MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Deus da Exploração

"O Mundo não é dos espertos. É das pessoas honestas e verdadeiras. A esperteza um dia é descoberta e vira vergonha. A honestidade se transforma em exemplo para as próximas gerações. Uma corrompe a vida; outra enobrece a alma." - Chico Xavier.
Moisés liberta seu povo judeu das garras do Faraó. A partir daí começa uma grande jornada para a transformação de povo escravo para povo dominante. Jesus era da religião judaica e se revoltou, não aceitou a exploração. O padre alemão Lutero se revoltou e não aceitou a exploração do Vaticano. A igreja católica ganhou muito dinheiro falando em nome de Jesus e mostrando-o  bem crucificado. Muitos navios negreiros pertenciam a Igreja de Roma. Depois vieram as igrejas de crente com a revolta de Lutero e Calvino. O alemão Hitler se alia a igreja católica e liberta seu povo da exploração judaica. Os religiosos judeus inventam a bomba atômica e derrubam Hitler. Hoje os religiosos judeus e os religiosos muçulmanos se atacam na Palestina por causa de petróleo. Muitos religiosos cristãos falam que falta Jesus em seus corações. Mas, será que o petróleo do pré-sal é nosso mesmo? Os judeus dominam o mundo. Os muçulmanos não querem dar de graça o seu petróleo.
O mundo está entrando em colapso devido à grande concentração de renda que o capitalismo convém. E, o capitalismo na sua essência ainda nem começou. Favelamento mil é a nova ordem mundial.

VEJAM
A verdadeira religião - http://ed10alemao.wordpress.com/2012/11/26/a-verdadeira-religiao/  

sexta-feira, 13 de maio de 2016

DITADURA MONETÁRIA

As pedaladas da Dilma

Celso Ming – analista econômico e jornalista

O Governo Dilma comprometeu-se perante o Congresso a cumprir as metas fiscais. Como não fez nenhuma questão de cumpri-las, seguiu inventando despesas novas (ou, simplesmente, aprovou enormes renúncias fiscais sem ir ao Congresso). Para manter as aparências, escondeu as despesas extras, aumentou dramaticamente a dívida pública e produziu inflação. Como a fraude acabou sendo descoberta, a confiança na política econômica sofreu uma erosão do tipo voçoroca.

A conseqüência imediata foram rombos seguidos nas contas públicas e a impossibilidade de continuar com as pedaladas. Em seguida, sobreveio brutal recessão, que em apenas dois anos (2015 e 2016) vai derrubando o PIB em cerca de 8%, sem data para ser revertida; a inflação, que foi para 10% ao ano e a muito custo está cedendo; o desemprego, que vai para 12% ao ano; a perda de renda do trabalhador; e o rebaixamento da qualidade da dívida pública pelas agências de risco.

Nesta semana, a presidente Dilma afirmou que não foi ela quem inventou as pedaladas e que são fartamente praticadas por governadores e prefeitos sem que sejam alvo das mesmas acusações – e do mesmo castigo. Pode ser.

O que se pode acrescentar é que não foi uma ninharia. Em 2015, as pedaladas envolveram nada menos que R$ 72,4 bilhões. Por trás delas não estão apenas despesas sociais. A maior parte dessas despesas extras beneficiou empresas e a chamada bolsa empresário. Por isso, quando diz na TV que as pedaladas não passaram de um fiado feito na venda da esquina para garantir, no fim do mês, o Bolsa Família e o seguro-desemprego, a presidente Dilma não continua apenas a esconder uma fraude grave, mas também apela para a enganação da opinião pública.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

CORRUPÇÃO

Uma empreiteira candidata-se a obras públicas oferecendo preços mais baixos, ainda que depois de ganhar a concorrência, imponha reajustes capazes de tornar seu trabalho muito mais caro do que os vigentes no mercado.

