Na era da liberdade de
informação é incrível a predominância da preguiça mental na sociedade. A
internet que deveria ser um dos mais fortes instrumentos contra o oligopólio da
mídia, cede espaço para manipulação, intolerância, agressividade e falta de respeito.
A impunidade e a
ineficiência do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), a carência de
ética nas instituições representativas e a colonização do sistema político por
parte das grandes corporações econômicas e religiosas contribuem diretamente para
a inversão de valores e a criação de falsos heróis que apenas cumprem com a
obrigação que lhes foi outorgada.
Hoje defender uma ideologia
ou outra, o governo ou a oposição, é motivo suficiente para animosidade entre
as partes, este ódio canaliza discursos nas redes sociais, e forma donos da
verdade absoluta, porém de seletivas indignações.
Muitas pessoas não têm a
capacidade de auto determinar-se intelectualmente, dessa forma, são facilmente
manipuladas, haja vista que apenas compartilham o que seus amigos publicam sem
qualquer raciocínio sobre o fato, ou ainda se a fonte da informação veiculada é
verdadeira. Ressalta-se que a curtir, comentar ou compartilhar, a pessoa está
exprimindo sua posição sobre determinado assunto, demonstrando que concorda com
aquela manifestação.
O crescimento sempre estará
na divergência, fuja de opiniões formadas sobre tudo, toda discussão será
saudável desde que seja equilibrada, mesmo que eu não concorde com sua opinião,
devo defender seu direito de expressá-la, pois é sempre bom ouvir o mesmo
assunto sob outra perspectiva para quem sabe poder formar um novo entendimento
sobre o assunto.
Tem muito adulto que não
curte o Natal. Os motivos variam. Festa cristã. Celebração excessivamente
comercializada. Nostalgia de natais antigos... No Brasil, um motivo adicional é
a incompatibilidade de estações: as comidas, as renas, a neve e até as roupas
vermelhas e pesadas do Papai Noel, naturais no rigoroso inverno europeu não
combinam com o nosso verão tropical.
Entre as crianças,
entretanto, o Natal é quase uma unanimidade. Criança combina perfeito com
Natal. Elas adoram essa festa na modernidade. Mesmo crianças excluídas do
consumo têm esse encanto. Passam frustrações muitas vezes. Mesmo assim não
ficam imunizadas contra o espírito da festa.
Fico com as crianças nessa
questão.
Reconheço que a festa é
cristã. Mas não vejo motivo nenhum para que adeptos de outras crenças olhem
torto para ela.
Primeiro porque o
cristianismo adotou uma celebração pagã da Antiguidade e reformatou como o
Natal. Ou seja, a predisposição para essa celebração precede o cristianismo. E
depois, porque não há mal nenhum em curtir uma celebração de outra religião; a
devoção a Iemanjá vem da mitologia yorubá, africana, foi adotada pela Umbanda e
pelo Candomblé e encanta qualquer brasileiro, talvez com exceção de alguns
evangélicos. O Yom Kippur – Dia do Perdão – judaico, o Eid al Fitri – muçulmano
– Celebração do final do período de jejum. Nesse dia, diz a tradição que o
melhor programa a ser feito é aceitar um convite para participar da festa de
uma família muçulmana.
Também reconheço que o
natal moderno e pós-moderno transpira comércio. A foto da fatia de panetone da
publicidade na revista dá vontade de comer até o papel. Os spots de televisão e
os outdoors de sugestões de presentes inacessíveis fazem o coração doer. As
promoções de iguarias calórico/gordurosas/gordurentas derrubam qualquer
hipertenso... Mas você pode driblar essa descaracterização e revalorizar mais
algumas coisas que ficam encobertas por esse véu de publicidade: a
solidariedade, a mensagem de Jesus...
Faz sentido sermos
pentacampeões do mundo e continuarmos essa vitoriosa caminhada. Temos a riqueza
inesgotável de jogadores que só precisam de aprimoramento e comando. Porém,
ciclicamente, entramos em parafuso. Chegamos ao ápice da desclassificação na
Copa do Mundo de 2014, em pleno Estádio do Maracanã. E, pior, humilhados com a
derrota fragorosa de 7 a 1 para Alemanha.
