“Doenças do corpo afetam a alma, como doenças da alma afetam o corpo” – SENSITIVISTA.
Na minha época de pensão na Lapa em São Paulo me deparei com situações muito intrigantes.
- Éd, se morremos para nós próprios, no fim acabamos por viver em harmonia. Mas é uma lenta e longa morte – disse Dênis angustiado.
- Mas o que você quer falar com isso?
- Eu estive casado com uma mulher por 6 anos, tive uma filha. Hoje eu me encontro aqui largado; rejeitado até pelos meus pais por pensarem que eu os abandonei, sendo que na verdade fui expulso de casa.
- Mas! E aí Dênis? Como foi isso?
- A mulher começou usar drogas e ficar violenta, queria me enfrentar na porrada. Eu não agüentei e partir pra violência também, só que juntou os moleques da vizinhança e deram razão pra ela.
- Meu! Não é nada fácil! – disse em seu apoio.
- Eu perdi a casa, minha família e tenho que recomeçar tudo de novo.
- Mas não tem nada disso de morrer! Levanta a cabeça, meu!
O Dênis estava num desolador pessimismo. A mulher dele virou a cabeça não só para as drogas como também vivia se prostituindo, e, por isso, ele se desprezava completamente. Parecia ter perdido qualquer ponto de apoio de onde pudesse recuperar a dignidade.
Daqui a pouco chegou a Inês. Mulata bonita e cheia de graça.
- Dênis! Sai dessa fossa! Você é novo!
- Não se entrega. A vida é muito mais. Porque você não dá umas corridas. Pratica algum esporte. Sai pra se divertir um pouco. Trabalha este ressentimento – disse-lhe.
- Eu vou procurar uma igreja – disse chorando. Eu não dou sorte na vida.
- Que igreja nada – piscou Inês.
Na minha época de pensão na Lapa em São Paulo me deparei com situações muito intrigantes.
- Éd, se morremos para nós próprios, no fim acabamos por viver em harmonia. Mas é uma lenta e longa morte – disse Dênis angustiado.
- Mas o que você quer falar com isso?
- Eu estive casado com uma mulher por 6 anos, tive uma filha. Hoje eu me encontro aqui largado; rejeitado até pelos meus pais por pensarem que eu os abandonei, sendo que na verdade fui expulso de casa.
- Mas! E aí Dênis? Como foi isso?
- A mulher começou usar drogas e ficar violenta, queria me enfrentar na porrada. Eu não agüentei e partir pra violência também, só que juntou os moleques da vizinhança e deram razão pra ela.
- Meu! Não é nada fácil! – disse em seu apoio.
- Eu perdi a casa, minha família e tenho que recomeçar tudo de novo.
- Mas não tem nada disso de morrer! Levanta a cabeça, meu!
O Dênis estava num desolador pessimismo. A mulher dele virou a cabeça não só para as drogas como também vivia se prostituindo, e, por isso, ele se desprezava completamente. Parecia ter perdido qualquer ponto de apoio de onde pudesse recuperar a dignidade.
Daqui a pouco chegou a Inês. Mulata bonita e cheia de graça.
- Dênis! Sai dessa fossa! Você é novo!
- Não se entrega. A vida é muito mais. Porque você não dá umas corridas. Pratica algum esporte. Sai pra se divertir um pouco. Trabalha este ressentimento – disse-lhe.
- Eu vou procurar uma igreja – disse chorando. Eu não dou sorte na vida.
- Que igreja nada – piscou Inês.
- Eu estou precisando de um novo amor – disse Dênis.
- Não posso me oferecer a você como reconforto da mulher que perdera – disse Inês.
- É verdade! Eu preciso me recompor.
O sexo é menos do que a metade da resposta, quando os pilares do auto-respeito de um homem são abalados e sobre ele os telhados tendem a cair. Mais tarde ou mais cedo ele teria de emergir dos destroços pelo seu próprio pé, e a mais sincera receita do amor era deixá-lo só, para que se recuperasse.
Horas mais tarde me encontrei de novo com a Inês:
- Éd, o Dênis precisa se tratar.
- Como assim?
- Ele tem problema de ejaculação precoce – falou toda sem jeito. Saímos juntos, e não foi nada legal.
A ejaculação precoce como a disfunção erétil são os verdadeiros responsáveis pela separação de casais. No relacionamento sexual a mulher perde muito, pois o seu desejo e o seu prazer são comprometidos. É uma situação constrangedora não se satisfazer com o parceiro, como também é o caso inverso, da mulher frígida que não consegue dar prazer. Muitos desses casos são resultados de abuso sexual na infância.
Vejam – www.ed10alemao.wordpress.com
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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