MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Doença da Alma

Recentemente, o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo Hermes e Renato, se suicidaram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez mais pessoas. 

A psiquiatra do Hospital Ana Costa em Santos, Mailu Enokibara, esclarece que existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.

Mailu explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.

Isso é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano, componente genético e diminuição da imunidade.

Tratamento
A psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo, após 15 dias”, esclarece.

Neuromodulação                                                                                             Uma das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular regiões do cérebro. “O bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como diminuição da libido e ganho de peso”.

Incidência                                                                                                Segundo Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de suicídio são mais efetivas entre eles.

Ultimamente, adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra, isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.

De acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.

Dependência Emocional                                                                               Para entender um relacionamento é importante entender que o amor é um ideal em que nos baseamos para formar vínculos emocionais. “O amor não é necessariamente vinculado ao alvo amado, mas sim ao conforto de si próprio, cuidado e proteção que o parceiro pode lhe oferecer”.

E geralmente o problema dos romances é justamente quando um se sente dependente do outro. Essa dependência afetiva se deve muitas vezes pelos efeitos do vínculo com as mães. Com a mãe, a menina cresce já na ideologia que o amor é como em contos de fadas, que o príncipe vem montado num cavalo branco, e o que acaba sendo muitas vezes difícil discernir a realidade da fantasia que se tem em mente.

Com base na Teoria do Apego, do especialista britânico Bowlby, essa não é uma regra. Mas uma criança que sente que não teve todo o amor que necessitou pode vir a sofrer dependência e apego na vida adulta com seu parceiro, já que sempre viveu numa onda de medos e receios de perda do objeto amado, culturalmente ligado ao papel da mãe.

A mulher que sofre dessa problemática deixa de ser a mulher apaixonada para servir ao seu companheiro como se fosse sua mãe, e o mesmo acontece com os homens que se colocam no papel de pai da companheira.

A paixão é apresentada como o advento do extraordinário, como um impulso vital que nos tira da vida cotidiana e nos leva a explorar outras possibilidades de vida. É emoção intensa, exclusivista, ao mesmo tempo necessidade de fusão e de individuação que pode levar ao ciúme, à desilusão e ao rancor.

O amor, ao contrário da paixão, é o reino da tranqüilidade, da ternura, do acolhimento do outro com suas qualidades e seus defeitos, desenvolvendo-se dentro dos limites da vida cotidiana. O amor envolve a prova da verdade e a prova da reciprocidade que, se superadas, resultam na construção de um projeto comum que deverá ser continuamente revisto e ajustado às necessidades de cada um dos parceiros.

Abalando a confiança                                                                                        A competitividade, claro, não é exclusiva das mulheres. “Ela está presente em qualquer sexo, em qualquer idade”, diz a psicóloga Paula Peron, professora da PUC de São Paulo. O que muda é a forma como homens e mulheres manifestam essa competitividade. Os homens tendem a usar formas diretas de violência. As mulheres lançam mão de táticas sutis. Abalam a confiança da concorrente tecendo comentários maldosos ou espalhando boatos para deixá-la isolada. “Essas diferenças estão relacionadas à maneira como evoluímos”, diz o psiquiatra Paulo Castro, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os homens precisavam eliminar quem competia com eles por comida e por parceiras para reprodução. As mulheres só precisavam sobressair diante das outras para ser escolhidas.”

Os estudos sobre a rivalidade entre as mulheres são importantes porque ajudam a entender – e talvez evitar – padrões de comportamento que causam sofrimento. Essa competição está na origem da obsessão com o corpo, que pode levar a distúrbios alimentares. “A rivalidade pode levar as mulheres a perseguir padrões impossíveis e a adotar atitudes que prejudicam a saúde física e mental”, diz Castro, da Unicamp. O psicólogo Christopher J. Ferguson, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu em sua pesquisa que a insatisfação das mulheres com o corpo estava mais relacionada a pessoas de seu círculo social do que à imagem perfeita das celebridades que aparecem na televisão e nas revistas. Ter consciência do mecanismo competitivo que desencadeia esse padrão de comportamento pode ajudar a controlá-lo. “Quando você entende como e por que age, pode aprender a filtrar a agressividade e a competição de maneira saudável”, diz a psicoterapeuta Maria Helena Paulino, da PUC-SP.

