MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Tecnologia da Informação

Uma discussão sobre os pontos positivos e negativos da tecnologia
O ambiente profissional sempre foi um reflexo da nossa sociedade: como nos portamos, como utilizamos ferramentas para sermos produtivos, como contamos com colegas de trabalho e colaboradores para conseguir a melhor qualidade com a maior eficiência possível.
Mas o uso da tecnologia para a transformação digital em empresas está mudando essa dinâmica com uma velocidade inédita na história. Como profissionais de TI estão no centro dessa nova era, é importante que você assuma esse papel para conduzir um negócio no caminho certo.
Que tal, então, conversarmos um pouco sobre o assunto? Neste artigo, queremos apresentar um pouco dos pontos positivos e negativos da tecnologia e como sua influência na sociedade está diretamente ligada ao seu trabalho. Vamos lá?

Pontos positivos: o uso da tecnologia como impulsionadora de novos negócios

Não há como negar que a tecnologia se tornou base para uma reformulação completa em produtividade, operação e gestão de negócios, um movimento resumido no mercado como transformação digital.
A cada nova startup disruptiva, cada grande empresa que consegue se reinventar, as vantagens de partir da TI para o desenvolvimento de novas estratégias corporativas se mostram mais importantes para o nosso futuro.
Veja alguns exemplos de como o uso da tecnologia influencia positivamente nossas relações empresariais e humanas — dentro e fora do escritório:

Um novo mercado digital 

A transformação pela qual empresas de todos os setores estão passando é uma consequência direta da influência da tecnologia na sociedade. O público hoje busca mais do que apenas consumir uma marca, já que ele tem a possibilidade de interagir com ela e participar do desenvolvimento de produtos e serviços que vai adquirir no futuro.
Por isso, a tecnologia traz novas oportunidades para uma empresa. Com canais de comunicação abertos e foco na experiência do cliente, é possível partir de ferramentas de interação para encontrar novos nichos e necessidades não atendidas e abraçar novos públicos.
É também hora de se preparar para mudanças de estratégia rápidas e interações cada vez mais constantes. Com a pulverização de novas ideias viáveis e a volatilidade na demanda, a tecnologia é a base para que um negócio consiga se reinventar de uma temporada para outra.

Colaboração como foco da produtividade

E parte dessa capacidade de atenção a novas demandas e expansão em nichos está na forma como os funcionários trabalham. Assim como o uso da tecnologia está mudando o jeito de nos conectarmos como sociedade, no ambiente de trabalho, a colaboração pode se tornar um foco importante de produtividade.
Sistemas geridos pela nuvem são uma plataforma perfeita para incluir todos os departamentos em um único ambiente. O que se ganha com essa nova estrutura é o compartilhamento de ideias, discussões multidisciplinares e um tempo melhor para resolução de problemas. Tudo isso tornará a empresa que não investe em tecnologia obsoleta e incapaz de competir no mesmo nível.

Gestão inteligente

Novos sistemas não servem apenas para conectar pessoas, mas para conectar dados e processos que incluem inteligência na gestão de um negócio.
É aqui que a TI se torna mais importante, talvez o departamento mais influente nas empresas do futuro. O uso de tecnologia no trabalho é o caminho para coletar e analisar dados em uma escala que nunca foi possível, criando novas estratégias de negócio para impulsionar a empresa sem grandes custos de expansão.
Esse, portanto, é o momento em que o gestor de TI precisa assumir a frente de novos investimentos em infraestrutura de qualidade e serviços tecnológicos que complementem seu sistema. A tecnologia se torna o caminho mais curto para a consolidação por eficiência, experiência e rapidez na hora de atender aos desejos do público.

Pontos negativos: os desafios que o uso da tecnologia apresenta ao profissional de TI

Não existe plano, ferramenta ou estratégia que tenha apenas vantagens. Da mesma forma, existem sempre pontos positivos e negativos da tecnologia. A sua influência na sociedade é crescente e inevitável, mas, por isso mesmo, precisamos atentar aos perigos que ela pode trazer para nossa privacidade e individualidade.
E as mesmas preocupações de nós como indivíduos estão presentes dentro das empresas. O que um profissional de TI pode fazer é não resistir à transformação digital, mas se preparar para minimizar seus impactos potencialmente negativos, como estes:

Interações mais distantes

Se, por um lado, a colaboração entre pessoas se torna plena em um sistema informatizado, o avanço da tecnologia diminui a interação pessoal, que, muitas vezes, é crucial para o sucesso de uma empresa — como aquele feeling ou brainstorming que só se consegue com a equipe discutindo junta, em um mesmo espaço.
Nesse cenário, o que a TI pode fazer é criar uma estrutura de produção capaz de incluir os dois momentos: reuniões abertas, em que todos conversem juntos, e o trabalho remoto, para que seus membros sejam eficientes de onde estiverem.
Se essa distância é uma questão humana da nossa sociedade, nós precisamos atuar ativamente para diminuir seus pontos negativos.

