MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A Semente do Bem

A religião precisa mudar seu discurso ou pragmatismo. Ela se apoderou da dita chave da salvação se colocando em nome de Deus, mas o reino do céu será conquistado só por aqueles que têm a verdadeira espiritualidade.

Para sermos dignos não é necessário sermos religiosos, pois a dignidade veio bem antes da religião. Ela é a verdadeira espiritualidade. É fazer o bem por gostar do bem. Enquanto que muitos religiosos só querem fazer o bem pensando em não ir para o inferno, bitolados em seus livros sagrados discriminam e se omitem em ajudar, pecando muitas vezes por esta inércia.

Para Aristóteles (sec  IV a.C), a felicidade não se encontra nos prazeres nem na riqueza, mas na atividade racional. Admitindo que o pensar é a principal característica humana, conclui que a felicidade consiste na atividade da alma segundo a razão.

No cristianismo medieval se pregava que o aperfeiçoamento da vida espiritual teria que ser por meio de práticas de mortificação do corpo, como jejum, abstinência, flagelação. Essa tendência predominou na Alta Idade Média, ainda influenciada pelos padres da Igreja católica.

Segundo Nietzsche, o cristianismo acelerou o processo de domesticação do ser humano ao incentivar a “moral do rebanho”, geradora de culpa e ressentimento, fundada na aceitação do sofrimento, da renúncia, da piedade, típicos da moral dos fracos. Por isso que os atos do homem forte são criticados pela mediocridade das virtudes estabelecidas pela religião. Por causa disso é preciso recuperar o sentimento de potência, a alegria de viver e a capacidade de invenção.

A ciência está atrasada por mais de cem anos por culpa da religião. Poderíamos hoje ter uma tecnologia que nos levasse até outros planetas. Uma sociedade mais igualitária. Um ser humano mais espiritualista, e com um avanço mental trazendo até paranormalidade como a de Jesus.

Um crente me disse que Jesus vai voltar. Eu lhe respondi que não vai ser preciso matar ele de novo. Ele me olhou assustado e quis saber porquê. Falei que Jesus lutou tanto para nos salvar da exploração da religião dele, onde ia à Sinagoga e chutava os tabuleiros cheios de moedas dizendo que na casa do seu pai não poderia ter comércio nas vendas dos perdões divinos, as tais indulgências, que se ele voltar hoje vai ter um infarto. Vai morrer do coração porque a exploração está muito maior, e onde antes se falava em nome do seu pai, agora é falado em seu nome.

Todos nós temos poderes: poder de produzir, de consumir, de criar, de punir, de comandar, poder de seduzir, de agraciar... O menos poderoso dos indivíduos tem poderes, mesmo que secretos! Aliás, Freud percebeu com muita argúcia que certos doentes “indefesos” manipulam pessoas, mantendo-as na sua dependência.

Diferentemente dos animais, cujos atos são sempre os mesmos para cada indivíduo da espécie a que pertencem, não mudando ao longo do tempo, nós desenvolvemos comportamentos diversificados e precisamos da educação para nos tornar propriamente humanos (a semente do bem). Muitos são os exemplos dados por antropólogos e psicólogos sobre crianças que, ao crescerem longe do contato com seus semelhantes, permaneceram como se fossem animais. Na Alemanha, no século passado, foi encontrado um rapaz que crescera totalmente isolado. Kaspar Hauser, como ficou conhecido, permaneceu escondido por razões nunca esclarecidas. Como ninguém o ensinara a falar, só se humanizou ao se iniciar o processo de sua educação, quando ficou constatada uma excepcional inteligência, até então obscurecida pelo abandono a que fora relegado.


Reflexão

Quando pensamos em mitos, hoje, imediatamente, lembramos de alguns mitos gregos, como o de Pandora, que abriu a caixa proibida – de onde saltaram todos os males, e onde ficou presa a esperança -, ou ainda do saci-pererê, de Tupã e outras lendas que povoaram a nossa infância e que têm origem nas culturas indígenas ou africana.

O mito nasce do desejo de entender o mundo, para afugentar o medo e a insegurança. O ser humano, à mercê das forças naturais, que são assustadoras, passa a emprestar-lhes qualidades emocionais. Assim, ele se move dentro de um mundo animado por forças que ele precisa agradar para que haja caça abundante, para que a terra seja fértil, para que a tribo ou o grupo seja protegido, para que as crianças nasçam e os mortos possam ir em paz.

Os americanos criaram os seus mitos como o superman, homem aranha, Batman, mulher maravilha, etc. Até, então, como sentimento de vencedores da última guerra mundial, e também, uma apologia a Cristo que andava sobre as águas, multiplicava pães, transformava a água em vinho, ressuscitou Lázaro e outros muitos milagres.