Somos uma potência
incomparável em recursos naturais, com gente fraterna e obreira que constituiu
uma sociedade multirracial e multicultural. Ocorre que vivemos o mesmo parafuso
enfrentado pela seleção canarinho. Mas, estamos no limiar de transformações
extremamente positivas. Vejamos o futebol. Há cartolas corruptos presos ou
prestes a ajustar contas com a Justiça. Após a desastrosa era Felipão e o
ineficiente comando técnico de Dunga, com a seleção ameaçada de exclusão da
Copa 2018, eis que, finalmente, vem a luz: Tite chega para dirigir a seleção.
Desde que assumiu, foram
seis jogos e seis vitórias. O Brasil saiu da lanterna e foi para o 1º lugar.
Faltando ainda quatro jogos, só precisa de um empate para a classificação na
Copa 2018. Esse gaúcho de 55 anos ralou muito para chegar à posição de técnico
vencedor. Além de extraordinário conhecimento técnico, determinação e
humildade, Tite domina a tarefa mais complexa que é o relacionamento humano.
Sabe se colocar diante dos cartolas e, principalmente, junto aos jogadores.
Embora tenhamos gênios da
bola, como o excepcional Neymar, Tite constrói uma seleção não dependente de um
guerreiro. Prima pelo jogo coletivo e solidário. O técnico enaltece o
desempenho e a importância de cada membro da sua comissão técnica. Sem vaidade,
com espontânea demonstração de senso coletivo, divide os louros das vitórias.
Não à toa, o povo ovaciona: “Tite, Tite, Tite!”
Guardadas as proporções,
pode-se comparar a situação com os campos público e privado da nação. Embora
tênue, há luz no fundo do túnel. Com a Operação Lava-Jato, dezenas de
autoridades e empresários estão presos. As pedaladas fiscais levaram ao
impeachment da presidente Dilma Rousseff e à conseqüente posse de Michel Temer.
Apesar das dificuldades advindas do carcomido sistema político-partidário e
administrativo, ele trabalha pela superação da crise.
Com compreensão,
solidariedade, união e efetiva participação do povo, haveremos de resgatar o
bem-estar a que temos direito. Oremos para que personalidades responsáveis e
eficientes, como o nosso Tite, apliquem políticas públicas pautadas pela
austeridade e amor ao Brasil e a nossa gente. Sem vaidades nem idolatria.
Apenas com competência, sensibilidade e dedicação. Assim, quem sabe, como no
futebol, voltemos a ovacionar não alguém, mas o nosso Brasil.
Precisamos separar a
Espiritualidade (busca pelo divino) da religião. A religião cria muitos
espíritos perturbados. Divide o Mundo e as pessoas. Jesus não é o único Deus,
nem Buda ou Alá. O Espírito (o saber) é a verdadeira força da Mente. Eclético.
A Ética de nossa conduta é
estabelecida nos parâmetros dos paradigmas que são a religião e a cultura.
Somos seres influenciáveis e influenciador. A sociedade é a voz de Deus, e o
sistema é Deus. O nosso sistema é o capitalista que está englobando todo o
Mundo, principalmente depois da queda do comunismo soviético. O capital sempre
se impôs desde da época do feudalismo onde a monarquia foi pra guilhotina na
revolução francesa.
Onde buscar Deus? Em você
mesmo. No campo, na praia, nas estrelas. Aí você vai ver a sua projeção. Do que
você é capaz.
Felicidade é saber escolher
o seu amor. Depois não adianta chorar ou apelar para o casamento blindado dos
evangélicos. O coração é terreno que ninguém de fora manda.
Drogas e vícios não se
curam em igreja. Apenas as sufocam lá no fundo da alma. E quando se desviar da
igreja, a recaída é fatal. O que cura estes lixos e põe pra fora do seu corpo e
da sua alma é a sua conexão com seu Deus interior. Pense nisso.
Existem três tipos de
pessoas (espíritos). 1 os espíritos vazios – pessoas que não tiveram uma
educação familiar adequada e nem escolar, são muitas vezes mau caráter sem
saber. 2 as perturbadas – são espíritos que receberam conhecimento espiritual
distorcido através da religião e com pouca escolaridade. 3 são espíritos
iluminados – pessoas que conseguiram transcender a religião através do estudo e
da pesquisa. As pessoas estão sempre evoluindo porque o espírito é inquietante.
