“Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis” – SENSITIVISTA.
Minha Terra tinha palmeiras onde cantava o sabiá, hoje tem encostas que deságuam temporais. No meu sarcasmo para disfarçar o meu ceticismo posso julgar sem crer, mas sem perder o senso crítico e sem faltar aos elementares princípios de justiça. Na minha verve ácida desdenho o anunciado: corrupção maligna que apodrece cidades.
Não gostaria de escrever mais nada sobre esse fato, é uma tristeza e um lamento. Preferiria ficar no silêncio e na solidão pensando nestas famílias. Os que perderam parentes de todos os graus, dos que se salvaram apenas numericamente, não esquecerão um detalhe que seja, por mais longa que sejam as suas vidas.
Minha Terra tinha palmeiras onde cantava o sabiá, hoje tem encostas que deságuam temporais. No meu sarcasmo para disfarçar o meu ceticismo posso julgar sem crer, mas sem perder o senso crítico e sem faltar aos elementares princípios de justiça. Na minha verve ácida desdenho o anunciado: corrupção maligna que apodrece cidades.
Não gostaria de escrever mais nada sobre esse fato, é uma tristeza e um lamento. Preferiria ficar no silêncio e na solidão pensando nestas famílias. Os que perderam parentes de todos os graus, dos que se salvaram apenas numericamente, não esquecerão um detalhe que seja, por mais longa que sejam as suas vidas.
“Louco, que emerges de apodrecimentos,
Alma pobre, esquelético fantasma
Que gastaste a energia do teu plasma
Em combates estéreis, famulentos...
Em teus dias inúteis, foste apenas
Um corvo ou sanguessuga de defuntos (1353-Rio),
Vendo somente a cárie dos conjuntos,
Entre as sombras das lágrimas terrenas.
Vias os teus iguais, iguais aos odres
Onde se guarda o fragmento imundo,
De todo o esterco que apavora o Mundo
E os tóxicos letais dos corpos podres.”
Alma pobre, esquelético fantasma
Que gastaste a energia do teu plasma
Em combates estéreis, famulentos...
Em teus dias inúteis, foste apenas
Um corvo ou sanguessuga de defuntos (1353-Rio),
Vendo somente a cárie dos conjuntos,
Entre as sombras das lágrimas terrenas.
Vias os teus iguais, iguais aos odres
Onde se guarda o fragmento imundo,
De todo o esterco que apavora o Mundo
E os tóxicos letais dos corpos podres.”
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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