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Dica de Filme







quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Choque de Civilizações

O abismo entre dois mundos
Desafio para o Islã e para o Ocidente
é conviver com diferenças.
Dez charges colocaram o mundo em clima de alerta em 2006. Publicadas num pequeno jornal da pacata Dinamarca no final do ano anterior, as ilustrações representavam a imagem do profeta Maomé – o que não é aceito pela religião islâmica. Seria um episódio breve não tivesse desencadeado uma histérica reação diplomática dos países muçulmanos, boicotes econômicos, multidões enfurecidas e ameaças de morte, que mostraram que o fosso de valores, idéias e hábitos entre o mundo islâmico e o Ocidente se aprofundou perigosamente. Desde a Guerra Fria, não se via com tanta clareza a existência de dois mundos crescentemente hostis e que, rapidamente, esquecem o muito que têm em comum exacerbando o pouco, mas fundamental, que os separa.
O fanatismo religioso tem diminuído as chances de diálogo entre Ocidente e o Islã. O convívio poderia ser harmonioso e mutuamente enriquecedor não fosse o fato de que o poder crescente dos fanáticos esmaga os mais moderados e transigentes. O caso das charges é exemplar por ter colocado em foco alguns dos mais agudos pontos de ruptura entre os dois lados: liberdade de expressão, direitos humanos e o que o americano Samuel P. Huntington, professor de Harvard, chamou de "choque de civilizações". A questão que se coloca atualmente é: a religião do Islã é ou não compatível com a sociedade moderna e secular?
Boa parte da incompatibilidade do mundo muçulmano com o Ocidente moderno se explica pela noção de que no Islã político não deve haver separação entre vida pública e vida privada, entre religião e política. O diálogo fica difícil com quem se recusa a aceitar que as escolhas humanas possam estar acima das leis que consideram emanadas por seu Deus. Do lado ocidental, a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, parece feita sob medida para reforçar o sentimento generalizado entre os muçulmanos de que o mundo os persegue.
Expressões desse conflito podem ser vistas ainda em outros episódios recentes. De tempos em tempos, os terroristas da Al Qaeda apareceram na televisão com ameaças de novos atentados em sua jihad contra os "cruzados" e judeus. O Irã e seu presidente-bomba ameaçam desenvolver um arsenal nuclear para derrotar o "satã" – sim, o Ocidente e seus valores. Em setembro de 2006, protestos clamando por sangue explodiram em ruas do Oriente Médio depois que o papa Bento XVI fez um simples comentário acerca de um texto medieval que criticava a disposição de Maomé ao conflito. Recuando apenas alguns anos, encontramos a sentença de morte decretada pelo aiatolá Khomeini contra o escritor britânico Salman Rushdie, por considerar o livro Os Versos Satânicos uma "blasfêmia".
Os crimes e as ameaças são, obviamente, obra de fanáticos, mesmo quando ocupam altos cargos em Estados islâmicos. Desde o 11 de Setembro – um divisor de águas da História e outro marco do choque atual -, um esforço enorme é feito por muçulmanos e não-muçulmanos para separar o fanatismo de Osama bin Laden da fé moderada e pacífica da maioria dos muçulmanos. Afinal, ocidentais e islâmicos estão fadados à convivência. A influência do mundo moderno penetra no cotidiano de muçulmanos e vice-versa. Prova disso são os sopros de modernidade que atravessam nações como Líbano e Turquia – ainda que os tropeços ainda sejam graves. Outro exemplo da coexistência é a adaptação de seguidores de Alá residentes nos Estados Unidos e também no Brasil. Só na Europa, vivem mais de 15 milhões de muçulmanos.
O Ocidente olha para o mundo muçulmano com desconfiança. Teme suas encrencas, suas mulheres cobertas de véus e seus homens-bombas. O mundo muçulmano tem sido contaminado, nas últimas décadas, por uma versão fantasiosa do mundo ocidental, divulgada pelos mulás nas mesquitas: um lugar eficiente, mas sem Deus e, portanto, sem alma. Não há nenhuma razão insuperável pela qual muçulmanos e ocidentais não possam conviver pacificamente. Isso exigiria que cada parte examinasse suas idéias sobre a outra. Em especial, contudo, os muçulmanos precisariam encontrar um jeito de se ajustar à vida moderna.

Sensitivismo
A lei suprema que abrange a universalidade dos seres é a do arbítrio independente. Obrigar individualidades e organizações a determinadas normas de conduta seria a escravização injustificável, e podeis observar, mesmo em vosso mundo, como a liberdade caminha dia a dia para concepções mais avançadas.
Fugindo dos temas temporários da Política, o homem necessita convencer-se de que a única coisa real da vida é a sua alma. Tudo o mais que o rodeia reveste-se de caráter de transitoriedade. O Espírito encarnado atualmente é um estudante longe dos seus penates.
A religiosidade é radicalismo sem a espiritualidade. Enforca a alma e condena o Mundo.

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Altamira

Altamira era uma mulher trabalhadeira. Lutou como uma gigante para criar seus filhos. Não teve apoio de pai e nem de mãe. Viveu em uma época de pura opressão econômica e social. Vinda do nordeste com seu marido Manuel e seu filho Cândido, enfrentou São Paulo dos anos 60.

O país estava em ebulição com o golpe militar de 64. Ela teve seu segundo filho, Cristo Rei, em São Paulo. Depois, com dois anos voltou para o Norte onde teve a Carolina e mais tarde nasceu Mafalda de volta à São Paulo. Foram muitas lutas para criar 4 filhos.

