O pensamento construído se materializa em conceito.
Quando se generaliza o
conceito, se forma uma cultura ao qual é visto moralmente aceitável.
Uma sociedade cuja cultura
fez o povo se submeter aos caprichos dos poderosos pelo ditame da igreja
católica de respeitar, se submeter, aceitar, sem com isso complementar uma
observação óbvia que para isso precisava ter uma reciprocidade, dando a
entender a muitas cabeças medíocres e hipócritas que se deve sempre se curvar
mesmo diante das injustiças, construiu desta forma um povo cego, devoto,
covarde e omisso. As igrejas protestantes, a partir do ex-padre Lutero que
rompeu com Roma pelo seu caráter de protesto da exploração dos devotos pela
igreja, mostrou esta falha na cultura religiosa católica. Falha esta bem proposital
e consciente pelos líderes da igreja, porque a intenção era formar povos
covardes e idiotas submissos.
Tanto é que muitas mulheres
católicas casadas no passado e, até atualmente, aceitam ou admitem seus maridos
violentos, drogados e cachaceiros.
Muitos religiosos acham que
como um empresário tem o direito de colocar em sua empresa quem ele bem quiser,
um presidente também pode. E, desta forma colocam um monte de parentes como se
o país fosse dele. Isso é crime. É nepotismo. A empresa particular é capital
particular. O governo é capital público, e por isso se deve fazer concurso
público. O governo tem que se submeter ao povo. Quem paga o salário dos
governantes é o povo. O governante não pode por seus parentes pra mamar às
nossas custas. E, tem muito idiota que pensa ao contrário por ter recebido esta
cultura de idiotização.
As igrejas precisam sempre
complementar suas pregações igual fazia o Pastor Martin Luther King. Isso não é
incitar o Povo. É despertar o Povo. Porque de outra forma rasguemos a
Constituição e desistimos desta
democracia.
A lei existe para não se
formar o anti-conceito. O que é o anti-conceito? É exatamente você aceitar o lixo da relação humana se
tornando um lixo humano. É aceitar o pai ou marido violento por causa da
igreja, é aceitar o político ladrão, é aceitar o nepotismo, é aceitar uma mãe
bruta, insensível e taxativa, é aceitar uma esposa vadia e rabugenta. Tudo isso
vai se criando lixos humanos, pessoas ridículas e debocheiras, covardes e
egoístas, que pelos seus medos acham mais fácil irem pela maioria. São vermes
frutos do diabo do anti-conceito formado pelas religiões que não tem
responsabilidade social.
E, a própria Constituição
também precisa sempre ser revisada se objetivamos justiça social. Como o
próprio Platão disse: “Uma sociedade justa não é uma sociedade que adotou leis
justas para sempre”. Porque isso? Muitas leis beneficiam uma categoria de trabalhadores
ou empresários na sua aprovação, e de repente com o decorrer dos tempos,
prejudicam outras categorias e uma boa parcela da população. Precisamos ter uma
visão de Brasil. Deus acima de tudo e o Brasil para todos os brasileiros.
A questão de justiça deve
sempre permanecer aberta. O Brasil foi dividido em dois tempos. O tempo antes
da Constituição de 1988 e o após. Antes no Brasil, os governantes não se
importavam com os cumprimentos das leis em sua totalidade, por ambição em
esquemas e pelo analfabetismo político do povo. O Brasil após Lula, com Sérgio
Moro, ressuscitou ou acordou um povo adormecido ou alienado religiosamente,
onde as oligarquias seguindo o coronelismo e filosofias padrões, se enriquecem
em detrimento da exploração dos trabalhadores contribuindo exacerbadamente com
a miséria que assola o país. Nisso um monte de favelas em detrimentos a poucos
condomínios de luxo e prédios de um morador só. Esse é o Brasil que eu não
quero.
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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