Segurança da informação

Essa é a maior preocupação em empresas que se transformaram digitalmente. O erro de interpretação nesse caso — de muitos profissionais e de nós em nossas vidas pessoais — é de que evitar essa transição para a nuvem vai nos manter mais seguros.
A verdade é que em pouco tempo essa não será uma opção. Uma empresa que não investir em seus dados não conseguirá competir de igual para igual. Por isso, o importante é ter fornecedores de confiança e apoio de empresas especializadas. Só assim, a TI se prepara para os riscos envolvendo tecnologias sem perder as suas vantagens.

Inteligências artificiais como competidoras

Talvez nem o profissional de tecnologia mais otimista previsse um avanço tão rápido da inteligência artificial no ambiente de trabalho. Hoje, a análise de Big Data e uso de Machine Learning são a base do Business Intelligence. O que isso vai significar para o seu emprego?
Por mais amedrontador que possa parecer, na verdade, se você se preparar para a implementação corporativa dessas tecnologias, evoluindo com elas, só terá a ganhar profissionalmente.
Isso porque pessoas especializadas nesse campo de atuação tecnológica serão, em um futuro próximo, as mais valorizadas por empresas de todos os setores. Você pode usar essa capacidade para investir em estrutura e processos eficientes onde trabalha e crescer com a companhia.
Ou seja, tanto para tornar a sua empresa uma referência no mercado de transformação digital quanto para encontrar novas oportunidades de trabalho que valorizem o seu talento, o uso da tecnologia deve ser o ponto de partida.
Portanto, abrace os pontos positivos e negativos da tecnologia — use as vantagens para crescer e prepare-se para lidar com os desafios. É assim que você e a sua empresa poderão se consolidar neste novo mundo.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Por que existem filhos que odeiam os pais?

Éd Alemão
Vou tentar responder esta pergunta através das minhas pesquisas e vivências neste mundo de Deus. Uma coisa eu tenho certeza, não é a falta do dinheiro em si que é o grande culpado. Ele pode até contribuir, mas não é a causa. E, acaba sendo a consequência, porque pessoas infelizes são muito difíceis conseguirem prosperar financeiramente. Estas pessoas problemáticas sucumbem na disputa de emprego, de casamento, e até de amigos. É um problema muito sério e mais crucial e fulminante do que a situação econômica do país, da política e do desemprego que também contribui para a derrocada do sucesso desta pessoa, que se somam as suas mágoas e revoltas da criação que teve no tempo de criança e adolescente resultando no ser fracassado em todos os sentidos. É um problema catastrófico que está acima da política, religião e social, onde se formam muitas vezes delinquentes, criminosos altamente perigosos para a sociedade.

Então vamos direto ao assunto, já que vocês perceberam a magnitude do problema, a raiz do mal na sociedade. Tudo começa numa criação hostil, violenta e perturbadora. Onde o filho vê a mãe apanhando do pai ou nas agressões verbais, e estar convivendo neste ambiente pesado de intrigas e falsidades, e muitas vezes regado ao álcool ou drogas. Quando esta mãe toma uma postura de denunciar este marido agressivo e bruto, e até de se separar dele saindo deste ambiente pesado e obscuro, ela aliviará o trauma pra ela e para os seus filhos. Agora, imagina vocês, se esta mãe ainda continua com este marido agressivo, aceitando suas patifarias, e em alguns casos ainda culpam os filhos pela agressão do marido, ela está se condenando terrivelmente, não só a ela, mas a seus filhos também. Este é o X da questão, o que realmente acontece e aconteceu com muitas famílias, onde a religião condena a separação mesmo a mulher sofrendo todas estas humilhações e se sente insegura e incapaz de acabar com este casamento por esta orientação da igreja ao qual frequenta.