Existe no decorrer da vida o processo de transição espiritual conforme a evolução.
O homem saiu das cavernas porque começou a questionar o Mundo.
Aí você me pergunta: Éd, se
Deus é o Sistema, como ele vai estar também dentro de mim? Resposta: Deus está
em todo lugar. Nós estamos em Deus e Deus está em nós. O criador não vive sem a
sua criação e a criação não vive sem o seu criador. Sistema lógico mental.
Espiritualidade é coisa
séria. A igreja precisa mudar. Evoluir.
A focalização principal no
sofrimento de Jesus leva as pessoas a crer que todos precisam sofrer. Roma
Papal (igreja católica) criou o catolicismo para controlar as rebeliões do seu
Império, combatendo principalmente o judaísmo de Jesus.
Hoje não temos mais o
Império Romano e sua espada maligna. O mundo atualmente é dominado pelas
idéias. Para se ter uma família unida, uma comunidade unida, a igreja tem que
mudar o papel de alienação e sacrifício onde as pessoas ficam bitoladas, para o
ensinamento correto de Jesus. Ele não tinha discriminação. Pregava a paz e a
sabedoria.
Quando se coloca certos
valores impondo o seu respeito, caracteriza opressão. Agora, quando ensina e
mostra a importância e a necessidade destes valores é democracia/sabedoria.
Isso é tão fundamental e perigoso que se forma energias construtoras e
destruidoras. Exemplos:
1) É o caso de uma menina
que foi criada pelo pai adotivo desde 1 ano de idade e foi maltratada, quero
dizer, que além de não ter recebido amor, ainda foi de certa forma rejeitada
perante os outros dois irmãos que eram filhos mesmo deste pai. Este teve uma
educação (alienação) católica que gerou preconceito por ela ser filha de outro
homem. Enfim, ela cresceu revoltada e conheceu um rapaz. Este sofreu na mão
dela, pois ela o usou para descarregar esta energia ruim. Viviam brigando
constantemente, até que um dia fez a besteira de sair com outro cara, e este
rapaz descobriu e foi uma briga danada. Quase deu morte entre os dois caras.
2) É o caso de uma mãe
beata de igreja que não concorda com nenhuma outra religião a não ser a
católica, e que se desentendeu com a filha cartomante que gosta de gnomos, e
não conseguem conviver juntas por causa disso. E a mãe com 85 anos precisa
dela.
Outro fato que a igreja
precisa mudar e fazer, é sair do seu altar, deixar de ser uma igreja de
protocolo. Precisa ir às comunidades fazer visitas e trabalhos sociais e
psicológicos. Pois elas ganham isenção do governo para atuarem como religião. É
no IPTU, no IPVA, IR etc.
A Roma Papal patética tem
que deixar o caráter de amedrontar, e passar a ensinar as lições da vida. Vamos formar almas decentes com consciência
social. Hoje o que mais vemos é muita gente ficando pervertida por causa da
religião. Eu já atravessei o meu deserto pra saber disso. Fica este recado ao
meu amigo Papa Francisco.
Eu só vou me salvar se
salvarem o Espírito Santo que é o nosso sistema de vida em sociedade, onde o
que tem que prevalecer é “respeitai uns aos outros”. É preciso parar de contar
história da carochinha e partir para a realidade. Nós não somos mais seus
escravos. Vamos preparar esta molecada para o trabalho e a vida, só assim construiremos
um país melhor.
Todo tipo de drogas,
incluindo principalmente a cachaça por ser de fácil acesso, é de elemento tão
destruidor que detona as células do cérebro deixando a pessoa com deficiência
para aprender, e ainda abala as estruturas das glândulas sexuais afetando na
formação física e mental dos fetos em gestação. Os filhos vão nascer com
doenças herdadas imprudentemente dos pais viciados. Viciam um monte de
parasitas que depois vão roubar pra saciar seus vícios.