Claro que o funcionário ou o partido político que aprovaram o contrato recebem presentes e propinas bem acima de seus vencimentos ou contribuições. Quando se tratam dos grandes servidores públicos, que por razões variadas precisaram deixar o cargo, não resistem à tentação de tornarem-se consultores das empresas que privilegiaram. Ou até programaram toda a equação.

No caso dos partidos, se conseguem galgar o poder, esquecem propostas éticas dos tempos de oposição para transformar-se em quadrilhas empenhadas no enriquecimento de seus dirigentes.
O deputado aquinhoado com vultosas doações para sua campanha eleitoral jamais deixará de aprovar projetos favoráveis ao doador, mesmo duvidosos. Quantos juízes arquivam processos ou decidem de acordo com os interesses do escritório de advocacia que, por coincidência, pertence a seus filhos ou sócios antigos e futuros?

Mas tem mais. Qual a organização religiosa que não recolhe fortunas ameaçando os incautos com o fogo do inferno ou prometendo o passaporte para o paraíso? Qual o meio de comunicação, grande ou pequeno, que não subordina a notícia aos interesses de seu proprietário? Ou à inclinação política e ideológica de seus artífices?
                                                     
                                                        Carlos Chagas



Ninguém pode lamentar-se da grandeza da esperança e do entusiasmo, pelo motivo da humanidade tosca preferir constantemente a mentira que a verdade, a escuridão que a luz, a guerra que a paz, nunca conseguindo desviar-se do pantanal de detritos e porcarias.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Prenderam o Lula

Trilhos da Corrupção - A Tribuna de Santos

Na semana passada a Polícia Federal deflagrou a Operação O Recebedor, que investiga um esquema de corrupção com empreiteiras na construção de ferrovias, a emblemática Norte-Sul e Integração Leste Oeste. O que chama a atenção nesse caso é que as investigações sobre os descaminhos no setor ferroviário são feitas com base na farta documentação obtida pela Operação Lava Jato, cujo alvo inicial são os desvios na Petrobras. Dessa forma, tornou-se real a expectativa de quem acompanha a Lava Jato de que ela desvendaria uma extensa teia de promiscuidade entre funcionários públicos, setor privado e políticos. E de que isso não se restringe ao setor petrolífero, mas que tem elos com a execução de obras de outras áreas, como a ferroviária e de energia elétrica.

O próprio nome O Recebedor é uma referência direta ao envolvimento de apadrinhados políticos que ocupam cargos do funcionalismo e que se tornam suspeitos de participação em esquemas de corrupção. Ex-presidente da estatal das ferrovias, a Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, foi investigado pela Operação Trem Pagador, quando foi preso. Ele foi apontado pelo Ministério Público pelo superfaturamento da Norte-Sul e suspeito de amealhar um patrimônio de R$ 60 milhões. Sua defesa na ocasião alegou que “se o trem era pagador, o alvo não era o recebedor”. Desta vez, delação da Construtora Camargo Corrêa na Lava Jato forneceu novos dados, mostrando que empreiteiras usaram contratos simulados para fazer pagamentos a escritório de advocacia e empresas de Goiás indicadas por Juquinha. As investigações continuam.

Esta não é a primeira vez que a Lava Jato alimenta outras investigações além da Petrobrás. Em dezembro, a Operação Crátons começou a desvendar a extração ilegal de diamantes em terras indígenas de Rondônia.

O desmanche da teia da corrupção na esfera das estatais e dos órgãos públicos é crucial para combater esse mal tão enraizado que se espalha por todo o País. É claro que esse problema não vai acabar, mas é preciso combater a sensação de impunidade. A Itália passou por situação parecida, quando a Operação Mãos Limpas implodiu partidos, mas seu efeito se perdeu porque os políticos reagiram e modificaram a legislação.

