MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Choque de Civilizações

O abismo entre dois mundos
Desafio para o Islã e para o Ocidente
é conviver com diferenças.
Dez charges colocaram o mundo em clima de alerta em 2006. Publicadas num pequeno jornal da pacata Dinamarca no final do ano anterior, as ilustrações representavam a imagem do profeta Maomé – o que não é aceito pela religião islâmica. Seria um episódio breve não tivesse desencadeado uma histérica reação diplomática dos países muçulmanos, boicotes econômicos, multidões enfurecidas e ameaças de morte, que mostraram que o fosso de valores, idéias e hábitos entre o mundo islâmico e o Ocidente se aprofundou perigosamente. Desde a Guerra Fria, não se via com tanta clareza a existência de dois mundos crescentemente hostis e que, rapidamente, esquecem o muito que têm em comum exacerbando o pouco, mas fundamental, que os separa.
O fanatismo religioso tem diminuído as chances de diálogo entre Ocidente e o Islã. O convívio poderia ser harmonioso e mutuamente enriquecedor não fosse o fato de que o poder crescente dos fanáticos esmaga os mais moderados e transigentes. O caso das charges é exemplar por ter colocado em foco alguns dos mais agudos pontos de ruptura entre os dois lados: liberdade de expressão, direitos humanos e o que o americano Samuel P. Huntington, professor de Harvard, chamou de "choque de civilizações". A questão que se coloca atualmente é: a religião do Islã é ou não compatível com a sociedade moderna e secular?
Boa parte da incompatibilidade do mundo muçulmano com o Ocidente moderno se explica pela noção de que no Islã político não deve haver separação entre vida pública e vida privada, entre religião e política. O diálogo fica difícil com quem se recusa a aceitar que as escolhas humanas possam estar acima das leis que consideram emanadas por seu Deus. Do lado ocidental, a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, parece feita sob medida para reforçar o sentimento generalizado entre os muçulmanos de que o mundo os persegue.
Expressões desse conflito podem ser vistas ainda em outros episódios recentes. De tempos em tempos, os terroristas da Al Qaeda apareceram na televisão com ameaças de novos atentados em sua jihad contra os "cruzados" e judeus. O Irã e seu presidente-bomba ameaçam desenvolver um arsenal nuclear para derrotar o "satã" – sim, o Ocidente e seus valores. Em setembro de 2006, protestos clamando por sangue explodiram em ruas do Oriente Médio depois que o papa Bento XVI fez um simples comentário acerca de um texto medieval que criticava a disposição de Maomé ao conflito. Recuando apenas alguns anos, encontramos a sentença de morte decretada pelo aiatolá Khomeini contra o escritor britânico Salman Rushdie, por considerar o livro Os Versos Satânicos uma "blasfêmia".
Os crimes e as ameaças são, obviamente, obra de fanáticos, mesmo quando ocupam altos cargos em Estados islâmicos. Desde o 11 de Setembro – um divisor de águas da História e outro marco do choque atual -, um esforço enorme é feito por muçulmanos e não-muçulmanos para separar o fanatismo de Osama bin Laden da fé moderada e pacífica da maioria dos muçulmanos. Afinal, ocidentais e islâmicos estão fadados à convivência. A influência do mundo moderno penetra no cotidiano de muçulmanos e vice-versa. Prova disso são os sopros de modernidade que atravessam nações como Líbano e Turquia – ainda que os tropeços ainda sejam graves. Outro exemplo da coexistência é a adaptação de seguidores de Alá residentes nos Estados Unidos e também no Brasil. Só na Europa, vivem mais de 15 milhões de muçulmanos.
O Ocidente olha para o mundo muçulmano com desconfiança. Teme suas encrencas, suas mulheres cobertas de véus e seus homens-bombas. O mundo muçulmano tem sido contaminado, nas últimas décadas, por uma versão fantasiosa do mundo ocidental, divulgada pelos mulás nas mesquitas: um lugar eficiente, mas sem Deus e, portanto, sem alma. Não há nenhuma razão insuperável pela qual muçulmanos e ocidentais não possam conviver pacificamente. Isso exigiria que cada parte examinasse suas idéias sobre a outra. Em especial, contudo, os muçulmanos precisariam encontrar um jeito de se ajustar à vida moderna.

Sensitivismo
A lei suprema que abrange a universalidade dos seres é a do arbítrio independente. Obrigar individualidades e organizações a determinadas normas de conduta seria a escravização injustificável, e podeis observar, mesmo em vosso mundo, como a liberdade caminha dia a dia para concepções mais avançadas.
Fugindo dos temas temporários da Política, o homem necessita convencer-se de que a única coisa real da vida é a sua alma. Tudo o mais que o rodeia reveste-se de caráter de transitoriedade. O Espírito encarnado atualmente é um estudante longe dos seus penates.
A religiosidade é radicalismo sem a espiritualidade. Enforca a alma e condena o Mundo.