Agora é o cúmulo do cúmulo
o que está acontecendo com esta igreja engessada onde os traficantes promovem
festa da criança dando presentinhos e doces, com brinquedos de pula-pula e
escorregador, juntando um monte de famílias desavisadas ou ignorantes da
favela. Eles, os moleques da boca, ganham moral com o seu funk ligado o dia
todo na maior altura só fazendo apologia para malandragem e preconceitos. Aí,
eu pergunto: Onde está a igreja? Jesus teve coragem para desafiar sua própria
religião. Cadê a coragem da igreja de Jesus? Cadê os vereadores de protocolo?
Igreja! Vamos fazer também festinhas pra comunidade e dar brinquedo para as
criancinhas com hinos de louvor a Deus.
As sesmarias que consistia na doação gratuita de terra por Portugal, foi
uma constante no Brasil colônia. Em 1643, a sesmaria de Pilões em Cubatão é
doada à Companhia de Jesus, sendo a primeira de uma série de aquisições
(doações, permutas, compras ou até mesmo por meio de seqüestros de terras). É
denominada Fazenda Geral de Cubatão ou simplesmente Fazenda Geral dos Jesuítas,
que devido à sua localização geográfica privilegiada junto ao rio Cubatão,
propiciou a cobrança de pedágio – aliás, os Jesuítas foram os primeiros a
praticar este tipo de tarifa, o que ocasionou muitas críticas na época, pois
taxava a navegação sobre um bem da natureza, o rio. Esta prática, além de
dificultar o esforço colonizador, enriquecia a Santa Igreja.
E, hoje em dia, temos a cobrança do pedágio da fé das igrejas
evangélicas pra ir pro céu. Os 10% alavanca a riqueza da Igreja em detrimento
da ignorância do povo que desconhece que o céu também é um bem da natureza, por
tanto, uma dádiva de Deus.
Um testemunho de dignidade
Paulo Mota
Em fins do século 19 e início do 20, judeus poloneses fugiam do anti-semitismo
(perseguição religiosa), que era forte no Leste Europeu e que preconizava os
terrores do nazismo.
Muitas jovens vieram para o Brasil, principalmente Santos, sozinhas,
atraídas por ofertas de emprego. Professoras, babás, governantas, etc. Os
convites eram armadilhas. Acabavam sendo obrigadas a se prostituir, virando
escravas dos que as atraiam. Mas essas mulheres não perderam a dignidade,
apesar das condições ultrajantes em que passaram a viver.
Nunca deixaram de seguir as tradições judaicas. Formaram associações de
amparo mútuo, para casos de doença, velhice e até morte. Compraram um terreno
em Cubatão, então distrito de Santos na época, e fizeram ali, em 1929, um
cemitério, onde eram sepultadas de acordo com valores culturais e religiosos de
seu povo. Nos anos 1940, o Governo Federal desapropriou o terreno para
construção da Refinaria Presidente Bernardes.
Os corpos foram exumados e transferidos para uma área de 800 metros
quadrados, anexa ao cemitério municipal. Surgiu, assim, o Cemitério Israelita
de Cubatão, que ganhou importância histórica por causa da saga das “polacas” e
foi tombado, em 2010, pelo Patrimônio Histórico de Cubatão (foi o primeiro
caso, no gênero, no País).
Ali há 75 túmulos, sendo 55 de mulheres. As primeiras lápides datam de
1929; e desde 1966 não se fazem mais sepultamentos no local.
Virou uma espécie de santuário, silencioso, solitário. Estive dia destes
lá, acompanhando uma comitiva de escritores estrangeiros, de origem judaica.
Foi um momento de emoção, para os visitantes. Não há como não se emocionar
diante daqueles túmulos, cujas lápides estão praticamente ilegíveis pela ação
do tempo, reservando o anonimato para quem ali jaz, mas testemunhando o exemplo
de mulheres que se mantiveram dignas em um ambiente indigno.
Pelo seu medo, pela sua
burrice, você é culpado. Você é uma barata tonta. Quem apóia monstro é monstro
também.
Como é lastimável o destino
de um monstro. Nem ele próprio se suporta. Sua vida é repugnante devido à
cabeça medíocre.
Iguais ao Coronel do Velho
Chico existem muitos. Déspotas inescrupulosos cujo egoísmo e a ganância sem
limites sufoca e estrangula sua própria pessoa. E, no final, mergulhado num mar
de lágrimas e de arrependimentos choram uma vida dilacerada.
