MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A VERDADEIRA CONDENAÇÃO

O Inferno
“Não é a riqueza que livra a alma, mas a consciência” – SENSITIVISTA.

Numa palestra sobre miserabilidade ministrada por mim na favela do Capão Redondo em São Paulo, alguns críticos me perguntaram:

- Éd! Por quê existem pessoas que conseguem sair da miséria por conta própria e até se tornam ricas sem depender das ações do governo?

- Amigos! Vejam bem! A questão ao qual me refiro e procurei sempre enfatizar é a respeito da miséria coletiva. São bairros sem infra-estrutura, ruas sem pavimentação, guias ou sarjetas; ensino deplorável, transporte ineficiente com ônibus lotados, política salarial vergonhosa, áreas de lazer insuficientes e precárias, falta de remédios e leitos nos hospitais, políticas públicas voltadas para a elite através de melhores serviços em seus bairros (poda de árvore, coleta de lixo, calçadas, saneamento, etc). Principalmente aqui no Capão Redondo e região, que é o maior complexo de favelas da América Latina, existe um grande abandono por parte das autoridades.

Um investimento mais eficiente dos nossos impostos dentro das comunidades carentes favorece as condições de fuga da miséria individual. Não é sensato dizer que se fulano conseguiu, as outras pessoas podem conseguir também sair da miséria por esforço próprio. São vários fatores que contribuem na conquista do progresso material. Muitos desses que conseguiram, não começaram praticamente do zero como falam. Muitos tiveram a sorte de não precisar pagar aluguel por morar na casa dos pais, tiveram a oportunidade de uma melhor educação tanto familiar como escolar, tiveram uma melhor alimentação, etc...

- Éd! E nos casos que o cara fica rico e depois fica pobre?

- Aí, já entra na natureza espiritual. Existem pessoas, e são a maioria, que sofrem de uma carência afetiva muito grande que muitas vezes a impelem à promiscuidade. Estas pessoas não conseguem suportar os trancos da vida, muitas vezes são traições de suas companheiras que também se cansaram de uma vida fútil sem verdadeiros sentimentos. Vindo a separação, a divisão de bens, pensão alimentícia, o drama psicológico de ficar longe dos filhos; é como se abrisse uma cratera aos seus pés e sugasse todo o seu corpo para o abismo. Muitos partem para o álcool e drogas até se tornarem mendigos, indigentes perdidos nas calçadas; que antes eram supervisores, líderes, profissionais respeitados em grandes empresas.

Vejam –
www.ed10alemao.wordpress.com  

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.