MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

SANTO AGOSTINHO

https://www.infoescola.com/biografias/santo-agostinho/  


Principal filósofo do período da filosofia conhecido como PatrísticaAgostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um filósofo da idade média cujo trabalho ajudou a fundar as bases da filosofia adotada pela Igreja Católica, bem como levantar questões que influenciaram toda a história posterior da filosofia. Surge como um reformulador da filosofia patrística, praticada nos primeiros séculos do cristianismo, explorando temas que estavam além das questões do platonismo cristão, corrente filosófica mais popular nos primeiros anos da Patrística. Até Agostinho os filósofos cristãos defendiam que o fundamento e a essência da vida deveriam ser a fé, particularmente, a fé cristã. A partir da fé os homens tomariam decisões importantes em suas vidas e realizariam os julgamentos morais, para a razão era legada a atuação na vida cotidiana, em decisões menores e rotineiras.

Agostinho, por outro lado, conhecedor da filosofia por traz de diversas religiões e muito bem versado em filosofia geral, buscava na razão a justificativa para a fé. Se de um lado entendia que a fé era fundamental, e nunca pretendeu que a razão a subjugasse, de outro entendia que era preciso algo além da própria fé para levar os homens descrentes a considerá-la, utilizando a si mesmo como exemplo, uma vez que nunca foi particularmente inclinado ao cristianismo até encontrar-se com Ambose de Milão e reavaliar-se, convertendo-se em seguida. Entre os muitos tópicos nos quais trabalhou, explorou a questão da liberdade humana, na forma do livre arbítrio, defendendo que a Graça Divina seria o elemento garantidor da liberdade. Formulou ainda a doutrina do pecado original e a teoria da guerra justa.

Como o inovador da filosofia patrística, Agostinho também utilizou-se de argumentos céticos, especialmente em sua refutação à corrente filosófica conhecida como acadêmicos. Em sua De Genesi ad literam, defendeu o conhecimento natural e a razão, ao afirmar que, se passagens da bíblia cristã contradizem a ciência ou a razão, estas passagens devem ser reinterpretadas como metáforasestendidas, não como história. Sua justificação é a de que a razão teria sido dada por Deus que, sendo benevolente, não daria aos homens uma razão enganadora que fosse inclinada a contradizer a bíblia, por mero capricho ou erro.

No que concerne a sua teoria do conhecimento, contrariando Platão, Agostinho defendeu que o testemunho de outras pessoas, mesmo quando não nos traz uma informação verdadeira ou passível de verificação, pode nos trazer novos conhecimentos. De acordo com Gareth Matthews, Agostinho desenvolveu ainda o "argumento a partir da analogia a outras mentes" como solução padrão para o problema das outras mentes, antecipando um debate que seria levado a cabo, com mais ênfase, por Descartes, séculos depois.

Segundo Agostinho, os cristãos deveriam ser filosoficamente e pessoalmente pacifistas. Isto significa dizer que os cristãos deveriam defender a paz, optando por ela por princípio, sempre que possível, mas permite que, quando não for possível estabelecer a paz, faça-se a guerra. Entendeu que uma postura pacifica perante um mal que apenas poderia ser parado pela violência é um pecado, uma vez que permite a perpetuação deste mal. Nestes casos os cristãos deveriam considerar que uma guerra só é justa se seu objetivo for a manutenção da paz, havendo um comprometimento duradouro com a mesma. Ainda, a guerra não pode ser preventiva, mas apenas defensiva, com o objetivo de restaurar a paz, nunca de atacar aqueles que têm potencial para violar a paz, pois isto seria equivalente a punir antes do crime. Uma vez que nenhum humano é capaz de, com absoluta certeza, garantir que um crime de fato ocorrerá é injusto punir antes que o crime ocorra. Da mesma forma, a guerra só é justa quando defensiva.

O mal existe?
Pensamento extemporâneo (filosofia a qualquer tempo)
Quando pensamos no mal e em suas consequências traçando parâmetros pela realidade que nos cerca fatalmente nos faremos à seguinte pergunta: O mal existe? Se respondermos tal pergunta apenas observando a realidade em nossa volta, a violência, os crimes hediondos, a ganância que leva um ser humano a explorar outro, fatalmente seriamos levados a responder: o mal existe e está a nossa volta. Mas é preciso analisar melhor a questão.
Segundo Agostinho o mal não existe, sendo o mal apenas a privação do bem. Para Agostinho o bem é o único princípio existente, sendo que sua suprema perfeição está em Deus, o Sumo Bem.

A natureza do mal está, no próprio homem, na sua liberdade. O homem corrompe-se e tende para o mal na medida em que, como afirma Agostinho, afasta-se do Bem, ou seja, de Deus (COUTINHO, 2010). O mal é, portanto, obra da liberdade do homem, seja ele sujeito ou objeto deste mal, não existindo por si só, mas estando intrinsecamente ligada a liberdade do homem, que cria o mal quando se afasta do bem.
A visão que Agostinho tem de mal é a visão de um neo convertido que coloca na falta de moral uma das naturezas do mal, porém não só na falta de moral, mas também na condição que o homem, no exercício de sua liberdade, tem de se afastar de Deus.
Para Agostinho o mal está em afastar-se de Deus que é o Sumo Bem, pois quando o homem se priva do Bem ele comete o pecado que o torna mal. O homem tende naturalmente para o bem e o mal passa a existir a partir do momento em que o homem se corrompe afastando-se do bem.
A liberdade como causa do mal
Assim como para Agostinho, para Schelling o mal está na liberdade, mas diferente de Agostinho em que o mal é a privação do bem provocada pela livre escolha do homem, pelo afastamento de Deus, para Schelling a natureza do mal está na livre escolha do homem provocando a inversão de sua natureza.
A causa do mal está no livre arbítrio gozado pelo homem. Schelling parte do pecado original para explicar que o homem tendo a oportunidade de escolher entre o bem e o mal, escolheu o mal, provocando uma inversão na sua natureza e essa inversão o prejudicou a tal ponto que ele já não reconhece nada em seu interior que não seja psíquico tendo dificuldade de aceitar o que é divino. (PUENTE, 2010).
Éd Alemão