É materializado um inferno aqui na terra, formando uma energia tão negativa que envolve a casa paralisando qualquer iniciativa de procura de um bom trabalho ou estudo, de sonhos ou metas a alcançar. Estas pessoas ficam amarradas da cabeça aos pés, se acham fracassadas antes até de tentarem alguma coisa. Pois a mulher pede a Deus um milagre e sonha do marido mudar. Seus filhos, já de criança absorvem estas brigas, agressões e desentendimentos como algo normal, e vão tratá-la como o pai bruto e ignorante o faz. Pois percebem, que mesmo o pai fazendo o que faz, maltratando e humilhando a mãe, ela ainda mesmo assim dá sinais de ternura e compreensão, e sempre se tornando prestativa ao crápula. Muitos filhos acham que é desta forma que tem que tratar uma mulher depois na fase adulta. Porque a mãe deles foi tratada assim e com tudo isso ainda amava o pai. A coisa se torna paranoica por causa da covardia desta mulher, destruindo a ela e a seus filhos. E, não tem remédio de farmácia que cure, quanto mais religião. Muitos psicopatas tiveram este tipo de criação. Não tiveram amor, porque uma mãe que tem este tipo de convivência onde nunca foi respeitada e sim muito humilhada, como vai dar amor e carinho para os filhos? A solução no meu ver é o afastamento destas pessoas, filhos, mães, pais e irmãos até um bom certo tempo, para que cada um sozinho reflita sobre seus problemas e traumas psicológicos que nasceram deste convívio, que consigam enxergar Deus, a felicidade em outras pessoas ou em outros locais, para conseguirem se curar espiritualmente e tentarem ajudar estes parentes destruídos emocionalmente.

A religião precisa mudar este discurso onde fala que precisamos amar todo mundo porque Deus amou, perdoou e salvou. E, que o casamento é indissolúvel, onde Deus uniu o homem não separa. Precisamos sim é repudiar estes demônios, dar um basta para consertá-los, uma surra ou cadeia mesmo. Porque quanto mais aceitar ou perdoar achando que vai ter um milagre, você vai estar alimentando o demônio devorador. Ele pode até mudar depois de um bom tempo, porque a velhice vem, mas até aí você criou outro problema maior, condenaste seus filhos com esta sua misericórdia, prolongando a convivência neste sofrimento onde a memória perturbada perpetua cada vez mais no jovem que passou por estes traumas. Aí depois não adianta reclamar falando: Ai! Meu filho ou filha não me respeita, eles me odeiam, não conseguem parar em trabalho nenhum, estão usando drogas, não sei o que faço! Eu só digo uma coisa, é hora de você partir, ir embora pra longe, porque eles só vão conseguir querer alguma ajuda espiritual só com outras pessoas que não fizeram parte de suas vidas, pessoas estranhas. Na família não existe mais confiança um no outro. E, pode também, de repente, além disso ter acontecido algum tipo de abuso sexual ou até molestação. É por causa disso que reina muita falsidade e dissimulação. Porque foi o modelo de vida que aprenderam. Porque descobrem que não existiu o verdadeiro amor, vão lhe culpar por ter sido falsa com o pai deles. Qualquer pessoa de sã consciência chegaria a esta conclusão de como alguém vai ter um verdadeiro amor por alguém que lhe bate ou bateu? Então você é masoquista? Vocês estão vendo a paranoia. Aí é que nasce o psicopata que é o maior perigo para a sociedade onde mata, rouba, estupra e pra ele é tudo normal porque o mundo dele foi uma mentira.


As formas como lidamos com os sentimentos ruins

Para pessoas que mantêm e até chegam a alimentar este tipo de sentimento, é impossível sentir a totalidade da alegria ou vivenciar um amor completo, porque os sentimentos ruins fazem do indivíduo que os possui reféns de si mesmos.

O que acontece é que se forma um tipo de ciclo vicioso. Nesse ciclo, estes sentimentos sempre retornam para você, talvez com maior ou menor intensidade, porém sempre causando efeitos negativos e destrutivos tanto para a sua vida como para aqueles que são próximos a você.

Sentimentos como raiva, rejeição, desprezo, eterna insatisfação, angústia, medo, sentimento de inferioridade, ódio, vingança, prazer com a dor do próximo (já que se você não puder ter alegria, ninguém mais também pode ter essa chance)…

Emoções negativas e ruins devem ser tratadas o quanto antes a fim de evitar ferir ainda mais aqueles que os possuem. Existem sentimentos que nos tornam incapazes de sentir toda a plenitude da verdadeira felicidade.

Cada indivíduo consegue lidar de formas diferentes com estes sentimentos, que com o passar do tempo se tornam tóxicos, porém nem sempre tem sucesso em dissipá-los totalmente da sua vida. Embora muitas vezes de maneiras dolorosas e injustas, todos nós possuímos a chance de realizar escolhas.

