MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A Usiminas e o PT

Jornal da Orla – (13) 2101-0021
E-mail/Redação: editor@jornaldaorla.com.br
Diretor de Redação: Edison Carpentieri

A desativação da Usiminas em Cubatão provocará a demissão de milhares de trabalhadores e um efeito dominó perverso em toda a região metropolitana da Baixada Santista. Só Deus sabe quantas famílias serão atingidas pelo fantasma do desemprego e o que virá pela frente. O fato é que todos os setores da economia vão sentir duramente os efeitos dessa decisão, terrível para a região, e as conseqüências trágicas na vida das pessoas. O mais grave é que não há esperança de reversão do quadro para os próximos meses ou anos. Trata-se de uma tragédia anunciada. Durante anos e anos os governos petistas, incompetentes e contaminados por uma ideologia que a história já mostrou equivocada, torraram o dinheiro do contribuinte numa farra sem precedentes. Lula, Dilma e a “companheirada” acreditaram que era possível construir um país dos sonhos apenas incentivando a gastança e o consumo. Que era possível reduzir a miséria sem a contrapartida do trabalho.

Os governos petistas embarcaram no sonho megalomaníaco de Lula e no ouro negro do pré-sal. Usando bilhões do contribuinte, financiaram investimentos em várias ditaduras da África, em Cuba, como se o Brasil fosse a nação mais rica do planeta. No plano interno, criaram todos os tipos de bolsa para os mais pobres, como se fosse possível acabar com a miséria por decreto.
Quando Lula da Silva ainda era candidato ao governo do Estado e falava de seus projetos para melhorar a vida do povo, um adversário lembrou que ele não sabia o que estava dizendo, haja visto que não havia tomado conta sequer de um “carrinho de pipoca”. Já sua sucessora, Dilma Rousseff, havia “quebrado” uma loja de R$1,99 no sul do país e se vangloriava de, quando criança, ter rasgado uma nota de dinheiro da mãe para dar a metade a uma garotinha pobre.

Pois bem, os brasileiros entregaram aos dois o Palácio do Planalto. Deu no que deu. Justiça seja feita, o Sr. Lula da Silva não iludiu apenas os eleitores brasileiros. Certa vez, Barack Obama disse que ele era “o cara”. Faltou dizer: de pau.



O IMPEDIMENTO DA HONESTIDADE, DA ÉTICA E DA MORAL
Vander Roccha
Pois,
Sou fã incondicional de Nietzsche. Afora nossas desavenças eclesiásticas, políticas e ético morais, todo e qualquer pensamento refere-se ao tempo futuro, aquele que ora vivemos.
Nietzsche, Filósofo alemão em seu livro [1844-1900] (Para além do bem e do mal) pergunta quantos séculos precisam os espíritos para serem compreendidos?
Os maiores acontecimentos são maiores pensamentos, e os maiores pensamentos são os maiores acontecimentos, e os que mais tardiamente se compreendem:
- As gerações que lhes são contemporâneas não vivem esses acontecimentos, passam por eles.
Nietzsche previu sem fazer profecias, aliás o imbecil precisa de profecias, ele não faz análises dos pensamentos, nem dos acontecimentos ou efeitos que essas ideias produzirão. Ele anteviu os acontecimentos políticos da era Stalinista sem vivê-los.
A diminuição das forças armadas, o descrédito das forças públicas, a formação de milícias dos sem trabalho e dos sem terra, a degradação do povo, a ingerência do estado, o aumento da máquina pública, a propaganda enganosa feita pelos detentores da mídia, a revolução social, a privação da liberdade da sociedade e finalmente a falência do estado.
Os partidos políticos brasileiros sabem disso, nós procuramos não saber, mas o PCC de “Marcola” sabe, o MST e outros tantos sabem.
Teriam eles lido Nietzsche? Claro que não, são beócios ao extremo, mas rigorosamente, eles consideram seus pensamentos e ideias acontecimentos ponderáveis de escravizar o nosso povo. Em outro livro nosso mestre genial, Nietzsche fala sobre escolher inimigos. (Assim fala Zaratustra):
- Escolha inimigos que te Mereçam.
Gosto dos valentes; mas não adianta bater a torto e a direito; 
É preciso saber   porque continuar a bater.
Muitas vezes há mais coragem em se conter  para  reservar  forças a um adversário mais digno.
Temos que nos ater apenas aos inimigos dignos de ódio, e não inimigos desprezíveis;
É necessário que tenhamos orgulho dos nossos inimigos;
É necessário reservardes-vos para um adversário mais digno. Teremos de passar por cima de muitas ofensas, passar por cima de muitos canalhas que  massacrará com as palavras povo e a nação.
Não se misture às contestações, não passam de um matagal de direitos e de abusos. Considerá-las irrita a inteligência. Atirar-se para a confusão. Descansa e deixa dormir sua espada! Deixa os povos e nações seguirem os seus escuros caminhos, na verdade deles , nas quais não brilha uma única esperança! Nós somos eternos aprendizes sem eternidade.

Eu acho que sem armas e sem inimigos dignos, só nos resta deitar no berço esplêndido:
Impeachment de Dilma?
Impeachment de Cunha?
Impeachment de Renan?
Impeachment do STF?

Não significará nada.
Para a caterva que nos governa é melzinho na chupeta, há suplentes, reservas e pré-convocados.

