MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Vamos defender o Estuprador, o abusador de criancinhas

É repugnante a frase de Jesus “perdoar o inimigo” ou “dar o outro lado da cara para bater”, num caso de estupro ou  pior ainda, de incesto. Só quem tem filhos ou irmãos sabe da dor de um crime tão revoltante como este. Talvez seja por isso que Bento XVI não expulsou os padres pedófilos da igreja, ele não tinha filhos, como Jesus também não tinha. Mas a Justiça de Deus foi maior, e o expulsou da Igreja. Primeiro Papa a ser deposto na história.

Samira deu o maior azar do mundo ter se casado com um pedófilo, abusador de criancinhas. Em sua cidade natal, Braço do Norte – Santa Catarina, chegaram muitos alemães fugidos da guerra com a derrota de Hitler, abarrotados de dinheiro de judeus mortos nos campos de concentração nazista. Dinheiro este que está sendo gozado por muitas famílias no Sul do país. Dinheiro sujo do holocausto.

Chegaram ao Brasil, estes alemães fugidos e derrotados, e procuraram lavar o dinheiro o quanto antes possível. Distribuíam entre eles para não deixar pistas. Trocaram de nomes para não serem reconhecidos como filhos dos monstros (Stangl, Touvier, Cukurs, Eichmann, outros). Falsificaram documentos e colocaram nomes bem brasileiros e curtos como João da Penha, João Luz. Foi também uma forma de driblar o governo brasileiro que estava confiscando os bens dos alemães aqui no Brasil. Enfim, Samira casou com um deles. Eles eram pessoas sem nenhum escrúpulo, que mataram judeus nas câmaras de gás – velhos, crianças, mulheres. Fizeram todo tipo de experiência como cobaias humanas, sem nenhuma ética ou arrependimento. Não é difícil de imaginar que uma criatura desta não possa violentar seus próprios filhos. E o mais incrível, foram ajudados pela Igreja Católica para fugirem pro Brasil e Argentina (caminho dos ratos). A Santa Igreja ganhou muito dinheiro. Por isso que o Imperador Maldito, apesar de não acreditar em Deus, doou um poste de iluminação para a paróquia de sua cidade.

Samira falou que se separou do Imperador porque ele era muito ciumento, possessivo. Não a deixava sair sozinha, só com guarda-costas. Sentiu-se sufocada. Mas será que era só isso mesmo? Será que ela não viu alguma coisa acontecendo com seus filhos? Eram 3 moças e 1 rapazinho. Porque é muito estranho o que aconteceu com o seu irmão quando veio de Santa Catarina pra São Paulo, onde ela morava com o Imperador, que foi recebido por capangas do mesmo e o levaram a um matagal e o espancaram cruelmente, e enfiaram um pau na sua bunda com todos os requintes de crueldade. Ele só foi saber porque a irmã estava tão aflita. Não tinha necessidade do Imperador fazer uma atrocidade desta, à menos que ele queria assustar ou amedrontar a Samira e a família dela para que não abrisse o bico para denunciar qualquer atitude imoral que tenha feito com as crianças.

Estas mesmas crianças ficaram ao bel prazer do monstro na separação. A Samira era impedida de ver os filhos direito, de falar com eles. Era vigiada e difamada de puta pelo Imperador de Merda. Uma das suas frases mais preferidas: “Vergonha é roubar e não poder levar.”

Estas mesmas crianças cresceram deturpadas. Tornaram-se pessoas seriamente problemáticas e infelizes. E, quantas outras crianças não foram terrivelmente abusadas pelo canalha, ainda mais que tinha muito dinheiro (cem milhões de reais) e analfabeto? Joana D’arc foi deserdada pelo monstro por ter fugido de casa com o primeiro namorado. Sua irmã do meio virou sapatona, e altamente depressiva. Seus outros dois irmãos são uma incógnita. Mas uma coisa é certa, herdaram a ambição e a ganância do pai, pois não querem dividir com Joana D’arc o que é de direito dela. E suas filhas que não sabem nada da história, e pegou um vôzinho com menos tesão de criancinha, acha que ele foi uma boa pessoa, por causa do seu dinheiro sujo roubado de judeu. E, não enxergam o que o Avô fez com a Avó e com a própria mãe delas.