Portanto, agora, a independência da Polícia Federal e do Ministério Público precisa ser continuamente reforçada, assim como a punição aos empresários e grandes executivos não pode ser arrefecida. Mas também é necessário aumentar o cerco aos políticos envolvidos e, urgentemente, modificar esse sistema de coalizão de apoio de partidos arregimentados pelo loteamento de cargos. Juquinha, por exemplo, foi indicado pelo PR em 2003, com aval do então senador José Sarney (PMDB). O noticiário diário tomado pela corrupção é desanimador, mas fica a esperança de que o País vai melhorar daqui para frente.


Éd Alemão

A Tribuna está sendo muito esclarecedora e faz alerta. É muito revoltante o que está acontecendo com o país. Eles finalmente conseguiram quebrar o país. Temos um monte de projetos que não saíram do papel por falta de dinheiro, obras inacabadas, enchentes que poderiam ser evitadas se tivessem feito as obras de retenção e drenagem, desemprego devastador, fuga de investidores estrangeiros, a formação de uma guerra civil com o crime organizado, a escola inoperante, a juventude perdida, somos um país de ninguém, salve-se quem puder. A impressão que eu tenho é que quando despacharam o Collor porque ele quis dividir o bolo só com o grupinho dele, ficando dinossauros da nossa política fora do rateio, o Lula paz e amor abriu os cofres pra todo mundo. Transformaram o Congresso Nacional num balcão de negócios. Ele devia pensar que desta forma iria se perpetuar na política comprando todo mundo, e quase foi. E o pior de tudo que a grana está indo embora do país para os paraísos fiscais. Se roubassem e a grana ficasse aqui, pelo menos, era menos grave. Estamos fudidos de todas as maneiras. Depois que falaram que Nossa Senhora engravidou do Espírito Santo e escolheram Barrabás o bandido, pronto, o mundo se acabou. O povo cada vez ficando mais idiota.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Máquina Humana

Transplante de órgãos - Nathália de Alcantara

Conscientizar as pessoas sobre a importância da doação ainda é um desafio. A sorte que Maria Aparecida Bernardo, de 64 anos, teve ao conseguir um doador de rim foi quase a mesma de ganhar na loteria. O órgão foi o mais doado do Estado em 2015 (com 1.313 transplantes), mas também foi o mais esperado, com 11.131 na fila.

Ela ficou mais de cinco anos na angústia de uma ligação que poderia receber a qualquer hora do dia ou da noite. A mesma sentida por 60 mil pessoas que estão na fila, no País, por um órgão que pode salvar ou melhorar a vida delas. Isso porque, no Brasil, a média de doadores é de 14 pra um milhão de pessoas. Isso é menos da metade do número na Europa, que tem 30 doadores pra um milhão de habitantes.

O anjo de Maria, no caso, foi quem dividia o mesmo teto que ela há 25 anos, o marido Roberto Bento de Oliveira, de 58 anos. “Eu vi anos de hemodiálise e sofrimento. Ela não comia, ficou muito magra. Estava com medo de perdê-la e até casamos no papel para eu doar meu rim Sázon, que é feito de amor”, brinca ele.

Os dois rins de Maria pararam de funcionar por excesso de remédios pra coluna. “Eu sofri muito. Hoje, sinto que estamos mais conectados”.

Para o diretor-técnico da Beneficência Portuguesa. Mário Filho, ter mais casos como o de Maria dependem de incentivo. “É vida e qualidade de vida para outras pessoas. Precisa ser mais divulgado”.

Na Baixada Santista, o único transplante feito é o de córnea. E, segundo o diretor do Banco de Olhos da Santa Casa, João Carlos Grottone, o número de doadores poderia ser maior. “A espera chegou a ser quase zerada, mas agora é de um ano. Isso não é falta de equipe, mas de doadores. É preciso que as pessoas estejam informadas sobre o assunto”.

O que posso doar?

