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sexta-feira, 13 de maio de 2016

DITADURA MONETÁRIA

As pedaladas da Dilma

Celso Ming – analista econômico e jornalista

O Governo Dilma comprometeu-se perante o Congresso a cumprir as metas fiscais. Como não fez nenhuma questão de cumpri-las, seguiu inventando despesas novas (ou, simplesmente, aprovou enormes renúncias fiscais sem ir ao Congresso). Para manter as aparências, escondeu as despesas extras, aumentou dramaticamente a dívida pública e produziu inflação. Como a fraude acabou sendo descoberta, a confiança na política econômica sofreu uma erosão do tipo voçoroca.

A conseqüência imediata foram rombos seguidos nas contas públicas e a impossibilidade de continuar com as pedaladas. Em seguida, sobreveio brutal recessão, que em apenas dois anos (2015 e 2016) vai derrubando o PIB em cerca de 8%, sem data para ser revertida; a inflação, que foi para 10% ao ano e a muito custo está cedendo; o desemprego, que vai para 12% ao ano; a perda de renda do trabalhador; e o rebaixamento da qualidade da dívida pública pelas agências de risco.

Nesta semana, a presidente Dilma afirmou que não foi ela quem inventou as pedaladas e que são fartamente praticadas por governadores e prefeitos sem que sejam alvo das mesmas acusações – e do mesmo castigo. Pode ser.

O que se pode acrescentar é que não foi uma ninharia. Em 2015, as pedaladas envolveram nada menos que R$ 72,4 bilhões. Por trás delas não estão apenas despesas sociais. A maior parte dessas despesas extras beneficiou empresas e a chamada bolsa empresário. Por isso, quando diz na TV que as pedaladas não passaram de um fiado feito na venda da esquina para garantir, no fim do mês, o Bolsa Família e o seguro-desemprego, a presidente Dilma não continua apenas a esconder uma fraude grave, mas também apela para a enganação da opinião pública.

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.