Eu só estou me desabafando agora porque o demônio morreu, se não ele poderia mandar me matar. Só Deus sabe o que eu passei do lado de uma maluca esquizofrênica, desequilibrada, epiléptica, que via todo tipo de assombração resultado duma criação voltada para o medo como os covardes dos nazistas faziam, uma mulher que pedia a morte do pai todo ano e se frustrava por ter se casado com um nordestino e pobre, características de uma jovem violentada e abusada pelo próprio pai que só foi me falar disto depois de 7 anos casada comigo, quando eu já tinha esgotado todos os meus recursos para lhe achar uma cura. Este maldito segredinho me custou muito caro. Polícia Federal, Sociedade Judaíca e Defesa do Menor e da Mulher poderiam estar investigando esta história, para a memória do desgraçado não sair impune. E, se me matarem antes disso, vou me vingar deste desgraçado no inferno. Sou funcionário público da Prefeitura de Cubatão, setor de vigilância há 12 anos, é fácil me encontrar. Edivaldo Cipriano do Nascimento.

Obs: Quem sabe que com essa investigação não encontre a própria linhagem de Hitler. Uma coisa é certa, este patrimônio de cem milhões de reais não pode ter vindo de um soldadinho raso.


VEJAM






segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Matar ou deixar vegetar?

Os poucos que tentam viver no mundo real são mais felizes. Os muitos, que acham que um dia renascerá naquele mundo irreal chamado céu, sofrem mais. Oh! Coitados religiosos!

Na década de 80 passava no SBT um programa de humor, e num dos quadros apresentados um rapaz namorava uma garota e ia até a casa de seus pais pedí-la em casamento. O rapaz era bem recebido pelos prováveis sogro e sogra, daí ele fazia o pedido, digo, pedia a mão da donzela em casamento.
Ao ouvir o pedido de casamento, o pai da garota encarava o rapaz e captava através do cérebro uma imagem que ao mesmo tempo era reproduzida na telinha da TV mostrando como seria no futuro a convivência da sua filha casada com o citado rapaz. Mostrava sua filha sendo maltratada pelo esposo. Ele namorava fora do casamento. Ela também gritava com ele até o casamento ir à decadência.

A imagem saía da mente do pai da garota, ele apertava os olhos, olhava para o namorado da filha e gritava: – O que?!!! Casar com minha filha para depois maltratá-la, saia da minha casa seu pilantra… Contei esta história para mostrar às pessoas que se num acaso uma mulher já grávida visse uma imagem como a citada no programa mostrando como seria criar um filho com Síndrome de Down, provavelmente ela e a grande maioria das mulheres abortariam.
Para não ficar em imagem de mentirinha de programa de humor vamos partir para a realidade. Como a medicina está muito avançada e a cada ano avança mais, eu diria (eu acho) que qualquer mulher grávida que passar por exames e for constatado com real precisão, com 100% de certeza que seu filho vem ao mundo com um destes problemas: Síndrome de Down, Mongolóide, o cérebro atrofiado, sem um braço, cego ou com outros tipos de deformidades, ninguém de sã consciência vai querer este neném.