Cabe a cada um conseguir entender o que se passa dentro de si e de alguma forma reverter o ciclo vicioso tóxico que se encontra em seu interior para enfim alcançar libertação. Existem duas formas de escolher como agir diante de um sentimento tóxico e negativo: 


Alimentá-lo

Alimentam-se os sentimentos ruins quando reforçamos, por meio de gestos, ações e pensamentos, nossos sentimentos ruins, mesmo que em nossas mentes seja por um objetivo melhor.

Um exemplo disso é o pensamento “não se trata de vingança, trata-se de justiça” ou “a raiva me fez chegar até aqui e só ela pode me manter”. Com esses pensamentos, estamos alimentando “o monstro”.

Desprezar alguém, agir de maneira mesquinha, tornar-se como o monstro que o fez quem você é hoje não lhe trará paz nenhuma. Talvez isso lhe trará um sentimento de realização ou prazer momentâneo, mas essa não é a forma ideal de se tratar um sentimento desse tipo.

Sentimentos ruins, quando utilizados como alavanca para o sucesso,acabam criando um abismo maior ainda dentro de você mesmo. 


Tratá-lo

É como uma doença. Para ser tratada, ela precisa ser reconhecida. Um dos primeiros passos para conseguir a libertação de sentimentos ruins é reconhecer que os possui e remediá-los com os gestos certos. Pensemos: qual o remédio para a raiva? Depende do contexto, mas ouso dizer que, na maioria dos casos, trata-se do perdão.


A relação dos sentimentos ruins com a inteligência emocional


inteligência emocional pode ser dividida em dois grandes pilares:

– Competência emocional pessoal: trata-se da forma como nos conectamos a nós mesmos. Como lidamos, de maneira intrapessoal, com nossos próprios sentimentos.

– Competência emocional social: trata-se da forma como nos conectamos aos sentimentos dos outros.



VEJAM

Filho é condenado por matar e esconder corpo da mãe em armário cimentado





quinta-feira, 15 de novembro de 2018

REPÚBLICA DO BRASIL



Proclamação da República Brasileira aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar que deu inicio à República Federativa Presidencialista. Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891).

Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária. Sempre contrário ao movimento republicano e defensor da Monarquia como deixa claro em cartas trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888 afirmando que apesar de todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o “único sustentáculo” do país, e a república sendo proclamada constituiria uma “verdadeira desgraça” por não estarem, os brasileiros, preparados para ela.

Os problemas no Império estavam em várias instâncias que davam base ao trono de Dom Pedro II:
  • A Igreja Católica: Descontentamento da Igreja Católica frente ao Padroado exercido por D. Pedro II que interferia em demasia nas decisões eclesiásticas.
  • O Exército: Descontentamento dos oficiais de baixo escalão do Exército Brasileiro pela determinação de D. Pedro II que os impedia de manifestar publicamente nos periódicos suas críticas à monarquia.
  • Os grandes proprietários: Após a Lei Áurea ascende entre os grandes fazendeiros um clamor pela República, conhecidos como Republicanos de 14 de maio, insatisfeitos pela decisão monárquica do fim da escravidão se voltam contra o regime. Os fazendeiros paulistas que já importavam mão de obra imigrante, também estão contrários à monarquia, pois buscam maior participação política e poder de decisão nas questões nacionais.
  • A classe média urbana: As classes urbanas em ascensão buscam maior participação política e encontram no sistema imperial um empecilho para alcançar maior liberdade de econômica e poder de decisão nas questões políticas.
A Proclamação da República
A República Federativa Brasileira nasce pelas mãos dos militares que se veriam a partir de então como os defensores da Pátria brasileira. A República foi proclamada por um monarquista. Deodoro da Fonseca assim como parte dos militares que participaram da movimentação pelas ruas do Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro pretendiam derrubar apenas o gabinete do Visconde de Ouro Preto. No entanto, levado ao ato da proclamação, mesmo doente, Deodoro age por acreditar que haveria represália do governo monárquico com sua prisão e de Benjamin Constant, devido à insurgência dos militares.

A população das camadas sociais mais humildes observam atônitos os dias posteriores ao golpe republicano. A República não favorecia em nada aos mais pobres e também não contou com a participação desses na ação efetiva. O Império, principalmente após a abolição da escravidão tem entre essas camadas uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação dos escravos e da vitória na guerra do Paraguai. Há então um empenho das classes ativamente participativas da República recém-fundada para apagar os vestígios da monarquia no Brasil, construir heróis republicanos e símbolos que garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo Republicano Federalista.
A Maçonaria e o Positivismo
O Governo Republicano Provisório foi ocupado por Marechal Deodoro da Fonseca como Presidente, Marechal Floriano Peixoto como vice-presidente e como ministros: Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o Almirante Eduardo Wandenkolk, todos os presentes na nata gestora da República eram membros regulares da Maçonaria Brasileira. A Maçonaria e os maçons permanecem presentes entre as lideranças brasileiras desde a Independência, aliados aos ideais da filosofia Positivista, unem-se na formação do Estado Republicano, principalmente no que tange o Direito.

