Os norte-americanos, a exemplo de Israel e outros países com
relevante poder dentro da ONU, ignoram os fóruns políticos internacionais como
espaço de diálogo e relacionamento entre as nações para alcançar a paz no
Oriente Médio. A prepotência e a arrogância são as posturas adotadas.
Francisco Carlos Teixeira é um autor que faz algumas
ponderações referentes ao tema. Inicialmente em seu texto “Clausuras
contemporâneas: individualização, regressão e terror”, o autor traz um ponto
importante. Nos primeiros dias de setembro de 2001, poucos dias antes dos
atentados de 11 de setembro, foi realizada a Conferência Mundial contra o
Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que ensejou um
debate acerca da injustiça social e seu caráter étnico e histórico como um
todo.
Nesta conferência temos os países islâmicos, que em suas
reivindicações, buscavam a ampliação do conceito de Holocausto. De acordo com
este novo conceito que se buscava legitimar no encontro, qualquer evento de
extermínio em massa de etnias seria considerado holocausto e não apenas o
evento específico da perseguição de judeus pelo nazismo. No âmbito do conflito
árabe-israelense, visava-se expropriar o Estado de Israel de sua principal
justificativa de nascimento – o extermínio em massa de judeus durante o nazismo
– e assim inverter a relação moral de forma a clarificar o tratamento que
Israel dispensa aos palestinos nos territórios ocupados, auferindo uma
vitimização a causa palestina de forma a justificar o seu tão sonhado Estado
nacional.
O cenário apresentado pelo autor mostra um total descaso por
parte dos EUA com a argumentação dos países árabes. Por não aceitarem os termos
do debate, os Estados Unidos, ao lado do Estado de Israel retiraram-se da
conferência sob orientação do secretário de Estado Colin Power, e assim
perdeu-se uma chance de diálogo e entendimento com o mundo árabe a poucos dias
dos atentados de 11 de setembro.
Este é apenas um exemplo de tentativa de diálogo mal
sucedido, ou melhor, da falta de vontade política de dialogar. Vemos mais uma
vez um conflito de forças desproporcionais sendo travado na região. As
resoluções do Protocolo de Genebra (1925) proíbem a utilização bélica de armas
químicas e biológicas, contudo verificou-se o uso da substância Fósforo Branco
em artilharias israelenses à regiões residenciais na Faixa de Gaza. Além disso,
foi identificado também o uso de Urânio Esgotado, elemento com grande potencial
cancerígeno, sendo utilizado contra os palestinos. Mesmo que a via de agressão
seja de mão dupla, percebemos que é completamente assimétrica. Se ainda há
dúvidas, basta observarmos o número de mortos de cada lado, que deixa claro
qual lado é mais atingido pelos flagelos desta barbárie.
Juan Magalhães é
formado em História e Relações Internacionais
Em 22 de junho deste ano, após 15 dias de ininterruptos
bombardeios, 121 crianças já haviam sido assassinadas por Israel, sendo que 80
delas tinham menos de 12 anos de idade. Pelo menos 904 outras crianças ficaram
feridas, a maioria com terríveis mutilações.
Organizações civis independentes estimam em 107 mil o número
de crianças que precisam de tratamento especializado pelo trauma que sofreram
ao vivenciar ataques que mataram suas famílias ou destruíram suas casas.
Apesar da intensa campanha fascista que a imprensa
reacionária de Israel faz para produzir opinião pública a favor do massacre,
milhares de israelenses não adeptos do sionismo solidarizam-se com o Povo
Palestino.
“Nos negamos qualquer acordo humilhante ao povo
palestino. O bloqueio está matando mais pessoas que essa guerra. Se nosso povo
demanda a vida, ninguém tem direito de privá-lo de seu direito a vida” – Jalid Meshaal dirigente do Hamas.
Qual é o propósito divino de muçulmanos e judeus nesta
guerra? É necessário realmente dizimar um povo por causa de dinheiro (petróleo
e armas)? Como fez os espanhóis com Cortez que dizimaram toda uma civilização
indígena por causa do ouro? E com a batuta da Santa Igreja Católica. E o que
dizer da Guerra do Paraguai? Que ameaçava o monopólio industrial inglês? A
ordem era deixar só mulheres e crianças vivas. A história se repete. Hitler
usou do mesmo instrumento. Queria matar todos os judeus pra ficar com suas
posses e ouro. Sustentava-se na ideologia de raça superior. Holocausto não foi
só este dos judeus.
“Até hoje, somente a fé, baseada na razão, tem podido, na sua
extraordinária capacidade de ressonância, corresponder-se com os planos
espirituais, através da sintonia de vibrações psíquicas.
O homem conhecerá Deus, conhecendo-se, porquanto pode
assimilar e adaptar a vida, mas não pode criá-la; pode, cientificamente,
alcançar ápices inimagináveis; porém, somente no papel de examinador de tudo
quanto está criado, sondando efeitos e descobrindo leis que se conservam
desconhecidas.”VEJAM
Os Propósitos Divinos – http://escolasensitivista.blogspot.com.br/2011/08/o-inferno-diante-de-jesus.html
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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