Estragou a vida de muitos,
baseado numa falsa superioridade familiar querendo explorar até a última gota
de sangue dos seus próximos. Humilhando e escravizando.
Mais monstro também são
aqueles que se omitem ou se calam, sendo coniventes com a situação. Acham que
sendo neutros, e seguindo a igreja no tocante de não se divorciar, acreditam
que não estão pecando. Presenciam tudo e participam das ações indecentes do
monstro.
A novela é uma ficção que
imita a vida. Têm muitas mães que vê seus filhos serem maltratados por seus
maridos bêbados e se calam. Muitas até apóiam o agressor porque é pai, e não se
poupa de bater ao invés de conversar.
A mulher inseparável do
monstro coabita no mesmo pecado. Tem que ser presa com ele. Digna é Dª Salete,
mulher que foi casada com um monstro rico e teve a coragem de se separar vendo
os filhos sendo abusados por ele. Largou dinheiro, luxo e mordomia, mas livrou
sua alma. Poderia ter denunciado o desgraçado, mas o medo era grande.
Não adianta depois chorar a
morte de um filho como na novela Velho Chico. Ficar com um monstro num amor
doentio presenciando sua loucura suicida, é ser monstro como ele. Se não
tivesse sido tão covarde, se salvaria. Salvaria a vida do filho, e até a do
próprio monstro.
A submissão doentia fuzila
almas que poderiam ser formidáveis líderes nas comunidades, algo que a igreja é
muito culpada colocando que a gente tem que amar até quem nos crucifica. Também
é memorável lembrar-se de outra mãe guerreira que largou seu marido cachaceiro
violento, com filhos pequenos, e passou por tudo que é apuro indo morar em casa
apertada de aluguel, sofrendo enchente e o diabo, mas conseguiu vencer e deu
chance para os filhos serem líderes. Essa mãe vitoriosa é a mãe do Lula. Se ele
tem algum mau caráter deve ter herdado do pai.
Existem mães que são
verdadeiras miseráveis. Apanharam de seus pais, e depois de seus maridos.
Parece que nasceram para apanhar. Como nunca tiveram amor e só ódio, são secas
espiritualmente. Não conseguem se corresponder com os próprios filhos. E, o
mais triste, são condicionadas ao egoísmo exacerbado como tábua de salvação.
Podem até ter condições financeiras de ajudar seus filhos apurados, mas não o
fazem para não se sacrificar. Pois na sua vida só foi porrada, como vai ter
amor?
São totalmente ao contrário
de mães verdadeiras que se doam completamente a seus filhos, não importando o
grau de ajuda. E, o pior de tudo, que estas monstras ainda reclamam carinho e
atenção. Acham que os filhos devem gratidão. Só que o coração sabe a quem amar
e a quem odiar. Pôs filho no mundo tem que criar, não é nenhum favor. Se fosse
assim, como seria a cabeça de muitos pais que se separam, que deixam casa e
pagam pensão. Ficariam esperando a gratidão do filho? Claro que não. Seus
filhos são seus filhos. São suas obrigações alimentar e dar educação.
A gratidão vem com o
carinho, amor e ternura numa relação regada à confiança e cumplicidade. Ninguém
ensina amar ninguém. O amor já é da natureza humana, é automático. Você só vai
amar alguém que te considera. Está muito errado a tradução bíblica “amai uns
aos outros”. O correto é “respeitai uns aos outros”. E, quando a igreja fala
que o filho tem que respeitar o pai, está incompleto, o pai também tem que
respeitar o filho. O respeito é uma coisa recíproca. Estes ensinamentos errados
ou incompletos geram conflitos espirituais levando às pessoas a beira do abismo
emocional onde o uso de drogas, álcool, calmantes, antidepressivos é muito
constante. E, o corpo sente toda esta energia ruim que produz câncer, pressão
alta, diabete, várias doenças psicossomáticas, resultado de relações familiares
mal resolvidas onde o filho pela cultura imposta pela igreja não pode odiar seu
pai por mais que ele tenha sido ruim. Já que Jesus perdoou o seu. A igreja tem
muito que evoluir para não se acabar. Um conselho: antes de mandar um pai se
ferrar é melhor se afastar dele.