Numa época rude, as pessoas tendem a ficar rudes, brutas e impacientes. Altamira teve que conviver com o alcoolismo de seu marido, mais as humilhações e desencantos. Lutou como uma valente. Manteve a família unida a todo custo.

Cristo Rei saiu cedo de casa. Não agüentou ver as humilhações que sua mãe, ele e seus irmãos passavam por causa do pai.

Passaram anos, os filhos se casaram. O Manuel se regenerou. Quando parecia que estava tudo certo, aconteceu um acidente na escada da casa onde moravam e Manuel teve um derrame. Altamira cuidou com muito afinco e dedicação do seu esposo que ficou inválido por 10 anos numa cama até ele falecer.

Altamira nos seus quase 80 anos vive sozinha em sua casa numa cidade de interior. Ela lamenta da solidão e fica triste. Sua filha Mafalda foi morar lá perto na mesma cidade. Ela casou e teve uma filha. Só que algo que era para ser legal, as duas vivendo numa boa, quanto mais que Altamira já está com certa idade, não está sendo desta forma.

As brigas e discussões giram em torno de opiniões bestas e falta de sensibilidade. Altamira precisa ser um pouco mais política. Aceitar mais as diferenças de pensamento da filha e do genro. Ter mais simpatia e bom astral. Ninguém gosta de lamentações.

Por outro lado, Mafalda precisa ajudar nesta quebra de barreira. Não é tarefa fácil. Pois mudar o pensamento duma pessoa com quase 80 anos é barra.

Seu Manuel deve estar muito triste vendo duas pessoas que ele amou se odiando. E, isto tudo repercute em toda família. E, Altamira merece paz, respeito e consideração.


SENSITIVISMO

Focalizei no meu pensamento a idéia de vir ter contigo e bastou isso para que as minhas raras faculdades de fantasma alígero me conduzissem a este maravilhoso recanto sertanejo em que vives, esplendor de canto agreste, quase selvagem, trazendo-me reminiscências de uma paisagem minhota, cortada de regatos, aromatizada de frescas verduras, suave e perfumosa, encantadora e alegre, onde apenas faltasse o cheiro caricioso do vinho verde reconfortador.


VEJAM

Jesus Cristo – http://ed10alemao.wordpress.com/2012/11/09/jesus-cristo/ 




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Laços de Família

O Exemplo
Meishu-Sama, em seu dia a dia, sempre praticou o Belo, por meio de suas composições florais, pinturas, poemas e, principalmente, pela sua postura amável, gentil e cortês. Ao saber que ia receber visitas, colhia galhos e flores de seu jardim, e preparava uma linda ikebana para alegrar a alma do visitante. Ele sempre se preocupava com o estado de espírito de seus familiares e dedicantes com quem convivia.

Outro ponto que nos chama atenção era o fato de Meishu-Sama ser muito simpático e bom ouvinte... só não gostava de ouvir lamúrias e reclamações. Sempre deixava seus interesses e satisfação em segundo plano, procurando fazer, em primeiro lugar, aquilo que agradava aos outros e os deixava felizes. Esta era sua natureza altruísta.

AGRADECIMENTO  
Meu nome é Maria Augusta de Almeida dos Santos, ingressei na fé messiânica em 1989 e dedico na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Gostaria de compartilhar com todos a experiência de fé que vivi a respeito da importância da prática do Belo no cotidiano.

Nasci e cresci em um lar com carência de bens espirituais e materiais. Na infância e adolescência, meus pais foram ausentes, pois meu pai vivia na boemia, e minha mãe trabalhava o dia todo como doméstica para sustentar a família.

As brigas e as discussões eram constantes. Meu irmão mais velho não tinha a iniciativa de tomar as rédeas da casa, e minha irmã mais nova tinha uma saúde frágil. Até os 14 anos, eu cuidava de uma irmã doente, que hoje está no mundo espiritual.

Meu pai faleceu quando eu tinha 15 anos, e passei a trabalhar com minha mãe. Nessa época, conheci meu atual marido, que já tinha uma filha. Casei-me aos 23 anos, e os conflitos continuaram tanto na família que deixara, quanto no meu novo lar, com minha enteada.

Desde minha adolescência, eu sentia a necessidade de encontrar um caminho, uma resposta, pois não aceitava passar a vida infeliz. Queria encontrar a felicidade.

Assim, ao ter crises oriundas de uma pedra na vesícula, meu esposo levou-me à casa de minha cunhada para ela fazer uma oração. Ela levantou a mão em minha direção e, sem nada dizer, começou a ministrar Johrei. Apesar de achar estranha uma oração  sem palavras, após 20 minutos a crise havia desaparecido. Meu esposo, na época, estava freqüentando a Igreja, e essa graça motivou-o a se tornar membro.

Passei a receber Johrei com freqüência e, após um ano, tive a permissão de ingressar na fé messiânica. Durante cinco anos consegui encaminhar muitas pessoas à Igreja e, dentre elas, oito pessoas da minha família, e nunca mais tive crises de vesícula.

Porém, fomos adquirindo dívidas, pois meu esposo ganhava pouco devido ao grau de escolaridade e eu também não conseguia ajudá-lo, já que não tinha uma profissão.