O pior de todos inimigos está dentro de nós mesmos.
Quantos séculos serão precisos para que nossos espíritos compreendam que essa corrupção brasileira está dentro de nós.
Há séculos praticamos o IMPEACHMENT da ética e da moral.
E nossa honestidade esconde-se na probabilidade de um favorzinho de merda.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Estupro Psicológico

Éd Alemão

Eu não sei quem xingar, se os coronéis ou a igreja católica. Só sei que foi um crime despercebido por muitos. Meu pobre tio, irmão de meu pai, descobriu que estava possuído pelo demônio há alguns anos atrás. Foi nos crentes se libertar. Disseram a ele que estava carregado. Parece que fizeram várias sessões e precisou de vários pastores para lhe tirar o demônio.

Depois de uma fase enterrado na cachaça com separação, desemprego e desilusões amorosas descobriu que estava possuído. Possuído mesmo era pela herança maldita. Todo ignorante é fácil fazer lavagem cerebral. Estas igrejas? Oh meu Deus! Perguntei-lhe como foi sua criação e me disse que o pai era muito severo e autoritário. Trabalhava desde novo na roça e qualquer descuido dele no tratamento com o pai era motivo de uma surra forte, às vezes até com pedaço de pau. Então foi espancado? Perguntei-lhe. Mas não admite. Sempre colocando o direito do pai em lhe bater. Era a cultura imposta. Neste tempo se falava com os filhos através da porrada, não tinha diálogo, quanto menos carinho ou consideração. Tinha-se bastante filhos para não pagarem empregados no trato com a terra. E, nem se importavam com os estudos dos mesmos. Foi uma geração criada como bichos para servirem a uma família patriarcal escravista.

Como uma pessoa que nunca teve amor pode dar amor se não o conhece. Nunca o teve. Nunca foi respeitado ou considerado. Pelo contrário, foi humilhado e desprezado. É o verdadeiro estupro psicológico, ainda mais com o consentimento e a aprovação da igreja católica condenando a ir pro inferno filhos desobedientes, formando assim gerações de demônios com muito ódio e rancor entalado no peito. Pobre tio hipócrita que acredita em demônios. Precisa procurar um psicólogo. É o retrato fiel do finado meu pai. Vítimas de uma geração herdeira da escória que veio de Portugal (ladrões e assassinos). Por isso que o país está esta merda. Apoiamos o mal achando que estava tudo certo no passado. Só que o passado nos condena por não tê-lo enfrentado. É tio, você foi criado pra ser um bosta. Riem seus desgraçados, mas o assunto é sério. É por causa disso que o tráfico aumenta, o crime aumenta, temos mais guerra no trânsito e mais guerra na família.

Vejam



EDUCAÇÃO FAMILIAR POLITIZADA
Valmor Bolan
Nossos jovens precisam resgatar a auto-estima, valorizando o dom da vida, com perspectivas de quem pode muito oferecer à sociedade. Falta, a muitos, ânimo, vigor, vontade de ser e de fazer, porque há uma crise de sentido da vida, inibindo talentos, ceifando oportunidades, derrubando jovens cedo demais, ao vício, ao desencanto, a desistir da vida muito antes de terem começado. Isso tem que mudar, porque nunca uma geração teve tanto acesso à informação, a bens culturais, a intercâmbios e a um alargamento de horizontes e potencialidades.
O que falta então? Justamente um direcionamento que os faça acreditar que é possível vencer as dificuldades, superar os desafios, construir possibilidades de vida. Nesse sentido, desde cedo, os pais devem ser uma presença amorosa na vida dos filhos, dar-lhes afeto, atenção, partilha de idéias e experiências, para que quando jovens, se sintam motivados a viver a vida, com entusiasmo, esperança e gosto de viver.
A crise do sentido da vida começa mesmo em casa, porque muitos dos pais têm sido indiferentes à verdadeira formação dos filhos, não lhes dando o tempo e a atenção devida para as suas necessidades afetivas e intelectuais.
Os filhos devem se sentir amados pelos pais, saber que eles estão juntos, acompanhando o desenvolvimento pessoal, vendo o que eles estão estudando, às vezes estudando juntos, conversando com eles sobre os problemas cotidianos, fazendo-os se sentir em família e não à parte dela.
Tem sido muito mais fácil deixar os filhos largados numa internet, num jogo de vídeo-game, ou em programas fúteis de televisão. Prevalece um certo indiferentismo sobre o que eles fazem ou deixam de fazer, não há envolvimento. Por isso, muitos quando se tornam adolescentes, já querem sair de casa, buscar lá fora o que não encontram no ambiente doméstico. Dessa forma, vulneráveis e fragilizados, muitos jovens se perdem no imediatismo, no escapismo ou no hedonismo, como expressões de busca do sentido da vida, que lhes foi negado em casa.
Compete aos pais a responsabilidade da primeira formação dos filhos, para que os jovens se sintam impelidos a dar o melhor de si no que fazem, e contribuam assim para alcançarem a felicidade, a partir daquilo que se sentem verdadeiramente vocacionados.

Nossos jovens precisam reencontrar a força do afeto, em família, porque é assim que conseguirão o suporte necessário para vencer os desafios da vida, e serem mais apaixonados pela vida, com a disposição, a dedicação ao estudo e ao trabalho, a partir de princípios de valores da responsabilidade, para fazerem de suas vidas, experiências mais bem sucedidas não apenas do ponto de vista profissional, mas principalmente, pessoal.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Vamos defender o Estuprador, o abusador de criancinhas

É repugnante a frase de Jesus “perdoar o inimigo” ou “dar o outro lado da cara para bater”, num caso de estupro ou  pior ainda, de incesto. Só quem tem filhos ou irmãos sabe da dor de um crime tão revoltante como este. Talvez seja por isso que Bento XVI não expulsou os padres pedófilos da igreja, ele não tinha filhos, como Jesus também não tinha. Mas a Justiça de Deus foi maior, e o expulsou da Igreja. Primeiro Papa a ser deposto na história.