Em Vida
-Rim
-Pâncreas
-Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%)
-Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais)
-Medula óssea (se compatível,feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)

Após a Morte
-Córneas (são retiradas do doador até 6hs depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias)
-Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até 6hs)
-Rins (retirados do doador até 30 minutos depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até 48hs)
-Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 24hs)
-Pele (pode ser armazenada por até dois anos)
-Válvulas cardíacas (podem ser mantidas fora do corpo por até 6hs)
-Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 6hs)
-Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por até 24hs)
-Medula óssea (se compatível, feito por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)
-Ossos (retirados do doador até 6hs depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A primeira postagem 20/03/2010

MEDIOCRIDADE

Havia três homens, um cristão, um judeu e um sem religião. Os três conversavam sobre Deus.

- Deus é Jesus que perdoou os nossos pecados na cruz e fez vários milagres – disse o cristão.

- Deus é o Messias que virá para nos salvar – disse o judeu.

- Deus é Universal, ele está em cada um de nós – disse o ateu.

A conversa foi se estendendo até virar discussão.

- O Novo Testamento fala que Jesus é o Messias – disse o cristão.

- Jesus não escreveu nenhuma linha na Bíblia – disse o judeu.

- Por quê ao invés da gente discutir isso, não vamos fazer uma boa ação, investigar a administração pública, se realmente estão investindo certo os nossos impostos para a comunidade? – perguntou o ateu.

O ateu acabou saindo, e, os outros dois começaram a se ofenderem.

- Você está condenado por estar duvidando – disse o judeu.

- Não! Você é que está condenado nas profundezas do inferno por ter matado o filho de Deus! – disse o cristão.

Vejam – 
www.ed10alemao.wordpress.com  

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Bomba Relógio

Cido Barbosa – jornalista

Se alguém disser que o Porto de Santos ou o Pólo Industrial de Cubatão podem explodir a qualquer momento e que a região é uma bomba relógio, logo será tachado de ignorante, ou fanático apocalíptico: alguém insano, sem conhecimento para sustentar suas colocações. Afinal, temos dezenas de especialistas capazes de antever qualquer risco trágico na região, não é mesmo?

Por outro lado, parece ainda mais insano, qualquer comunidade se acostumar a viver com vazamentos de gases tóxicos, explosões de tanques e incêndios gerando nuvens tóxicas sobre suas casas. Quem em sã consciência pode viver nesta realidade? Mas é exatamente o que está acontecendo conosco, moradores do eixo Cubatão, Santos, Guarujá, São Vicente; numa região de quase 1 milhão de pessoas, considerada entre as importantes do País.

É fato. Episódios que não poderiam acontecer se repetem de forma inaceitável, diante da inércia de todos nós.

Orgulhosos dos nossos avanços, deixamos no passado o título de Vale da Morte do Pólo de Cubatão. Bem como a lembrança da recente madrugada de sábado, 25 de fevereiro de 1984, que revelou nossa fragilidade: a tragédia da Vila Socó, quando milhares de litros de gasolina, de um vazamento numa das tubulações da RPBC transformaram a Vila num imenso mar de chamas, dizimando centenas de vidas.

E parece que a incredulidade, ou omissão se consolidam em detrimento da prevenção. Bem assim foi 9 de janeiro de 1967 quando foi para os ares o gasômetro da cidade de Santos.

Mas estamos conscientes dos avanços. Tão seguros que uma explosão aqui e outra acolá, não nos abalam, mesmo que insista em revelar a ineficiência da nossa defesa, a irresponsabilidade dos produtores ou o sucateamento dos equipamentos de alta periculosidade instalados há décadas na região. Sinceramente! Não consigo entender o que se passa no nosso ‘consciente coletivo’.

Ontem conversei com uma sobrevivente da Vila Socó. Imagine o que se passa na cabeça desta mulher ao ver as costumeiras cortinas de fumaça. Para ela; tudo vai explodir a qualquer momento: será neurose? Todo mundo acha que ela está traumatizada.

Penso que está na hora de, ao menos, desconfiar e rever o nosso conceito de segurança. Vamos começar questionar sobre quais parâmetros nos levaram a desacreditar em papai Noel e acreditar na segurança que o ‘produtores da região’, nos asseguram. Não sei o que é mais irracional?