A competição feminina não se restringe só às disputas amorosas. Como acontece com os homens, é natural que a rivalidade se transfira para os relacionamentos profissionais. A paulistana Fernanda Malta, de 27 anos, passou por essa experiência. Ela diz que a inveja da chefe causou sua demissão. “Na época em que tudo aconteceu, eu havia comprado um apartamento”, diz. “Ganhando mais do que eu, ela não se conformava que eu tivesse casa própria, e ela não. Ouvia ela dizer isso inclusive a minhas amigas.” O clima ficou tão desagradável que Fernanda foi demitida. “Brigávamos todos os dias, até que ela disse que me dispensaria por motivos pessoais”, diz Fernanda.

Uma pesquisa feita pela organização americana Workplace Bullying Institute, que estuda assédio no ambiente de trabalho, sugere que as mulheres perseguem mais que os homens colegas do mesmo sexo. Entre os entrevistados, 50,2% das mulheres afirmaram que já tinham sofrido alguma forma de assédio praticada por outra mulher (maledicência, isolamento e humilhação). Entre os homens, 44,7% afirmaram ter sido vítimas de outro homem. “Como existe a ideia de que as mulheres são emotivas, muitas tendem a ser mais duras que o necessário quando assumem cargos de chefia, para mostrar que podem ser líderes”, diz Gilberto Guimarães, coordenador dos cursos de liderança da HSM Educação.

REALIDADE                                                                                                 Dadas as análises do relacionamento humano em vários aspectos: amoroso, profissional e criação, vemos o espírito driblando várias dificuldades para conseguir o seu espaço (paz, felicidade e defesa). A religião prega muito a questão do diabo em situações difíceis. E, muitos pastores inescrupulosos prometem cura até para o câncer desde que aceitem Jesus. Um colega meu perdeu uma irmã enfermeira que morreu pensando que não precisava mais tomar remédio para depressão porque o pastor falou que a curou.

“A Ciência e a Religião, divorciadas pela fé cega e pelos realismos incontestes, se reunirão em Deus, origem suprema de toda a Vida”.

“Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha, sofrerá também uma derrota. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Sabedoria popular japonesa
VEJAM                                                                                               




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Gol de Placa

Em 1988, época em que Romário e Bebeto estavam voando nos gramados. Edicarlos da Silva Ramos era mais um entre milhões de adolescentes que entravam para o mundo adulto destroçado por um sonho frustrado no futebol. Após uma séria lesão, o jovem de 19 anos viu fracassar sua última tentativa de se firmar como jogador profissional.

Mas ele fez a derrota individual na carreira se transformar em vitória coletiva quando teve a idéia de salvar crianças carentes de outra frustração: a batalha contra o tráfico de drogas.

Como motivar a molecada a virar as costas para as drogas e para a criminalidade? Só com uma poderosa arma que ele conhecia muito bem. A bola! O símbolo do fim de um sonho pessoal que passou a ser símbolo de um sonho conjunto de moradores da área onde hoje fica a Vila Pelé.

Assim surgiu, há 26 anos, a Sociedade Esportiva Cantareira. No local, 250 meninos e 50 meninas da Vila Pelé, Mangue Seco, Vila Telma e Dique da Vila Gilda, aqui na baixada santista, treinam futebol três vezes por semana, de graça.

As atividades acontecem no segundo melhor campo de society do Estado, com direito a material e uniforme de primeira linha. Uma estrutura muito parecida com os centros de treinamentos vistos na TV. Padrão Fifa, mesmo!

Edicarlos sempre morou no Caminho São Sebastião, no Dique da Vila Gilda, e viu amigos e conhecidos trilharem caminhos opostos ao seu. Boa parte não está mais aqui para contar história. “O que eu quero é mostrar que existe o caminho do esporte e da educação. Não fosse pelo futebol e pelo Cantareira, talvez até mesmo eu tivesse tomado o rumo errado”.