Samira deu o maior azar do mundo ter se casado com um pedófilo, abusador de criancinhas. Em sua cidade natal, Braço do Norte – Santa Catarina, chegaram muitos alemães fugidos da guerra com a derrota de Hitler, abarrotados de dinheiro de judeus mortos nos campos de concentração nazista. Dinheiro este que está sendo gozado por muitas famílias no Sul do país. Dinheiro sujo do holocausto.

Chegaram ao Brasil, estes alemães fugidos e derrotados, e procuraram lavar o dinheiro o quanto antes possível. Distribuíam entre eles para não deixar pistas. Trocaram de nomes para não serem reconhecidos como filhos dos monstros (Stangl, Touvier, Cukurs, Eichmann, outros). Falsificaram documentos e colocaram nomes bem brasileiros e curtos como João da Penha, João Luz. Foi também uma forma de driblar o governo brasileiro que estava confiscando os bens dos alemães aqui no Brasil. Enfim, Samira casou com um deles. Eles eram pessoas sem nenhum escrúpulo, que mataram judeus nas câmaras de gás – velhos, crianças, mulheres. Fizeram todo tipo de experiência como cobaias humanas, sem nenhuma ética ou arrependimento. Não é difícil de imaginar que uma criatura desta não possa violentar seus próprios filhos. E o mais incrível, foram ajudados pela Igreja Católica para fugirem pro Brasil e Argentina (caminho dos ratos). A Santa Igreja ganhou muito dinheiro. Por isso que o Imperador Maldito, apesar de não acreditar em Deus, doou um poste de iluminação para a paróquia de sua cidade.

Samira falou que se separou do Imperador porque ele era muito ciumento, possessivo. Não a deixava sair sozinha, só com guarda-costas. Sentiu-se sufocada. Mas será que era só isso mesmo? Será que ela não viu alguma coisa acontecendo com seus filhos? Eram 3 moças e 1 rapazinho. Porque é muito estranho o que aconteceu com o seu irmão quando veio de Santa Catarina pra São Paulo, onde ela morava com o Imperador, que foi recebido por capangas do mesmo e o levaram a um matagal e o espancaram cruelmente, e enfiaram um pau na sua bunda com todos os requintes de crueldade. Ele só foi saber porque a irmã estava tão aflita. Não tinha necessidade do Imperador fazer uma atrocidade desta, à menos que ele queria assustar ou amedrontar a Samira e a família dela para que não abrisse o bico para denunciar qualquer atitude imoral que tenha feito com as crianças.

Estas mesmas crianças ficaram ao bel prazer do monstro na separação. A Samira era impedida de ver os filhos direito, de falar com eles. Era vigiada e difamada de puta pelo Imperador de Merda. Uma das suas frases mais preferidas: “Vergonha é roubar e não poder levar.”

Estas mesmas crianças cresceram deturpadas. Tornaram-se pessoas seriamente problemáticas e infelizes. E, quantas outras crianças não foram terrivelmente abusadas pelo canalha, ainda mais que tinha muito dinheiro (cem milhões de reais) e analfabeto? Joana D’arc foi deserdada pelo monstro por ter fugido de casa com o primeiro namorado. Sua irmã do meio virou sapatona, e altamente depressiva. Seus outros dois irmãos são uma incógnita. Mas uma coisa é certa, herdaram a ambição e a ganância do pai, pois não querem dividir com Joana D’arc o que é de direito dela. E suas filhas que não sabem nada da história, e pegou um vôzinho com menos tesão de criancinha, acha que ele foi uma boa pessoa, por causa do seu dinheiro sujo roubado de judeu. E, não enxergam o que o Avô fez com a Avó e com a própria mãe delas.

Eu só estou me desabafando agora porque o demônio morreu, se não ele poderia mandar me matar. Só Deus sabe o que eu passei do lado de uma maluca esquizofrênica, desequilibrada, epiléptica, que via todo tipo de assombração resultado duma criação voltada para o medo como os covardes dos nazistas faziam, uma mulher que pedia a morte do pai todo ano e se frustrava por ter se casado com um nordestino e pobre, características de uma jovem violentada e abusada pelo próprio pai que só foi me falar disto depois de 7 anos casada comigo, quando eu já tinha esgotado todos os meus recursos para lhe achar uma cura. Este maldito segredinho me custou muito caro. Polícia Federal, Sociedade Judaíca e Defesa do Menor e da Mulher poderiam estar investigando esta história, para a memória do desgraçado não sair impune. E, se me matarem antes disso, vou me vingar deste desgraçado no inferno. Sou funcionário público da Prefeitura de Cubatão, setor de vigilância há 12 anos, é fácil me encontrar. Edivaldo Cipriano do Nascimento.

Obs: Quem sabe que com essa investigação não encontre a própria linhagem de Hitler. Uma coisa é certa, este patrimônio de cem milhões de reais não pode ter vindo de um soldadinho raso.


VEJAM






segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Matar ou deixar vegetar?

Os poucos que tentam viver no mundo real são mais felizes. Os muitos, que acham que um dia renascerá naquele mundo irreal chamado céu, sofrem mais. Oh! Coitados religiosos!

Na década de 80 passava no SBT um programa de humor, e num dos quadros apresentados um rapaz namorava uma garota e ia até a casa de seus pais pedí-la em casamento. O rapaz era bem recebido pelos prováveis sogro e sogra, daí ele fazia o pedido, digo, pedia a mão da donzela em casamento.
Ao ouvir o pedido de casamento, o pai da garota encarava o rapaz e captava através do cérebro uma imagem que ao mesmo tempo era reproduzida na telinha da TV mostrando como seria no futuro a convivência da sua filha casada com o citado rapaz. Mostrava sua filha sendo maltratada pelo esposo. Ele namorava fora do casamento. Ela também gritava com ele até o casamento ir à decadência.

