MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Batendo na porta do céu

Hoje me chamaram de analfabeto político por ter votado nulo, mas vindo de um ex-vereador que foi expulso do seu partido por envolvimento em crime, não me tirou muito do sério. Votar não tem que ser obrigatório. Pois, se for assim, nos EUA têm bastante analfabeto. Obrigatório mesmo é acompanhar a política pelo menos uma vez por semana como fazem os religiosos quando vão à Igreja.

Quanto ao resultado da eleição, fica aqui a minha análise, já nos debates vimos um grande lavar de roupa suja. Os dois partidões tinham que trazer mais idéias para alavancar o país. Precisamos atrair investimentos internacionais, exportar mais e aplicar o dinheiro dos impostos de forma mais eficaz na construção de um país melhor. Eu acho que a tônica dos discursos deveria ser de somar esforços. Os dois candidatos se comprometendo em si ajudarem, mesmo que não ganhasse a eleição.

O país precisa de união e não divisão. Pra quem ganha vai ter os salários polpudos de cargos invejáveis que emana poderes aqui na terra, mas de toda forma precisamos sempre cobrá-los perante Deus e a sociedade.

O partido que veio do PMDB, os socialistas democratas tucanos, precisam construir um projeto social muito forte para apresentar daqui a 4 anos, nas próximas eleições, para vencer o Luís Inácio que vai vim com força total. Os socialistas democratas precisam tirar da cartola projetos que estimulem a classe mais desfavorecida trazendo mais justiça social.

Uma idéia seria a implantação da reforma agrária e, até a urbana. Mas com todo vapor, não meia sola. Uma reforma séria que distribuísse terras razoáveis para agricultores com ferramentas, vaca de leite e até uma quantia em dinheiro. Depois, montar cooperativas para dar suporte a reforma.

A Inglaterra se tornou um país rico depois da sua reforma agrária que erradicou a pobreza e promoveu uma sociedade mais justa. O verdadeiro capitalismo é aquele que dá condições para transformar pessoas em consumidores de potencial. Foi o que fizeram com os escravos. Como iriam vender produtos para pessoas sem dinheiro?

A Inglaterra promoveu a união de seu povo e fortificou o país. Buscou explorar outros povos e não o seu próprio. Quando o Paraguai iria se tornar o país mais rico do Mundo, o governo inglês mexeu os pauzinhos para destruir a indústria paraguaia e seu povo, dizimando a população masculina com a ajuda dos países vizinhos.

Agora, vai saber se a filha da Inglaterra não quer fazer a mesma coisa que a mãe fez com o Paraguai. Os EUA está de olho na nossa Petrobras, está de olho no nosso mercado. É fácil para um país tão poderoso se meter em nossa política, comprar deputado, senador e até presidente para dividir o país. Uma guerra civil é de bom tamanho para a serpente dar o bote. Quando mais que o pulmão do mundo está em jogo, nossa Amazônia.

Eu tenho um amigo libanês que falou uma coisa curiosa: “não acredito que Jesus é Deus, porém nós muçulmanos respeitamos mais Jesus que vocês cristãos. Procuramos ajudar nossos irmãos, nossas famílias são muito unidas, não existem crimes impunes em nossa sociedade, nosso código moral e ético não permite leviandade, mentira, adultério, corrupção, ofensa, estupro, pedofilia aborto, fraude e desonra. São todos ensinamentos que Jesus pregava. Enfim, procuramos não ser hipócritas.

E, ofensa e troca de acusações foi o que mais teve entre estes dois nossos irmãos: Dilma e Aécio. Precisamos bater mais na porta do céu através de condutas políticas justas para ajudar este nosso povo que é bastante trabalhador.


Na Terra um sonho eterno de beleza
Palpita em todo o espírito que, ansioso,
Espera a luz esplêndida do gozo
Das sínteses de amor da Natureza;

É ansiedade perpetuamente acesa
No turbilhão medonho e tenebroso
Da carne, onde a esperança sem repouso
Luta, sofre e soluça, e sonha presa.

Aspirações do mundo miserando,
Guardadas com ternura, com desvelos,
Nas lágrimas de dor do peito aflito!...

Mas que o homem realiza apenas, quando,
Rotas as carnes, brancos os cabelos,
Sente o beijo de glória do Infinito!...

Pai de Amor e Caridade,
Que sois a eterna clemência
E de todas as criaturas
Carinhosa Providência!
Que os homens todos vos amem,
Que vos possam compreender,
Pois tendo ouvidos não ouvem,
E vendo não querem ver.”