Ontem ‘a água indevidamente se encontrou com o produto químico’, gerando uma reação química. Há menos de um ano, passamos oito dias sob tensão, com o incêndio da Alemoa, sabendo que por perto existiam tanques químicos que poderiam causar danos trágicos e irreversíveis. O saldo: danos ambientais e à saúde; mas a vida continuou, já estávamos até esquecendo o assunto, nesta correria do dia a dia. Em menos de um ano, dois vazamentos tóxicos em Cubatão; felizmente possíveis de ‘serem abafados’.

Ou a sociedade se organiza para cobrar e enfrentar este problema em sua real amplitude, ou continuaremos inertes aguardando a próxima tragédia que, considerando a média dos últimos acontecimentos, pode não demorar muito a se repetir.



Éd Alemão

As perguntas que seguem sem respostas precisas por parte das autoridades:

1 - Quais produtos químicos queimaram ou estavam próximos ao local do fogo, além do composto de cloro?

2- Quais os danos que o ácido dicloro causa ao meio ambiente?

3 – A Cetesb avalia alguma irregularidade no armazenamento?

4 – Por que os trabalhadores dos terminais não ganham insalubridade?

Não são poucos os casos de moradores que, mesmo em casa, sofreram com o cheiro forte que provoca irritação nos olhos, garganta e nariz. De acordo com as prefeituras, 75 pessoas foram atendidas em Guarujá, 26 em Santos e 17 em Cubatão.

Um levantamento da Codesp – mapeou o que cada uma das instalações do cais santista movimenta. Com exceção do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini (Concais), as demais empresas podem trabalhar com algum tipo de material nocivo aos moradores e ao ambiente.

Este ácido costuma ser utilizado em desinfetantes e no tratamento de águas de abastecimento público e industrial. A exposição ao gás tóxico pode causar queimaduras na pele, olhos e aparelho respiratório, inclusive com danos permanentes aos olhos.



Dica de filme

SPOTLIGHT – Segredos Revelados 

Drama. Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Roxy Pátio Iporanga (14:45hs e 21:30hs).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Pensamento Nazista

Família
Éd Alemão

D. Marlene, senhora de 60 anos, fiel devota da igreja católica de Roma, viveu a ditadura e, agora, esta merda de plutocracia disfarçada de democracia.

Os filhos casaram e separaram. É uma entre tantas avós que cuidam de netos. Reclama de cuidar do netinho. Guarda fielmente na sua cabeça o dia que falou com os filhos para prestarem bem atenção nas mães que escolherem para seus filhos. Só que a vida não é tão simples assim. Adotar uma política e cumprir a ferro e fogo é nazismo.

Vai saber, se ela fosse mais amiga das noras será que não teria salvado o casamento dos seus filhos? E, mesmo assim, não adianta chorar o leite derramado. Se ela pode ajudar, porque não ajudar. Ainda mais que é neto.

Fazer algo com má vontade, forçada, é transformar a vida em martírio. Dª Marlene só atrai coisa ruim. Vinte anos separada arrumou um amor que iria se casar de novo, mas encima da hora descobriu que ele já tinha matado duas ex-esposas. Conseguiu sair fora a tempo. E, têm acontecido mais outras coisas. Uma delas foi a batida do carro que deu perda total e felizmente não se machucou gravemente. Vai direto a igreja, mas não muda o pensamento. É como se estivesse pedindo a Deus que os filhos obedeçam a ela. Sendo que a questão hoje em dia é ter a consideração e o amor.

No seu pensamento radical-nazista que acha que fez a sua parte de mãe criando e que deu o aviso final para o filho escolher direito a esposa, e condenando o filho numa cobrança impiedosa pela pessoa que escolheu, o colocando num campo de concentração, lhe dando total desprezo ou indiferença, cuja fúria nazista é alimentada pela igreja em lhe dar total aprovação por esta punição, pensando que está na sua total razão. Mas a solidão e a tristeza a consome. Jesus ensinou diferente, ele é piedoso.