A filosofia Positivista de Auguste Comte esteve presente principalmente na construção dos símbolos da República. Desde a produção da Bandeira Republicana com sua frase que transborda a essência da filosofia Comteana “Ordem e Progresso”, ou no uso dos símbolos como um aparato religioso à religião republicana. Positivistas Ortodoxos como Miguel Lemos e Teixeira Mendes foram os principais ativistas, usando das alegorias femininas e o mito do herói para fortalecer entre toda a população a crença e o amor pela República. Esses Positivistas Ortodoxos acreditavam tão plenamente em sua missão política de fortalecimento da República que apesar de ridicularizados por seus opositores não esmorecem e seguem fortalecendo o imaginário republicano com seus símbolos, mitos e alegorias.

A nova organização brasileira pouco ou nada muda nas formas de controle social, nem mesmo há mudanças na pirâmide econômica, onde se agrupam na base o motor da economia, e onde estão presentes os extratos mais pobres da sociedade, constituída principalmente por ex-escravizados e seus descendentes. Já nas camadas mais altas dessa pirâmide econômica organizam-se oligarquiaslocais que assumem o poder da máquina pública gerenciando os projetos locais e nacionais sempre em prol do extrato social ao qual pertencem. Não há uma revolução, ou mesmo grandes mudanças com a Proclamação da República, o que há de imediato é a abertura da política aos homens enriquecidos, principalmente pela agricultura. Enquanto o poder da maquina pública no Império estava concentrado na figura do Imperador, que administrava de maneira centralizadora as decisões políticas, na República abre-se espaço de decisão para a classe enriquecida que carecia desse poder de decisão política.


GUERRA DE CANUDOS

Marcada por vários conflitos, a queda da Monarquia e instalação da República foi um dos momentos que mais se destacaram na história brasileira. Um desses conflitos foi a chamada Guerra dos Canudos (1896 – 1897), um confronto entre a população de fundo sócio-religioso e o Exército da República.

Causas

Essa guerra aconteceu na comunidade de Canudos, interior da Bahia, e pode-se dizer que aconteceu por causa de vários fatores, como as graves crises econômicas e sociais em que se encontrava a região naquela época, as secas cíclicas, o desemprego e também uma onda de crença na salvação milagrosa dos cidadãos daqueles arredores, influenciados por um revolucionário chamado Antônio Conselheiro.

Antônio Conselheiro – Curiosidades sobre o líder da Guerra dos Canudos

·         Tido como um dos mais influentes líderes da Guerra dos Canudos, Antônio Conselheiro foi um homem que acreditava piamente na salvação e sonhava com um Brasil justo para com as suas regiões.

·         Nascido na vila de Quixeramobim, interior do Ceará, Conselheiro cresceu em uma família que possuía um padrão de vida mediano, mas até confortável.

·         Durante a sua infância, pôde receber uma educação ampla e com o passar dos anos ele foi ganhando perspectivas maiores sobre o sertão e as suas contrariedades. Ao se mudar para Canudos em 1893, Antônio iniciou uma pregação religiosa que defendia o cristianismo primitivo.

·         Em geral, ele defendia que os homens deveriam se livrar das injustiças e opressões das quais eram impostos a aturar, buscando sempre a superação dos problemas de acordo com os valores da religião Cristã. Muitos fiéis acabaram por se identificarem com suas pregações e em poucos anos a região estava contando com cerca de 25.000 habitantes, o que levou Antônio a rebatizar a área com o nome de Belo Monte.


Resumo sobre o conflito em si e suas consequências

Como de praxe, as autoridades não gostaram de ver a população esperançosa e lutando pelos seus direitos, logo, ficou claro que Antônio Conselheiro era uma ameaça à ordem do local. Outro lado que não estava feliz com as pregações de Conselheiro era a Igreja, que alegava que os seguidores dele eram apegados à heresia e à depravação. O conflito contou com quatro expedições militares, sendo as três primeiras tentativas das tropas do governo derrotadas pelo arraial de Canudos. Os povos do sertão estavam armados e resistiram com grande força ao combate dos militares, porém na quarta tentativa as tropas do governo incendiaram o arraial, degolaram prisioneiros e mataram grande parte da população, mais precisamente a sua maioria unânime.