                       Chico Xavier

Forma-se assim uma nova visão do homem: o homem social, tendo como base o direito de cada um, formando um conjunto solidário. Idéia esta  sacramentada por Karl Marx que trouxe maior valorização dos aspectos sociais. É o ” tudo pelo social” que vemos em muitas manifestações.
Legislação brasileira
- Constituição Federal: - art.3º,I, III e IV, que constituem como objetivos fundamentais da República a erradicação da pobreza e a redução da desigualdade social, bem como a promoção do bem comum e a proibição da discriminação;

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O Nordeste era para ser uma Holanda

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Construindo Anjos

O segredo de uma boa relação entre crianças é saber dividir, seja com irmãos ou com colegas da escola. Para Solange Martins Ferreira, psicóloga clínica e supervisora do Hospital Santa Catarina, é papel dos pais ensinar a prática. “Os filhos acabam sendo um reflexo de sua vivência diária. As famílias já não encontram tempo para o lazer, e outros fatores fazem com que a correria do dia a dia seja refletida e absorvida pela criança. Os filhos aprenderão com os pais por meio de suas atitudes de generosidade e empatia com o próximo.”

Há 20 anos, a doméstica Odete Freitas, 60 anos, participa do grupo Anjos da Noite, que, aos sábados, leva comida a moradores de rua da região central de São Paulo. “Cozinhamos de manhã e, à noite, entregamos às pessoas. Tem gente que sabe até nosso nome”, conta.

Quando seu neto, Jorge Eduardo Freitas da Silva, 11 anos, tinha apenas quatro meses, começou a acompanhá-la na atividade. Desde então, não parou mais. “Antes, ele ia no colo ou ficava na cadeirinha dormindo. Agora, ele ajuda em tudo”, orgulha-se a avó.

Para Jorge, a atividade é uma de suas favoritas. “Eu gosto muito de ir lá, descascar batata, carregar as comidas, entregar para as pessoas. Fico feliz em ver os outros felizes”, afirma o menino.

Odete recorda que foi incentivada pelos pais a fazer trabalhos voluntários desde criança. “Meu pai me mandava ajudar famílias que precisavam de alguém para limpar a casa ou cozinhar. Eu era voluntária sem nem saber”, ri. Certa de que o trabalho faz bem à alma, ela conta que o garoto chora quando não pode ir. “Às vezes, ele apronta, e eu falo: Amanhã você não vai ao Anjos. Pronto. No dia seguinte, ele acorda com febre, chorando. Fica até doente se não for entregar comida”, diverte-se. “Essa atividade fez com que ele aprendesse a dar valor ao que tem. Ele vê os moradores de rua que não têm cama e agradece por ter a dele. A mesma coisa com a comida. É interessante ver que as pessoas respeitam muito o fato de ele ser uma criança, conversam. É uma atividade na rua, mas ninguém corre risco.”

Por um futuro melhor
Foi na alimentação que Gabriel Baum, 12 anos, encontrou sua missão de vida. O Chef mirim tem com projeto de vida salvar crianças dando a elas boa alimentação. Vegetariano, ele saiu da escola para estudar em casa e ajudou a fundar a Escola com Asas com sua mãe, a empreendedora Sabrina Campos, 33 anos. “O Biel sofreu bullying em vários colégios, não só vindo de alunos, mas de professores que não sabiam lidar com uma criança de altas habilidades, algo muito comum. Chegamos à conclusão de que não era um ambiente saudável para ele e que pouco estava contribuindo para sua formação humana. Ele saiu da escola aos oito anos, e criamos a rede de aprendizagem livre, onde todos podemos aprender e ensinar”, explica Sabrina.

Para ela, o que ajudou seu filho a desenvolver esse sonho foi uma vida toda cheia de exemplos. “O segredo é aprender na prática. Uma coisa é você pedir à criança que faça determinada ação ou que seja de tal jeito. Outra é dar o exemplo. Isso passa a ser natural para ela.”

Gabriel se envolveu na culinária com apenas oito anos. Fã do chef britânico Jamie Oliver, dedicou um ano de sua vida a escrever um diário para entregar ao seu ídolo. E conseguiu. Recentemente, ele lançou o relato em formato de livro, chamado “Meu Diário para Jamie Oliver”. A renda é toda revertida para a Escola com Asas. Nas redes sociais, Biel sempre relata como ajuda crianças carentes a se alimentar. “São tantos projetos sociais de que participo que já perdi a conta. Mas gosto do trabalho com crianças doentes crônicas, com jovens cegos de Camarões, na África. Foi marcante também quando apoiei uma campanha de prevenção do desaparecimento infantil, quando tinha quatro anos, para a ONG Mães da Sé.”