Graças à dedicação, voltamos a estudar e passamos em concursos públicos, o que nos permitiu trabalhar e libertar-nos das dívidas. Entretanto, alguns sentimentos negativos ainda permaneciam vivos dentro de mim. Especialmente aqueles causados pela relação com meu pai.

Sem notar, envolvi-me com as lembranças do passado e fui ficando uma pessoa cada vez mais fechada, fria e insensível. Não sorria, não vibrava e muito menos agradecia a vida maravilhosa que Meishu-Sama me dera. Com isso, fui afastando as pessoas de mim.

Apesar de saber que precisava mudar essa situação, tinha dificuldade de fazê-lo. Foi então que decidi começar pelo primeiro sinal que recebi de Deus e Meishu-Sama – o Johrei. Assim, intensifiquei sua ministração no plantão e também aos familiares, procurando desenvolver o amor altruísta.

Com as orientações de sermos pioneiros da salvação, esforcei-me igualmente na prática do Belo no dia a dia. Procurei ser mais atenciosa, prestativa, cortês e, principalmente, mais simpática. Meu desejo era realmente expressar a verdadeira postura messiânica.

Confirmei a importância da prática do Belo no cotidiano com uma família que mora ao lado de minha casa. Esses vizinhos tinham o hábito de fazer “festinhas” e punham o som em alto volume, começando à tarde e indo até a madrugada. Não podíamos repousar, muito menos dormir direito. Minha filha sempre dizia que precisávamos chamar a atenção deles. Respondi que iríamos realizar as práticas messiânicas.

Assim sendo, passei a cumprimentá-los carinhosamente, a ser gentil e, quando os encontrava, oferecia uma minibana (pequeno arranjo de flores). Após dois meses, eles mudaram os hábitos e, quando colocavam o som um pouco mais alto, não a ponto de nos incomodar, vinham pedir desculpas.

Dessa forma, sem nenhum questionamento, aprimorando minhas atitudes, aliadas às práticas do Belo, voltei a sorrir, a viver com alegria e, finalmente, a ser feliz.


Dica de filme
Pequena Miss Sunshine

A família Hoover é formada por pessoas que não conseguem superar as próprias frustrações ou passar por cima de muitos obstáculos. Na verdade, eles são mesmo fracassados.

A trama acontece enquanto os Hoover atravessam o Novo México, em uma velha Kombi amarela, para levar a filha caçula a um concurso de beleza na Califórnia. Ao longo do percurso, o veículo vai se transformando na personagem principal.

É que apesar das diferenças entre os membros da família, o tempo que passam dentro da Kombi abre oportunidade para eles partilharem suas experiências, aliviando o fardo de cada um. A Kombi, por sua vez, precisa ser empurrada sempre que um novo trecho da viagem é iniciado, ou seja, uma metáfora que mostra que o lugar comum a todos é o elo que permite apoiarem-se mutuamente.

O filme é uma crítica violenta ao culto à beleza, aos estigmas de vencedores e perdedores, sugerindo que a vida não é um concurso permanente. A vida é fracassar, perder, cair e, por fim, levantar-se para novamente empurrar aquela velha Kombi no caminho certo. Vale a pena conferir, porque no fundo, Pequena Miss Sunshine é uma lição de vida e tanto!

REFLEXÃO
A vida não é o sonho, conjunto de idéias quiméricas e fantasias ocas. É o sonho da perfeição, cheio das vibrações da eterna beleza.

Na Terra, a existência é quase só a dos seres que se aglomeram na cadeia das inquietações e dos desejos, os quais a transformaram num pesadelo de expectativas e ansiedades. Passa, porém, rápido, esse mau sonho e, em reabrindo os olhos nos planos espirituais, sente-se o ser liberto, na posse dos inefáveis bens da Vida, se procurou triunfar na luta de suas imperfeições. Experimenta-se, então, envolvido em claridades consoladoras, e o seu coração é como um sacrário de amor eterno e de eterna esperança.

                                                    Espírito de Emmanuel


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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Batendo na porta do céu

Hoje me chamaram de analfabeto político por ter votado nulo, mas vindo de um ex-vereador que foi expulso do seu partido por envolvimento em crime, não me tirou muito do sério. Votar não tem que ser obrigatório. Pois, se for assim, nos EUA têm bastante analfabeto. Obrigatório mesmo é acompanhar a política pelo menos uma vez por semana como fazem os religiosos quando vão à Igreja.

Quanto ao resultado da eleição, fica aqui a minha análise, já nos debates vimos um grande lavar de roupa suja. Os dois partidões tinham que trazer mais idéias para alavancar o país. Precisamos atrair investimentos internacionais, exportar mais e aplicar o dinheiro dos impostos de forma mais eficaz na construção de um país melhor. Eu acho que a tônica dos discursos deveria ser de somar esforços. Os dois candidatos se comprometendo em si ajudarem, mesmo que não ganhasse a eleição.

O país precisa de união e não divisão. Pra quem ganha vai ter os salários polpudos de cargos invejáveis que emana poderes aqui na terra, mas de toda forma precisamos sempre cobrá-los perante Deus e a sociedade.