VEJAM





quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A destruição de um Povo

Um povo é destruído não apenas quando é dizimado, mas quando também destroem suas condições de sobrevivência. O povo brasileiro já passou por duas ondas de destruição. A primeira foi quando os holandeses, donos dos engenhos de açúcar abandonaram as terras nordestinas para se instalarem nas Antilhas, provocando muita miséria na região em que repercute até os dias de hoje. Sendo que, se eles continuassem na região nordestina tinham promovido em muito o progresso do lugar. Suas intenções iniciais era transformar o nordeste numa nova Holanda, onde atualmente seria mais desenvolvido que o sudeste. 

Com a retomada da região pelos portugueses depois de 30 anos, houve muita recessão econômica com o fim dos investimentos holandeses, que gerou muita pobreza no lugar e, desta forma, aniquilando o povo nordestino. A saída foi os nordestinos vim para o sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro), como os venezuelanos estão fazendo hoje em dia, fugindo de seu país para sobreviver.

A segunda onda de destruição foi quando Hitler perdeu a guerra. A elite brasileira apoiava a Alemanha nazista às escondidas. Se Hitler vencesse, haveria um plano de investimentos maciço aqui no Brasil. Seriam construídas usinas nucleares, toda uma malha de infraestrutura de escoamento da produção para a exportação com rodovias, ferrovias e parte marítima. Nós seríamos uma segunda Alemanha. E, desta forma, com sua derrota, muitos brasileiros de elite partiram para outros países em busca de prosperidade. A elite sabia que o novo dono do Mundo iria fazer a América Latina de colônia escrava, como com outras por todo o globo.

O Brasil depois da era PT é uma incógnita. Veremos o que vai acontecer.

Um povo quando é destruído fica totalmente desnorteado e, se sucumbe nas mazelas da pobreza, onde reina as drogas, corrupção, prostituição, exploração infantil, analfabetismo, violência, muita brutalidade e desunião. Pois não há empregos suficientes por falta de investimentos. O poder aquisitivo do salário cada vez ficando menor, gerando formações de favelas e facções criminosas.

Com a vitória dos americanos na segunda guerra mundial se constituiu um polo canalizador de riquezas das colônias ditas capitalistas da metade do planeta para a terra do tio Sam. A outra metade ficou com a União Soviética comunista. Assim dividiram o Mundo.

O que viabiliza o poder é o comércio. A busca incessante por mercados para venderem seus produtos em suas mirabolantes condições de negócios impostas, por serem conquistadores e poderosos belicamente, escravizando nações.

O nosso MERCOSUL vai ficando só no sonho. Um sonho impossível de se realizar. Pois estes poderosos não vão deixar nunca se formar um polo comercial concorrente aos seus. Tai uma amostra da Venezuela e de Cuba, onde a mídia comprada denigre estes países como comunistas, ladrões, traficantes, bichas, maconheiros e por aí adiante, para justificar a sua falência ou derrocada econômica disfarçando ou encobrindo o principal culpado que é a ambição dos donos do mundo que por raiva de ficarem por fora de alguns negócios se vingam através de embargos comerciais, bloqueios de conta e retaliações, gerando uma crise profunda no país onde acarreta falta de alimentos e remédios para o povo.

É da conduta do homem civilizado fazer estes tipos de coisas para saciar a sua vontade capitalista. Vou citar alguns exemplos na história: Os navios piratas que roubavam o nosso ouro brasileiro e dos nossos vizinhos que eram levados pelos galeões portugueses e espanhóis. A Inglaterra adotou este golpe, mas não oficializou. Quero dizer, que a rainha sempre negou participação, uma grande mentira.

A destruição do Paraguai usando o Brasil, Argentina e Uruguai pela dona do mundo na época, a Inglaterra, para não se criar uma nação concorrente aos seus produtos já que o Paraguai estava se tornando uma potência industrial.

O nosso próprio Barão de Mauá, grande empresário empreendedor nos anos de 1850 tinha estaleiros e indústrias, se tornou mais rico que o rei D. Pedro II, por inveja e ódio dos outros poderosos viu suas fábricas sendo sabotadas, suas transações comerciais foram atingidas por leis manipuladas que passaram a cobrar taxas exorbitantes sobre suas importações, tudo isso o levando a falência. 

Temos uma série de acontecimentos recentes em nossa história que leva à suspeitas de boicotes e retaliações. Exemplos são: a Venezuela culpando Maduro, o Iraque de Saddam Hussein, as bombas atômicas no Japão, os mísseis da Coréia do Norte, a revolta da Alemanha nazista com o tratado de Versalhes, são provas cabíveis desta disputa capitalista, da fome voraz que nunca se farta, que condena muitos povos desarmados belicamente.