Dª Glória, outra senhora com seus 55 anos, não é religiosa mas tem o coração grande. Seu filho saiu de casa por causa da cachaça do pai. Montou barraco no mangue e arrumou uma neguinha. Tiveram filhos e separaram. O seu filho está desempregado e ela ajuda pagar a pensão. Trabalha de faxineira em dois empregos, mas seu coração é feliz. Tem um grande amor pelo filho e pelo neto. Se pudesse morrer por eles morreria. E, o filho tem um grande amor por ela. As dificuldades financeiras passam, mas o amor não. Ele sempre estará presente.

A guerra de Hitler foi a 2º inquisição da igreja católica. A primeira foi quando mataram enforcado ou queimado em estacas milhares de pessoas por acharem que eram contra Cristo nos anos de 640 a 1800 DC. Foram 1200 anos de torturas. Padres abusavam de mulheres com o pretexto de suspeitas de bruxaria. Arrancavam os olhos das pessoas simplesmente puxando pelas córneas para verem seus gritos e gemidos de dor como castigo por ser cientista ou estudioso.

Na época de Hitler, 1948, a intenção era exterminar os judeus envenenando-os nas câmaras de gás. Foram as maiores desgraças que aconteceram na história da humanidade. E, nas duas inquisições foram queimados todos os livros de ciências, literatura e pesquisas para não questionarem a igreja. Estamos atrasados tecnologicamente por mais de 500 anos por causa da religião, e sem contar o prejuízo moral e ético causado nas pessoas por serem obrigadas a acreditar em tantas besteiras.

Encarcerado no ponto convencional de sua existência, o homem é aquela coruja incapaz de enfrentar a luz da montanha, em pleno dia, suportando apenas a sombra espessa e triste de sua noite.

O curioso que na Ditadura não se tinha muita fila de espera de órgãos e tantos mendigos vivendo nas ruas. As igrejas do centro de São Paulo são verdadeiros castelos medievais com porões extensos que guardam segredos desta época. O meu próprio pai quando era moço trabalhou para os padres nestas igrejas. Eu me lembro que uma vez ele comentou de ter ouvido passos à noite e barulho de correntes com gemidos tenebrosos. Eu, curioso, lhe perguntava detalhes destas coisas macabras. Ele só sabia falar “não sei de nada” e fazendo bico como um retardado. Quando eu insistia, dizia que era assombração de almas penadas, desculpa desfarrapada, quando iria acontecer isso num lugar que deveria ser santo? Eu acho que para o meu pai esquecer estas coisas que viu, enchia a cara de cachaça. Como é triste ser fraco sem poder ajudar alguém em apuros ou pelo menos denunciar.

Ele obrigava a gente ir à igreja mais por medo do que pela fé, pois assim que chegava em casa parecia mais perturbado, e começava de novo as brigas intermináveis. O que realmente existia nestes porões acima de qualquer suspeita? Afinal, ser contra a igreja era ser contra Deus.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O caso Chico Buarque

Alberto Barduco – advogado.

Muito se tem falado sobre a discussão mantida entre o compositor Chico Buarque e alguns rapazes, na saída de um restaurante no Rio de Janeiro, momento em que, ainda que sem vias de fatos, e até com risadas sarcásticas de ambos os lados, sobraram ofensas mútuas. Tudo isso pelo fato de que o compositor apóia o PT e Dilma.

Evidentemente que todos têm o direito de expressar suas convicções políticas, sem que por isso sejam ofendidos.

Mas, questões partidárias à parte, a culpa daqueles rapazes não é menor do que a culpa de Chico Buarque.

Ora, primeiramente porque ele não é um exemplo de dignidade, já que confessou numa entrevista que, quando era adolescente, roubava diversos carros “para passear e depois destruí-los”. Disse tudo isso rindo, e sem esboçar qualquer arrependimento.