Ele confessa que não foi fácil chegar onde chegou. “Peguei esse terreno encharcado, coloquei areia e abri a escolinha. Muitos parceiros ajudam com uniformes e materiais, mas até hoje tiro dinheiro do meu bolso para ampliar o projeto. Por isso, muita gente me chama de 13”, diverte-se.

Embalado por essa loucura do bem. Edicarlos conseguiu a concessão de uso da área e fez empréstimo bancário para aumentar o espaço do Cantareira. Organizou um mutirão de amigos e trabalha com eles das 7 às 22hs para construir as salas onde pretende abrir, também de graça, curso de tênis de mesa, xadrez e outras modalidades.

Para freqüentar as aulas, as crianças de 7 a 14 anos precisam ter boas notas na escola. Quem pular na maré, andar descalço ou ficar pela rua não tem vez. “Eles sabem que se forem flagrados aprontando, perdem a vaga. Como ninguém quer correr o risco, andam na linha”.
As aulas são de qualidade e contam com o ex-jogador profissional Régis Cardoso Sanches como técnico. Alguns alunos se destacam e até seguem jogando em clubes. O objetivo maior, no entanto, não é fazê-los brilhar nos campos, mas na vida.

“Não tem satisfação maior do que ver a alegria dessas crianças. Esse é o meu eterno sonho”.

Jornalista Alcione Herzog


Meus sentimentos pelo trágico acidente com o avião do Eduardo Campos. Mas fica uma pergunta: Como não investir no único aeroporto da baixada em Guarujá? Temos o Pré-Sal, fizemos e reformamos vários estádios para a Copa, e deixamos coisas mais importantes em segundo plano. Se a base aérea do Guarujá tivesse pelo menos o sistema automático de pouso o avião não precisaria arremeter-se devido ao mau tempo.

“Muitas vezes o destino te fez crer que partirias antes daqueles que havias nutrido com o beijo das tuas caricias, demandando os mundos ermos e frios da Morte. Mas, partimos e tu ficaste. Ficaste no cadinho doloroso da Saudade, prolongando a esperança numa vida melhor, no seio imenso da Eternidade. E o culto dos filhos é o consolo suave do teu coração. Acariciando os teus netos, guardas com o mesmo desvelo o meu cajueiro, que aí ficou como um símbolo plantado no coração da terra parnaibana, e, carinhosamente, colhes das suas castanhas e das suas folhas fartas e verdes, para que as almas boas conservem uma lembrança do teu filho, arrebatado no turbilhão da Dor e da Morte”.
                                                                   
                                                         Humberto de Campos


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Terra Santa do Diabo

FAIXA DE GAZA

Os norte-americanos, a exemplo de Israel e outros países com relevante poder dentro da ONU, ignoram os fóruns políticos internacionais como espaço de diálogo e relacionamento entre as nações para alcançar a paz no Oriente Médio. A prepotência e a arrogância são as posturas adotadas.
Francisco Carlos Teixeira é um autor que faz algumas ponderações referentes ao tema. Inicialmente em seu texto “Clausuras contemporâneas: individualização, regressão e terror”, o autor traz um ponto importante. Nos primeiros dias de setembro de 2001, poucos dias antes dos atentados de 11 de setembro, foi realizada a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que ensejou um debate acerca da injustiça social e seu caráter étnico e histórico como um todo.

Nesta conferência temos os países islâmicos, que em suas reivindicações, buscavam a ampliação do conceito de Holocausto. De acordo com este novo conceito que se buscava legitimar no encontro, qualquer evento de extermínio em massa de etnias seria considerado holocausto e não apenas o evento específico da perseguição de judeus pelo nazismo. No âmbito do conflito árabe-israelense, visava-se expropriar o Estado de Israel de sua principal justificativa de nascimento – o extermínio em massa de judeus durante o nazismo – e assim inverter a relação moral de forma a clarificar o tratamento que Israel dispensa aos palestinos nos territórios ocupados, auferindo uma vitimização a causa palestina de forma a justificar o seu tão sonhado Estado nacional.
O cenário apresentado pelo autor mostra um total descaso por parte dos EUA com a argumentação dos países árabes. Por não aceitarem os termos do debate, os Estados Unidos, ao lado do Estado de Israel retiraram-se da conferência sob orientação do secretário de Estado Colin Power, e assim perdeu-se uma chance de diálogo e entendimento com o mundo árabe a poucos dias dos atentados de 11 de setembro.