O partido que veio do PMDB, os socialistas democratas tucanos, precisam construir um projeto social muito forte para apresentar daqui a 4 anos, nas próximas eleições, para vencer o Luís Inácio que vai vim com força total. Os socialistas democratas precisam tirar da cartola projetos que estimulem a classe mais desfavorecida trazendo mais justiça social.

Uma idéia seria a implantação da reforma agrária e, até a urbana. Mas com todo vapor, não meia sola. Uma reforma séria que distribuísse terras razoáveis para agricultores com ferramentas, vaca de leite e até uma quantia em dinheiro. Depois, montar cooperativas para dar suporte a reforma.

A Inglaterra se tornou um país rico depois da sua reforma agrária que erradicou a pobreza e promoveu uma sociedade mais justa. O verdadeiro capitalismo é aquele que dá condições para transformar pessoas em consumidores de potencial. Foi o que fizeram com os escravos. Como iriam vender produtos para pessoas sem dinheiro?

A Inglaterra promoveu a união de seu povo e fortificou o país. Buscou explorar outros povos e não o seu próprio. Quando o Paraguai iria se tornar o país mais rico do Mundo, o governo inglês mexeu os pauzinhos para destruir a indústria paraguaia e seu povo, dizimando a população masculina com a ajuda dos países vizinhos.

Agora, vai saber se a filha da Inglaterra não quer fazer a mesma coisa que a mãe fez com o Paraguai. Os EUA está de olho na nossa Petrobras, está de olho no nosso mercado. É fácil para um país tão poderoso se meter em nossa política, comprar deputado, senador e até presidente para dividir o país. Uma guerra civil é de bom tamanho para a serpente dar o bote. Quando mais que o pulmão do mundo está em jogo, nossa Amazônia.

Eu tenho um amigo libanês que falou uma coisa curiosa: “não acredito que Jesus é Deus, porém nós muçulmanos respeitamos mais Jesus que vocês cristãos. Procuramos ajudar nossos irmãos, nossas famílias são muito unidas, não existem crimes impunes em nossa sociedade, nosso código moral e ético não permite leviandade, mentira, adultério, corrupção, ofensa, estupro, pedofilia aborto, fraude e desonra. São todos ensinamentos que Jesus pregava. Enfim, procuramos não ser hipócritas.

E, ofensa e troca de acusações foi o que mais teve entre estes dois nossos irmãos: Dilma e Aécio. Precisamos bater mais na porta do céu através de condutas políticas justas para ajudar este nosso povo que é bastante trabalhador.


Na Terra um sonho eterno de beleza
Palpita em todo o espírito que, ansioso,
Espera a luz esplêndida do gozo
Das sínteses de amor da Natureza;

É ansiedade perpetuamente acesa
No turbilhão medonho e tenebroso
Da carne, onde a esperança sem repouso
Luta, sofre e soluça, e sonha presa.

Aspirações do mundo miserando,
Guardadas com ternura, com desvelos,
Nas lágrimas de dor do peito aflito!...

Mas que o homem realiza apenas, quando,
Rotas as carnes, brancos os cabelos,
Sente o beijo de glória do Infinito!...

Pai de Amor e Caridade,
Que sois a eterna clemência
E de todas as criaturas
Carinhosa Providência!
Que os homens todos vos amem,
Que vos possam compreender,
Pois tendo ouvidos não ouvem,
E vendo não querem ver.”

                       Chico Xavier

Forma-se assim uma nova visão do homem: o homem social, tendo como base o direito de cada um, formando um conjunto solidário. Idéia esta  sacramentada por Karl Marx que trouxe maior valorização dos aspectos sociais. É o ” tudo pelo social” que vemos em muitas manifestações.
Legislação brasileira
- Constituição Federal: - art.3º,I, III e IV, que constituem como objetivos fundamentais da República a erradicação da pobreza e a redução da desigualdade social, bem como a promoção do bem comum e a proibição da discriminação;

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O Nordeste era para ser uma Holanda

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Construindo Anjos

O segredo de uma boa relação entre crianças é saber dividir, seja com irmãos ou com colegas da escola. Para Solange Martins Ferreira, psicóloga clínica e supervisora do Hospital Santa Catarina, é papel dos pais ensinar a prática. “Os filhos acabam sendo um reflexo de sua vivência diária. As famílias já não encontram tempo para o lazer, e outros fatores fazem com que a correria do dia a dia seja refletida e absorvida pela criança. Os filhos aprenderão com os pais por meio de suas atitudes de generosidade e empatia com o próximo.”

Há 20 anos, a doméstica Odete Freitas, 60 anos, participa do grupo Anjos da Noite, que, aos sábados, leva comida a moradores de rua da região central de São Paulo. “Cozinhamos de manhã e, à noite, entregamos às pessoas. Tem gente que sabe até nosso nome”, conta.

Quando seu neto, Jorge Eduardo Freitas da Silva, 11 anos, tinha apenas quatro meses, começou a acompanhá-la na atividade. Desde então, não parou mais. “Antes, ele ia no colo ou ficava na cadeirinha dormindo. Agora, ele ajuda em tudo”, orgulha-se a avó.