Para o garoto, mudar o mundo é algo que tem de acontecer desde cedo. “Fazer o bem é ser inteligente. A paz começa em cada um e no que fazemos para o outro. Semeando o bem não é possível colher o mal. Se cada um estender a mão um pouco, todos os dias, teremos um mundo pacífico”, prega o garoto.

Além da ajuda em projetos sociais, incentivar a doação de roupas e brinquedos é um primeiro passo para ensinar à criança que nem todo o mundo pode ter o que ela tem.

Anualmente, Kauane Mendes Losi, dez anos, recolhe roupas e brinquedos que não usa mais para poder doar a quem necessita. Assistente de sustentabilidade, Deise Mendes Aragão, 33 anos, mãe da menina, afirma que a encoraja a realizar essas doações para que ela entenda a importância de partilhar, especialmente por ser filha única. “Minha filha continua sendo criança, quer ter as coisas dela, mas sabe dividir. Quando você explica o valor da partilha, muda o caráter. Eu cresci com uma irmã, mas ela não tem isso ainda. Taí a importância de ela se envolver nesses projetos”, explica Deise.

Kauane conta que não se importa de se desfazer de roupas e de brinquedos. “Penso que estou fazendo outra pessoa feliz. Uma vez, doei uma boneca para uma menina. Passou um tempo, e eu a vi com a minha boneca e vi que estava tão alegre. Isso me fez bem também”, recorda. Pensando em tantas injustiças que vê, ela conta que sonha em ser advogada. “Tem tanta coisa ruim no mundo”, lamenta a pequena.

Deise afirma que os colegas de sala da filha não costumam receber esse incentivo. “Vivemos em uma sociedade do ‘meu’. Apesar de a Kauane ter o que gosta, ela é extremamente amável e tem iniciativa. Separa as coisas que quer doar e conserva para que outra pessoa possa usar. É muito bonito isso.”

O lado bom de fazer o bem 
Além das doações, especialistas explicam a importância de apresentar às crianças a realidade de quem precisa contar com a caridade. “Os pais devem incentivar e acompanhar os filhos em visitas a orfanatos, onde a criança pode brincar com outras de uma realidade diferente. Levar os pequenos a asilos ajuda a fortalecer o respeito com os idosos e a fazer com que eles aprendam com a experiência de vida daqueles que têm muito a ensinar”, indica Solange.

“Outra opção são as ONGs de proteção aos animais, que incentivam uma relação de respeito e cuidado com o animal. É importante fazer a criança querer se envolver nesses atos de solidariedade. Se ela for forçada, não vai ter efeitos positivos”, complementa Letícia Guedes, psicóloga comportamental da clínica Vivencialle.

Autor do livro best-seller “O Poder da Atitude”, Alexandre Slivinik conta que as crianças e a família têm muito a ganhar com a prática de qualquer atitude voltada a beneficiar o próximo. “Muitas vezes, as crianças com mais condições têm as coisas mais fáceis. Quando elas percebem que existem outras pessoas que não têm esse mesmo acesso a uma vida de regalias, elas dão mais valor ao que têm. E, quando podem oferecer ao próximo essas oportunidades, valorizam ainda mais o que estão vivendo. É um bem espiritual”, analisa.

Se essa questão de solidariedade não for praticada na infância, com o passar dos anos, quando chegar à idade adulta, aquele ser humano terá a tendência a se fechar no seu mundo, podendo causar um dos principais males da atualidade: a depressão. Quanto mais a criança compartilhar e tiver contato com outras pessoas, principalmente de realidades diferentes, melhor será  para ela no futuro, já que precisará lidar com isso freqüentemente ao longo da vida.

Autoconfiança, autoestima, empatia e desenvolvimento social são outras características que só a generosidade promove dentro da criança. “Ela vive novas experiências, conhece novas realidades, amplia e diversifica o círculo de amizades, além de sentir satisfação ao se fazer útil ao outro, participando da construção de uma sociedade mais justa”, encerra Ana Paula Magosso.