Este é apenas um exemplo de tentativa de diálogo mal sucedido, ou melhor, da falta de vontade política de dialogar. Vemos mais uma vez um conflito de forças desproporcionais sendo travado na região. As resoluções do Protocolo de Genebra (1925) proíbem a utilização bélica de armas químicas e biológicas, contudo verificou-se o uso da substância Fósforo Branco em artilharias israelenses à regiões residenciais na Faixa de Gaza. Além disso, foi identificado também o uso de Urânio Esgotado, elemento com grande potencial cancerígeno, sendo utilizado contra os palestinos. Mesmo que a via de agressão seja de mão dupla, percebemos que é completamente assimétrica. Se ainda há dúvidas, basta observarmos o número de mortos de cada lado, que deixa claro qual lado é mais atingido pelos flagelos desta barbárie.
Juan Magalhães é formado em História e Relações Internacionais

Em 22 de junho deste ano, após 15 dias de ininterruptos bombardeios, 121 crianças já haviam sido assassinadas por Israel, sendo que 80 delas tinham menos de 12 anos de idade. Pelo menos 904 outras crianças ficaram feridas, a maioria com terríveis mutilações.
Organizações civis independentes estimam em 107 mil o número de crianças que precisam de tratamento especializado pelo trauma que sofreram ao vivenciar ataques que mataram suas famílias ou destruíram suas casas.

Apesar da intensa campanha fascista que a imprensa reacionária de Israel faz para produzir opinião pública a favor do massacre, milhares de israelenses não adeptos do sionismo solidarizam-se com o Povo Palestino.
“Nos negamos qualquer acordo humilhante ao povo palestino. O bloqueio está matando mais pessoas que essa guerra. Se nosso povo demanda a vida, ninguém tem direito de privá-lo de seu direito a vida” – Jalid Meshaal dirigente do Hamas.

Qual é o propósito divino de muçulmanos e judeus nesta guerra? É necessário realmente dizimar um povo por causa de dinheiro (petróleo e armas)? Como fez os espanhóis com Cortez que dizimaram toda uma civilização indígena por causa do ouro? E com a batuta da Santa Igreja Católica. E o que dizer da Guerra do Paraguai? Que ameaçava o monopólio industrial inglês? A ordem era deixar só mulheres e crianças vivas. A história se repete. Hitler usou do mesmo instrumento. Queria matar todos os judeus pra ficar com suas posses e ouro. Sustentava-se na ideologia de raça superior. Holocausto não foi só este dos judeus.

“Até hoje, somente a fé, baseada na razão, tem podido, na sua extraordinária capacidade de ressonância, corresponder-se com os planos espirituais, através da sintonia de vibrações psíquicas.
O homem conhecerá Deus, conhecendo-se, porquanto pode assimilar e adaptar a vida, mas não pode criá-la; pode, cientificamente, alcançar ápices inimagináveis; porém, somente no papel de examinador de tudo quanto está criado, sondando efeitos e descobrindo leis que se conservam desconhecidas.”


terça-feira, 22 de julho de 2014

ESTÁ PROIBIDO MORRER!

Só o IML do Guarujá está atendendo toda a baixada santista. A demanda é de 11 municípios. O IML de Santos e Praia Grande estão interditados. Guarujá assume a bucha sozinha.

No dia 25 de junho, a chefe da Superintendência da Polícia Técnica-Científica do Estado, Norma Bonncorso, vistoriou o IML de Santos. Na época, diversas matérias apontavam o estado do prédio, as péssimas condições de trabalho de funcionários e do atendimento à população.

Entre os problemas, cadáveres em decomposição em macas, pois as geladeiras não eram suficientes, moscas varejeiras e mau cheiro. Do lado de fora, o prédio tinha defeitos estruturais, sujeira e mato.

