MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Laços de Família

O Exemplo
Meishu-Sama, em seu dia a dia, sempre praticou o Belo, por meio de suas composições florais, pinturas, poemas e, principalmente, pela sua postura amável, gentil e cortês. Ao saber que ia receber visitas, colhia galhos e flores de seu jardim, e preparava uma linda ikebana para alegrar a alma do visitante. Ele sempre se preocupava com o estado de espírito de seus familiares e dedicantes com quem convivia.

Outro ponto que nos chama atenção era o fato de Meishu-Sama ser muito simpático e bom ouvinte... só não gostava de ouvir lamúrias e reclamações. Sempre deixava seus interesses e satisfação em segundo plano, procurando fazer, em primeiro lugar, aquilo que agradava aos outros e os deixava felizes. Esta era sua natureza altruísta.

AGRADECIMENTO  
Meu nome é Maria Augusta de Almeida dos Santos, ingressei na fé messiânica em 1989 e dedico na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Gostaria de compartilhar com todos a experiência de fé que vivi a respeito da importância da prática do Belo no cotidiano.

Nasci e cresci em um lar com carência de bens espirituais e materiais. Na infância e adolescência, meus pais foram ausentes, pois meu pai vivia na boemia, e minha mãe trabalhava o dia todo como doméstica para sustentar a família.

As brigas e as discussões eram constantes. Meu irmão mais velho não tinha a iniciativa de tomar as rédeas da casa, e minha irmã mais nova tinha uma saúde frágil. Até os 14 anos, eu cuidava de uma irmã doente, que hoje está no mundo espiritual.

Meu pai faleceu quando eu tinha 15 anos, e passei a trabalhar com minha mãe. Nessa época, conheci meu atual marido, que já tinha uma filha. Casei-me aos 23 anos, e os conflitos continuaram tanto na família que deixara, quanto no meu novo lar, com minha enteada.

Desde minha adolescência, eu sentia a necessidade de encontrar um caminho, uma resposta, pois não aceitava passar a vida infeliz. Queria encontrar a felicidade.

Assim, ao ter crises oriundas de uma pedra na vesícula, meu esposo levou-me à casa de minha cunhada para ela fazer uma oração. Ela levantou a mão em minha direção e, sem nada dizer, começou a ministrar Johrei. Apesar de achar estranha uma oração  sem palavras, após 20 minutos a crise havia desaparecido. Meu esposo, na época, estava freqüentando a Igreja, e essa graça motivou-o a se tornar membro.

Passei a receber Johrei com freqüência e, após um ano, tive a permissão de ingressar na fé messiânica. Durante cinco anos consegui encaminhar muitas pessoas à Igreja e, dentre elas, oito pessoas da minha família, e nunca mais tive crises de vesícula.

Porém, fomos adquirindo dívidas, pois meu esposo ganhava pouco devido ao grau de escolaridade e eu também não conseguia ajudá-lo, já que não tinha uma profissão.

Graças à dedicação, voltamos a estudar e passamos em concursos públicos, o que nos permitiu trabalhar e libertar-nos das dívidas. Entretanto, alguns sentimentos negativos ainda permaneciam vivos dentro de mim. Especialmente aqueles causados pela relação com meu pai.

Sem notar, envolvi-me com as lembranças do passado e fui ficando uma pessoa cada vez mais fechada, fria e insensível. Não sorria, não vibrava e muito menos agradecia a vida maravilhosa que Meishu-Sama me dera. Com isso, fui afastando as pessoas de mim.

Apesar de saber que precisava mudar essa situação, tinha dificuldade de fazê-lo. Foi então que decidi começar pelo primeiro sinal que recebi de Deus e Meishu-Sama – o Johrei. Assim, intensifiquei sua ministração no plantão e também aos familiares, procurando desenvolver o amor altruísta.

Com as orientações de sermos pioneiros da salvação, esforcei-me igualmente na prática do Belo no dia a dia. Procurei ser mais atenciosa, prestativa, cortês e, principalmente, mais simpática. Meu desejo era realmente expressar a verdadeira postura messiânica.

Confirmei a importância da prática do Belo no cotidiano com uma família que mora ao lado de minha casa. Esses vizinhos tinham o hábito de fazer “festinhas” e punham o som em alto volume, começando à tarde e indo até a madrugada. Não podíamos repousar, muito menos dormir direito. Minha filha sempre dizia que precisávamos chamar a atenção deles. Respondi que iríamos realizar as práticas messiânicas.

Assim sendo, passei a cumprimentá-los carinhosamente, a ser gentil e, quando os encontrava, oferecia uma minibana (pequeno arranjo de flores). Após dois meses, eles mudaram os hábitos e, quando colocavam o som um pouco mais alto, não a ponto de nos incomodar, vinham pedir desculpas.

Dessa forma, sem nenhum questionamento, aprimorando minhas atitudes, aliadas às práticas do Belo, voltei a sorrir, a viver com alegria e, finalmente, a ser feliz.


Dica de filme
Pequena Miss Sunshine

A família Hoover é formada por pessoas que não conseguem superar as próprias frustrações ou passar por cima de muitos obstáculos. Na verdade, eles são mesmo fracassados.

A trama acontece enquanto os Hoover atravessam o Novo México, em uma velha Kombi amarela, para levar a filha caçula a um concurso de beleza na Califórnia. Ao longo do percurso, o veículo vai se transformando na personagem principal.

É que apesar das diferenças entre os membros da família, o tempo que passam dentro da Kombi abre oportunidade para eles partilharem suas experiências, aliviando o fardo de cada um. A Kombi, por sua vez, precisa ser empurrada sempre que um novo trecho da viagem é iniciado, ou seja, uma metáfora que mostra que o lugar comum a todos é o elo que permite apoiarem-se mutuamente.

O filme é uma crítica violenta ao culto à beleza, aos estigmas de vencedores e perdedores, sugerindo que a vida não é um concurso permanente. A vida é fracassar, perder, cair e, por fim, levantar-se para novamente empurrar aquela velha Kombi no caminho certo. Vale a pena conferir, porque no fundo, Pequena Miss Sunshine é uma lição de vida e tanto!

REFLEXÃO
A vida não é o sonho, conjunto de idéias quiméricas e fantasias ocas. É o sonho da perfeição, cheio das vibrações da eterna beleza.

Na Terra, a existência é quase só a dos seres que se aglomeram na cadeia das inquietações e dos desejos, os quais a transformaram num pesadelo de expectativas e ansiedades. Passa, porém, rápido, esse mau sonho e, em reabrindo os olhos nos planos espirituais, sente-se o ser liberto, na posse dos inefáveis bens da Vida, se procurou triunfar na luta de suas imperfeições. Experimenta-se, então, envolvido em claridades consoladoras, e o seu coração é como um sacrário de amor eterno e de eterna esperança.

                                                    Espírito de Emmanuel


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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.