Recentemente me falaram que o Bolsonaro está certo em querer acabar com os direitos trabalhistas quando declarou que o brasileiro vai ter que escolher: ou emprego ou direitos, porque tem muita empresa falindo por causa de processos trabalhistas.

Eu repliquei dizendo que a falência de uma empresa está na perca de mercado dos seus serviços ou produtos. Se o empregado não recebeu direito a sua quitação, faltando-lhe horas extras e insalubridade a receber, ele está na sua razão de por na justiça. Esta perca de mercado é que realmente destrói qualquer empresa e não causa trabalhista.

A Lava Jato foi um fator culminante que gerou muito desemprego com a paralisação das obras onde deveria continuar as atividades da Petrobras e todas as empreiteiras sem prejuízo ao trabalhador, e paralelamente a isso fazer acertos de conduta e multas ou ressarcimento sem travar o fluxo de caixa. Precisaria mudar esta lei que suspende tudo num caso de investigação que é bem favorável a interesses impatrióticos. Com isso temos 13 milhões de desempregados e muitas falências.

Um novo governo se elegeu encima deste caos prometendo reverter esta situação como solução de súplica de um povo indignado por um partido cuja mídia foi ferozmente em condená-lo. Temos um país falido onde muitos poderosos estão oferecendo seus milhões emprestados para o novo governo, com grande sorriso para ganhar muito dinheiro nos juros exorbitantes, onde antes o Brasil sem a Lava Jato emprestava dinheiro e era sucesso de gestão com a Petrobrás, mesmo com todo roubo da corrupção.

Aí ficam umas perguntas a título de política internacional: será que nos outros países não há corrupção? Será que os poderosos mundiais foram e são realmente honestos?

VEJAM




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

SANTO AGOSTINHO

https://www.infoescola.com/biografias/santo-agostinho/  


Principal filósofo do período da filosofia conhecido como PatrísticaAgostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um filósofo da idade média cujo trabalho ajudou a fundar as bases da filosofia adotada pela Igreja Católica, bem como levantar questões que influenciaram toda a história posterior da filosofia. Surge como um reformulador da filosofia patrística, praticada nos primeiros séculos do cristianismo, explorando temas que estavam além das questões do platonismo cristão, corrente filosófica mais popular nos primeiros anos da Patrística. Até Agostinho os filósofos cristãos defendiam que o fundamento e a essência da vida deveriam ser a fé, particularmente, a fé cristã. A partir da fé os homens tomariam decisões importantes em suas vidas e realizariam os julgamentos morais, para a razão era legada a atuação na vida cotidiana, em decisões menores e rotineiras.

Agostinho, por outro lado, conhecedor da filosofia por traz de diversas religiões e muito bem versado em filosofia geral, buscava na razão a justificativa para a fé. Se de um lado entendia que a fé era fundamental, e nunca pretendeu que a razão a subjugasse, de outro entendia que era preciso algo além da própria fé para levar os homens descrentes a considerá-la, utilizando a si mesmo como exemplo, uma vez que nunca foi particularmente inclinado ao cristianismo até encontrar-se com Ambose de Milão e reavaliar-se, convertendo-se em seguida. Entre os muitos tópicos nos quais trabalhou, explorou a questão da liberdade humana, na forma do livre arbítrio, defendendo que a Graça Divina seria o elemento garantidor da liberdade. Formulou ainda a doutrina do pecado original e a teoria da guerra justa.

Como o inovador da filosofia patrística, Agostinho também utilizou-se de argumentos céticos, especialmente em sua refutação à corrente filosófica conhecida como acadêmicos. Em sua De Genesi ad literam, defendeu o conhecimento natural e a razão, ao afirmar que, se passagens da bíblia cristã contradizem a ciência ou a razão, estas passagens devem ser reinterpretadas como metáforasestendidas, não como história. Sua justificação é a de que a razão teria sido dada por Deus que, sendo benevolente, não daria aos homens uma razão enganadora que fosse inclinada a contradizer a bíblia, por mero capricho ou erro.

No que concerne a sua teoria do conhecimento, contrariando Platão, Agostinho defendeu que o testemunho de outras pessoas, mesmo quando não nos traz uma informação verdadeira ou passível de verificação, pode nos trazer novos conhecimentos. De acordo com Gareth Matthews, Agostinho desenvolveu ainda o "argumento a partir da analogia a outras mentes" como solução padrão para o problema das outras mentes, antecipando um debate que seria levado a cabo, com mais ênfase, por Descartes, séculos depois.