Na atual conjuntura política onde se encontramos, preste a eleger um presidente, ficamos atônitos mediante a cara de pau de muitos políticos comprovadamente corruptos que se alegam inocentes, que querem justificar seus gestos tenebrosos por acharem que surtiria um bom resultado para a Nação, agindo maquiavelicamente, onde os fins vão justificar os meios, mesmo eles sendo ilegais, e bravejando contra a politização do povo onde os governos se vão e o Estado fica, necessitamos acima de tudo de muita ética e entendimento de sociedade, país e Nação, onde as causas sociais precisam ser vistas em primeiro plano, não se confundindo com comunismo, mas sim em um socialismo capitalista nacionalista sem ser muito liberal para os países terrivelmente dominadores economicamente mundial. Neste parâmetro está a nossa guerra. A guerra de todos os brasileiros conforme Santo Agostinho: onde para combater o mal precisamos fazer guerra para manutenção da nossa paz que é a justiça social (menos miséria, desemprego, saúde falida, educação ineficaz, desenvolvimento econômico).

VEJAM

sábado, 13 de outubro de 2018

ATOLEIRO BRASIL


O LIXO HUMANO

Edivaldo Nascimento - Gestor Público

O pensamento construído se materializa em conceito.

Quando se generaliza o conceito, se forma uma cultura ao qual é visto moralmente aceitável.

Uma sociedade cuja cultura fez o povo se submeter aos caprichos dos poderosos pelo ditame da igreja católica de respeitar, se submeter, aceitar, sem com isso complementar uma observação óbvia que para isso precisava ter uma reciprocidade, dando a entender a muitas cabeças medíocres e hipócritas que se deve sempre se curvar mesmo diante das injustiças, construiu desta forma um povo cego, devoto, covarde e omisso. As igrejas protestantes, a partir do ex-padre Lutero que rompeu com Roma pelo seu caráter de protesto da exploração dos devotos pela igreja, mostrou esta falha na cultura religiosa católica. Falha esta bem proposital e consciente pelos líderes da igreja, porque a intenção era formar povos covardes e idiotas submissos.

Tanto é que muitas mulheres católicas casadas no passado e, até atualmente, aceitam ou admitem seus maridos violentos, drogados e cachaceiros.

Muitos religiosos acham que como um empresário tem o direito de colocar em sua empresa quem ele bem quiser, um presidente também pode. E, desta forma colocam um monte de parentes como se o país fosse dele. Isso é crime. É nepotismo. A empresa particular é capital particular. O governo é capital público, e por isso se deve fazer concurso público. O governo tem que se submeter ao povo. Quem paga o salário dos governantes é o povo. O governante não pode por seus parentes pra mamar às nossas custas. E, tem muito idiota que pensa ao contrário por ter recebido esta cultura de idiotização.

As igrejas precisam sempre complementar suas pregações igual fazia o Pastor Martin Luther King. Isso não é incitar o Povo. É despertar o Povo. Porque de outra forma rasguemos a Constituição e  desistimos desta democracia.

A lei existe para não se formar o anti-conceito. O que é o anti-conceito? É exatamente  você aceitar o lixo da relação humana se tornando um lixo humano. É aceitar o pai ou marido violento por causa da igreja, é aceitar o político ladrão, é aceitar o nepotismo, é aceitar uma mãe bruta, insensível e taxativa, é aceitar uma esposa vadia e rabugenta. Tudo isso vai se criando lixos humanos, pessoas ridículas e debocheiras, covardes e egoístas, que pelos seus medos acham mais fácil irem pela maioria. São vermes frutos do diabo do anti-conceito formado pelas religiões que não tem responsabilidade social.

E, a própria Constituição também precisa sempre ser revisada se objetivamos justiça social. Como o próprio Platão disse: “Uma sociedade justa não é uma sociedade que adotou leis justas para sempre”. Porque isso? Muitas leis beneficiam uma categoria de trabalhadores ou empresários na sua aprovação, e de repente com o decorrer dos tempos, prejudicam outras categorias e uma boa parcela da população. Precisamos ter uma visão de Brasil. Deus acima de tudo e o Brasil para todos os brasileiros.

A questão de justiça deve sempre permanecer aberta. O Brasil foi dividido em dois tempos. O tempo antes da Constituição de 1988 e o após. Antes no Brasil, os governantes não se importavam com os cumprimentos das leis em sua totalidade, por ambição em esquemas e pelo analfabetismo político do povo. O Brasil após Lula, com Sérgio Moro, ressuscitou ou acordou um povo adormecido ou alienado religiosamente, onde as oligarquias seguindo o coronelismo e filosofias padrões, se enriquecem em detrimento da exploração dos trabalhadores contribuindo exacerbadamente com a miséria que assola o país. Nisso um monte de favelas em detrimentos a poucos condomínios de luxo e prédios de um morador só. Esse é o Brasil que eu não quero.

VEJAM

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.