Segundo, porque há um sentimento generalizado na população brasileira, de que vivemos uma crise não só econômica (inflação, déficit público, endividamento, desemprego, etc.), como também política (corrupção em todos os níveis da administração pública, problemas na saúde, no ensino e na segurança pública etc).

O fato de a imensa maioria dos membros do PT estar sendo acusada de corrupção, sendo que outros já estão até presos, via “Mensalão” e “LavaJato”, ajuda o povo brasileiro a pensar que, “se é PT, é corrupto”, daí a movimentação do povo em torno do pedido de impeachment o qual, como todos nós sabemos, será decidido pelos representantes do povo, mas não em nome dele, povo, e sim em nome dos interesses políticos de cada um dos parlamentares.

Assim, uma pessoa pública como o Chico Buarque, que, aliás, recebe ou recebeu inúmeras benesses do Governo, através da Lei Rouanet, e que, por certo merecidamente, tem apartamento em Paris, não pode ser bem vista pela população que está vendo um (ainda) ícone da música brasileira defender um partido político que está no fundo do poço, com tantas acusações de corrupção (muitas delas já provadas e com seus membros presos), e uma Presidente que demonstrou, demonstra e por certo demonstrará, até o final do seu mandato (agora ou 2018), que não tem nem capacidade e nem apoio popular para conduzir um país do tamanho do Brasil.

Ainda assim, Chico Buarque tem o direito de alinhar-se com o PT, mas não pode reclamar das críticas que recebe e vai receber por isso.

É como um vendedor de sorvete ir ao estádio do Corinthians, usando uma camisa do Palmeiras, e reclamar porque não vendeu nada...
            
https://www.youtube.com/watch?v=yWmnHjPm1ys



Servidores de São Vicente
Maurício Martins – A Tribuna

Funcionalismo de SV ameaça greve contra escalonamento. Servidores da Prefeitura têm salários e benefícios atrasados desde novembro e querem fim de pendências.

Os problemas em São Vicente podem se tornar ainda mais graves nos próximos dias. Sem receber corretamente os salários, os funcionários públicos pretendem parar até que a Administração do prefeito Luís Claúdio Bili (PP) resolva todas as pendências com os servidores. O resultado já é conhecido pelos vicentinos: ruas cheias de lixo, hospital sem atendimento e escolas paradas.

No momento, a Prefeitura vem pagando salários do mês de dezembro e entregando as cestas básicas de novembro. Mesmo atrasados, os vencimentos são quitados de forma escalonada – a data depende do cargo exercido. A previsão da Prefeitura, que alega “insuficiência de caixa”, é encerrar essa parte das dívidas até dia 12.

O pagamento ao funcionalismo municipal vem sendo parcelado há meses, o que já provocou greves dos servidores e caos para os moradores. O prefeito não conseguiu nem sequer pagar em dia a segunda parcela do 13º salário, que venceria em 20 de dezembro.

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Vicente (Sindserv-SV), Mara Valéria Giangiulio, quer uma reunião com o prefeito hoje, durante a qual pretende exigir que a situação seja totalmente regularizada – ou vai convocar os servidores para outra greve geral.

“Não concordamos com esse escalonamento. É algo confuso, ninguém sabe direito o que foi pago, nem o sindicato, nem os servidores e nem o próprio secretário (de Administração) Fabiano Scudeli”, diz ela.

Mara Valéria afirma que os funcionários públicos não vão mais aceitar a condição imposta pela Administração. “O prefeito pensa que vai começar o ano assim e ficar 2016 todo nisso? Então ele não terá servidor trabalhando na Cidade. Vamos parar de vez”, afirma Mara Valéria.

Não responde

A assessoria de imprensa da Prefeitura de São Vicente não respondeu se pretende continuar com o escalonamento ao longo do ano e também não se posicionou sobre uma eventual greve na Cidade.

Em nota, a assessoria informou apenas o cronograma de pagamento dos atrasados: dias 30 de dezembro, hoje, dia 8 e dia 12 de janeiro, especificando cada função por meio de código, sem clareza.

