Pelo seu medo, pela sua
burrice, você é culpado. Você é uma barata tonta. Quem apóia monstro é monstro
também.
Como é lastimável o destino
de um monstro. Nem ele próprio se suporta. Sua vida é repugnante devido à
cabeça medíocre.
Iguais ao Coronel do Velho
Chico existem muitos. Déspotas inescrupulosos cujo egoísmo e a ganância sem
limites sufoca e estrangula sua própria pessoa. E, no final, mergulhado num mar
de lágrimas e de arrependimentos choram uma vida dilacerada.
Estragou a vida de muitos,
baseado numa falsa superioridade familiar querendo explorar até a última gota
de sangue dos seus próximos. Humilhando e escravizando.
Mais monstro também são
aqueles que se omitem ou se calam, sendo coniventes com a situação. Acham que
sendo neutros, e seguindo a igreja no tocante de não se divorciar, acreditam
que não estão pecando. Presenciam tudo e participam das ações indecentes do
monstro.
A novela é uma ficção que
imita a vida. Têm muitas mães que vê seus filhos serem maltratados por seus
maridos bêbados e se calam. Muitas até apóiam o agressor porque é pai, e não se
poupa de bater ao invés de conversar.
A mulher inseparável do
monstro coabita no mesmo pecado. Tem que ser presa com ele. Digna é Dª Salete,
mulher que foi casada com um monstro rico e teve a coragem de se separar vendo
os filhos sendo abusados por ele. Largou dinheiro, luxo e mordomia, mas livrou
sua alma. Poderia ter denunciado o desgraçado, mas o medo era grande.
Não adianta depois chorar a
morte de um filho como na novela Velho Chico. Ficar com um monstro num amor
doentio presenciando sua loucura suicida, é ser monstro como ele. Se não
tivesse sido tão covarde, se salvaria. Salvaria a vida do filho, e até a do
próprio monstro.
A submissão doentia fuzila
almas que poderiam ser formidáveis líderes nas comunidades, algo que a igreja é
muito culpada colocando que a gente tem que amar até quem nos crucifica. Também
é memorável lembrar-se de outra mãe guerreira que largou seu marido cachaceiro
violento, com filhos pequenos, e passou por tudo que é apuro indo morar em casa
apertada de aluguel, sofrendo enchente e o diabo, mas conseguiu vencer e deu
chance para os filhos serem líderes. Essa mãe vitoriosa é a mãe do Lula. Se ele
tem algum mau caráter deve ter herdado do pai.
Existem mães que são
verdadeiras miseráveis. Apanharam de seus pais, e depois de seus maridos.
Parece que nasceram para apanhar. Como nunca tiveram amor e só ódio, são secas
espiritualmente. Não conseguem se corresponder com os próprios filhos. E, o
mais triste, são condicionadas ao egoísmo exacerbado como tábua de salvação.
Podem até ter condições financeiras de ajudar seus filhos apurados, mas não o
fazem para não se sacrificar. Pois na sua vida só foi porrada, como vai ter
amor?
São totalmente ao contrário
de mães verdadeiras que se doam completamente a seus filhos, não importando o
grau de ajuda. E, o pior de tudo, que estas monstras ainda reclamam carinho e
atenção. Acham que os filhos devem gratidão. Só que o coração sabe a quem amar
e a quem odiar. Pôs filho no mundo tem que criar, não é nenhum favor. Se fosse
assim, como seria a cabeça de muitos pais que se separam, que deixam casa e
pagam pensão. Ficariam esperando a gratidão do filho? Claro que não. Seus
filhos são seus filhos. São suas obrigações alimentar e dar educação.
A gratidão vem com o
carinho, amor e ternura numa relação regada à confiança e cumplicidade. Ninguém
ensina amar ninguém. O amor já é da natureza humana, é automático. Você só vai
amar alguém que te considera. Está muito errado a tradução bíblica “amai uns
aos outros”. O correto é “respeitai uns aos outros”. E, quando a igreja fala
que o filho tem que respeitar o pai, está incompleto, o pai também tem que
respeitar o filho. O respeito é uma coisa recíproca. Estes ensinamentos errados
ou incompletos geram conflitos espirituais levando às pessoas a beira do abismo
emocional onde o uso de drogas, álcool, calmantes, antidepressivos é muito
constante. E, o corpo sente toda esta energia ruim que produz câncer, pressão
alta, diabete, várias doenças psicossomáticas, resultado de relações familiares
mal resolvidas onde o filho pela cultura imposta pela igreja não pode odiar seu
pai por mais que ele tenha sido ruim. Já que Jesus perdoou o seu. A igreja tem
muito que evoluir para não se acabar. Um conselho: antes de mandar um pai se
ferrar é melhor se afastar dele.
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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