Quando os espanhóis chegaram ao Peru
no início do séc. XVI encontraram o Império dos Incas. Este Império foi destruído
por Pizarro e Almagro. A destruição obedeceu aos mais cruéis métodos de
conquista. Mais tarde, os dois se tornaram inimigos na discórdia da partilha do
ouro, e se formou uma guerra civil que durou 10 anos.
A vida peruana nos quase trezentos
anos de colônia, praticamente, foi o de toda América Espanhola, exploração e
devastação. Foi no Peru que houve a única resistência contra a revolução, que
era animada pelas idéias dominantes da Revolução Francesa, por causa da
formação de uma comunidade espanhola rica na região. Enquanto as outras regiões
queriam sua independência da Espanha. E, foi por isso que os libertadores
tiveram de se precaver contra os delatores, que informavam os chefes espanhóis,
sem qualquer problema de consciência patriótica.
É a essa altura que aparece no
cenário da campanha libertadora a figura de Simon Bolívar. Ele sabia que sem o
domínio total e absoluto do Peru não haveria libertação para a América
Espanhola. Em 1824, as forças rebeldes venceram, pondo um fim ao domínio
espanhol na América. Em homenagem a Simon Bolívar, o Alto Peru passou a ser a
mais nova República do continente, com o nome de Bolívia. O futuro acenava para
uma América grandiosa, livre e republicana. Só que, existia um problema ao qual
persiste até hoje, a terrível apatia da sociedade, sem entusiasmo para criar um
futuro promissor, tipo Jeca Tatu de Monteiro Lobato, que representava a
preguiça e o atraso.
Nem mesmo o projeto de união das
regiões em um só governo deu certo. Quanto menos a concretização de uma confederação
espiritual conseguiu Simon Bolívar. O que ocorreu na verdade, foi uma série de
generais peruanos se empolgando pelo poder, que originou o aparecimento do
caudilho com suas inconveniências de toda ordem. Já no México houve várias
lutas contra a anarquia dos caudilhos ambiciosos e sem cultura. Quando os
espanhóis lá chegaram, os Astecas não ofereceram nenhuma resistência, mesmo
assim, assassinaram Montezuma, seu Imperador.
Em 1836 sob o comando do general
Santana, o México declara guerra contra os Estados Unidos a respeito da questão
do Texas, perdida pelo México num verdadeiro desastre. Havia, também, a questão
dos privilégios da Igreja e do Exército pesando sobre a classe média mexicana,
sentindo a ferrenha garra dos impostos. Para se avaliar o poderio da Igreja
Católica, ela possuía a metade das terras cultiváveis do México. Só mais tarde
que a Igreja foi separada do Estado, e foi determinada a distribuição de terras
boas aos lavradores pobres.
No Brasil, que era de Portugal, houve a invasão holandesa no nordeste em
1630, pelo fato de Portugal querer dar o calote na Holanda por passar para o
domínio Espanhol. Espanha e Holanda eram arqui-inimigos. A Holanda era o
investidor do capital para a construção dos engenhos e a responsável pela
distribuição do açúcar. A Espanha assim que obteve o controle de Portugal quis
dar um calote na Holanda. Depois de 24 anos de posse no nordeste, com toda a
pressão de Portugal e Espanha, os holandeses foram para as Antilhas e
transformaram o local no maior produtor de açúcar no Mundo. Os portugueses não
foram capazes de dar continuidade ao processo de modernização que os holandeses
começaram. Sem capitais para investir, com dificuldades para aquisição de
mão-de-obra e sem dominar o processo de refino e distribuição, o açúcar
português não conseguiu concorrer no mercado internacional, mergulhando a
economia do Brasil (e a de Portugal) numa crise que atravessaria a segunda
metade do século XVII até a
descoberta de ouro em Minas Gerais. Pois Portugal
teve que pagar a Holanda oito milhões de Florins,
equivalente a sessenta e três toneladas de ouro. Este valor
foi pago em prestações, ao longo de quarenta anos e sob a ameaça de invasão da
Marinha de Guerra.
E, na questão de nossa independência,
não houve propriamente uma guerra, pois D. Pedro I não aceitou voltar para a
Europa e ficou governando o país como Imperador. Mas não ficamos independentes
economicamente. O problema agrário no Brasil até hoje não foi resolvido. Temos
uma das mais altas concentrações de terras (latifúndios) do mundo que nada
produz. Em comparação com nossos vizinhos latino-americanos, o Brasil é campeão
em latifúndios. Não sai da liderança nem se comparado com países onde a questão
é explosiva, como Índia ou Paquistão.
Juntando tanta terra na mão de poucos
e vastas extensões improdutivas, o Brasil montou o cenário próprio para atear
fogo ao campo. É aí que nascem conflitos, que nos últimos 15 anos, só em
chacinas, fizeram 115 mortos. Daí surge a massa de sem-terra, formada tanto por
quem perdeu seu pedaço para plantar, como pela multidão de excluídos,
desempregados ou biscateiros da periferia das grandes cidades, que são, de uma
forma ou de outra, gente também ligada à questão da terra – porque perdeu a
propriedade, porque não choveu, porque o pai vendeu a fazenda, ou porque ela
foi inundada por uma represa.
Reflexão
No sec. XV as caravelas eram verdadeiras máquinas
de guerra e naves cortando mares como discos voadores num espaço de água ao
invés de vácuo ou espaço. Lembre-se que ainda não existia o avião. Pelo o que
aconteceu na América Latina, o Novo Mundo, que teve uma exploração sem limites
e devastadora, é de se preocupar com a chegada de povos de outros planetas.
Pois, numa suposição de alguma visita, se foram capazes de chegar aqui com sua
tecnologia ao qual ainda não temos, será que não vai acontecer conosco o que
aconteceram com os índios? E o monte de casos de visões e relatos de OVNIS?
Será que o governo mundial não está por trás de ocultar estas aparições por
medo dos povos ficarem apavorados?
Sensitivista
Os fundamentos do saber humano passarão da
concepção materialista do Universo à concepção espiritualista do ser, com as
conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas, que dela decorrem.
É com efeito flagrante que a existência imanente no
corpo somático subentende a imanência de um cérebro elétrico no cérebro
somático, e assim se achariam dissipadas as perplexidades que impediram até
aqui os fisiologistas de admitirem a existência do espírito sobrevivente à
morte do corpo, perplexidades que resumem no fato indubitável da existência de
um paralelismo psicofísico nos fenômenos do pensamento. (E. Bozzano – Des
Phénomenes de Bilocation, 1937, pág. 175).
VEJAM
Papa Francisco e sua promessa – http://escolasensitivista.blogspot.com.br/2014/07/papa-francisco-e-sua-promessa.html
Afastando-se de Deus – http://escolasensitivista.blogspot.com.br/2012/05/afastando-se-de-deus.html
A cobrança do Demônio – http://escolasensitivista.blogspot.com.br/2012/11/a-cobranca-do-demonio.html
Por trás daquelas barbas – https://ed10alemao.wordpress.com/2010/11/01/por-tras-daquelas-barbas/
Hitler na Argentina - https://ed10alemao.wordpress.com/2010/11/05/hitler-na-argentina/
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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