O fim virá, pelo simples fato de que há um limite para o número de pessoas que pode pisar a Terra. Só podemos esperar que o limite efetivo não venha a ser imposto pela fome, epidemias periódicas e guerras.
A única alternativa provável e humana é a limitação dos nascimentos. Não há uma perspectiva imediata desse recurso. No presente, não existe uma só área considerável em que a população não esteja crescendo a taxas irracionalmente incontroladas. Isto tem sido dito tão freqüentemente, que corre perigo de tornar-se meramente cansativo, do mesmo modo como nós fomos prevenidos tantas vezes a respeito das armas atômicas, que a maioria de nós age como se elas não existissem.
Sabemos muito pouco sobre a tendência atual da seleção natural e somente podemos especular sobre seus efeitos futuros. Mesmo assim, podemos fazer algumas conjecturas razoáveis sobre o tipo de pessoas que mais provavelmente deixarão maior número de descendentes, num mundo cada vez mais populoso e sob condições de vida extremamente precárias. Parece-me que a maioria dessas pessoas será menos inteligente, menos previdente e menos cooperativa do que a média da população atual. Esse será, cada vez mais, o tipo de pessoas que poderão tolerar melhor ou mesmo preferir as condições de densidade de população, tais como as que existem hoje nas nossas piores favelas ou guetos menos favorecidos.
Vejam – www.ed10alemao.wordpress.com
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