A dona de casa Cláudia Mara Batista havia ido buscar o resultado de uma perícia feita em sua sobrinha recém-nascida – “Minha cunhada teve uma bebezinha no dia 8 de junho e a menina nasceu a fórceps, quebrando a clavícula. Queríamos providências do Hospital de São Vicente. Registramos a ocorrência e viemos para a menina fazer o exame naquela mesma semana. Hoje, para a minha surpresa, pediram um exame complementar, que não poderá ser feito aqui, só em Guarujá”.

A família é de Praia Grande e a dona de casa fala que será um grande transtorno. “Teremos que pegar um novo pedido na delegacia. Um absurdo”, reclama. “Eu lembro que quando viemos trazer a menina, nos deixaram passar na frente, porque a funcionária alertou que havia risco de contaminação por bactérias. Esse prédio estava muito ruim”.

Expresso Popular – 19/20 – julho – 2014
Cadê a igreja pra falar sobre isso? Eles estão muito preocupados com o inferno depois da morte, mas não precisamos morrer prá estar lá. O individualismo é o que sobressai na religião, sufocando o coletivismo para cegueira do povo – Éd Alemão.

Hora de ressuscitar
Há cinco meses só havia um clube descontente com Alexandre Pato. Agora são dois: Corinthians e São Paulo. Os rivais, que protagonizaram uma troca surpreendente em fevereiro, têm novo pensamento em comum: vender o atacante ao futebol europeu é um bom negócio. Mas não há interessados.

Os dois dividem o alto salário do atacante: R$ 800 mil por mês. E não está bom para ninguém. Pato não joga e, portanto, não se valoriza. O Timão, nessa situação, vê que é pouco provável que ele seja negociado nesta ou na próxima janela de transferências. E o São Paulo gasta R$ 400 mil por mês com um jogador que virou reserva e tem contrato até dezembro de 2015.

O São Paulo não está desesperado para se livrar dele, mas admite liberá-lo por uma proposta abaixo dos 15 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) estipulados por contrato. O clube ainda não enxerga Pato como um mico. Mas a empolgação com sua chegada já ficou no passado. Após um início promissor, com gols e atuações destacadas, perdeu espaço e agora amarga a reserva de Ademílson, garoto que sofre com grande rejeição da torcida. O técnico Muricy Ramalho, um dos entusiastas da chegada de Pato, não esconde o desânimo com o que enxerga como acomodação do jogador.

“Felipão depois de ter derrubado o Palmeiras para a segunda divisão, ganhou o prêmio de dirigir a Seleção e ganhamos aquela vergonha no Mundial” – palavras do comentarista Neto.

Garota de programa relata suingue em livro
Homens com Rolex no pulso acompanhados de mulheres “vestindo” só jóias e salto alto – e nada mais. Esse era o traje de uma festa prive regada a sexo que reuniu casais da alta sociedade de Ribeirão Preto (SP). Aconteceu no ano passado numa fazenda luxuosa da região, segundo Lola Benvenutti, 22 anos, como é conhecida Gabriela Natalia Silva – garota de programa formada em Letras.

Os detalhes da noite estão em seu livro “O Prazer é Todo Nosso” (editora MosArte), que será lançado em agosto.

Há menos de dois anos, a acompanhante ficou conhecida por relatar seus encontros com clientes em um blog que leva seu nome. Ao mesmo tempo, freqüentava o último ano da faculdade de Letras na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

O caso lembra o da ex-garota de programa Bruna Surfistinha, que também relatava seus programas em um blog e cuja história rendeu livro e filme.

“Desejas perguntar-me mais alguma coisa... a Humanidade está vivendo dias bem amargurados... tudo representa, para os homens, confusão e dor... atordoados, não se compreendem uns aos outros... O que eu penso? O futuro e suas possibilidades?... Vamos lutar conjuntamente, confiando na misericórdia da Providência Divina. Dize a todos que, para porvir, toda a felicidade coletiva depende da cristianização: não a luta pela implantação de determinadas idéias religiosas, mas a compreensão perfeita do Evangelho de Jesus, o qual ainda representa o conjunto das leis de ouro. Somente da sua assimilação poderá emergir no mundo o esplendor de uma nova era.”
                                                              
                                                                 Emmanuel

VEJAM




quinta-feira, 10 de julho de 2014

O DIABO É BRASILEIRO

O Brasil é vexame na mortalidade infantil, é vexame na saúde, na educação, no salário, na corrupção, nas construções que caem e matam, nas maracutaias em sua empresa maior “Petrobrás”, na dívida pública de mais de 2 trilhões de reais, e agora também no futebol.