Problema sério

Durante uma paralisação dos servidores em novembro, pelo mesmo motivo, 50% da categoria aderiu à paralisação: em torno de 3 mil pessoas.

Na ocasião, A Tribuna esteve em várias unidades de saúde e escolas, e todos os equipamentos apresentavam problemas no atendimento à população.

No mês passado, os empregados da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) paralisaram as atividades de varrição de rua, limpeza de canal e recolhimento de entulho, também por falta de pagamento. A cidade ficou cheia de lixo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Muito mais que um massacre

Mariúcha Fontana – Opinião Socialista

Genocídio. É única palavra que descreve o que está acontecendo com os guaranis Kaiowás. Segundo o Conselho Missionário Indigenista (Cimi), nos últimos 12 anos, foram assassinados 390 kaiowás. É uma média de 30 assassinatos por ano. Os relatos dos kaiowás sobre as barbaridades cometidas pelos fazendeiros e pistoleiros são de arrepiar.

Os kaiowás sempre viveram nas terras do sudoeste do Mato Grosso do Sul. Porém, desde que os colonizadores chegaram à região, seu território foi roubado. Roubaram inclusive seus nomes. A maioria dos sobrenomes dos kaiowás foi dado pelos donos de fazendas que invadiram suas terras.

Além dos assassinatos, outro fato que chama a atenção são os mais de 700 suicídios registrados entre os kaiowás. Sem sua terra original, sem poder plantar seu roçado e manter seu modo de vida, o suicídio se tornou uma via de fuga desesperada.

Em 2012, uma carta dos kaiowás comoveu o país e teve ampla repercussão. A carta falava em “morte coletiva” e foi interpretada como um anúncio de suicídio coletivo dos indígenas frente a uma ordem de despejo da terra onde viviam.

“Quando os nossos se suicidam, é porque não conseguem lidar com a humilhação e com a violência que sofremos que tiram a nossa dignidade; dizem que mulheres se suicidam por brigas com os maridos. É mentira. As mulheres se suicidam porque não suportam os estupros dos pistoleiros, a violência física. Isso fica marcado na nossa alma. Isso não é suicídio. É assassinato”, acusa Valdelice Veron (uma das lideranças).

Envenenamento

Não é só com bala e pistola que os fazendeiros tentam liquidar os kaiowás. É também com envenenamento da água e da comida, com a pulverização de agrotóxico lançado por aviões sobre as aldeias.

Na aldeia Takuara, a matriarca Julia Veron mostra como o pequeno roçado de mandioca foi destruído pelo agrotóxico. A matriarca mostra uma espiga de milho totalmente ressecada. “Isso é por causa do veneno que eles jogam nas nossas plantações”, explica. O veneno também é despejado sobre as aldeias e atinge velhos, mulheres e crianças.

A matriarca e seu filho, o cacique Ernesto Veron, nos levam até um pequeno riacho utilizado pelos indígenas para beber água. De repente, nos deparamos com um imenso lixão à beira do riacho. O lixo foi atirado por um fazendeiro e seus capangas justamente para impedir que os indígenas possam consumir aquela água. Ernesto diz que já denunciou o caso ao Ministério da Justiça, mas nada foi feito.

A fazenda pertence ao fazendeiro Jacinto Honório Silva Neto, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do pai de Valdenice e Ernesto, o cacique Marco Veron, morto a pauladas por jagunços em 13 de janeiro de 2013.

“Só vou parar de falar quando o fazendeiro me matar, quando o pistoleiro acabar comigo. Mas eu vou morrer tranqüilo porque eu to lutando. Eu não sou bandido. Sou apenas uma liderança, um cacique rezador”, fala Ernesto, no meio do lixão, enquanto agita nas mãos sua lança e um chocalho, evocando com sua reza os espíritos kaiowás. A cena é de gelar a espinha.

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.