Segundo Agostinho, os cristãos deveriam ser filosoficamente e pessoalmente pacifistas. Isto significa dizer que os cristãos deveriam defender a paz, optando por ela por princípio, sempre que possível, mas permite que, quando não for possível estabelecer a paz, faça-se a guerra. Entendeu que uma postura pacifica perante um mal que apenas poderia ser parado pela violência é um pecado, uma vez que permite a perpetuação deste mal. Nestes casos os cristãos deveriam considerar que uma guerra só é justa se seu objetivo for a manutenção da paz, havendo um comprometimento duradouro com a mesma. Ainda, a guerra não pode ser preventiva, mas apenas defensiva, com o objetivo de restaurar a paz, nunca de atacar aqueles que têm potencial para violar a paz, pois isto seria equivalente a punir antes do crime. Uma vez que nenhum humano é capaz de, com absoluta certeza, garantir que um crime de fato ocorrerá é injusto punir antes que o crime ocorra. Da mesma forma, a guerra só é justa quando defensiva.

O mal existe?
Pensamento extemporâneo (filosofia a qualquer tempo)
Quando pensamos no mal e em suas consequências traçando parâmetros pela realidade que nos cerca fatalmente nos faremos à seguinte pergunta: O mal existe? Se respondermos tal pergunta apenas observando a realidade em nossa volta, a violência, os crimes hediondos, a ganância que leva um ser humano a explorar outro, fatalmente seriamos levados a responder: o mal existe e está a nossa volta. Mas é preciso analisar melhor a questão.
Segundo Agostinho o mal não existe, sendo o mal apenas a privação do bem. Para Agostinho o bem é o único princípio existente, sendo que sua suprema perfeição está em Deus, o Sumo Bem.

A natureza do mal está, no próprio homem, na sua liberdade. O homem corrompe-se e tende para o mal na medida em que, como afirma Agostinho, afasta-se do Bem, ou seja, de Deus (COUTINHO, 2010). O mal é, portanto, obra da liberdade do homem, seja ele sujeito ou objeto deste mal, não existindo por si só, mas estando intrinsecamente ligada a liberdade do homem, que cria o mal quando se afasta do bem.
A visão que Agostinho tem de mal é a visão de um neo convertido que coloca na falta de moral uma das naturezas do mal, porém não só na falta de moral, mas também na condição que o homem, no exercício de sua liberdade, tem de se afastar de Deus.
Para Agostinho o mal está em afastar-se de Deus que é o Sumo Bem, pois quando o homem se priva do Bem ele comete o pecado que o torna mal. O homem tende naturalmente para o bem e o mal passa a existir a partir do momento em que o homem se corrompe afastando-se do bem.
A liberdade como causa do mal
Assim como para Agostinho, para Schelling o mal está na liberdade, mas diferente de Agostinho em que o mal é a privação do bem provocada pela livre escolha do homem, pelo afastamento de Deus, para Schelling a natureza do mal está na livre escolha do homem provocando a inversão de sua natureza.
A causa do mal está no livre arbítrio gozado pelo homem. Schelling parte do pecado original para explicar que o homem tendo a oportunidade de escolher entre o bem e o mal, escolheu o mal, provocando uma inversão na sua natureza e essa inversão o prejudicou a tal ponto que ele já não reconhece nada em seu interior que não seja psíquico tendo dificuldade de aceitar o que é divino. (PUENTE, 2010).
Éd Alemão

Na atual conjuntura política onde se encontramos, preste a eleger um presidente, ficamos atônitos mediante a cara de pau de muitos políticos comprovadamente corruptos que se alegam inocentes, que querem justificar seus gestos tenebrosos por acharem que surtiria um bom resultado para a Nação, agindo maquiavelicamente, onde os fins vão justificar os meios, mesmo eles sendo ilegais, e bravejando contra a politização do povo onde os governos se vão e o Estado fica, necessitamos acima de tudo de muita ética e entendimento de sociedade, país e Nação, onde as causas sociais precisam ser vistas em primeiro plano, não se confundindo com comunismo, mas sim em um socialismo capitalista nacionalista sem ser muito liberal para os países terrivelmente dominadores economicamente mundial. Neste parâmetro está a nossa guerra. A guerra de todos os brasileiros conforme Santo Agostinho: onde para combater o mal precisamos fazer guerra para manutenção da nossa paz que é a justiça social (menos miséria, desemprego, saúde falida, educação ineficaz, desenvolvimento econômico).

VEJAM

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.