VEJAM






terça-feira, 11 de novembro de 2014

Altamira

Altamira era uma mulher trabalhadeira. Lutou como uma gigante para criar seus filhos. Não teve apoio de pai e nem de mãe. Viveu em uma época de pura opressão econômica e social. Vinda do nordeste com seu marido Manuel e seu filho Cândido, enfrentou São Paulo dos anos 60.

O país estava em ebulição com o golpe militar de 64. Ela teve seu segundo filho, Cristo Rei, em São Paulo. Depois, com dois anos voltou para o Norte onde teve a Carolina e mais tarde nasceu Mafalda de volta à São Paulo. Foram muitas lutas para criar 4 filhos.

Numa época rude, as pessoas tendem a ficar rudes, brutas e impacientes. Altamira teve que conviver com o alcoolismo de seu marido, mais as humilhações e desencantos. Lutou como uma valente. Manteve a família unida a todo custo.

Cristo Rei saiu cedo de casa. Não agüentou ver as humilhações que sua mãe, ele e seus irmãos passavam por causa do pai.

Passaram anos, os filhos se casaram. O Manuel se regenerou. Quando parecia que estava tudo certo, aconteceu um acidente na escada da casa onde moravam e Manuel teve um derrame. Altamira cuidou com muito afinco e dedicação do seu esposo que ficou inválido por 10 anos numa cama até ele falecer.

Altamira nos seus quase 80 anos vive sozinha em sua casa numa cidade de interior. Ela lamenta da solidão e fica triste. Sua filha Mafalda foi morar lá perto na mesma cidade. Ela casou e teve uma filha. Só que algo que era para ser legal, as duas vivendo numa boa, quanto mais que Altamira já está com certa idade, não está sendo desta forma.

As brigas e discussões giram em torno de opiniões bestas e falta de sensibilidade. Altamira precisa ser um pouco mais política. Aceitar mais as diferenças de pensamento da filha e do genro. Ter mais simpatia e bom astral. Ninguém gosta de lamentações.

Por outro lado, Mafalda precisa ajudar nesta quebra de barreira. Não é tarefa fácil. Pois mudar o pensamento duma pessoa com quase 80 anos é barra.

Seu Manuel deve estar muito triste vendo duas pessoas que ele amou se odiando. E, isto tudo repercute em toda família. E, Altamira merece paz, respeito e consideração.


SENSITIVISMO

Focalizei no meu pensamento a idéia de vir ter contigo e bastou isso para que as minhas raras faculdades de fantasma alígero me conduzissem a este maravilhoso recanto sertanejo em que vives, esplendor de canto agreste, quase selvagem, trazendo-me reminiscências de uma paisagem minhota, cortada de regatos, aromatizada de frescas verduras, suave e perfumosa, encantadora e alegre, onde apenas faltasse o cheiro caricioso do vinho verde reconfortador.


VEJAM

Jesus Cristo – http://ed10alemao.wordpress.com/2012/11/09/jesus-cristo/ 




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Laços de Família

O Exemplo
Meishu-Sama, em seu dia a dia, sempre praticou o Belo, por meio de suas composições florais, pinturas, poemas e, principalmente, pela sua postura amável, gentil e cortês. Ao saber que ia receber visitas, colhia galhos e flores de seu jardim, e preparava uma linda ikebana para alegrar a alma do visitante. Ele sempre se preocupava com o estado de espírito de seus familiares e dedicantes com quem convivia.

Outro ponto que nos chama atenção era o fato de Meishu-Sama ser muito simpático e bom ouvinte... só não gostava de ouvir lamúrias e reclamações. Sempre deixava seus interesses e satisfação em segundo plano, procurando fazer, em primeiro lugar, aquilo que agradava aos outros e os deixava felizes. Esta era sua natureza altruísta.

AGRADECIMENTO  
Meu nome é Maria Augusta de Almeida dos Santos, ingressei na fé messiânica em 1989 e dedico na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Gostaria de compartilhar com todos a experiência de fé que vivi a respeito da importância da prática do Belo no cotidiano.

Nasci e cresci em um lar com carência de bens espirituais e materiais. Na infância e adolescência, meus pais foram ausentes, pois meu pai vivia na boemia, e minha mãe trabalhava o dia todo como doméstica para sustentar a família.

As brigas e as discussões eram constantes. Meu irmão mais velho não tinha a iniciativa de tomar as rédeas da casa, e minha irmã mais nova tinha uma saúde frágil. Até os 14 anos, eu cuidava de uma irmã doente, que hoje está no mundo espiritual.

Meu pai faleceu quando eu tinha 15 anos, e passei a trabalhar com minha mãe. Nessa época, conheci meu atual marido, que já tinha uma filha. Casei-me aos 23 anos, e os conflitos continuaram tanto na família que deixara, quanto no meu novo lar, com minha enteada.

Desde minha adolescência, eu sentia a necessidade de encontrar um caminho, uma resposta, pois não aceitava passar a vida infeliz. Queria encontrar a felicidade.