Matéria elaborada por Gabriela Simionato


Reflexão
Criar filhos não é só dar casa e comida, mas principalmente dar a motivação para uma vida feliz. A criação do cão, que é aquela da austeridade e da surra, só traz rebeldia. Quando se tem afeição automaticamente se tem cumplicidade e respeito. As obrigações ou tarefas que precisam ser desempenhadas pelos filhos são feitas de forma mais amistosa e prazerosa, porque eles sabem que estão agradando pessoas queridas. Até nas empresas mudou-se o modo de relacionamento de quem manda. Antes aonde era chamado de empregado, hoje é colaborador. O líder de verdade é aquele que sabe conquistar a simpatia dos seus seguidores.

A verdadeira condenação não está na pobreza material, mas sim num estado de espírito sombrio formado por criações erradas. Modificando ligeiramente a famosa alegoria de Platão, pode-se facilmente compreender o que é a Humanidade. Imaginai seres imperfeitos, pouco evoluídos, mas com uma infinidade de poderes latentes; imaginai que, nascendo em sombria caverna, passem o melhor do tempo a se entredevorarem. A todo instante retiram dali certo número e os transportam à luz do dia para que eles gozem das belezas da Natureza. Os que ficam na caverna choram os parentes que se foram, e os consideram desaparecidos para sempre. Entretanto, na abóbada da furna, há umas fendas por onde se filtram os raios do dia. Certo número de estudiosos mais adiantados chegam até essas aberturas; crêem ter visto que, de fora, lhes fazem sinais. Aqueles – dizem eles – são os nossos, que daqui levam todos os dias e a todo o instante.

Esta caverna é a nossa mágoa que carregamos como uma cruz pesada. Os sinais são as tristezas, a depressão, o choro e a solidão. É preciso deixar a luz atravessar as nossas trevas.

Os filhos da África foram humilhados e abatidos. Sobre os seus ombros flagelados carrearam-se quase todos os elementos materiais para a organização física do Brasil e, do manancial de humildade de seus corações resignados e tristes, nasceram lições comovedoras, imunizando todos os espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das outras nações do Planeta, dotando-se a alma brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.


AVISO
Saúde e bem estar – Medicina e Espiritualidade

O Grupo de Estudos de Medicina e Espiritismo (GEME), vinculado à Associação Médico-Espírita de Santos (AME Santos) promove, às 18 horas do dia 23, a XV Jornada de Medicina e Espiritualidade. Entre os temas, a importância da preservação da saúde mental e suas relações com a espiritualidade para reforçar o psiquismo. Participam das discussões o psiquiatra Flávio Braun Fiorda e a psicóloga Maria Heloisa Bernardo. Inscrições: R$ 8,00 (estudantes e idosos) e R$ 10,00 (não estudantes). Endereço: anfiteatro do Bloco E da Unisanta (Rua Cesário Mota, 8).


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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Doença da Alma

Recentemente, o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo Hermes e Renato, se suicidaram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez mais pessoas. 

A psiquiatra do Hospital Ana Costa em Santos, Mailu Enokibara, esclarece que existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.

Mailu explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.

Isso é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano, componente genético e diminuição da imunidade.

Tratamento
A psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo, após 15 dias”, esclarece.

Neuromodulação                                                                                             Uma das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular regiões do cérebro. “O bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como diminuição da libido e ganho de peso”.

Incidência                                                                                                Segundo Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de suicídio são mais efetivas entre eles.

Ultimamente, adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra, isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.

De acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.

Dependência Emocional                                                                               Para entender um relacionamento é importante entender que o amor é um ideal em que nos baseamos para formar vínculos emocionais. “O amor não é necessariamente vinculado ao alvo amado, mas sim ao conforto de si próprio, cuidado e proteção que o parceiro pode lhe oferecer”.

E geralmente o problema dos romances é justamente quando um se sente dependente do outro. Essa dependência afetiva se deve muitas vezes pelos efeitos do vínculo com as mães. Com a mãe, a menina cresce já na ideologia que o amor é como em contos de fadas, que o príncipe vem montado num cavalo branco, e o que acaba sendo muitas vezes difícil discernir a realidade da fantasia que se tem em mente.

Com base na Teoria do Apego, do especialista britânico Bowlby, essa não é uma regra. Mas uma criança que sente que não teve todo o amor que necessitou pode vir a sofrer dependência e apego na vida adulta com seu parceiro, já que sempre viveu numa onda de medos e receios de perda do objeto amado, culturalmente ligado ao papel da mãe.

A mulher que sofre dessa problemática deixa de ser a mulher apaixonada para servir ao seu companheiro como se fosse sua mãe, e o mesmo acontece com os homens que se colocam no papel de pai da companheira.