Deus pode ser canadense, suíço, alemão, francês, inglês, mas não brasileiro. Pois estes países têm uma ótima qualidade de vida, tem a tal igualdade que é mencionada no hino brasileiro, neles existe mais justiça social.

Mas deixando de falar em Deus e no Diabo, não existe explicação lógica o chocolate que os alemães deram no Brasil (7x1). Parece coisa de outro mundo.

Talvez seja culpa do Hulk em se ajoelhar e rezar a Deus em campo. Não sei se ele pediu a Deus pra ganhar a partida ou pra não se machucar como o Neymar. Mas, de um jeito ou de outro o que Deus pensou na hora? Eu acho que Deus ficou com raiva e castigou o Brasil.

Vamos analisar as súplicas de Hulk e de seus companheiros. Se eles estavam com medo de se machucarem, eles precisavam levar em conta que não estavam lá contra a sua vontade, forçados ou obrigados. Muito pelo contrário, são muito bem pagos para jogar, coisa que muitos brasileiros fariam até de graça, ou, me arrisco a dizer, até pagariam para jogar honrando o Brasil.

E se eles pediram a Deus para ganhar, jamais Deus iria interceder em algo tão profano. Pois os alemães também são filhos de Deus. Talvez Deus ficou com raiva porque também queria ver um bom futebol, um espetáculo, a arte, para poder se distrair e relaxar diante de tantas tarefas difíceis que precisa se preocupar para ajudar a humanidade.

Saindo do lado pragmático do fato e entrando na realidade, só nos resta lamentar e já de imediato se preparar para a próxima Copa. Algo racional me vem à cabeça agora. Posso estar enganado. O fator psicológico da seleção canarinho foi o principal motivo do vexame. Perder é normal, mas levar a maior goleada numa semifinal de Copa sendo o país sede do mundial, é um pesadelo que nem o diabo gosta. Ainda mais sabendo que Gana empatou com a Alemanha e a Argélia perdeu só de 2x1, não desmerecendo ninguém, mas é horrível. Os nossos hermanos devem estar morrendo de dar risada. Para eles já ganharam a Copa sem precisar jogar a final.

Este “psicúlogico” matou a seleção canarinho. Encheram tanto a bola de Neymar que murcharam a bola de seus companheiros. A parte tática organizacional deixou a desejar. Estes nossos jogadores são bons de bola, consagrados, tem um bom preparo físico, técnica, garra e determinação. Só que tudo isso sem confiança é um zero à esquerda, não vale nada.

Aquela sentada na bola de Thiago Silva antes da disputa de pênaltis contra o Chile, onde o capitão da seleção canarinho se isolou e chorou, mostrou tudo.

Nós! Brasileiros, perdemos a única coisa que tínhamos: a dignidade no futebol. Arrancaram a nossa alma. Mancharam a nossa história. País que foi de Pelé e Mané Garrincha, hoje Brasil da vergonha. Mas, o drama pode não parar por aí. Outra vergonha e humilhação podem estar por vir na disputa do 3º lugar.

A vida é tão estranha que eu me arrisco a dizer que se era para deslumbrar um fim tão terrível como este, teria sido melhor o Neymar ter perdido o pênalti contra o Chile. Tínhamos saído com orgulho e não precisava agora disputar o 3º lugar. Sem contar que o nosso craque não estaria com a costela quebrada. Deus não é brasileiro!

A Alemanha escreve a sua história. Revolucionaram o Mundo com as duas guerras mundiais. Primeiro país a traduzir a Bíblia desafiando o Vaticano, e dividiu a igreja. Detonou o pentacampeão em sua casa. E, só não conquistou o Mundo porque Hitler queria tudo.


