MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Doença da Alma

Recentemente, o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo Hermes e Renato, se suicidaram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez mais pessoas. 

A psiquiatra do Hospital Ana Costa em Santos, Mailu Enokibara, esclarece que existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.

Mailu explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.

Isso é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano, componente genético e diminuição da imunidade.

Tratamento
A psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo, após 15 dias”, esclarece.

Neuromodulação                                                                                             Uma das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular regiões do cérebro. “O bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como diminuição da libido e ganho de peso”.

Incidência                                                                                                Segundo Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de suicídio são mais efetivas entre eles.

Ultimamente, adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra, isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.

De acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.

Dependência Emocional                                                                               Para entender um relacionamento é importante entender que o amor é um ideal em que nos baseamos para formar vínculos emocionais. “O amor não é necessariamente vinculado ao alvo amado, mas sim ao conforto de si próprio, cuidado e proteção que o parceiro pode lhe oferecer”.

E geralmente o problema dos romances é justamente quando um se sente dependente do outro. Essa dependência afetiva se deve muitas vezes pelos efeitos do vínculo com as mães. Com a mãe, a menina cresce já na ideologia que o amor é como em contos de fadas, que o príncipe vem montado num cavalo branco, e o que acaba sendo muitas vezes difícil discernir a realidade da fantasia que se tem em mente.

Com base na Teoria do Apego, do especialista britânico Bowlby, essa não é uma regra. Mas uma criança que sente que não teve todo o amor que necessitou pode vir a sofrer dependência e apego na vida adulta com seu parceiro, já que sempre viveu numa onda de medos e receios de perda do objeto amado, culturalmente ligado ao papel da mãe.

A mulher que sofre dessa problemática deixa de ser a mulher apaixonada para servir ao seu companheiro como se fosse sua mãe, e o mesmo acontece com os homens que se colocam no papel de pai da companheira.

A paixão é apresentada como o advento do extraordinário, como um impulso vital que nos tira da vida cotidiana e nos leva a explorar outras possibilidades de vida. É emoção intensa, exclusivista, ao mesmo tempo necessidade de fusão e de individuação que pode levar ao ciúme, à desilusão e ao rancor.

O amor, ao contrário da paixão, é o reino da tranqüilidade, da ternura, do acolhimento do outro com suas qualidades e seus defeitos, desenvolvendo-se dentro dos limites da vida cotidiana. O amor envolve a prova da verdade e a prova da reciprocidade que, se superadas, resultam na construção de um projeto comum que deverá ser continuamente revisto e ajustado às necessidades de cada um dos parceiros.

Abalando a confiança                                                                                        A competitividade, claro, não é exclusiva das mulheres. “Ela está presente em qualquer sexo, em qualquer idade”, diz a psicóloga Paula Peron, professora da PUC de São Paulo. O que muda é a forma como homens e mulheres manifestam essa competitividade. Os homens tendem a usar formas diretas de violência. As mulheres lançam mão de táticas sutis. Abalam a confiança da concorrente tecendo comentários maldosos ou espalhando boatos para deixá-la isolada. “Essas diferenças estão relacionadas à maneira como evoluímos”, diz o psiquiatra Paulo Castro, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os homens precisavam eliminar quem competia com eles por comida e por parceiras para reprodução. As mulheres só precisavam sobressair diante das outras para ser escolhidas.”

Os estudos sobre a rivalidade entre as mulheres são importantes porque ajudam a entender – e talvez evitar – padrões de comportamento que causam sofrimento. Essa competição está na origem da obsessão com o corpo, que pode levar a distúrbios alimentares. “A rivalidade pode levar as mulheres a perseguir padrões impossíveis e a adotar atitudes que prejudicam a saúde física e mental”, diz Castro, da Unicamp. O psicólogo Christopher J. Ferguson, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu em sua pesquisa que a insatisfação das mulheres com o corpo estava mais relacionada a pessoas de seu círculo social do que à imagem perfeita das celebridades que aparecem na televisão e nas revistas. Ter consciência do mecanismo competitivo que desencadeia esse padrão de comportamento pode ajudar a controlá-lo. “Quando você entende como e por que age, pode aprender a filtrar a agressividade e a competição de maneira saudável”, diz a psicoterapeuta Maria Helena Paulino, da PUC-SP.

A competição feminina não se restringe só às disputas amorosas. Como acontece com os homens, é natural que a rivalidade se transfira para os relacionamentos profissionais. A paulistana Fernanda Malta, de 27 anos, passou por essa experiência. Ela diz que a inveja da chefe causou sua demissão. “Na época em que tudo aconteceu, eu havia comprado um apartamento”, diz. “Ganhando mais do que eu, ela não se conformava que eu tivesse casa própria, e ela não. Ouvia ela dizer isso inclusive a minhas amigas.” O clima ficou tão desagradável que Fernanda foi demitida. “Brigávamos todos os dias, até que ela disse que me dispensaria por motivos pessoais”, diz Fernanda.

Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.

REALIDADE                                                                                                 Dadas as análises do relacionamento humano em vários aspectos: amoroso, profissional e criação, vemos o espírito driblando várias dificuldades para conseguir o seu espaço (paz, felicidade e defesa). A religião prega muito a questão do diabo em situações difíceis. E, muitos pastores inescrupulosos prometem cura até para o câncer desde que aceitem Jesus. Um colega meu perdeu uma irmã enfermeira que morreu pensando que não precisava mais tomar remédio para depressão porque o pastor falou que a curou.

“A Ciência e a Religião, divorciadas pela fé cega e pelos realismos incontestes, se reunirão em Deus, origem suprema de toda a Vida”.

“Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Sabedoria popular japonesa
VEJAM                                                                                               




Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.