MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

para 2017



Viva a Ignorância!

Raul Virgílio Pereira Sanchez – advogado

Na era da liberdade de informação é incrível a predominância da preguiça mental na sociedade. A internet que deveria ser um dos mais fortes instrumentos contra o oligopólio da mídia, cede espaço para manipulação, intolerância, agressividade e falta de respeito.

A impunidade e a ineficiência do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), a carência de ética nas instituições representativas e a colonização do sistema político por parte das grandes corporações econômicas e religiosas contribuem diretamente para a inversão de valores e a criação de falsos heróis que apenas cumprem com a obrigação que lhes foi outorgada.

Hoje defender uma ideologia ou outra, o governo ou a oposição, é motivo suficiente para animosidade entre as partes, este ódio canaliza discursos nas redes sociais, e forma donos da verdade absoluta, porém de seletivas indignações.

Muitas pessoas não têm a capacidade de auto determinar-se intelectualmente, dessa forma, são facilmente manipuladas, haja vista que apenas compartilham o que seus amigos publicam sem qualquer raciocínio sobre o fato, ou ainda se a fonte da informação veiculada é verdadeira. Ressalta-se que a curtir, comentar ou compartilhar, a pessoa está exprimindo sua posição sobre determinado assunto, demonstrando que concorda com aquela manifestação.

O crescimento sempre estará na divergência, fuja de opiniões formadas sobre tudo, toda discussão será saudável desde que seja equilibrada, mesmo que eu não concorde com sua opinião, devo defender seu direito de expressá-la, pois é sempre bom ouvir o mesmo assunto sob outra perspectiva para quem sabe poder formar um novo entendimento sobre o assunto.


VEJAM



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O Encanto do Natal

Paulo Schiff – jornalista

Tem muito adulto que não curte o Natal. Os motivos variam. Festa cristã. Celebração excessivamente comercializada. Nostalgia de natais antigos... No Brasil, um motivo adicional é a incompatibilidade de estações: as comidas, as renas, a neve e até as roupas vermelhas e pesadas do Papai Noel, naturais no rigoroso inverno europeu não combinam com o nosso verão tropical.

Entre as crianças, entretanto, o Natal é quase uma unanimidade. Criança combina perfeito com Natal. Elas adoram essa festa na modernidade. Mesmo crianças excluídas do consumo têm esse encanto. Passam frustrações muitas vezes. Mesmo assim não ficam imunizadas contra o espírito da festa.

Fico com as crianças nessa questão.

Reconheço que a festa é cristã. Mas não vejo motivo nenhum para que adeptos de outras crenças olhem torto para ela.

Primeiro porque o cristianismo adotou uma celebração pagã da Antiguidade e reformatou como o Natal. Ou seja, a predisposição para essa celebração precede o cristianismo. E depois, porque não há mal nenhum em curtir uma celebração de outra religião; a devoção a Iemanjá vem da mitologia yorubá, africana, foi adotada pela Umbanda e pelo Candomblé e encanta qualquer brasileiro, talvez com exceção de alguns evangélicos. O Yom Kippur – Dia do Perdão – judaico, o Eid al Fitri – muçulmano – Celebração do final do período de jejum. Nesse dia, diz a tradição que o melhor programa a ser feito é aceitar um convite para participar da festa de uma família muçulmana.

Também reconheço que o natal moderno e pós-moderno transpira comércio. A foto da fatia de panetone da publicidade na revista dá vontade de comer até o papel. Os spots de televisão e os outdoors de sugestões de presentes inacessíveis fazem o coração doer. As promoções de iguarias calórico/gordurosas/gordurentas derrubam qualquer hipertenso... Mas você pode driblar essa descaracterização e revalorizar mais algumas coisas que ficam encobertas por esse véu de publicidade: a solidariedade, a mensagem de Jesus...


VEJAM


Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.