“Mas que conversa fiada é esta que o espírito santo
engravidou Maria?” – Sensitivista.
O Espírito Santo
nada mais é que o sistema que construímos para vivermos harmoniosamente em
sociedade. Toda vez que se comete crimes (roubo, tráfico, contrabando,
corrupção) está se matando o Espírito Santo. Deus até pode perdoar, mas a
polícia, o promotor e o juiz não perdoam. E, aqui no Brasil ainda tem um
boizinho, não temos pena de morte como nos EUAs.
E, pra molecada que
diz que não tem emprego, o Governo sempre procurou dar cursos
profissionalizantes gratuitos. É fazer cartão e bater nas portas. Sempre tem
algum bico de pedreiro, pintor, eletricista, montar móveis, faxina, vender
cachorro quente, etc.
Éd Alemão
Deixa a vida me levar?
Julio Correia Neto – Coach e Gestor de Mudanças
Vivemos uma
existência onde grande parte das pessoas tem o seu tempo conduzido no
automático. Por exemplo, ficam 10, 12 horas ou mais fora de casa por dia, na
grande maioria das vezes, realizando tarefas automáticas e repetitivas em
empregos com baixa remuneração. Vivem em um sistema que sugam suas energias e
tempo, ao invés de dedicarem a si mesmos e à família.
Por outro lado, há
pessoas que já possuem o suficiente e, mesmo assim, ficam preocupadas o tempo
todo em querer mais. Em acumular, acumular, ao invés de pensar em apreciar e
contemplar a vida.
Em um planeta onde
bilhões estão mergulhados em miséria, doenças e fome, quem já tem um teto para
morar, comida para se alimentar e um trabalho para sobreviver não precisa ficar
pensando quase 100% do tempo em ter mais e mais. Acreditam que não há algo na
vida que tenha mais valor do que entesourar bens e guardar fortunas. Porém,
muitos se esquecem que a vida é de ganhos e perdas e de surpresas constantes ao
longo da trajetória.
Eu fico me
questionando como há aqueles que destroem não só suas vidas como de pessoas
próximas, de famílias, mergulhando em dívidas impagáveis, destruindo
patrimônios, por conta de espíritos pequenos e mal resolvidos que só sabem ser
vaidosos, orgulhosos. Vivem de pompa, de luxúria e de aparência.
Pelos inúmeros
relacionamentos que tenho no mundo corporativo, observo comportamentos de
empresários que vieram do nada, que construíram impérios, mas que continuam com
almas pobres, apegados à avareza. Costumo dizer que eles ‘saíram da pobreza,
mas a pobreza não saiu de dentro deles’. Isso não só de empresários, mas de
muitos que conseguiram vencer na vida.
Só pensam em
acumular terras, propriedades. Só pensam em ostentar vinhos caros, restaurantes
e hotéis VIPs. São verdadeiros reféns da matéria, com suas teses
pré-históricas, alimentadas pelo colonialismo.
Além disso, há
aqueles que buscam o dinheiro por outras vias. Hoje observamos aqueles que
‘prostituem’ as suas vidas em troca de fama, de dinheiro fácil, de riqueza e do
sucesso. Para eles, o importante é aparecer, é se mostrar, não importa como.
Não se interessam se
a fama foi pela venda do corpo escultural ou se foi furtando, fraudando ou
poluindo a mente de milhões de pessoas. No final das contas, o que importa é
quanto de dinheiro terá na conta para continuar a saga de luxúria e futilidade
consumista.
Tudo isso cansa.
Cansa por temos nos tornado robôs repetidores de rotinas, na grande maioria,
impostas por terceiros. Cansa estar ao lado de pessoas que agem e pensam nos
induzirem a acreditar que é o melhor caminho. Afinal, cada um sabe de suas
escolhas e saberá o preço a ser pago lá na frente.
COMENTÁRIO
Éd Alemão – Pensei que já tinha visto de tudo nesta
vida, mas me deparei com uma senhora de seus 55 anos chorando na minha frente
arrependida de sua escolha que fez há 14 anos atrás. Eu, até então, imaginava
que era um casal feliz, donos de um ótimo restaurante, de uma comida
excepcional onde costumo sempre comer. Mas quem vê cara não vê coração, hoje
arrependida amargamente, sonha com o ex que trocou pelo atual que não lhe dá a
devida importância que o anterior lhe dava. Pelo que entendi carrega o
restaurante nas costas e desconta no cigarro e na cerveja os frutos da sua
escolha no passado. Vê seus filhos infelizes na vitrine de sua vida.