Não quero dizer que uma criança que já veio ao mundo com um destes problemas citados será rejeitada. NÃO É NADA DISTO.
Estou querendo dizer que uma criança (ainda como embrião ou feto) que está por vir ao mundo, e a medicina constatar com precisão que ela nascerá deformada, daí esta futura mãe ouvir o relato de um médico, de uma assistente social, de uma psicóloga explicando as conseqüências futuras, tanto para os pais, para a própria criança, para a sociedade vigilante e preconceituosa…
ACREDITO QUE NEM O PAPA QUERIA QUE ESTA CRIANÇA NASCESSE.
Os sábios do mundo discutem e opinam, mas já descobriram, já provaram cientificamente a partir de que momento o ser humano já é um ser vivo? Após a fertilização? Na fase embrionária? O feto já é um ser vivo, não é? Certa vez vi pela TV o Elsimar Coutinho e um representante da igreja católica tentando explicar (divergiam entre si) em que momento do aborto já é considerado a perda de uma vida. A Igreja Católica e outras religiões têm provas documentadas, registradas em cartórios e com testemunhas provando que Deus é contra o aborto em qualquer situação? Duvido!

Tudo bem, abortar é algo antiético, que seja, mas quem falou e decretou esta falácia? Alguém tem provas reais mostrando que fazer um aborto é um pecado aos olhos de Deus? Que dia, mês, ano, século ou milênio Deus falou ou escreveu falando sobre o aborto? Ah sim! Foi há muito tempo, o homem é que escreveu sobre o mal causado por um aborto, mas foi inspirado por Deus. E, Jesus que era o filho de Deus e não era analfabeto, porque não escreveu nenhuma vírgula na Bíblia? Já ouvi algumas pessoas falando que Deus nos deu livre arbítrio. Só não sabem dizer o dia, mês, ano, século ou milênio em que ele fez este anúncio.  O medo de ir para o inferno está condenando várias pessoas de ter o seu próprio inferno aqui mesmo.
Estabelecido como crime pelo Código Penal, o aborto é permitido no Brasil em apenas três situações: quando não há outra forma de salvar a vida da gestante; quando a gravidez é decorrente de estupro e a mulher ou representante legal dela opta por interromper a gravidez e em casos de diagnóstico de anencefalia. Nesse caso, incluído após julgamento do Supremo Tribunal Federal em 2012, fala-se em antecipação terapêutica do parto.

Em qualquer dessas condições, a mulher pode procurar o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem 65 unidades aptas a interromperem a gravidez. Nesses casos, elas devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, de modo que seja garantida assistência médica, social e psicológica. Em 2013, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 1.523 casos de aborto legal. Estima-se, contudo, que o número de interrupções praticadas no país seja bem maior.
Segundo pesquisa do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), da Universidade de Brasília (UnB), mais de uma em cada cinco mulheres alfabetizadas que possuem entre 18 e 39 anos já praticaram pelo menos um aborto, ao longo da vida. Cerca de metade delas teve que ser internada por conta de complicações, como perfuração do útero. A prática é mais comum entre mulheres com menor escolaridade (23%), enquanto o percentual das que já concluíram o ensino médio é 12%.

Realizada em 2010, a Pesquisa Nacional de Abortos utilizou a técnica de amostragem para chegar a esses números, afinal como muitos casos são feitos em clínicas clandestinas, não há como obter dado exato, mas muitas pesquisas tendam a dimensionar essa ocorrência. No documento Aborto e Saúde Pública no Brasil, de 2009, o Ministério da Saúde destacou estimativa de que 1.054.242 abortos foram induzidos em 2005. Já o Centro Feminista de Estudo e Assessoria (Cfemea) aponta que cerca de 1 milhão de brasileiras submetem-se a abortos clandestinos todos os anos.
Em nota enviada à Agência Brasil, o Ministério da Saúde afirma que o número de óbitos de mulheres atribuído ao aborto passou de 3ª para 5ª causa de mortalidade materna de 1990 a 2012, queda que credita “à ampliação da rede de serviços à saúde integral da mulher, ação efetuada pelo Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde”.