A imagem saía da mente do pai da garota, ele apertava os olhos, olhava para o namorado da filha e gritava: – O que?!!! Casar com minha filha para depois maltratá-la, saia da minha casa seu pilantra… Contei esta história para mostrar às pessoas que se num acaso uma mulher já grávida visse uma imagem como a citada no programa mostrando como seria criar um filho com Síndrome de Down, provavelmente ela e a grande maioria das mulheres abortariam.
Para não ficar em imagem de mentirinha de programa de humor vamos partir para a realidade. Como a medicina está muito avançada e a cada ano avança mais, eu diria (eu acho) que qualquer mulher grávida que passar por exames e for constatado com real precisão, com 100% de certeza que seu filho vem ao mundo com um destes problemas: Síndrome de Down, Mongolóide, o cérebro atrofiado, sem um braço, cego ou com outros tipos de deformidades, ninguém de sã consciência vai querer este neném.

Não quero dizer que uma criança que já veio ao mundo com um destes problemas citados será rejeitada. NÃO É NADA DISTO.
Estou querendo dizer que uma criança (ainda como embrião ou feto) que está por vir ao mundo, e a medicina constatar com precisão que ela nascerá deformada, daí esta futura mãe ouvir o relato de um médico, de uma assistente social, de uma psicóloga explicando as conseqüências futuras, tanto para os pais, para a própria criança, para a sociedade vigilante e preconceituosa…
ACREDITO QUE NEM O PAPA QUERIA QUE ESTA CRIANÇA NASCESSE.
Os sábios do mundo discutem e opinam, mas já descobriram, já provaram cientificamente a partir de que momento o ser humano já é um ser vivo? Após a fertilização? Na fase embrionária? O feto já é um ser vivo, não é? Certa vez vi pela TV o Elsimar Coutinho e um representante da igreja católica tentando explicar (divergiam entre si) em que momento do aborto já é considerado a perda de uma vida. A Igreja Católica e outras religiões têm provas documentadas, registradas em cartórios e com testemunhas provando que Deus é contra o aborto em qualquer situação? Duvido!

Tudo bem, abortar é algo antiético, que seja, mas quem falou e decretou esta falácia? Alguém tem provas reais mostrando que fazer um aborto é um pecado aos olhos de Deus? Que dia, mês, ano, século ou milênio Deus falou ou escreveu falando sobre o aborto? Ah sim! Foi há muito tempo, o homem é que escreveu sobre o mal causado por um aborto, mas foi inspirado por Deus. E, Jesus que era o filho de Deus e não era analfabeto, porque não escreveu nenhuma vírgula na Bíblia? Já ouvi algumas pessoas falando que Deus nos deu livre arbítrio. Só não sabem dizer o dia, mês, ano, século ou milênio em que ele fez este anúncio.  O medo de ir para o inferno está condenando várias pessoas de ter o seu próprio inferno aqui mesmo.
Estabelecido como crime pelo Código Penal, o aborto é permitido no Brasil em apenas três situações: quando não há outra forma de salvar a vida da gestante; quando a gravidez é decorrente de estupro e a mulher ou representante legal dela opta por interromper a gravidez e em casos de diagnóstico de anencefalia. Nesse caso, incluído após julgamento do Supremo Tribunal Federal em 2012, fala-se em antecipação terapêutica do parto.

Em qualquer dessas condições, a mulher pode procurar o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem 65 unidades aptas a interromperem a gravidez. Nesses casos, elas devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, de modo que seja garantida assistência médica, social e psicológica. Em 2013, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 1.523 casos de aborto legal. Estima-se, contudo, que o número de interrupções praticadas no país seja bem maior.
Segundo pesquisa do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), da Universidade de Brasília (UnB), mais de uma em cada cinco mulheres alfabetizadas que possuem entre 18 e 39 anos já praticaram pelo menos um aborto, ao longo da vida. Cerca de metade delas teve que ser internada por conta de complicações, como perfuração do útero. A prática é mais comum entre mulheres com menor escolaridade (23%), enquanto o percentual das que já concluíram o ensino médio é 12%.

Realizada em 2010, a Pesquisa Nacional de Abortos utilizou a técnica de amostragem para chegar a esses números, afinal como muitos casos são feitos em clínicas clandestinas, não há como obter dado exato, mas muitas pesquisas tendam a dimensionar essa ocorrência. No documento Aborto e Saúde Pública no Brasil, de 2009, o Ministério da Saúde destacou estimativa de que 1.054.242 abortos foram induzidos em 2005. Já o Centro Feminista de Estudo e Assessoria (Cfemea) aponta que cerca de 1 milhão de brasileiras submetem-se a abortos clandestinos todos os anos.
Em nota enviada à Agência Brasil, o Ministério da Saúde afirma que o número de óbitos de mulheres atribuído ao aborto passou de 3ª para 5ª causa de mortalidade materna de 1990 a 2012, queda que credita “à ampliação da rede de serviços à saúde integral da mulher, ação efetuada pelo Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde”.

Apesar da dificuldade de acesso a esses dados, o Instituto Anis conclui que o aborto deve ser prioridade na agenda de saúde pública nacional. O mesmo posicionamento é defendido pela Anistia Internacional, para quem o tema deve ser tratado como uma questão de saúde pública e direitos humanos e não na esfera criminal.
A opinião é compartilhada pela assessora do Cfemea, Fernanda Saboia. Para ela, o debate sobre o tema no Brasil precisa ser feito à luz da saúde pública e dos direitos das mulheres. “A discussão sobre o aborto não tem o intuito de mudar a opinião individual de cada um, mas de mudar a legislação, para que as pessoas que fazem aborto não sejam criminalizadas ou submetidas a uma abordagem em clínicas clandestinas”, afirma.

