MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O SAGRADO

“É a gota d’agua caindo
No arbusto que vai subindo,
Pleno de seiva e verdor;
O fragmento do estrume,
Que se transforma em perfume
Na corola de uma flor

É a dor que através dos anos,

Dos algozes, dos tiranos,
Anjos puríssimos faz,
Transmutando os Neros rudes
Em arautos de virtudes
Em mensageiros de Paz”

“Na silenciosa Paz do cimo no Calvário

Ainda se vê na cruz o Cristo solitário.
Vinte séculos de dor, de pranto e de agonia,
Represam-se no olhar do filho de Maria.”

                                  Castro Alves

Vejam www.ed10alemao.wordpress.com 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A CONDENAÇÃO

Os homens que semeiam a ruína e a destruição não podem participar da magnitude do paraíso no Sol Latente.

A passagem só se consegue através da luta contra os sopros frios das adversidades em toda a existência, da esperança através das estradas do destino, da determinação como única âncora de salvação no oceano de suas lágrimas por onde passava o barco de sua vida.

Veja –
www.ed10alemao.wordpress.com  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

INDIVIDUALISMO

“Quando o objetivo é a concentração de renda, se extingue o coletivismo” – SENSITIVISMO.

Qual o pintor de paredes que, contratado para reformar uma casa, deixa de misturar mais água na tinta, para o serviço precisar ser refeito muito antes do que deveria valer o preço cobrado pela pintura? Qual o mecânico que, contratado para consertar um motor, supre a deficiência à vista, mas deixa outra encoberta, ou até a engatilha, para o freguês voltar no mês seguinte? Qual o operário que, podendo valer-se de um atestado médico, mesmo sem corresponder a uma doença real, deixa de apresentá-lo para gozar de um ócio imerecido?

O “seu” Manoel ali do açougue da esquina bota osso enrustido na balança, em vez de carne, para tapear a dona de casa. O dono do supermercado põe 900 gramas de arroz num plástico que anuncia conter um quilo. Ele e o seu fornecedor, é claro.

Subindo sempre, um banco apregoa lucros fantásticos para o correntista se ele investir num de seus mirabolantes planos, mas deixa de alertá-lo para impostos e até comissões ocultas no sorriso de seus vendedores. Uma empreiteira candidata-se a obras públicas oferecendo preços mais baixos, ainda que depois de ganhar a concorrência, imponha reajustes capazes de tornar seu trabalho muito mais caro do que os vigentes no mercado.

Claro que o funcionário ou o partido político que aprovaram o contrato recebem presentes e propinas bem acima de seus vencimentos ou contribuições. Quando se tratam dos grandes servidores públicos, que por razões variadas precisaram deixar o cargo, não resistem à tentação de tornarem-se consultores das empresas que privilegiaram. Ou até programaram toda a equação.

No caso dos partidos, se conseguem galgar o poder, esquecem propostas éticas dos tempos de oposição para transformar-se em quadrilhas empenhadas no enriquecimento de seus dirigentes.
O deputado aquinhoado com vultosas doações para sua campanha eleitoral jamais deixará de aprovar projetos favoráveis ao doador, mesmo duvidosos. Quantos juízes arquivam processos ou decidem de acordo com os interesses do escritório de advocacia que, por coincidência, pertence a seus filhos ou sócios antigos e futuros?

Mas tem mais. Qual a organização religiosa que não recolhe fortunas ameaçando os incautos com o fogo do inferno ou prometendo o passaporte para o paraíso? Qual o meio de comunicação, grande ou pequeno, que não subordina a notícia aos interesses de seu proprietário? Ou à inclinação política e ideológica de seus artífices?
                                                      Carlos Chagas

Ninguém pode lamentar-se da grandeza da esperança e do entusiasmo, pelo motivo da humanidade tosca preferir constantemente a mentira que a verdade, a escuridão que a luz, a guerra que a paz, nunca conseguindo desviar-se do pantanal de detritos e porcarias.

Vejam –
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

TRABALHO INFANTIL

“A infância que eles não têm” – SENSITIVISTA.

No Brasil, o trabalho infantil não é conseqüência da pobreza, mas sim instrumento financiador dela. Empregar crianças significa lucro fácil. A exploração infantil gera o desemprego dos pais, trabalho escravo, crianças doentes, subnutridas, morando em precárias condições, prejudicadas na sua capacidade intelectual e no seu direito à educação, lesadas no seu direito ao lazer, ao carinho, à alegria; sem infância.

A realidade é que o trabalhador escravo de hoje foi o trabalhador infantil de ontem. A realidade do trabalho nas carvoarias brasileiras merece uma análise profunda. Acaba com a saúde do trabalhador. Olhar uma carvoaria em pleno vapor é, do ponto de vista humanitário, algo inaceitável.

Trabalho escravo também é um problema de violação aos direitos humanos, criminal e previdenciário.

Vejam –
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UM PEDAÇO DE CHÃO

“Reforma Agrária Já!” – SENSITIVISTA.

Terra não é apenas o pedaço de chão da sobrevivência, ela é símbolo da busca da Justiça e do Direito, ela é essencialmente o lugar da gratuidade na igualdade de todos os comensais dos seus frutos, como numa grande mesa da abundância. Terra é participação política no caminho da verdadeira democracia e na busca inarredável das mudanças que trazem realmente a libertação do povo, a começar dos mais pobres.
A construção de mansões em áreas de assentamento do INCRA é um crime. Enquanto várias famílias de trabalhadores rurais aguardam o seu lote para se libertar um pouco da miséria, mansões foram construídas para servirem de colônias de férias para seus donos indevidos.
“- Se a terra é nossa, vamos invadir! – disse Dª Antonia.

- Os ricos passam por cima da lei. Precisamos ter paciência, muita gente pode morrer – disse Sebastião com medo.

- Enquanto isso, morremos de fome, homem? Vamos fazer igual aos índios do Amazonas, vamos tomar o que é nosso! – disse Maria.

- Mas eles não são religiosos como nós. São selvagens – disse Pedro.

- Tenho uma idéia melhor. Vamos pra São Paulo. Lá têm muitos empregos e, nossas filhas podem arrumar bons casamentos –
disse Sebastiana.”

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.