MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Máquina Humana

Transplante de órgãos - Nathália de Alcantara

Conscientizar as pessoas sobre a importância da doação ainda é um desafio. A sorte que Maria Aparecida Bernardo, de 64 anos, teve ao conseguir um doador de rim foi quase a mesma de ganhar na loteria. O órgão foi o mais doado do Estado em 2015 (com 1.313 transplantes), mas também foi o mais esperado, com 11.131 na fila.

Ela ficou mais de cinco anos na angústia de uma ligação que poderia receber a qualquer hora do dia ou da noite. A mesma sentida por 60 mil pessoas que estão na fila, no País, por um órgão que pode salvar ou melhorar a vida delas. Isso porque, no Brasil, a média de doadores é de 14 pra um milhão de pessoas. Isso é menos da metade do número na Europa, que tem 30 doadores pra um milhão de habitantes.

O anjo de Maria, no caso, foi quem dividia o mesmo teto que ela há 25 anos, o marido Roberto Bento de Oliveira, de 58 anos. “Eu vi anos de hemodiálise e sofrimento. Ela não comia, ficou muito magra. Estava com medo de perdê-la e até casamos no papel para eu doar meu rim Sázon, que é feito de amor”, brinca ele.

Os dois rins de Maria pararam de funcionar por excesso de remédios pra coluna. “Eu sofri muito. Hoje, sinto que estamos mais conectados”.

Para o diretor-técnico da Beneficência Portuguesa. Mário Filho, ter mais casos como o de Maria dependem de incentivo. “É vida e qualidade de vida para outras pessoas. Precisa ser mais divulgado”.

Na Baixada Santista, o único transplante feito é o de córnea. E, segundo o diretor do Banco de Olhos da Santa Casa, João Carlos Grottone, o número de doadores poderia ser maior. “A espera chegou a ser quase zerada, mas agora é de um ano. Isso não é falta de equipe, mas de doadores. É preciso que as pessoas estejam informadas sobre o assunto”.

O que posso doar?

Em Vida
-Rim
-Pâncreas
-Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%)
-Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais)
-Medula óssea (se compatível,feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)

Após a Morte
-Córneas (são retiradas do doador até 6hs depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias)
-Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até 6hs)
-Rins (retirados do doador até 30 minutos depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até 48hs)
-Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 24hs)
-Pele (pode ser armazenada por até dois anos)
-Válvulas cardíacas (podem ser mantidas fora do corpo por até 6hs)
-Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 6hs)
-Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 24hs)
-Medula óssea (se compatível, feito por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)
-Ossos (retirados do doador até 6hs depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos).

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.