A paixão é apresentada como o advento do extraordinário, como um impulso vital que nos tira da vida cotidiana e nos leva a explorar outras possibilidades de vida. É emoção intensa, exclusivista, ao mesmo tempo necessidade de fusão e de individuação que pode levar ao ciúme, à desilusão e ao rancor.

O amor, ao contrário da paixão, é o reino da tranqüilidade, da ternura, do acolhimento do outro com suas qualidades e seus defeitos, desenvolvendo-se dentro dos limites da vida cotidiana. O amor envolve a prova da verdade e a prova da reciprocidade que, se superadas, resultam na construção de um projeto comum que deverá ser continuamente revisto e ajustado às necessidades de cada um dos parceiros.

Abalando a confiança                                                                                        A competitividade, claro, não é exclusiva das mulheres. “Ela está presente em qualquer sexo, em qualquer idade”, diz a psicóloga Paula Peron, professora da PUC de São Paulo. O que muda é a forma como homens e mulheres manifestam essa competitividade. Os homens tendem a usar formas diretas de violência. As mulheres lançam mão de táticas sutis. Abalam a confiança da concorrente tecendo comentários maldosos ou espalhando boatos para deixá-la isolada. “Essas diferenças estão relacionadas à maneira como evoluímos”, diz o psiquiatra Paulo Castro, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os homens precisavam eliminar quem competia com eles por comida e por parceiras para reprodução. As mulheres só precisavam sobressair diante das outras para ser escolhidas.”

Os estudos sobre a rivalidade entre as mulheres são importantes porque ajudam a entender – e talvez evitar – padrões de comportamento que causam sofrimento. Essa competição está na origem da obsessão com o corpo, que pode levar a distúrbios alimentares. “A rivalidade pode levar as mulheres a perseguir padrões impossíveis e a adotar atitudes que prejudicam a saúde física e mental”, diz Castro, da Unicamp. O psicólogo Christopher J. Ferguson, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu em sua pesquisa que a insatisfação das mulheres com o corpo estava mais relacionada a pessoas de seu círculo social do que à imagem perfeita das celebridades que aparecem na televisão e nas revistas. Ter consciência do mecanismo competitivo que desencadeia esse padrão de comportamento pode ajudar a controlá-lo. “Quando você entende como e por que age, pode aprender a filtrar a agressividade e a competição de maneira saudável”, diz a psicoterapeuta Maria Helena Paulino, da PUC-SP.

A competição feminina não se restringe só às disputas amorosas. Como acontece com os homens, é natural que a rivalidade se transfira para os relacionamentos profissionais. A paulistana Fernanda Malta, de 27 anos, passou por essa experiência. Ela diz que a inveja da chefe causou sua demissão. “Na época em que tudo aconteceu, eu havia comprado um apartamento”, diz. “Ganhando mais do que eu, ela não se conformava que eu tivesse casa própria, e ela não. Ouvia ela dizer isso inclusive a minhas amigas.” O clima ficou tão desagradável que Fernanda foi demitida. “Brigávamos todos os dias, até que ela disse que me dispensaria por motivos pessoais”, diz Fernanda.

Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.

REALIDADE                                                                                                 Dadas as análises do relacionamento humano em vários aspectos: amoroso, profissional e criação, vemos o espírito driblando várias dificuldades para conseguir o seu espaço (paz, felicidade e defesa). A religião prega muito a questão do diabo em situações difíceis. E, muitos pastores inescrupulosos prometem cura até para o câncer desde que aceitem Jesus. Um colega meu perdeu uma irmã enfermeira que morreu pensando que não precisava mais tomar remédio para depressão porque o pastor falou que a curou.

“A Ciência e a Religião, divorciadas pela fé cega e pelos realismos incontestes, se reunirão em Deus, origem suprema de toda a Vida”.

“Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Sabedoria popular japonesa
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Gol de Placa

Em 1988, época em que Romário e Bebeto estavam voando nos gramados. Edicarlos da Silva Ramos era mais um entre milhões de adolescentes que entravam para o mundo adulto destroçado por um sonho frustrado no futebol. Após uma séria lesão, o jovem de 19 anos viu fracassar sua última tentativa de se firmar como jogador profissional.

Mas ele fez a derrota individual na carreira se transformar em vitória coletiva quando teve a idéia de salvar crianças carentes de outra frustração: a batalha contra o tráfico de drogas.

Como motivar a molecada a virar as costas para as drogas e para a criminalidade? Só com uma poderosa arma que ele conhecia muito bem. A bola! O símbolo do fim de um sonho pessoal que passou a ser símbolo de um sonho conjunto de moradores da área onde hoje fica a Vila Pelé.

