MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

O VOTO

recordação
SEXTA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2010
"O voto é um cheque em branco que assinamos dando poder para quem deveria cuidar da Nação" - SENSITIVISTA.

Eu fui dar importância ao voto na época do Collor. Nós brasileiros não sabíamos votar ainda. Tínhamos muita sede pra sair da ditadura e escolher o nosso primeiro  presidente. Muitos votaram no Collor porque ele era jovem, rico e bonito. Tinha um bom discurso sobre os descamisados e que ia caçar os marajás. Depois, só foi decepção e tristeza. Uma enxurrada de denúncias, fraudes e corrupção se apoderaram do país.

Foi desmascarada toda uma rede do esquema do seu PC Farias, homem que coordenou a campanha eleitoral de Collor, que no qual morreu de forma muito estranha numa cama de motel com sua amante, ficando a suspeita de queima de arquivo.

A imprensa não falou dos milhares de suicídios que houve na época, quando a sua equipe econômica liderada pela ministra Zélia Cardoso confiscou até o dinheiro da poupança. Absurdo!

O país ficou num alvoroço. Tudo isso podia ter sido evitado se o povo tivesse votado no outro candidato que estava disputando a presidência – o Lula. Não o elegeram porque a elite tinha muito medo dele, e se propagou o preconceito dele ser pobre, metalúrgico, analfabeto e comunista.

A campanha eleitoral foi um teatro, uma palhaçada. A propaganda invadia nossas casas pela televisão com aquele papo de caçador de marajás para salvar os descamisados. A coisa era apelativa mesma.
Nós brasileiros, ainda ingênuos, caímos na conversa. Os salários ficaram mais reduzidos. Magri – Ministro do Trabalho - falava que não podia dar aumento porque era um fator “imexível”. Com a expulsão do Collor, o Lula conseguiu chegar na presidência depois do FHC ter governado o país por 8 anos e ter estabilizado a economia com o plano real. Mas até hoje os índices de roubo do dinheiro público é alarmante, cadê o julgamento do "Mensalão"? 
No debate na TV na última eleição presidencial, Fátima e Bonner foram parcialíssimos, deixavam bem claro: “Estamos entrevistando para a História. Quem não for aprovado aqui, não se elege”. Foram complacentes com Dilma, implacáveis com Marina. Não fizeram uma só pergunta importante, que correspondesse à resposta que elucidasse, esclarecesse ou informasse o telespectador. Que em 3 de outubro, além de cidadão-contribuinte, será também eleitor.
Esses debates múltiplos não acrescentam muito nem ao candidato nem ao futuro eleitor. Na Band, existiam as regras clássicas, que todos seguiam. O Ricardo Boechat se colocava como jornalista mediador e “não como arauto da História”, como estava escrito no vocabulário de Fátima e Bonner.
Ela prejudicou a “entrevista”, queria aparecer mais do que o marido. Veio a ordem, utilizando a tecnologia: “Interrompa a Fátima, estamos caindo no Ibope”. Como se sabe, tudo é “milimetrado”. Bonner mudou, calou a Fátima.
Na Band, Dilma foi péssima, Serra histriônico e falador, Marina nem apareceu. Dilma “fugiu” da pergunta do Joelmir Beting sobre “dívidas”, uma das mais importantes. E a própria Dilma falou sobre portos, mas se embaralhou toda, os nossos são os mais atrasados do mundo.
(Os americanos, que são os que mais compram e vendem para a Índia e a China, ficam assombrados. Esses países carregam e descarregam mais de 50 ou 60 navios por dia, sem o menor atropelo. No Brasil, Santos não funciona, Paranaguá sempre engarrafado. São os maiores do Brasil).
Nas “entrevistas” do “Jornal Nacional”, além da arrogância e prepotência dos entrevistadores, a visível discriminação. Como Dilma ia muito mal (nem liguemos para falhas que chamam de gafes, sem qualquer importância) resolveram protegê-la, sem perguntas aprofundadas. E ainda “deram parabéns a ela”. Inacreditável.
Não sei qual o interesse do “Jornal Nacional” (Fátima e Bonner eram apenas “representantes”) em polarizar a “entrevista” entre Dilma e Serra. Todas as perguntas eram sobre “o relacionamento dela com o presidente Lula”. Perda de tempo, não há ninguém, entre os mais ou menos informados, que desconheça a ligação Lula-Dilma.
Com isso, “estimularam” o caráter PLEBISCITÁRIO da eleição, que é o sonho de Lula desde o início. Mas qual o interesse da TV Globo em jogar a eleição para uma luta Serra-Dilma, que é o que acontecerá mesmo? (Por falta de uma REFORMA PARTIDÁRIA que imponha CREDIBILIDADE e REPRESENTATIVIDADE à eleição).

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.