Fernanda aponta o abandono dos companheiros, a falta de condições financeiras ou de preparação para ter um filho e a falha de métodos contraceptivos como principais situações que levam a essa prática. Por isso, para ela, manter a situação como está significa “fechar os olhos para uma situação que já é comum e que mata principalmente as mulheres negras e pobres, porque as mulheres da classe média e da classe alta fazem o aborto em clínicas clandestinas em ótimas condições”. De acordo com o Cfemea, muitas clínicas chegam a cobrar pelo menos R$ 4 mil pelo procedimento.
Essa diferença foi diagnosticada também pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No relatório Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para sistemas de saúde, a organização ressalta que “nos países onde o aborto induzido legal está sumamente restrito ou não está disponível, na maioria das vezes o aborto seguro se torna um privilégio dos ricos, e as mulheres de baixa renda são mais suscetíveis a procurar métodos inseguros, que provocam a morte e morbidades, gerando responsabilidade social e financeira para o sistema de saúde público”.

A OMS estima que, a cada ano, são feitos 22 milhões de abortos em condições inseguras, levando à morte cerca de 47 mil mulheres, além de causar disfunções físicas e mentais em outras 5 milhões. Já “nos locais com poucas restrições ao acesso a abortamento seguro, a taxa de mortes e doenças cai drasticamente”, afirma a organização, que constatou diminuição no número de abortos realizados nesses países.
Na avaliação da coordenadora da organização Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, isso ocorre porque, em países em que o aborto é legalizado, as mulheres buscam o sistema de saúde e lá recebem informações. Há “maior possibilidade, dessas mulheres, saírem do serviço de saúde com métodos contraceptivos e também de terem maior nível de informação sobre sua saúde reprodutiva", afirma.

Diante do que considera ausência do Estado em relação à educação sexual e ao planejamento familiar, Rosângela avalia que “nem a interdição legal, com a criminalização, nem a interdição religiosa que coloca como pecado, tem impedido que as mulheres realizem o aborto. A proibição tem sido inócua como possibilidade de você diminuir a prática e isso tem levado a uma série de problemas de saúde pública”.
Religiosas, as integrantes dessa organização defendem que esse tema deve deixar de ser um tabu na sociedade em geral e também na Igreja. “A gente teve uma revolução de costumes, não dá para a gente defender os mesmos princípios, como se nada tivesse mudado. O que a gente faz é chamar a Igreja para dialogar com a sociedade”, defende Rosângela.

 
Reflexão
Ana foi forçada ao aborto, no Sertão de Pernambuco. A adolescente de 15 anos ficou grávida do namorado, e coube ao pai do jovem planejar o fim da concepção indesejada. A polícia de Trindade, a 650 quilômetros de Recife, descobriu que a menina foi levada contra a sua vontade a um técnico de enfermagem, conhecido por fazer abortos clandestinos na região. A técnica usada, invasiva demais, acabou dando errado.

Com uma hemorragia, durante a madrugada, Ana foi levada pelo técnico e pelo sogro para frente do Hospital Regional de Ouricuri, a poucos quilômetros da cidade da menina. Assim que ela chegou à sala de emergência, os médicos detectaram o óbito. O que os dois homens fizeram foi praticamente deixar o corpo na frente do hospital. Eles não permaneceram no lugar. Era janeiro de 2013.
Histórias como a de Ana são comuns num país conservador, que não discute o aborto, tratado quase sempre com um viés religioso e machista, e não como um problema de saúde pública. Por causa da clandestinidade, é comum a subnotificação, o que também ocorre com as mutilações ou mortes de mulheres que recorrem ao mercado negro. O caso de Ana, abandonada em frente a um hospital no interior do país, só não passou batido porque uma testemunha reconheceu o agressor.

Policiais civis começaram a investigar a história e descobriram o envolvimento do pai e da mãe do namorado de Ana, também um adolescente. O técnico de enfermagem está preso, segundo a polícia em Trindade. Os pais do adolescente estão foragidos, dizem os policiais.
GRAVIDEZ DE RISCO

Elineide morreu aos 42 anos, um dia depois do parto, e mobilizou entidades que atuam em defesa dos direitos da mulher. A doceira morava em Ceará-Mirim, cidade encostada em Natal. A gravidez era de risco, em razão da saúde do feto: o diagnóstico era de que o bebê não nasceria com vida.
A mulher decidiu, em conjunto com o marido, interromper a gestação, amparada na legislação brasileira, que permite o aborto em caso de risco de morte para a mulher. O hospital decidiu só fazer o procedimento com autorização da Justiça. O juiz indeferiu o pedido com base na “legislação aplicável à matéria” e em sua “convicção pessoal”.

Não haveria tempo hábil para um recurso na segunda instância do Judiciário. Na noite de 30 de março de 2010, o bebê nasceu morto. O parto só ocorreu depois de uma espera de quatro horas. Elineide morreu no dia seguinte, “sem direito a um acompanhante”, após sofrer uma parada cardíaca, segundo entidades de defesa da mulher que atuam no Rio Grande do Norte.

Sensitivista
“A lei atual que proíbe o aborto é eficaz apenas para matar mulheres. Quantas mulheres vão ter que morrer para entendermos que a lei não tem efeito?”, questiona o ginecologista e obstetra Jefferson Drezzet.