Assim surgiu, há 26 anos, a Sociedade Esportiva Cantareira. No local, 250 meninos e 50 meninas da Vila Pelé, Mangue Seco, Vila Telma e Dique da Vila Gilda, aqui na baixada santista, treinam futebol três vezes por semana, de graça.

As atividades acontecem no segundo melhor campo de society do Estado, com direito a material e uniforme de primeira linha. Uma estrutura muito parecida com os centros de treinamentos vistos na TV. Padrão Fifa, mesmo!

Edicarlos sempre morou no Caminho São Sebastião, no Dique da Vila Gilda, e viu amigos e conhecidos trilharem caminhos opostos ao seu. Boa parte não está mais aqui para contar história. “O que eu quero é mostrar que existe o caminho do esporte e da educação. Não fosse pelo futebol e pelo Cantareira, talvez até mesmo eu tivesse tomado o rumo errado”.

Ele confessa que não foi fácil chegar onde chegou. “Peguei esse terreno encharcado, coloquei areia e abri a escolinha. Muitos parceiros ajudam com uniformes e materiais, mas até hoje tiro dinheiro do meu bolso para ampliar o projeto. Por isso, muita gente me chama de 13”, diverte-se.

Embalado por essa loucura do bem. Edicarlos conseguiu a concessão de uso da área e fez empréstimo bancário para aumentar o espaço do Cantareira. Organizou um mutirão de amigos e trabalha com eles das 7 às 22hs para construir as salas onde pretende abrir, também de graça, curso de tênis de mesa, xadrez e outras modalidades.

Para freqüentar as aulas, as crianças de 7 a 14 anos precisam ter boas notas na escola. Quem pular na maré, andar descalço ou ficar pela rua não tem vez. “Eles sabem que se forem flagrados aprontando, perdem a vaga. Como ninguém quer correr o risco, andam na linha”.
As aulas são de qualidade e contam com o ex-jogador profissional Régis Cardoso Sanches como técnico. Alguns alunos se destacam e até seguem jogando em clubes. O objetivo maior, no entanto, não é fazê-los brilhar nos campos, mas na vida.

“Não tem satisfação maior do que ver a alegria dessas crianças. Esse é o meu eterno sonho”.

Jornalista Alcione Herzog


Meus sentimentos pelo trágico acidente com o avião do Eduardo Campos. Mas fica uma pergunta: Como não investir no único aeroporto da baixada em Guarujá? Temos o Pré-Sal, fizemos e reformamos vários estádios para a Copa, e deixamos coisas mais importantes em segundo plano. Se a base aérea do Guarujá tivesse pelo menos o sistema automático de pouso o avião não precisaria arremeter-se devido ao mau tempo.

“Muitas vezes o destino te fez crer que partirias antes daqueles que havias nutrido com o beijo das tuas caricias, demandando os mundos ermos e frios da Morte. Mas, partimos e tu ficaste. Ficaste no cadinho doloroso da Saudade, prolongando a esperança numa vida melhor, no seio imenso da Eternidade. E o culto dos filhos é o consolo suave do teu coração. Acariciando os teus netos, guardas com o mesmo desvelo o meu cajueiro, que aí ficou como um símbolo plantado no coração da terra parnaibana, e, carinhosamente, colhes das suas castanhas e das suas folhas fartas e verdes, para que as almas boas conservem uma lembrança do teu filho, arrebatado no turbilhão da Dor e da Morte”.
                                                                   
                                                         Humberto de Campos


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Terra Santa do Diabo

FAIXA DE GAZA

Os norte-americanos, a exemplo de Israel e outros países com relevante poder dentro da ONU, ignoram os fóruns políticos internacionais como espaço de diálogo e relacionamento entre as nações para alcançar a paz no Oriente Médio. A prepotência e a arrogância são as posturas adotadas.
Francisco Carlos Teixeira é um autor que faz algumas ponderações referentes ao tema. Inicialmente em seu texto “Clausuras contemporâneas: individualização, regressão e terror”, o autor traz um ponto importante. Nos primeiros dias de setembro de 2001, poucos dias antes dos atentados de 11 de setembro, foi realizada a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que ensejou um debate acerca da injustiça social e seu caráter étnico e histórico como um todo.