Para Jorge, a atividade é uma de suas favoritas. “Eu gosto muito de ir lá, descascar batata, carregar as comidas, entregar para as pessoas. Fico feliz em ver os outros felizes”, afirma o menino.

Odete recorda que foi incentivada pelos pais a fazer trabalhos voluntários desde criança. “Meu pai me mandava ajudar famílias que precisavam de alguém para limpar a casa ou cozinhar. Eu era voluntária sem nem saber”, ri. Certa de que o trabalho faz bem à alma, ela conta que o garoto chora quando não pode ir. “Às vezes, ele apronta, e eu falo: Amanhã você não vai ao Anjos. Pronto. No dia seguinte, ele acorda com febre, chorando. Fica até doente se não for entregar comida”, diverte-se. “Essa atividade fez com que ele aprendesse a dar valor ao que tem. Ele vê os moradores de rua que não têm cama e agradece por ter a dele. A mesma coisa com a comida. É interessante ver que as pessoas respeitam muito o fato de ele ser uma criança, conversam. É uma atividade na rua, mas ninguém corre risco.”

Por um futuro melhor
Foi na alimentação que Gabriel Baum, 12 anos, encontrou sua missão de vida. O Chef mirim tem com projeto de vida salvar crianças dando a elas boa alimentação. Vegetariano, ele saiu da escola para estudar em casa e ajudou a fundar a Escola com Asas com sua mãe, a empreendedora Sabrina Campos, 33 anos. “O Biel sofreu bullying em vários colégios, não só vindo de alunos, mas de professores que não sabiam lidar com uma criança de altas habilidades, algo muito comum. Chegamos à conclusão de que não era um ambiente saudável para ele e que pouco estava contribuindo para sua formação humana. Ele saiu da escola aos oito anos, e criamos a rede de aprendizagem livre, onde todos podemos aprender e ensinar”, explica Sabrina.

Para ela, o que ajudou seu filho a desenvolver esse sonho foi uma vida toda cheia de exemplos. “O segredo é aprender na prática. Uma coisa é você pedir à criança que faça determinada ação ou que seja de tal jeito. Outra é dar o exemplo. Isso passa a ser natural para ela.”

Gabriel se envolveu na culinária com apenas oito anos. Fã do chef britânico Jamie Oliver, dedicou um ano de sua vida a escrever um diário para entregar ao seu ídolo. E conseguiu. Recentemente, ele lançou o relato em formato de livro, chamado “Meu Diário para Jamie Oliver”. A renda é toda revertida para a Escola com Asas. Nas redes sociais, Biel sempre relata como ajuda crianças carentes a se alimentar. “São tantos projetos sociais de que participo que já perdi a conta. Mas gosto do trabalho com crianças doentes crônicas, com jovens cegos de Camarões, na África. Foi marcante também quando apoiei uma campanha de prevenção do desaparecimento infantil, quando tinha quatro anos, para a ONG Mães da Sé.”

Para o garoto, mudar o mundo é algo que tem de acontecer desde cedo. “Fazer o bem é ser inteligente. A paz começa em cada um e no que fazemos para o outro. Semeando o bem não é possível colher o mal. Se cada um estender a mão um pouco, todos os dias, teremos um mundo pacífico”, prega o garoto.

Além da ajuda em projetos sociais, incentivar a doação de roupas e brinquedos é um primeiro passo para ensinar à criança que nem todo o mundo pode ter o que ela tem.

Anualmente, Kauane Mendes Losi, dez anos, recolhe roupas e brinquedos que não usa mais para poder doar a quem necessita. Assistente de sustentabilidade, Deise Mendes Aragão, 33 anos, mãe da menina, afirma que a encoraja a realizar essas doações para que ela entenda a importância de partilhar, especialmente por ser filha única. “Minha filha continua sendo criança, quer ter as coisas dela, mas sabe dividir. Quando você explica o valor da partilha, muda o caráter. Eu cresci com uma irmã, mas ela não tem isso ainda. Taí a importância de ela se envolver nesses projetos”, explica Deise.

Kauane conta que não se importa de se desfazer de roupas e de brinquedos. “Penso que estou fazendo outra pessoa feliz. Uma vez, doei uma boneca para uma menina. Passou um tempo, e eu a vi com a minha boneca e vi que estava tão alegre. Isso me fez bem também”, recorda. Pensando em tantas injustiças que vê, ela conta que sonha em ser advogada. “Tem tanta coisa ruim no mundo”, lamenta a pequena.

Deise afirma que os colegas de sala da filha não costumam receber esse incentivo. “Vivemos em uma sociedade do ‘meu’. Apesar de a Kauane ter o que gosta, ela é extremamente amável e tem iniciativa. Separa as coisas que quer doar e conserva para que outra pessoa possa usar. É muito bonito isso.”

O lado bom de fazer o bem 
Além das doações, especialistas explicam a importância de apresentar às crianças a realidade de quem precisa contar com a caridade. “Os pais devem incentivar e acompanhar os filhos em visitas a orfanatos, onde a criança pode brincar com outras de uma realidade diferente. Levar os pequenos a asilos ajuda a fortalecer o respeito com os idosos e a fazer com que eles aprendam com a experiência de vida daqueles que têm muito a ensinar”, indica Solange.