O médico, que é coordenador do Ambulatório de Violência Sexual e de Aborto Legal do Hospital Pérola Byington em São Paulo (inclusive é o hospital que eu nasci), diz que os abortos continuam sendo feitos, mas que por ser considerado crime, as mulheres fazem  os procedimentos sozinhas, adquirindo medicamentos de procedência duvidosa ou em clínicas clandestinas.
Drezzet explica que há duas opções de clínicas que fazem abortos: as que têm estrutura e oferecem à mulher um aborto com segurança e as que são verdadeiros “matadouros de mulheres” onde o procedimento é feito por pessoas sem qualificação e sem qualquer estrutura. “A primeira opção é cara, ou seja, a lei prejudica ainda mais as mulheres pobres, que estão mais vulneráveis e mais sujeitas a um procedimento incorreto e arriscado”, explica.

O médico diz que dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, no mundo, 600 mil mulheres morrem por ano em decorrência do aborto inseguro. “No Brasil, uma mulher morre a cada dois dias”, comenta.  Ele ressalta que além das mortes, há várias complicações decorrentes do procedimento feito na clandestinidade. “O aborto pode ser muito seguro ou extremamente inseguro. O que diferencia é como, onde  e por quem ele é feito”, observa.
Drezzet diz que o Uruguai, que descriminalizou recentemente o aborto, o número de mortes e complicações tiveram reduções expressivas sem aumentar os casos de aborto.

“A ideia é dar mais segurança para a mulher que quer fazer o aborto. Se ela está decidida a não ter o bebê, vai fazer de qualquer maneira”, avalia.
Diferente do Uruguai e de boa parte dos países desenvolvidos, o Brasil ainda não tem qualquer perspectiva de mudar a legislação vigente sobre o assunto. Barreiras religiosas e políticas travam mudanças no Código Penal neste assunto. Durante a campanha eleitoral, os dois candidatos à Presidência da República declaram ser contra a descriminalização do aborto. Para o médico, a questão do abortamento não deve ser visto como questão religiosa, mas como um problema de saúde pública.

 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Colonização - invasão e escravidão (América Latina)

Quando os espanhóis chegaram ao Peru no início do séc. XVI encontraram o Império dos Incas. Este Império foi destruído por Pizarro e Almagro. A destruição obedeceu aos mais cruéis métodos de conquista. Mais tarde, os dois se tornaram inimigos na discórdia da partilha do ouro, e se formou uma guerra civil que durou 10 anos.
A vida peruana nos quase trezentos anos de colônia, praticamente, foi o de toda América Espanhola, exploração e devastação. Foi no Peru que houve a única resistência contra a revolução, que era animada pelas idéias dominantes da Revolução Francesa, por causa da formação de uma comunidade espanhola rica na região. Enquanto as outras regiões queriam sua independência da Espanha. E, foi por isso que os libertadores tiveram de se precaver contra os delatores, que informavam os chefes espanhóis, sem qualquer problema de consciência patriótica.
É a essa altura que aparece no cenário da campanha libertadora a figura de Simon Bolívar. Ele sabia que sem o domínio total e absoluto do Peru não haveria libertação para a América Espanhola. Em 1824, as forças rebeldes venceram, pondo um fim ao domínio espanhol na América. Em homenagem a Simon Bolívar, o Alto Peru passou a ser a mais nova República do continente, com o nome de Bolívia. O futuro acenava para uma América grandiosa, livre e republicana. Só que, existia um problema ao qual persiste até hoje, a terrível apatia da sociedade, sem entusiasmo para criar um futuro promissor, tipo Jeca Tatu de Monteiro Lobato, que representava a preguiça e o atraso.
Nem mesmo o projeto de união das regiões em um só governo deu certo. Quanto menos a concretização de uma confederação espiritual conseguiu Simon Bolívar. O que ocorreu na verdade, foi uma série de generais peruanos se empolgando pelo poder, que originou o aparecimento do caudilho com suas inconveniências de toda ordem. Já no México houve várias lutas contra a anarquia dos caudilhos ambiciosos e sem cultura. Quando os espanhóis lá chegaram, os Astecas não ofereceram nenhuma resistência, mesmo assim, assassinaram Montezuma, seu Imperador.
Em 1836 sob o comando do general Santana, o México declara guerra contra os Estados Unidos a respeito da questão do Texas, perdida pelo México num verdadeiro desastre. Havia, também, a questão dos privilégios da Igreja e do Exército pesando sobre a classe média mexicana, sentindo a ferrenha garra dos impostos. Para se avaliar o poderio da Igreja Católica, ela possuía a metade das terras cultiváveis do México. Só mais tarde que a Igreja foi separada do Estado, e foi determinada a distribuição de terras boas aos lavradores pobres.
No Brasil, que era de Portugal, houve a invasão holandesa no nordeste em 1630, pelo fato de Portugal querer dar o calote na Holanda por passar para o domínio Espanhol. Espanha e Holanda eram arqui-inimigos. A Holanda era o investidor do capital para a construção dos engenhos e a responsável pela distribuição do açúcar. A Espanha assim que obteve o controle de Portugal quis dar um calote na Holanda. Depois de 24 anos de posse no nordeste, com toda a pressão de Portugal e Espanha, os holandeses foram para as Antilhas e transformaram o local no maior produtor de açúcar no Mundo. Os portugueses não foram capazes de dar continuidade ao processo de modernização que os holandeses começaram. Sem capitais para investir, com dificuldades para aquisição de mão-de-obra e sem dominar o processo de refino e distribuição, o açúcar português não conseguiu concorrer no mercado internacional, mergulhando a economia do Brasil (e a de Portugal) numa crise que atravessaria a segunda metade do século XVII até a descoberta de ouro em Minas Gerais. Pois Portugal teve que pagar a Holanda oito milhões de Florins, equivalente a sessenta e três toneladas de ouro. Este valor foi pago em prestações, ao longo de quarenta anos e sob a ameaça de invasão da Marinha de Guerra. 
E, na questão de nossa independência, não houve propriamente uma guerra, pois D. Pedro I não aceitou voltar para a Europa e ficou governando o país como Imperador. Mas não ficamos independentes economicamente. O problema agrário no Brasil até hoje não foi resolvido. Temos uma das mais altas concentrações de terras (latifúndios) do mundo que nada produz. Em comparação com nossos vizinhos latino-americanos, o Brasil é campeão em latifúndios. Não sai da liderança nem se comparado com países onde a questão é explosiva, como Índia ou Paquistão.
Juntando tanta terra na mão de poucos e vastas extensões improdutivas, o Brasil montou o cenário próprio para atear fogo ao campo. É aí que nascem conflitos, que nos últimos 15 anos, só em chacinas, fizeram 115 mortos. Daí surge a massa de sem-terra, formada tanto por quem perdeu seu pedaço para plantar, como pela multidão de excluídos, desempregados ou biscateiros da periferia das grandes cidades, que são, de uma forma ou de outra, gente também ligada à questão da terra – porque perdeu a propriedade, porque não choveu, porque o pai vendeu a fazenda, ou porque ela foi inundada por uma represa.