Nesta conferência temos os países islâmicos, que em suas reivindicações, buscavam a ampliação do conceito de Holocausto. De acordo com este novo conceito que se buscava legitimar no encontro, qualquer evento de extermínio em massa de etnias seria considerado holocausto e não apenas o evento específico da perseguição de judeus pelo nazismo. No âmbito do conflito árabe-israelense, visava-se expropriar o Estado de Israel de sua principal justificativa de nascimento – o extermínio em massa de judeus durante o nazismo – e assim inverter a relação moral de forma a clarificar o tratamento que Israel dispensa aos palestinos nos territórios ocupados, auferindo uma vitimização a causa palestina de forma a justificar o seu tão sonhado Estado nacional.
O cenário apresentado pelo autor mostra um total descaso por parte dos EUA com a argumentação dos países árabes. Por não aceitarem os termos do debate, os Estados Unidos, ao lado do Estado de Israel retiraram-se da conferência sob orientação do secretário de Estado Colin Power, e assim perdeu-se uma chance de diálogo e entendimento com o mundo árabe a poucos dias dos atentados de 11 de setembro.

Este é apenas um exemplo de tentativa de diálogo mal sucedido, ou melhor, da falta de vontade política de dialogar. Vemos mais uma vez um conflito de forças desproporcionais sendo travado na região. As resoluções do Protocolo de Genebra (1925) proíbem a utilização bélica de armas químicas e biológicas, contudo verificou-se o uso da substância Fósforo Branco em artilharias israelenses à regiões residenciais na Faixa de Gaza. Além disso, foi identificado também o uso de Urânio Esgotado, elemento com grande potencial cancerígeno, sendo utilizado contra os palestinos. Mesmo que a via de agressão seja de mão dupla, percebemos que é completamente assimétrica. Se ainda há dúvidas, basta observarmos o número de mortos de cada lado, que deixa claro qual lado é mais atingido pelos flagelos desta barbárie.
Juan Magalhães é formado em História e Relações Internacionais

Em 22 de junho deste ano, após 15 dias de ininterruptos bombardeios, 121 crianças já haviam sido assassinadas por Israel, sendo que 80 delas tinham menos de 12 anos de idade. Pelo menos 904 outras crianças ficaram feridas, a maioria com terríveis mutilações.
Organizações civis independentes estimam em 107 mil o número de crianças que precisam de tratamento especializado pelo trauma que sofreram ao vivenciar ataques que mataram suas famílias ou destruíram suas casas.

Apesar da intensa campanha fascista que a imprensa reacionária de Israel faz para produzir opinião pública a favor do massacre, milhares de israelenses não adeptos do sionismo solidarizam-se com o Povo Palestino.
“Nos negamos qualquer acordo humilhante ao povo palestino. O bloqueio está matando mais pessoas que essa guerra. Se nosso povo demanda a vida, ninguém tem direito de privá-lo de seu direito a vida” – Jalid Meshaal dirigente do Hamas.

Qual é o propósito divino de muçulmanos e judeus nesta guerra? É necessário realmente dizimar um povo por causa de dinheiro (petróleo e armas)? Como fez os espanhóis com Cortez que dizimaram toda uma civilização indígena por causa do ouro? E com a batuta da Santa Igreja Católica. E o que dizer da Guerra do Paraguai? Que ameaçava o monopólio industrial inglês? A ordem era deixar só mulheres e crianças vivas. A história se repete. Hitler usou do mesmo instrumento. Queria matar todos os judeus pra ficar com suas posses e ouro. Sustentava-se na ideologia de raça superior. Holocausto não foi só este dos judeus.

“Até hoje, somente a fé, baseada na razão, tem podido, na sua extraordinária capacidade de ressonância, corresponder-se com os planos espirituais, através da sintonia de vibrações psíquicas.
O homem conhecerá Deus, conhecendo-se, porquanto pode assimilar e adaptar a vida, mas não pode criá-la; pode, cientificamente, alcançar ápices inimagináveis; porém, somente no papel de examinador de tudo quanto está criado, sondando efeitos e descobrindo leis que se conservam desconhecidas.”


terça-feira, 22 de julho de 2014

ESTÁ PROIBIDO MORRER!

Só o IML do Guarujá está atendendo toda a baixada santista. A demanda é de 11 municípios. O IML de Santos e Praia Grande estão interditados. Guarujá assume a bucha sozinha.

No dia 25 de junho, a chefe da Superintendência da Polícia Técnica-Científica do Estado, Norma Bonncorso, vistoriou o IML de Santos. Na época, diversas matérias apontavam o estado do prédio, as péssimas condições de trabalho de funcionários e do atendimento à população.