Assim, ao ter crises oriundas de uma pedra na vesícula, meu esposo levou-me à casa de minha cunhada para ela fazer uma oração. Ela levantou a mão em minha direção e, sem nada dizer, começou a ministrar Johrei. Apesar de achar estranha uma oração  sem palavras, após 20 minutos a crise havia desaparecido. Meu esposo, na época, estava freqüentando a Igreja, e essa graça motivou-o a se tornar membro.

Passei a receber Johrei com freqüência e, após um ano, tive a permissão de ingressar na fé messiânica. Durante cinco anos consegui encaminhar muitas pessoas à Igreja e, dentre elas, oito pessoas da minha família, e nunca mais tive crises de vesícula.

Porém, fomos adquirindo dívidas, pois meu esposo ganhava pouco devido ao grau de escolaridade e eu também não conseguia ajudá-lo, já que não tinha uma profissão.

Graças à dedicação, voltamos a estudar e passamos em concursos públicos, o que nos permitiu trabalhar e libertar-nos das dívidas. Entretanto, alguns sentimentos negativos ainda permaneciam vivos dentro de mim. Especialmente aqueles causados pela relação com meu pai.

Sem notar, envolvi-me com as lembranças do passado e fui ficando uma pessoa cada vez mais fechada, fria e insensível. Não sorria, não vibrava e muito menos agradecia a vida maravilhosa que Meishu-Sama me dera. Com isso, fui afastando as pessoas de mim.

Apesar de saber que precisava mudar essa situação, tinha dificuldade de fazê-lo. Foi então que decidi começar pelo primeiro sinal que recebi de Deus e Meishu-Sama – o Johrei. Assim, intensifiquei sua ministração no plantão e também aos familiares, procurando desenvolver o amor altruísta.

Com as orientações de sermos pioneiros da salvação, esforcei-me igualmente na prática do Belo no dia a dia. Procurei ser mais atenciosa, prestativa, cortês e, principalmente, mais simpática. Meu desejo era realmente expressar a verdadeira postura messiânica.

Confirmei a importância da prática do Belo no cotidiano com uma família que mora ao lado de minha casa. Esses vizinhos tinham o hábito de fazer “festinhas” e punham o som em alto volume, começando à tarde e indo até a madrugada. Não podíamos repousar, muito menos dormir direito. Minha filha sempre dizia que precisávamos chamar a atenção deles. Respondi que iríamos realizar as práticas messiânicas.

Assim sendo, passei a cumprimentá-los carinhosamente, a ser gentil e, quando os encontrava, oferecia uma minibana (pequeno arranjo de flores). Após dois meses, eles mudaram os hábitos e, quando colocavam o som um pouco mais alto, não a ponto de nos incomodar, vinham pedir desculpas.

Dessa forma, sem nenhum questionamento, aprimorando minhas atitudes, aliadas às práticas do Belo, voltei a sorrir, a viver com alegria e, finalmente, a ser feliz.


Dica de filme
Pequena Miss Sunshine

A família Hoover é formada por pessoas que não conseguem superar as próprias frustrações ou passar por cima de muitos obstáculos. Na verdade, eles são mesmo fracassados.

A trama acontece enquanto os Hoover atravessam o Novo México, em uma velha Kombi amarela, para levar a filha caçula a um concurso de beleza na Califórnia. Ao longo do percurso, o veículo vai se transformando na personagem principal.

É que apesar das diferenças entre os membros da família, o tempo que passam dentro da Kombi abre oportunidade para eles partilharem suas experiências, aliviando o fardo de cada um. A Kombi, por sua vez, precisa ser empurrada sempre que um novo trecho da viagem é iniciado, ou seja, uma metáfora que mostra que o lugar comum a todos é o elo que permite apoiarem-se mutuamente.

O filme é uma crítica violenta ao culto à beleza, aos estigmas de vencedores e perdedores, sugerindo que a vida não é um concurso permanente. A vida é fracassar, perder, cair e, por fim, levantar-se para novamente empurrar aquela velha Kombi no caminho certo. Vale a pena conferir, porque no fundo, Pequena Miss Sunshine é uma lição de vida e tanto!

REFLEXÃO
A vida não é o sonho, conjunto de idéias quiméricas e fantasias ocas. É o sonho da perfeição, cheio das vibrações da eterna beleza.

Na Terra, a existência é quase só a dos seres que se aglomeram na cadeia das inquietações e dos desejos, os quais a transformaram num pesadelo de expectativas e ansiedades. Passa, porém, rápido, esse mau sonho e, em reabrindo os olhos nos planos espirituais, sente-se o ser liberto, na posse dos inefáveis bens da Vida, se procurou triunfar na luta de suas imperfeições. Experimenta-se, então, envolvido em claridades consoladoras, e o seu coração é como um sacrário de amor eterno e de eterna esperança.

                                                    Espírito de Emmanuel


VEJAM







Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.