MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 30 de março de 2010

REFORMA AGRÁRIA

Na década de 70, no Brasil, 70% das unidades de produção agrícola utilizavam apenas o trabalho familiar. Eram famílias que não tinham assegurado a propriedade das terras em que trabalhavam, isto é, eram posseiras, arrendatárias e parceiras, ou eram proprietárias de minifúndios antieconômicos. A quantidade de trabalhadores rurais nestas condições era maior que a de trabalhadores rurais assalariados. O rápido processo de concentração da terra e a subjugação da produção agrícola pelas empresas que monopolizam o setor fizeram com que esses trabalhadores fossem “expulsos” de suas terras.
Esse processo de “expropriação da terra” é realizado pelas grandes empresas capitalistas, apoiados em incentivos fiscais. É um processo clássico que assume características especiais no Brasil, porque o capital penetra no campo, mas não transforma necessariamente o agricultor em trabalhador assalariado.
Entre 1995 e 2006, houve muita luta social no campo, mas mesmo assim aumentou a concentração. A concentração escandalosa de terras no Brasil é o retrato da nossa herança colonial e escravista. Em 1995, deu-se o Massacre de Corumbiara (RO). Em 1996, ano do Massacre de Eldorado dos Carajás (PA). Em 1997, deu-se a Marcha dos 100 Mil (Marcha do MST) que ganhou grande destaque nacional e internacional. A mobilização social foi intensa a partir de 1993, quando foram promulgadas a Lei Agrária e a Lei do Rito Sumário, que regulamentaram o capítulo da reforma agrária da Constituição de 1988. Entre 1995 e 2002, no entanto, apesar dos assentamentos realizados, foi grande a criminalização dos movimentos sociais, em especial do MST.

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.