Entre os problemas, cadáveres em decomposição em macas, pois as geladeiras não eram suficientes, moscas varejeiras e mau cheiro. Do lado de fora, o prédio tinha defeitos estruturais, sujeira e mato.

A dona de casa Cláudia Mara Batista havia ido buscar o resultado de uma perícia feita em sua sobrinha recém-nascida – “Minha cunhada teve uma bebezinha no dia 8 de junho e a menina nasceu a fórceps, quebrando a clavícula. Queríamos providências do Hospital de São Vicente. Registramos a ocorrência e viemos para a menina fazer o exame naquela mesma semana. Hoje, para a minha surpresa, pediram um exame complementar, que não poderá ser feito aqui, só em Guarujá”.

A família é de Praia Grande e a dona de casa fala que será um grande transtorno. “Teremos que pegar um novo pedido na delegacia. Um absurdo”, reclama. “Eu lembro que quando viemos trazer a menina, nos deixaram passar na frente, porque a funcionária alertou que havia risco de contaminação por bactérias. Esse prédio estava muito ruim”.

Expresso Popular – 19/20 – julho – 2014
Cadê a igreja pra falar sobre isso? Eles estão muito preocupados com o inferno depois da morte, mas não precisamos morrer prá estar lá. O individualismo é o que sobressai na religião, sufocando o coletivismo para cegueira do povo – Éd Alemão.

Hora de ressuscitar
Há cinco meses só havia um clube descontente com Alexandre Pato. Agora são dois: Corinthians e São Paulo. Os rivais, que protagonizaram uma troca surpreendente em fevereiro, têm novo pensamento em comum: vender o atacante ao futebol europeu é um bom negócio. Mas não há interessados.

Os dois dividem o alto salário do atacante: R$ 800 mil por mês. E não está bom para ninguém. Pato não joga e, portanto, não se valoriza. O Timão, nessa situação, vê que é pouco provável que ele seja negociado nesta ou na próxima janela de transferências. E o São Paulo gasta R$ 400 mil por mês com um jogador que virou reserva e tem contrato até dezembro de 2015.

O São Paulo não está desesperado para se livrar dele, mas admite liberá-lo por uma proposta abaixo dos 15 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) estipulados por contrato. O clube ainda não enxerga Pato como um mico. Mas a empolgação com sua chegada já ficou no passado. Após um início promissor, com gols e atuações destacadas, perdeu espaço e agora amarga a reserva de Ademílson, garoto que sofre com grande rejeição da torcida. O técnico Muricy Ramalho, um dos entusiastas da chegada de Pato, não esconde o desânimo com o que enxerga como acomodação do jogador.

“Felipão depois de ter derrubado o Palmeiras para a segunda divisão, ganhou o prêmio de dirigir a Seleção e ganhamos aquela vergonha no Mundial” – palavras do comentarista Neto.

Garota de programa relata suingue em livro
Homens com Rolex no pulso acompanhados de mulheres “vestindo” só jóias e salto alto – e nada mais. Esse era o traje de uma festa prive regada a sexo que reuniu casais da alta sociedade de Ribeirão Preto (SP). Aconteceu no ano passado numa fazenda luxuosa da região, segundo Lola Benvenutti, 22 anos, como é conhecida Gabriela Natalia Silva – garota de programa formada em Letras.

Os detalhes da noite estão em seu livro “O Prazer é Todo Nosso” (editora MosArte), que será lançado em agosto.

Há menos de dois anos, a acompanhante ficou conhecida por relatar seus encontros com clientes em um blog que leva seu nome. Ao mesmo tempo, freqüentava o último ano da faculdade de Letras na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

O caso lembra o da ex-garota de programa Bruna Surfistinha, que também relatava seus programas em um blog e cuja história rendeu livro e filme.

“Desejas perguntar-me mais alguma coisa... a Humanidade está vivendo dias bem amargurados... tudo representa, para os homens, confusão e dor... atordoados, não se compreendem uns aos outros... O que eu penso? O futuro e suas possibilidades?... Vamos lutar conjuntamente, confiando na misericórdia da Providência Divina. Dize a todos que, para porvir, toda a felicidade coletiva depende da cristianização: não a luta pela implantação de determinadas idéias religiosas, mas a compreensão perfeita do Evangelho de Jesus, o qual ainda representa o conjunto das leis de ouro. Somente da sua assimilação poderá emergir no mundo o esplendor de uma nova era.”
                                                              
                                                                 Emmanuel

VEJAM




Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.