Apesar da dificuldade de acesso a esses dados, o Instituto Anis conclui que o aborto deve ser prioridade na agenda de saúde pública nacional. O mesmo posicionamento é defendido pela Anistia Internacional, para quem o tema deve ser tratado como uma questão de saúde pública e direitos humanos e não na esfera criminal.
A opinião é compartilhada pela assessora do Cfemea, Fernanda Saboia. Para ela, o debate sobre o tema no Brasil precisa ser feito à luz da saúde pública e dos direitos das mulheres. “A discussão sobre o aborto não tem o intuito de mudar a opinião individual de cada um, mas de mudar a legislação, para que as pessoas que fazem aborto não sejam criminalizadas ou submetidas a uma abordagem em clínicas clandestinas”, afirma.

Fernanda aponta o abandono dos companheiros, a falta de condições financeiras ou de preparação para ter um filho e a falha de métodos contraceptivos como principais situações que levam a essa prática. Por isso, para ela, manter a situação como está significa “fechar os olhos para uma situação que já é comum e que mata principalmente as mulheres negras e pobres, porque as mulheres da classe média e da classe alta fazem o aborto em clínicas clandestinas em ótimas condições”. De acordo com o Cfemea, muitas clínicas chegam a cobrar pelo menos R$ 4 mil pelo procedimento.
Essa diferença foi diagnosticada também pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No relatório Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para sistemas de saúde, a organização ressalta que “nos países onde o aborto induzido legal está sumamente restrito ou não está disponível, na maioria das vezes o aborto seguro se torna um privilégio dos ricos, e as mulheres de baixa renda são mais suscetíveis a procurar métodos inseguros, que provocam a morte e morbidades, gerando responsabilidade social e financeira para o sistema de saúde público”.

A OMS estima que, a cada ano, são feitos 22 milhões de abortos em condições inseguras, levando à morte cerca de 47 mil mulheres, além de causar disfunções físicas e mentais em outras 5 milhões. Já “nos locais com poucas restrições ao acesso a abortamento seguro, a taxa de mortes e doenças cai drasticamente”, afirma a organização, que constatou diminuição no número de abortos realizados nesses países.
Na avaliação da coordenadora da organização Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, isso ocorre porque, em países em que o aborto é legalizado, as mulheres buscam o sistema de saúde e lá recebem informações. Há “maior possibilidade, dessas mulheres, saírem do serviço de saúde com métodos contraceptivos e também de terem maior nível de informação sobre sua saúde reprodutiva", afirma.

Diante do que considera ausência do Estado em relação à educação sexual e ao planejamento familiar, Rosângela avalia que “nem a interdição legal, com a criminalização, nem a interdição religiosa que coloca como pecado, tem impedido que as mulheres realizem o aborto. A proibição tem sido inócua como possibilidade de você diminuir a prática e isso tem levado a uma série de problemas de saúde pública”.
Religiosas, as integrantes dessa organização defendem que esse tema deve deixar de ser um tabu na sociedade em geral e também na Igreja. “A gente teve uma revolução de costumes, não dá para a gente defender os mesmos princípios, como se nada tivesse mudado. O que a gente faz é chamar a Igreja para dialogar com a sociedade”, defende Rosângela.

 
Reflexão
Ana foi forçada ao aborto, no Sertão de Pernambuco. A adolescente de 15 anos ficou grávida do namorado, e coube ao pai do jovem planejar o fim da concepção indesejada. A polícia de Trindade, a 650 quilômetros de Recife, descobriu que a menina foi levada contra a sua vontade a um técnico de enfermagem, conhecido por fazer abortos clandestinos na região. A técnica usada, invasiva demais, acabou dando errado.

Com uma hemorragia, durante a madrugada, Ana foi levada pelo técnico e pelo sogro para frente do Hospital Regional de Ouricuri, a poucos quilômetros da cidade da menina. Assim que ela chegou à sala de emergência, os médicos detectaram o óbito. O que os dois homens fizeram foi praticamente deixar o corpo na frente do hospital. Eles não permaneceram no lugar. Era janeiro de 2013.
Histórias como a de Ana são comuns num país conservador, que não discute o aborto, tratado quase sempre com um viés religioso e machista, e não como um problema de saúde pública. Por causa da clandestinidade, é comum a subnotificação, o que também ocorre com as mutilações ou mortes de mulheres que recorrem ao mercado negro. O caso de Ana, abandonada em frente a um hospital no interior do país, só não passou batido porque uma testemunha reconheceu o agressor.