“Hereges! Deus misericordioso lhes perdoará. Não peças vós para abençoar chuteira ou arma. Jogo ou guerra que vença o melhor. Peça pela paz, pela saúde do próximo. Aí Deus do amor coletivo zelará. Serás infame pensar que Deus vai tomar partido. Ele é pai de todos, criador do Bem e do Mal. Sem a escuridão não existiria a luz. Sem o adversário não existiria a competição. A disputa é de grandeza natural dentro dos conflitos humanos.

Perdoa-me, se nada mais sei dizer, que te incite à prática do Bem. É que nunca me pesaram muito na alma essas questões de virtudes e bem-aventuranças; jamais pude esconder o meu amor por tudo quanto é singularmente profano. Soube rir, rir apenas. Talvez seja esse o motivo por que se enferrujaram as fibras mais delicadas da minha sensibilidade de ironista, faltando-lhes, por certo, para que se mantivessem normais, o lubrificante das lágrimas, que detestei em todos os minutos da minha vida boçal de palhaço.

Adeus. E não olvides do riso são, às investidas dos patifes que se refestelam no brejo lodacento das misérias deste mundo de esclarecidíssima ciência ateia, de grandes sábios pigmeus e de portentosas nulidades.”


VEJAM

sexta-feira, 4 de julho de 2014

PAPA FRANCISCO e sua Promessa

Parabéns ao Papa Francisco pelas mudanças renovadoras da igreja aproximando-a mais do povo. Como a igreja, precisamos nos renovar também. Foram várias fases de mudanças em sua história. O carismático deu um impulso novo na igreja. Mas muitas coisas precisam ser mudadas. A política tem que ser mais discutida. Esta teologia da prosperidade a qualquer custo adotadas pelos evangélicos e governo precisa ser combatida.

Saudações ao Pe. Célio Lopes dos Santos.
 

NEYMAR - Universo Paralelo

Se os judeus tivessem aceitado Cristo como o messias e obedecido a sua determinação de não pegar mais dinheiro ou posses dos fiéis em troca de perdões divinos, como eles pagariam os tributos para Roma? Roma não sairia no prejuízo. Eu vejo um universo paralelo com outra realidade: os judeus sendo novamente massacrados como séculos atrás no Egito.

Se Neymar, quando sua família saiu de Mogi das Cruzes, ao invés de terem ido para Santos tivesse vindo para Cubatão ou outra cidade no mesmo perfil, eu vejo um universo paralelo com outra realidade: um jovem comum, sem ter alcançado sucesso nenhum, e com chances de ser delinqüente e drogado como muitos se encontram nesta situação, por causa da cidade não dar condições reais de se desenvolver. Eu mesmo tenho visto nos campeonatos da cidade, aqui em Cubatão, vários talentos. Moleques bons de bola que se acabaram nas drogas.

 
 
Se o irmão do meu amigo Nildo, com 70 anos, não tivesse se aborrecido por causa da sua cunhada pedir para a irmã, sua esposa, pra deixar a sua fortuna para seus filhos, ele não teria morrido do coração.
Ele era muito rico, com fazendas, gado e propriedades. Não precisava da parte da mulher que estava moribunda no hospital. Mas a sua ganância era muito forte e o levou para o outro mundo. No universo paralelo eu vejo que se ele tivesse aceitado de bom gosto seria um homem feliz. Teria tido uma família unida e sua alma ficaria mais em paz.
 
“Hoje eu escrevo diante do meu gabinete cheio de livros sábios, onde vejo passar os espectros dos enigmas humanos, junto da lâmpada que aos poucos me devora os olhos, no silêncio da noite.
A mão que me serve de porta-caneta é a mão cansada de um homem paupérrimo, que trabalhou o dia inteiro buscando o pão amargo e cotidiano dos que lutam e sofrem. A minha secretária é uma tripeça tosca. A guisa da mesa, e as paredes que me rodeiam são nuas e tristes. O telhado sem forro deixa passar a ventania da noite, e deste remanso humilde, onde a pobreza se esconde, exausta e desalentada, eu lhes escrevo sem insônias e sem fadigas, para contar-lhes que ainda estou vivendo para amar a vida, pois hoje ninguém me bate ou me espanca.”


VEJAM
 

Vejam o filme “Show de Bola” – Thiago Martins. Um filme espetacular que vai levar a sua mente para os corredores tenebrosos do tráfico do Rio com uma história comovente.
 
