maravilhosa com seu filho. Ele perdeu a amizade, o sorriso, os momentos inesquecíveis que preenchem a alma. Na sua brutalidade ignorante, se matou como pai para se tornar o carrasco.
A ignorância afeta mais aquele que descarrega do que aquele que a recebe. O agente maligno traz várias doenças psicossomáticas.
Em suas pesquisas, Jeremias descobriu que a Bíblia já foi subversiva no início de sua existência. Ela era contra os Deuses dos povos dominantes. Os cristãos foram perseguidos pelo Império Romano nos 300 anos depois da morte de Cristo por querer desmerecer seus Deuses.
Era como se formasse uma nova religião hoje em dia num regime linha dura, mostrando um novo Deus. Exemplo: vai falar mal de Maomé para os muçulmanos. É morte na certa.
Jeremias entrou numa discussão entre um católico e um crente:
- Jesus é pai porque é Deus – disse o crente.
- Só que o meu Jesus permite doação de sangue, trabalhar aos sábados e ter compaixão com os necessitados – disse o católico.
- Ué! Quantas versões existem de Jesus? E nas situações polêmicas como no caso do aborto e da maconha? Maioridade penal? Homossexualismo? Royalties da Petrobrás, salários, reforma agrária? Nós próprios precisamos pesquisar para entrar num consenso (formar opinião). Ou, dar dinheiro para a igreja é tão significante para não irmos ao inferno, que não posso nem criticar as leis que libertam o bandido endinheirado? – disse Jeremias e falou mais – O Deus antigo e o atual sempre procurou mostrar um sentido para a vida, motivando seus seguidores supersticiosos através da fé ou veneração. Antes éramos guerreiros, hoje somos consumidores. Antigamente falava: Deus Criador (quem está no poder) acolhe quem o venera. Atualmente se fala: quem não venera Deus vai para o inferno, mesmo que ele não o acolha (o sistema). A ordem, a ética e a justiça sempre foram pontos marcantes mesmo na religião dos povos antigos dominantes (romanos, gregos, egípcios, celtas) que foram pioneiros na crença no sobrenatural. A força do dinheiro (comércio) venceu a força da guerra – Judeu x Roma. Tomadas de decisões e comportamentos não podem seguir um único padrão. Não somos máquinas. A tolerância religiosa ou convivência pacífica é primordial.

VEJAM


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

JESUS NÃO É DEUS...

“Jesus não é Deus sozinho. E nem Deus é Deus sozinho, sem a sua criação – SENSITIVISTA.
Sem a obra não existe artista
Quando o Sumo Sacerdote Caifás exigiu a morte de Jesus aos romanos, foi implacável no seu ódio religioso ao qual defendia a sua santa igreja. Não compreendeu a mensagem divina. Se ele tivesse se unido a Jesus conseguiria unir mais o povo para expulsar os romanos, e não teria surgido o cristianismo. Mas a igreja estava preocupada com o social? Ou com o seu lucro dos perdões divinos?
A religião de Moisés, Abraão, Isaac e Jacó seria mais dominante. A união de todos os iluministas (Confúcio, Buda, Maomé, Gandhi, Madre Tereza, Chico Xavier, Jesus, Moisés, etc.) é fundamental para termos uma humanidade mais fraterna.
Deus está em cada um de nós e nós estamos em Deus. Ele é a misteriosa força que movimenta as idéias, o vento e os pássaros. Sem falar do nosso saco de sangue, carne e osso. Deus é a sensação cristalizada do bem coletivo. Todo povo tem o governo que merece. Povo unido, fiscalizador e comprometido consegue trazer mais prosperidade.
Qual é o interesse de manter o povo analfabeto politicamente através da religião? Será que o povo politizado permitiria estes montes de mazelas e desgovernos? Será que o povo politizado se permitiria a ganhar salários desumanos? Deus precisa que sua criação prospere. Se não há criação não há Deus.
Muitos analfabetos políticos religiosos convictos acham ou acreditam que a Bíblia foi escrita por Jesus. Não é querendo desmerecê-la, mas revelar a verdade. Ela já existia através do velho testamento na religião judaica. Só depois com o cristianismo que foi acrescentado o novo testamento.
A Bíblia veio para combater o politeísmo (a crença em vários Deuses). Era a religião dos povos dominantes (romanos, gregos, egípcios, etc.) que dominavam o dito povo de Deus (hebreus). E, mesmo assim, a religião cristã só deixou de ser perseguida pelo Império Romano depois de 300 anos da morte de Cristo, com a lei "Édito de Milão". Com a criação da religião católica romana tentou-se resgatar um pouco os deuses pagãos, exibindo estátuas de vários santos. Antes de existir a Bíblia já existiam outros livros sagrados e outras crenças. O homem sempre buscou uma ética, um respeito para se conviver em sociedade. Por quê só a Bíblia é palavra de Deus? Qualquer escrita voltada para o bem coletivo é palavra de Deus, porque ele é a força do bem.
A inquisição, a escravidão dos negros e o holocausto nazista foram os maiores crimes contra a humanidade. Eu considero a inquisição da igreja de Roma um estupro psicológico em ter obrigado os indivíduos acreditarem nas suas idéias, se não eram torturados até a morte. Muitos pesquisadores foram para a fogueira condenados como bruxos. A religião atrofiou o desenvolvimento humano em milhares de anos. Hoje as pessoas sonham com o céu quando morrerem, como recompensa dos sofrimentos vividos. O sofrimento nada mais é do que ilusão psicológica. Quando estamos sintonizados com Deus, esta força misteriosa e maravilhosa, no sentimento bom de coração aberto nada é sofrimento.
Buscando o lado prático sobre este desvio mental feito pela religião, podemos citar o cangaço no nordeste anos atrás. Padre Cícero foi tão venerado que fizeram até estátua para ele. O santo padre fez coisas boas, mas foi conivente com Lampião, como no caso do nazismo e a igreja de Roma que o Papa até pediu perdão. Será que se tivesse instruído politicamente o povo não teria ajudado mais? Será que se tivesse brigado com os coronéis para distribuir mais a renda e as propriedades não teria ajudado mais? Será que se tivesse apertado o governo ou dado idéias para o desenvolvimento da região não teria ajudado mais? Novos padres Cíceros estão nascendo. Logo serão feitas estátuas de vários pastores evangélicos. Se foram feitas estátuas de criminosos que mataram um monte de índios, estupraram e escravizaram em nome de Deus e da Coroa, os ditos bandeirantes, porque não fazer dos ditos “homens de Deus”? 

VEJAM

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.