Recentemente,
o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo
Hermes e Renato, se suicidaram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os
casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez
mais pessoas.
A
psiquiatra do Hospital Ana Costa em Santos, Mailu Enokibara, esclarece que
existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por
exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem
por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.
Mailu
explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores
(substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse
cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa
produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.
Isso
é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano,
componente genético e diminuição da imunidade.
Tratamento
A
psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a
ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é
remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por
conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo,
após 15 dias”, esclarece.
Neuromodulação Uma
das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma
tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para
modificar e modular regiões do cérebro. “O
bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a
não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com
antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como
diminuição da libido e ganho de peso”.
Incidência Segundo
Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram
mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de
suicídio são mais efetivas entre eles.
Ultimamente,
adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra,
isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia
não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.
De
acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.
Dependência Emocional Para
entender um relacionamento é importante entender que o amor é um ideal em que
nos baseamos para formar vínculos emocionais. “O amor não é necessariamente
vinculado ao alvo amado, mas sim ao conforto de si próprio, cuidado e proteção
que o parceiro pode lhe oferecer”.
E
geralmente o problema dos romances é justamente quando um se sente dependente
do outro. Essa dependência afetiva se deve muitas vezes pelos efeitos do
vínculo com as mães. Com a mãe, a menina cresce já na ideologia que o amor é
como em contos de fadas, que o príncipe vem montado num cavalo branco, e o que
acaba sendo muitas vezes difícil discernir a realidade da fantasia que se tem
em mente.
Com
base na Teoria do Apego, do especialista britânico Bowlby, essa não é uma
regra. Mas uma criança que sente que não teve todo o amor que necessitou pode
vir a sofrer dependência e apego na vida adulta com seu parceiro, já que sempre
viveu numa onda de medos e receios de perda do objeto amado, culturalmente
ligado ao papel da mãe.
A
mulher que sofre dessa problemática deixa de ser a mulher apaixonada para
servir ao seu companheiro como se fosse sua mãe, e o mesmo acontece com os
homens que se colocam no papel de pai da companheira.
A
paixão é apresentada como o advento do extraordinário, como um impulso vital
que nos tira da vida cotidiana e nos leva a explorar outras possibilidades de
vida. É emoção intensa, exclusivista, ao mesmo tempo necessidade de fusão e de
individuação que pode levar ao ciúme, à desilusão e ao rancor.
O
amor, ao contrário da paixão, é o reino da tranqüilidade, da ternura, do
acolhimento do outro com suas qualidades e seus defeitos, desenvolvendo-se
dentro dos limites da vida cotidiana. O amor envolve a prova da verdade e a
prova da reciprocidade que, se superadas, resultam na construção de um projeto
comum que deverá ser continuamente revisto e ajustado às necessidades de cada
um dos parceiros.
Abalando a confiança A competitividade,
claro, não é exclusiva das mulheres. “Ela está presente em qualquer sexo, em qualquer idade”,
diz a psicóloga Paula Peron, professora da PUC de São Paulo. O que muda é a
forma como homens e mulheres manifestam essa competitividade. Os homens tendem
a usar formas diretas de violência. As mulheres lançam mão de táticas sutis. Abalam a confiança da concorrente tecendo comentários maldosos ou
espalhando boatos para deixá-la isolada. “Essas diferenças estão relacionadas
à maneira como evoluímos”, diz o psiquiatra Paulo Castro, professor da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os homens precisavam eliminar
quem competia com eles por comida e por parceiras para reprodução. As mulheres
só precisavam sobressair diante das outras para ser escolhidas.”
Os estudos sobre a
rivalidade entre as mulheres são importantes porque ajudam a entender – e
talvez evitar – padrões de comportamento que causam sofrimento. Essa competição
está na origem da obsessão com o corpo, que pode levar a distúrbios
alimentares. “A rivalidade pode levar as mulheres a perseguir padrões
impossíveis e a adotar atitudes que prejudicam a saúde física e mental”, diz
Castro, da Unicamp. O psicólogo Christopher J. Ferguson, da Universidade do
Texas, nos Estados Unidos, descobriu em sua pesquisa que a insatisfação das
mulheres com o corpo estava mais relacionada a pessoas de seu círculo social do
que à imagem perfeita das celebridades que aparecem na televisão e nas
revistas. Ter consciência do mecanismo competitivo que desencadeia esse padrão
de comportamento pode ajudar a controlá-lo. “Quando você entende como e por que
age, pode aprender a filtrar a agressividade e a competição de maneira
saudável”, diz a psicoterapeuta Maria Helena Paulino, da PUC-SP.
A competição feminina não se restringe só às disputas amorosas. Como
acontece com os homens, é natural que a rivalidade se transfira para os
relacionamentos profissionais. A paulistana Fernanda Malta, de 27 anos, passou
por essa experiência. Ela diz que a inveja da chefe causou sua demissão. “Na
época em que tudo aconteceu, eu havia comprado um apartamento”, diz. “Ganhando
mais do que eu, ela não se conformava que eu tivesse casa própria, e ela não.
Ouvia ela dizer isso inclusive a minhas amigas.” O clima ficou tão desagradável
que Fernanda foi demitida. “Brigávamos todos os dias, até que ela disse que me
dispensaria por motivos pessoais”, diz Fernanda.
Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.
Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.
REALIDADE Dadas as
análises do relacionamento humano em vários aspectos: amoroso, profissional e
criação, vemos o espírito driblando várias dificuldades para conseguir o seu
espaço (paz, felicidade e defesa). A religião prega muito a questão do diabo em
situações difíceis. E, muitos pastores inescrupulosos prometem cura até para o
câncer desde que aceitem Jesus. Um colega meu perdeu uma irmã enfermeira que
morreu pensando que não precisava mais tomar remédio para depressão porque o
pastor falou que a curou.
“A
Ciência e a Religião, divorciadas pela fé cega e pelos realismos incontestes,
se reunirão em Deus, origem suprema de toda a Vida”.
“Se você se
conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma
derrota. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o
resultado de cem batalhas. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo,
perderá todas as batalhas”.
Sabedoria popular japonesa
Sabedoria popular japonesa
VEJAM
REDE RECORD e IGREJA UNIVERSAL - http://ed10alemao.wordpress.com/2010/12/28/rede-record-e-igreja-universal/
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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