Policiais civis começaram a investigar a história e descobriram o envolvimento do pai e da mãe do namorado de Ana, também um adolescente. O técnico de enfermagem está preso, segundo a polícia em Trindade. Os pais do adolescente estão foragidos, dizem os policiais.
GRAVIDEZ DE RISCO

Elineide morreu aos 42 anos, um dia depois do parto, e mobilizou entidades que atuam em defesa dos direitos da mulher. A doceira morava em Ceará-Mirim, cidade encostada em Natal. A gravidez era de risco, em razão da saúde do feto: o diagnóstico era de que o bebê não nasceria com vida.
A mulher decidiu, em conjunto com o marido, interromper a gestação, amparada na legislação brasileira, que permite o aborto em caso de risco de morte para a mulher. O hospital decidiu só fazer o procedimento com autorização da Justiça. O juiz indeferiu o pedido com base na “legislação aplicável à matéria” e em sua “convicção pessoal”.

Não haveria tempo hábil para um recurso na segunda instância do Judiciário. Na noite de 30 de março de 2010, o bebê nasceu morto. O parto só ocorreu depois de uma espera de quatro horas. Elineide morreu no dia seguinte, “sem direito a um acompanhante”, após sofrer uma parada cardíaca, segundo entidades de defesa da mulher que atuam no Rio Grande do Norte.

Sensitivista
“A lei atual que proíbe o aborto é eficaz apenas para matar mulheres. Quantas mulheres vão ter que morrer para entendermos que a lei não tem efeito?”, questiona o ginecologista e obstetra Jefferson Drezzet.

O médico, que é coordenador do Ambulatório de Violência Sexual e de Aborto Legal do Hospital Pérola Byington em São Paulo (inclusive é o hospital que eu nasci), diz que os abortos continuam sendo feitos, mas que por ser considerado crime, as mulheres fazem  os procedimentos sozinhas, adquirindo medicamentos de procedência duvidosa ou em clínicas clandestinas.
Drezzet explica que há duas opções de clínicas que fazem abortos: as que têm estrutura e oferecem à mulher um aborto com segurança e as que são verdadeiros “matadouros de mulheres” onde o procedimento é feito por pessoas sem qualificação e sem qualquer estrutura. “A primeira opção é cara, ou seja, a lei prejudica ainda mais as mulheres pobres, que estão mais vulneráveis e mais sujeitas a um procedimento incorreto e arriscado”, explica.

O médico diz que dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, no mundo, 600 mil mulheres morrem por ano em decorrência do aborto inseguro. “No Brasil, uma mulher morre a cada dois dias”, comenta.  Ele ressalta que além das mortes, há várias complicações decorrentes do procedimento feito na clandestinidade. “O aborto pode ser muito seguro ou extremamente inseguro. O que diferencia é como, onde  e por quem ele é feito”, observa.
Drezzet diz que o Uruguai, que descriminalizou recentemente o aborto, o número de mortes e complicações tiveram reduções expressivas sem aumentar os casos de aborto.

“A ideia é dar mais segurança para a mulher que quer fazer o aborto. Se ela está decidida a não ter o bebê, vai fazer de qualquer maneira”, avalia.
Diferente do Uruguai e de boa parte dos países desenvolvidos, o Brasil ainda não tem qualquer perspectiva de mudar a legislação vigente sobre o assunto. Barreiras religiosas e políticas travam mudanças no Código Penal neste assunto. Durante a campanha eleitoral, os dois candidatos à Presidência da República declaram ser contra a descriminalização do aborto. Para o médico, a questão do abortamento não deve ser visto como questão religiosa, mas como um problema de saúde pública.

 

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.