 


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Como amar seu Deus

Na década de 60 existia uma família em Alagoas muito rica. Fazia parte da elite da cidade. Tradicional e religiosa. Uma das filhas se casou com um pobre. Eles se revoltaram com o casamento. Não respeitaram o seu livre arbítrio, o desejo de escolha da moça. Ela ficou discriminada. Já que não fez o desejo do pai, teria que sofrer como o diabo na cruz. Jesus para Roma é como se fosse o diabo, ele criticou a fé nos deuses romanos, ele criticou a cultura escravista de Roma. Roma dominava o Mundo.

Sem apoio para nada e muitas vezes perseguida psicologicamente foi levando sua vida à trancos e barrancos com seu marido e depois filhos. Hoje com 68 anos, depois de ter passado tantas dificuldades, ainda sofre economicamente e emocionalmente. Sua família fez contato para avisar da doença da mãe. Até na hora de visitar a mãe no hospital foi agredida moralmente. Cobraram da sua participação na despesa do hospital. Sua mãe ficou feliz  em vê-la, mas já com o juízo fraco lhe ofereceu chorando sua comida na desconfiança que estaria passando fome. Tudo que lhe ofereciam para comer deixava a metade falando que era para a filha. Era o peso da sua consciência.

Em outra situação uma família hipnotizada também pela religião se auto condenou pelo sentimento do medo e compaixão. Tudo para os pais, principalmente para a mãe era dor, tristeza e escuridão. Não se fazia nada sem pensar “ai meu Deus!”. A cruz era pesada. Os homens maus. Tudo era absuuurdo.

Os filhos se tornaram depressivos e inseguros devido a tantos cuidados, sem confiança para nada. Foram criados para serem perdedores. E a obrigação de irem para a igreja se ajoelhar e confessar era impecável, se não Deus não protegeria. Mesmo com tudo ao seu alcance: casa, emprego, família, filhos, escola, saúde, o seu Deus não permitia ser feliz.

Numa outra situação uma família de retirantes nordestinos, não tão obcecados pela religião e unidos e confiantes no futuro, chegaram à Santos. Sofreram com a miséria. Moraram em palafitas no mangue. Sentiram o drama do alcoolismo do pai. Depois veio a separação, a ida para São Paulo. Tiveram que lidar com enchentes, perderam seus móveis. Quase morreram afogados enquanto lá no Norte era a seca. Mesmo com tudo isso não desistiram e sempre viram uma luz adiante, e zelaram pelo mais importante – o emocional: o sentimento bom de família. Daí nasceu um presidente.

Trabalhar a fonte do desejo e das emoções nas pessoas é tarefa muito complicada. São energias que se estendem e retrai. São sensíveis e explosivas. Orientar uma comunidade tão heterogênea com uma cifra é pensar que o coração é de pedra – “Amai, quando há tanta injustiça, desrespeito e crueldade”. E, no que dizer do perdão e compaixão.  Muitas famílias alienadas chegam ao ponto de defender o carrasco de um marido mau, ou esposa, ou filhos degenerados, pessoas destruidoras e desgraçadas que jogam o seu veneno contaminando as almas daqueles que convivem. E, mesmo assim são adoradas como na síndrome do seqüestrado, quando a vítima passa a ter pena ou simpatia pelo bandido.

“Almas caridosas têm vindo para espicaçar-lhe o desejo de uma beatitude celestial para cá da morte, aplicando sedativos às suas chagas purulentas, não me animam semelhantes objetivos. Não lhe darei consolações nem conselhos. Grande soma de desprezo pude acumular, felizmente, pela sua vida detestável onde a púrpura disfarça a gangrena. Deus não me deu ainda a funda de David para vencer esse eterno Golias da iniqüidade. Não é porque eu tenha sido aí um santo, que não o fui. Ambientes existem que revoltam, certas individualidades, sem amoldá-las ao seu modo, e, fora do abismo, experimenta-se o receio de uma nova queda”.


A evolução das megeras - http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/06/evolucao-das-bmegerasb.html

MAIS UM FILHO DE DEUS -

         



Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.