Assim como aconteceu com o goleiro Bruno do Flamengo.
Imagine vocês, o
cúmulo do cúmulo, quando uma pessoa te faz um mal terrível e, ainda, assim
mesmo, você tem que ser legal com ela pra não te fuder mais ainda na vida.
Quem é o culpado do mau
caráter? Vai aí uma história:
Cristo Rei (nome
fictício) veio de uma família católica onde se prega “amai uns aos outros”. Com
um pensamento cristão que todos são amigos e filhos de Deus. Só que em sua casa
o pau quebra. Seus pais não respeitam em nada a religião que freqüentam. Fica
um negócio tão esquisito na sua mente que acaba se fechando para o mundo, e se
enterra em seus livros, seus estudos. Transforma-se num míope, ou melhor, num
tipo de altista na sua introversão.
Cristo Rei acaba
conhecendo uma moça, Maria de Fátima. Ela veio dos interiores de Minas. Foi
criada na roça onde o vizinho mais próximo era distante uns 2 km. O pai
cachaceiro, lugar sem igreja, escola e televisão, vida de mato mesmo. Onde até
as cabras eram estupradas, imagine as meninas. E, quando vinham os forasteiros,
deixavam dinheiro pra beber e se deliciar.
Maria de Fátima sai
ou foge do seu lugar. Vai pra cidade grande. Arruma emprego de empregada
doméstica e conhece Cristo Rei. Rapidinho os dois vão morar juntos. Cristo Rei
está esperançoso em formar uma família porque sua criação é nesses moldes e não
enxerga a fria em que está se metendo. Trabalha igual a um boi, feito idiota,
pra construir a casinha. Maria de Fátima fica grávida e vem uma criancinha. Depois
de construir a casa e o filho já com 2 anos, Cristo Rei é abatido subitamente
num ataque de loucura regado a cachaça onde Maria de Fátima sem motivo nenhum
puxa a faca pra ele e tenta matá-lo. Gente bêbada ou drogada é assim mesmo, não
precisa motivo. Com muito esforço ele consegue tirar a faca dela. Sai pra rua
pra evitar o pior. Ela, mesmo assim, muito doidona vai atrás dele dando socos,
pontapés e jogando pedra. Os vizinhos ficam todos assustados. Foi o maior
barraco na favela. Cristo Rei teve vários arranhões e a camiseta rasgada.
Voltou pra dentro de casa, e, pra conter a loucura da mulher que começou a
quebrar as coisas, acabou dando um murro certeiro na sua cara onde acertou uma
veia no rosto e espirrou sangue como se fosse uma mangueira.
Cristo Rei não sabia
o que fazer depois de uma hora da confusão, onde se encontrava sozinho a
caminhar pensando na vida. Gastou todo o dinheiro naquela construção. Tinha
também o filho de 2 anos. “Puta que pariu que mundo foda” – pensou.
Pensou em matar a
mulher, mas acabou indo embora. Foi pra outra cidade, e de vez em quando ia
visitar o filho. Pensão até umas horas, mas era seu filho. Teve que começar
tudo do zero de novo. Foi morar no mangue em palafita porque o salário era
pouco, e já vinha descontado a pensão. Sofreu mais que Jesus na cruz, pelo
menos no emocional. Às vezes é melhor perder um braço do que passar por uma
coisa desta. A cura da alma é muito difícil. Nas suas visitas ao filho tinha
que ser legalzinho com a desgraçada pra não prejudicar o emocional do filho. Se
fosse outro tinha matado ela e estaria preso. O filho jogado no mundo. Hoje,
depois de 13 anos, Maria de Fátima ainda bebe, gosta de um forrozinho e, não
entende ou não quer entender a besteira que fez por não ter mais miolo certo
por causa da cachaça ou nunca teve, coisa que Cristo Rei na sua carência e
ingenuidade não tinha notado e avaliado.
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.