No meu tempo de Caic em Cubatão eu senti muitos dramas e dificuldades.
Foram dois anos de muitas experiências. Convivíamos em passarelas de madeira,
esgoto a céu aberto, mosquitos que não acabava mais, ressaca da maré que nos
engolia como um tsunami, vento noroeste que voava madeirites e telhas que por
muito pouco só faltava levar o barraco embora, mosquitos borrachudos, incêndios
e tiroteios. A nossa fé em Deus era devorada pela besta social.
O que mais me comoveu foi o drama duma família que foi destruída espiritualmente por causa das drogas. Era um casal com mais dois irmãos, eles vieram da Vila Nova onde pagavam aluguel. Quando chegaram ao CAIC foi aquela maior vontade de reformar o barraco recém comprado e, depois, com muito suor construíram uma casa na outra parte do terreno assim que aterraram. Os três rapazes eram formidáveis e incansáveis, trabalhavam dia e noite para conseguir um pouco de conforto. Quando o sonho estava próximo, caíram nas drogas.
Aí, só foi desgraça e ruína. Houve a separação do casal de forma dramática. Ele teve que fugir porque ficou devendo para o tráfico. Mas, antes disso fizeram ele de mulherzinha. Os seus cunhados, um vive largado como indigente na favela e o outro foi para São Paulo. A mulher teve que fugir também, porque pegou dinheiro emprestado com várias pessoas, inclusive comigo, para pagar dívida de drogas do irmão, alegando que era para o filho lá no norte. Mais antes de fugir deram-lhe uma surra porque não pagou pra ninguém.
Eram pessoas instruídas, com nível de formação médio, trabalhavam no Pólo. Mas a necessidade de sair do aluguel e a falta de firmeza espiritual para sobreviver na favela os condenaram. Muita gente na favela gostaria de estar presa numa cadeia confortável, como aquela do pai da Isabella Nardoni, ao invés de estar naquele inferno.
Vejam – www.ed10alemao.wordpress.com
O que mais me comoveu foi o drama duma família que foi destruída espiritualmente por causa das drogas. Era um casal com mais dois irmãos, eles vieram da Vila Nova onde pagavam aluguel. Quando chegaram ao CAIC foi aquela maior vontade de reformar o barraco recém comprado e, depois, com muito suor construíram uma casa na outra parte do terreno assim que aterraram. Os três rapazes eram formidáveis e incansáveis, trabalhavam dia e noite para conseguir um pouco de conforto. Quando o sonho estava próximo, caíram nas drogas.
Aí, só foi desgraça e ruína. Houve a separação do casal de forma dramática. Ele teve que fugir porque ficou devendo para o tráfico. Mas, antes disso fizeram ele de mulherzinha. Os seus cunhados, um vive largado como indigente na favela e o outro foi para São Paulo. A mulher teve que fugir também, porque pegou dinheiro emprestado com várias pessoas, inclusive comigo, para pagar dívida de drogas do irmão, alegando que era para o filho lá no norte. Mais antes de fugir deram-lhe uma surra porque não pagou pra ninguém.
Eram pessoas instruídas, com nível de formação médio, trabalhavam no Pólo. Mas a necessidade de sair do aluguel e a falta de firmeza espiritual para sobreviver na favela os condenaram. Muita gente na favela gostaria de estar presa numa cadeia confortável, como aquela do pai da Isabella Nardoni, ao invés de estar naquele inferno.
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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