O
Exemplo
Meishu-Sama, em seu dia a
dia, sempre praticou o Belo, por meio de suas composições florais, pinturas,
poemas e, principalmente, pela sua postura amável, gentil e cortês. Ao saber
que ia receber visitas, colhia galhos e flores de seu jardim, e preparava uma
linda ikebana para alegrar a alma do visitante. Ele sempre se preocupava com o
estado de espírito de seus familiares e dedicantes com quem convivia.
Outro ponto que nos chama
atenção era o fato de Meishu-Sama ser muito simpático e bom ouvinte... só não
gostava de ouvir lamúrias e reclamações. Sempre deixava seus interesses e
satisfação em segundo plano, procurando fazer, em primeiro lugar, aquilo que
agradava aos outros e os deixava felizes. Esta era sua natureza altruísta.
AGRADECIMENTO
Meu nome é Maria Augusta de
Almeida dos Santos, ingressei na fé messiânica em 1989 e dedico na cidade de
Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Gostaria de compartilhar com todos a experiência
de fé que vivi a respeito da importância da prática do Belo no cotidiano.
Nasci e cresci em um lar
com carência de bens espirituais e materiais. Na infância e adolescência, meus
pais foram ausentes, pois meu pai vivia na boemia, e minha mãe trabalhava o dia
todo como doméstica para sustentar a família.
As brigas e as discussões
eram constantes. Meu irmão mais velho não tinha a iniciativa de tomar as rédeas
da casa, e minha irmã mais nova tinha uma saúde frágil. Até os 14 anos, eu
cuidava de uma irmã doente, que hoje está no mundo espiritual.
Meu pai faleceu quando eu
tinha 15 anos, e passei a trabalhar com minha mãe. Nessa época, conheci meu
atual marido, que já tinha uma filha. Casei-me aos 23 anos, e os conflitos
continuaram tanto na família que deixara, quanto no meu novo lar, com minha
enteada.
Desde minha adolescência,
eu sentia a necessidade de encontrar um caminho, uma resposta, pois não
aceitava passar a vida infeliz. Queria encontrar a felicidade.
Assim, ao ter crises
oriundas de uma pedra na vesícula, meu esposo levou-me à casa de minha cunhada
para ela fazer uma oração. Ela levantou a mão em minha direção e, sem nada
dizer, começou a ministrar Johrei. Apesar de achar estranha uma oração sem palavras, após 20 minutos a crise havia
desaparecido. Meu esposo, na época, estava freqüentando a Igreja, e essa graça
motivou-o a se tornar membro.
Passei a receber Johrei com
freqüência e, após um ano, tive a permissão de ingressar na fé messiânica.
Durante cinco anos consegui encaminhar muitas pessoas à Igreja e, dentre elas,
oito pessoas da minha família, e nunca mais tive crises de vesícula.
Porém, fomos adquirindo
dívidas, pois meu esposo ganhava pouco devido ao grau de escolaridade e eu
também não conseguia ajudá-lo, já que não tinha uma profissão.
Graças à dedicação,
voltamos a estudar e passamos em concursos públicos, o que nos permitiu
trabalhar e libertar-nos das dívidas. Entretanto, alguns sentimentos negativos
ainda permaneciam vivos dentro de mim. Especialmente aqueles causados pela
relação com meu pai.
Sem notar, envolvi-me com
as lembranças do passado e fui ficando uma pessoa cada vez mais fechada, fria e
insensível. Não sorria, não vibrava e muito menos agradecia a vida maravilhosa
que Meishu-Sama me dera. Com isso, fui afastando as pessoas de mim.
Apesar de saber que
precisava mudar essa situação, tinha dificuldade de fazê-lo. Foi então que
decidi começar pelo primeiro sinal que recebi de Deus e Meishu-Sama – o Johrei.
Assim, intensifiquei sua ministração no plantão e também aos familiares,
procurando desenvolver o amor altruísta.
Com as orientações de sermos
pioneiros da salvação, esforcei-me igualmente na prática do Belo no dia a dia.
Procurei ser mais atenciosa, prestativa, cortês e, principalmente, mais
simpática. Meu desejo era realmente expressar a verdadeira postura messiânica.
Confirmei a importância da
prática do Belo no cotidiano com uma família que mora ao lado de minha casa.
Esses vizinhos tinham o hábito de fazer “festinhas” e punham o som em alto
volume, começando à tarde e indo até a madrugada. Não podíamos repousar, muito
menos dormir direito. Minha filha sempre dizia que precisávamos chamar a
atenção deles. Respondi que iríamos realizar as práticas messiânicas.
Assim sendo, passei a
cumprimentá-los carinhosamente, a ser gentil e, quando os encontrava, oferecia
uma minibana (pequeno arranjo de flores). Após dois meses, eles mudaram os
hábitos e, quando colocavam o som um pouco mais alto, não a ponto de nos
incomodar, vinham pedir desculpas.
Dessa forma, sem nenhum
questionamento, aprimorando minhas atitudes, aliadas às práticas do Belo,
voltei a sorrir, a viver com alegria e, finalmente, a ser feliz.
Dica
de filme
Pequena Miss Sunshine
A família Hoover é formada
por pessoas que não conseguem superar as próprias frustrações ou passar por
cima de muitos obstáculos. Na verdade, eles são mesmo fracassados.
A trama acontece enquanto
os Hoover atravessam o Novo México, em uma velha Kombi amarela, para levar a
filha caçula a um concurso de beleza na Califórnia. Ao longo do percurso, o
veículo vai se transformando na personagem principal.
É que apesar das diferenças
entre os membros da família, o tempo que passam dentro da Kombi abre
oportunidade para eles partilharem suas experiências, aliviando o fardo de cada
um. A Kombi, por sua vez, precisa ser empurrada sempre que um novo trecho da
viagem é iniciado, ou seja, uma metáfora que mostra que o lugar comum a todos é
o elo que permite apoiarem-se mutuamente.
O filme é uma crítica
violenta ao culto à beleza, aos estigmas de vencedores e perdedores, sugerindo
que a vida não é um concurso permanente. A vida é fracassar, perder, cair e,
por fim, levantar-se para novamente empurrar aquela velha Kombi no caminho
certo. Vale a pena conferir, porque no fundo, Pequena Miss Sunshine é uma lição
de vida e tanto!
REFLEXÃO
A vida não é o sonho,
conjunto de idéias quiméricas e fantasias ocas. É o sonho da perfeição, cheio
das vibrações da eterna beleza.
Na Terra, a existência é
quase só a dos seres que se aglomeram na cadeia das inquietações e dos desejos,
os quais a transformaram num pesadelo de expectativas e ansiedades. Passa,
porém, rápido, esse mau sonho e, em reabrindo os olhos nos planos espirituais,
sente-se o ser liberto, na posse dos inefáveis bens da Vida, se procurou
triunfar na luta de suas imperfeições. Experimenta-se, então, envolvido em
claridades consoladoras, e o seu coração é como um sacrário de amor eterno e de
eterna esperança.
Espírito de Emmanuel
VEJAM
América
Espanhola – http://ed10alemao.wordpress.com/2010/12/23/america-espanhola/
Brasil
dividido em três - http://sanatoriodanoticia.blogspot.com.br/2014/10/brasil-dividido-em-tres-uma-simples.html