Reflexão
No sec. XV as caravelas eram verdadeiras máquinas de guerra e naves cortando mares como discos voadores num espaço de água ao invés de vácuo ou espaço. Lembre-se que ainda não existia o avião. Pelo o que aconteceu na América Latina, o Novo Mundo, que teve uma exploração sem limites e devastadora, é de se preocupar com a chegada de povos de outros planetas. Pois, numa suposição de alguma visita, se foram capazes de chegar aqui com sua tecnologia ao qual ainda não temos, será que não vai acontecer conosco o que aconteceram com os índios? E o monte de casos de visões e relatos de OVNIS? Será que o governo mundial não está por trás de ocultar estas aparições por medo dos povos ficarem apavorados?

Sensitivista
Os fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do Universo à concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas, que dela decorrem.
É com efeito flagrante que a existência imanente no corpo somático subentende a imanência de um cérebro elétrico no cérebro somático, e assim se achariam dissipadas as perplexidades que impediram até aqui os fisiologistas de admitirem a existência do espírito sobrevivente à morte do corpo, perplexidades que resumem no fato indubitável da existência de um paralelismo psicofísico nos fenômenos do pensamento. (E. Bozzano – Des Phénomenes de Bilocation, 1937, pág. 175).

VEJAM



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Fraqueza Espiritual

Ontem eu fui à casa de uma amiga que o filho se matou enforcado há uns 20 dias. Ele tinha 22 anos. Um jovem que parecia normal, que tinha condições de ter sucesso na vida. Inclusive, ele chegou a me ajudar num trabalho de instalação elétrica na casa de sua mãe.

Ela me contou que ele andava meio depressivo por causa do fim de um namoro e que a moça acabou casando com outro cara. Eu cheguei a ler uns textos que ele escreveu mencionando a sua tristeza. Falava muito em Deus e Jesus.
No seu entendimento, Jesus tinha que resguardar o namoro. Tinha que ter dado um emprego com um salário digno. A depressão tomou conta dele, e com isso começou a questionar Deus. Veio depois o uso de drogas que detonou mais ainda a sua mente. Aí, ficam as perguntas: se ele fosse ateu, não seria um homem mais forte? Se ele não fosse tão carente de mãe, apesar de sua constante presença mas ausente em palavras, será que cometeria esta besteira? A sua mãe é analfabeta e muito religiosa católica. Muitas vezes largava o filho de lado para servir a Deus, indo às muitas missas. Será que se ela fosse um pouco menos religiosa e mais amável com o filho, ele se mataria? Há uns 10 anos atrás, outra vizinha também perdeu o filho de 18 anos enforcado em casa. Este moleque apanhava muito do pai. Tinha um pai muito estúpido e alcoólatra. A sua mãe sempre fervorosa na igreja católica, beata de carteirinha, chora até hoje desta desgraça. São pessoas sem muito estudo que vieram de regiões de extrema pobreza que é o nordeste brasileiro.
No nordeste houve muitas guerras religiosas. Primeiro foi com os índios quando os portugueses começaram a explorar o pau-brasil e depois a cana de açúcar. Portugal mandou os padres jesuítas para converter os indígenas que tinham outra cultura, outra crença. Muitos que não aceitaram a nova fé foram queimados ou torturados. Era a inquisição no Brasil. Depois dos índios convertidos no catolicismo, em 1630 houve a invasão dos holandeses calvinistas judeus. Com isso aconteceu vários massacres religiosos. Existem relatos que crianças e adultos foram partidos ao meio por machadadas dentro da igreja. Teve um padre que seu coração foi arrancado pelas costas.
Vinte e quatro anos de domínio holandês no nordeste que sufocou o cristianismo e fez surgir a cidade de Maurícia ao qual é a Recife dos dias de hoje, afetou em muito a cabeça dos nordestinos. E, para complicar mais ainda, quando os holandeses foram expulsos do nordeste, e Portugal reassumiu a região em 1654, mais guerras religiosas aconteceram. Esta região se tornou o berço de pessoas cruéis. Daí a origem de Lampião, a história de Canudos na Bahia e outros. Juntando a miséria do local que foi destroçado pelo plantio de vastas quantidades de terras destinadas a monocultura da cana de açúcar que detonou o solo nordestino com suas queimadas para o corte, que antes era muito rico pela sua diversidade, somadas as seqüelas das guerras religiosas, se formou um local muito problemático. Ainda mais com o apelo acentuado da igreja católica que retomando a região dos holandeses calvinistas e judeus, impôs um ritmo bem acentuado nas suas inquisições de torturas e abnegação para afastar qualquer outro tipo de religião. 