“Outra opção são as ONGs de proteção aos animais, que incentivam uma relação de respeito e cuidado com o animal. É importante fazer a criança querer se envolver nesses atos de solidariedade. Se ela for forçada, não vai ter efeitos positivos”, complementa Letícia Guedes, psicóloga comportamental da clínica Vivencialle.

Autor do livro best-seller “O Poder da Atitude”, Alexandre Slivinik conta que as crianças e a família têm muito a ganhar com a prática de qualquer atitude voltada a beneficiar o próximo. “Muitas vezes, as crianças com mais condições têm as coisas mais fáceis. Quando elas percebem que existem outras pessoas que não têm esse mesmo acesso a uma vida de regalias, elas dão mais valor ao que têm. E, quando podem oferecer ao próximo essas oportunidades, valorizam ainda mais o que estão vivendo. É um bem espiritual”, analisa.

Se essa questão de solidariedade não for praticada na infância, com o passar dos anos, quando chegar à idade adulta, aquele ser humano terá a tendência a se fechar no seu mundo, podendo causar um dos principais males da atualidade: a depressão. Quanto mais a criança compartilhar e tiver contato com outras pessoas, principalmente de realidades diferentes, melhor será  para ela no futuro, já que precisará lidar com isso freqüentemente ao longo da vida.

Autoconfiança, autoestima, empatia e desenvolvimento social são outras características que só a generosidade promove dentro da criança. “Ela vive novas experiências, conhece novas realidades, amplia e diversifica o círculo de amizades, além de sentir satisfação ao se fazer útil ao outro, participando da construção de uma sociedade mais justa”, encerra Ana Paula Magosso.

Matéria elaborada por Gabriela Simionato


Reflexão
Criar filhos não é só dar casa e comida, mas principalmente dar a motivação para uma vida feliz. A criação do cão, que é aquela da austeridade e da surra, só traz rebeldia. Quando se tem afeição automaticamente se tem cumplicidade e respeito. As obrigações ou tarefas que precisam ser desempenhadas pelos filhos são feitas de forma mais amistosa e prazerosa, porque eles sabem que estão agradando pessoas queridas. Até nas empresas mudou-se o modo de relacionamento de quem manda. Antes aonde era chamado de empregado, hoje é colaborador. O líder de verdade é aquele que sabe conquistar a simpatia dos seus seguidores.

A verdadeira condenação não está na pobreza material, mas sim num estado de espírito sombrio formado por criações erradas. Modificando ligeiramente a famosa alegoria de Platão, pode-se facilmente compreender o que é a Humanidade. Imaginai seres imperfeitos, pouco evoluídos, mas com uma infinidade de poderes latentes; imaginai que, nascendo em sombria caverna, passem o melhor do tempo a se entredevorarem. A todo instante retiram dali certo número e os transportam à luz do dia para que eles gozem das belezas da Natureza. Os que ficam na caverna choram os parentes que se foram, e os consideram desaparecidos para sempre. Entretanto, na abóbada da furna, há umas fendas por onde se filtram os raios do dia. Certo número de estudiosos mais adiantados chegam até essas aberturas; crêem ter visto que, de fora, lhes fazem sinais. Aqueles – dizem eles – são os nossos, que daqui levam todos os dias e a todo o instante.

Esta caverna é a nossa mágoa que carregamos como uma cruz pesada. Os sinais são as tristezas, a depressão, o choro e a solidão. É preciso deixar a luz atravessar as nossas trevas.

Os filhos da África foram humilhados e abatidos. Sobre os seus ombros flagelados carrearam-se quase todos os elementos materiais para a organização física do Brasil e, do manancial de humildade de seus corações resignados e tristes, nasceram lições comovedoras, imunizando todos os espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das outras nações do Planeta, dotando-se a alma brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.


AVISO
Saúde e bem estar – Medicina e Espiritualidade

O Grupo de Estudos de Medicina e Espiritismo (GEME), vinculado à Associação Médico-Espírita de Santos (AME Santos) promove, às 18 horas do dia 23, a XV Jornada de Medicina e Espiritualidade. Entre os temas, a importância da preservação da saúde mental e suas relações com a espiritualidade para reforçar o psiquismo. Participam das discussões o psiquiatra Flávio Braun Fiorda e a psicóloga Maria Heloisa Bernardo. Inscrições: R$ 8,00 (estudantes e idosos) e R$ 10,00 (não estudantes). Endereço: anfiteatro do Bloco E da Unisanta (Rua Cesário Mota, 8).


VEJAM






terça-feira, 9 de setembro de 2014

Doença da Alma

Recentemente, o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo Hermes e Renato, se suicidaram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez mais pessoas. 

A psiquiatra do Hospital Ana Costa em Santos, Mailu Enokibara, esclarece que existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.

Mailu explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.

Isso é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano, componente genético e diminuição da imunidade.

Tratamento
A psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo, após 15 dias”, esclarece.

Neuromodulação                                                                                             Uma das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular regiões do cérebro. “O bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como diminuição da libido e ganho de peso”.