Reflexão
Já passou esse tempo; o domínio das coisas não pode, hoje em dia, subordinar-se ao conceito das seitas, sejam elas filosóficas, religiosas ou científicas; têm de ceder lugar à razão, que esclarece os espíritos emancipados de fascismo de qualquer natureza, porque a época os vem abroquelando nos imperativos do Direito, do que é justo, do que é verdadeiro, sem constrangimento.
 
VEJAM
Jornal Francês Charlie Hebdo – http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_do_Charlie_Hebdo
 
 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A Semente do Bem

A religião precisa mudar seu discurso ou pragmatismo. Ela se apoderou da dita chave da salvação se colocando em nome de Deus, mas o reino do céu será conquistado só por aqueles que têm a verdadeira espiritualidade.

Para sermos dignos não é necessário sermos religiosos, pois a dignidade veio bem antes da religião. Ela é a verdadeira espiritualidade. É fazer o bem por gostar do bem. Enquanto que muitos religiosos só querem fazer o bem pensando em não ir para o inferno, bitolados em seus livros sagrados discriminam e se omitem em ajudar, pecando muitas vezes por esta inércia.

Para Aristóteles (sec  IV a.C), a felicidade não se encontra nos prazeres nem na riqueza, mas na atividade racional. Admitindo que o pensar é a principal característica humana, conclui que a felicidade consiste na atividade da alma segundo a razão.

No cristianismo medieval se pregava que o aperfeiçoamento da vida espiritual teria que ser por meio de práticas de mortificação do corpo, como jejum, abstinência, flagelação. Essa tendência predominou na Alta Idade Média, ainda influenciada pelos padres da Igreja católica.

Segundo Nietzsche, o cristianismo acelerou o processo de domesticação do ser humano ao incentivar a “moral do rebanho”, geradora de culpa e ressentimento, fundada na aceitação do sofrimento, da renúncia, da piedade, típicos da moral dos fracos. Por isso que os atos do homem forte são criticados pela mediocridade das virtudes estabelecidas pela religião. Por causa disso é preciso recuperar o sentimento de potência, a alegria de viver e a capacidade de invenção.

A ciência está atrasada por mais de cem anos por culpa da religião. Poderíamos hoje ter uma tecnologia que nos levasse até outros planetas. Uma sociedade mais igualitária. Um ser humano mais espiritualista, e com um avanço mental trazendo até paranormalidade como a de Jesus.

Um crente me disse que Jesus vai voltar. Eu lhe respondi que não vai ser preciso matar ele de novo. Ele me olhou assustado e quis saber porquê. Falei que Jesus lutou tanto para nos salvar da exploração da religião dele, onde ia à Sinagoga e chutava os tabuleiros cheios de moedas dizendo que na casa do seu pai não poderia ter comércio nas vendas dos perdões divinos, as tais indulgências, que se ele voltar hoje vai ter um infarto. Vai morrer do coração porque a exploração está muito maior, e onde antes se falava em nome do seu pai, agora é falado em seu nome.

Todos nós temos poderes: poder de produzir, de consumir, de criar, de punir, de comandar, poder de seduzir, de agraciar... O menos poderoso dos indivíduos tem poderes, mesmo que secretos! Aliás, Freud percebeu com muita argúcia que certos doentes “indefesos” manipulam pessoas, mantendo-as na sua dependência.

Diferentemente dos animais, cujos atos são sempre os mesmos para cada indivíduo da espécie a que pertencem, não mudando ao longo do tempo, nós desenvolvemos comportamentos diversificados e precisamos da educação para nos tornar propriamente humanos (a semente do bem). Muitos são os exemplos dados por antropólogos e psicólogos sobre crianças que, ao crescerem longe do contato com seus semelhantes, permaneceram como se fossem animais. Na Alemanha, no século passado, foi encontrado um rapaz que crescera totalmente isolado. Kaspar Hauser, como ficou conhecido, permaneceu escondido por razões nunca esclarecidas. Como ninguém o ensinara a falar, só se humanizou ao se iniciar o processo de sua educação, quando ficou constatada uma excepcional inteligência, até então obscurecida pelo abandono a que fora relegado.


Reflexão

Quando pensamos em mitos, hoje, imediatamente, lembramos de alguns mitos gregos, como o de Pandora, que abriu a caixa proibida – de onde saltaram todos os males, e onde ficou presa a esperança -, ou ainda do saci-pererê, de Tupã e outras lendas que povoaram a nossa infância e que têm origem nas culturas indígenas ou africana.

O mito nasce do desejo de entender o mundo, para afugentar o medo e a insegurança. O ser humano, à mercê das forças naturais, que são assustadoras, passa a emprestar-lhes qualidades emocionais. Assim, ele se move dentro de um mundo animado por forças que ele precisa agradar para que haja caça abundante, para que a terra seja fértil, para que a tribo ou o grupo seja protegido, para que as crianças nasçam e os mortos possam ir em paz.

Os americanos criaram os seus mitos como o superman, homem aranha, Batman, mulher maravilha, etc. Até, então, como sentimento de vencedores da última guerra mundial, e também, uma apologia a Cristo que andava sobre as águas, multiplicava pães, transformava a água em vinho, ressuscitou Lázaro e outros muitos milagres.


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Dica de Filme







Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.