Incidência                                                                                                Segundo Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de suicídio são mais efetivas entre eles.

Ultimamente, adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra, isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.

De acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.

Dependência Emocional                                                                               Para entender um relacionamento é importante entender que o amor é um ideal em que nos baseamos para formar vínculos emocionais. “O amor não é necessariamente vinculado ao alvo amado, mas sim ao conforto de si próprio, cuidado e proteção que o parceiro pode lhe oferecer”.

E geralmente o problema dos romances é justamente quando um se sente dependente do outro. Essa dependência afetiva se deve muitas vezes pelos efeitos do vínculo com as mães. Com a mãe, a menina cresce já na ideologia que o amor é como em contos de fadas, que o príncipe vem montado num cavalo branco, e o que acaba sendo muitas vezes difícil discernir a realidade da fantasia que se tem em mente.

Com base na Teoria do Apego, do especialista britânico Bowlby, essa não é uma regra. Mas uma criança que sente que não teve todo o amor que necessitou pode vir a sofrer dependência e apego na vida adulta com seu parceiro, já que sempre viveu numa onda de medos e receios de perda do objeto amado, culturalmente ligado ao papel da mãe.

A mulher que sofre dessa problemática deixa de ser a mulher apaixonada para servir ao seu companheiro como se fosse sua mãe, e o mesmo acontece com os homens que se colocam no papel de pai da companheira.

A paixão é apresentada como o advento do extraordinário, como um impulso vital que nos tira da vida cotidiana e nos leva a explorar outras possibilidades de vida. É emoção intensa, exclusivista, ao mesmo tempo necessidade de fusão e de individuação que pode levar ao ciúme, à desilusão e ao rancor.

O amor, ao contrário da paixão, é o reino da tranqüilidade, da ternura, do acolhimento do outro com suas qualidades e seus defeitos, desenvolvendo-se dentro dos limites da vida cotidiana. O amor envolve a prova da verdade e a prova da reciprocidade que, se superadas, resultam na construção de um projeto comum que deverá ser continuamente revisto e ajustado às necessidades de cada um dos parceiros.

Abalando a confiança                                                                                        A competitividade, claro, não é exclusiva das mulheres. “Ela está presente em qualquer sexo, em qualquer idade”, diz a psicóloga Paula Peron, professora da PUC de São Paulo. O que muda é a forma como homens e mulheres manifestam essa competitividade. Os homens tendem a usar formas diretas de violência. As mulheres lançam mão de táticas sutis. Abalam a confiança da concorrente tecendo comentários maldosos ou espalhando boatos para deixá-la isolada. “Essas diferenças estão relacionadas à maneira como evoluímos”, diz o psiquiatra Paulo Castro, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os homens precisavam eliminar quem competia com eles por comida e por parceiras para reprodução. As mulheres só precisavam sobressair diante das outras para ser escolhidas.”

Os estudos sobre a rivalidade entre as mulheres são importantes porque ajudam a entender – e talvez evitar – padrões de comportamento que causam sofrimento. Essa competição está na origem da obsessão com o corpo, que pode levar a distúrbios alimentares. “A rivalidade pode levar as mulheres a perseguir padrões impossíveis e a adotar atitudes que prejudicam a saúde física e mental”, diz Castro, da Unicamp. O psicólogo Christopher J. Ferguson, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu em sua pesquisa que a insatisfação das mulheres com o corpo estava mais relacionada a pessoas de seu círculo social do que à imagem perfeita das celebridades que aparecem na televisão e nas revistas. Ter consciência do mecanismo competitivo que desencadeia esse padrão de comportamento pode ajudar a controlá-lo. “Quando você entende como e por que age, pode aprender a filtrar a agressividade e a competição de maneira saudável”, diz a psicoterapeuta Maria Helena Paulino, da PUC-SP.

A competição feminina não se restringe só às disputas amorosas. Como acontece com os homens, é natural que a rivalidade se transfira para os relacionamentos profissionais. A paulistana Fernanda Malta, de 27 anos, passou por essa experiência. Ela diz que a inveja da chefe causou sua demissão. “Na época em que tudo aconteceu, eu havia comprado um apartamento”, diz. “Ganhando mais do que eu, ela não se conformava que eu tivesse casa própria, e ela não. Ouvia ela dizer isso inclusive a minhas amigas.” O clima ficou tão desagradável que Fernanda foi demitida. “Brigávamos todos os dias, até que ela disse que me dispensaria por motivos pessoais”, diz Fernanda.

Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.

REALIDADE                                                                                                 Dadas as análises do relacionamento humano em vários aspectos: amoroso, profissional e criação, vemos o espírito driblando várias dificuldades para conseguir o seu espaço (paz, felicidade e defesa). A religião prega muito a questão do diabo em situações difíceis. E, muitos pastores inescrupulosos prometem cura até para o câncer desde que aceitem Jesus. Um colega meu perdeu uma irmã enfermeira que morreu pensando que não precisava mais tomar remédio para depressão porque o pastor falou que a curou.

“A Ciência e a Religião, divorciadas pela fé cega e pelos realismos incontestes, se reunirão em Deus, origem suprema de toda a Vida”.

“Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Sabedoria popular japonesa
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.