MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Como amar seu Deus

Na década de 60 existia uma família em Alagoas muito rica. Fazia parte da elite da cidade. Tradicional e religiosa. Uma das filhas se casou com um pobre. Eles se revoltaram com o casamento. Não respeitaram o seu livre arbítrio, o desejo de escolha da moça. Ela ficou discriminada. Já que não fez o desejo do pai, teria que sofrer como o diabo na cruz. Jesus para Roma é como se fosse o diabo, ele criticou a fé nos deuses romanos, ele criticou a cultura escravista de Roma. Roma dominava o Mundo.

Sem apoio para nada e muitas vezes perseguida psicologicamente foi levando sua vida à trancos e barrancos com seu marido e depois filhos. Hoje com 68 anos, depois de ter passado tantas dificuldades, ainda sofre economicamente e emocionalmente. Sua família fez contato para avisar da doença da mãe. Até na hora de visitar a mãe no hospital foi agredida moralmente. Cobraram da sua participação na despesa do hospital. Sua mãe ficou feliz  em vê-la, mas já com o juízo fraco lhe ofereceu chorando sua comida na desconfiança que estaria passando fome. Tudo que lhe ofereciam para comer deixava a metade falando que era para a filha. Era o peso da sua consciência.

Em outra situação uma família hipnotizada também pela religião se auto condenou pelo sentimento do medo e compaixão. Tudo para os pais, principalmente para a mãe era dor, tristeza e escuridão. Não se fazia nada sem pensar “ai meu Deus!”. A cruz era pesada. Os homens maus. Tudo era absuuurdo.

Os filhos se tornaram depressivos e inseguros devido a tantos cuidados, sem confiança para nada. Foram criados para serem perdedores. E a obrigação de irem para a igreja se ajoelhar e confessar era impecável, se não Deus não protegeria. Mesmo com tudo ao seu alcance: casa, emprego, família, filhos, escola, saúde, o seu Deus não permitia ser feliz.

Numa outra situação uma família de retirantes nordestinos, não tão obcecados pela religião e unidos e confiantes no futuro, chegaram à Santos. Sofreram com a miséria. Moraram em palafitas no mangue. Sentiram o drama do alcoolismo do pai. Depois veio a separação, a ida para São Paulo. Tiveram que lidar com enchentes, perderam seus móveis. Quase morreram afogados enquanto lá no Norte era a seca. Mesmo com tudo isso não desistiram e sempre viram uma luz adiante, e zelaram pelo mais importante – o emocional: o sentimento bom de família. Daí nasceu um presidente.

Trabalhar a fonte do desejo e das emoções nas pessoas é tarefa muito complicada. São energias que se estendem e retrai. São sensíveis e explosivas. Orientar uma comunidade tão heterogênea com uma cifra é pensar que o coração é de pedra – “Amai, quando há tanta injustiça, desrespeito e crueldade”. E, no que dizer do perdão e compaixão.  Muitas famílias alienadas chegam ao ponto de defender o carrasco de um marido mau, ou esposa, ou filhos degenerados, pessoas destruidoras e desgraçadas que jogam o seu veneno contaminando as almas daqueles que convivem. E, mesmo assim são adoradas como na síndrome do seqüestrado, quando a vítima passa a ter pena ou simpatia pelo bandido.

“Almas caridosas têm vindo para espicaçar-lhe o desejo de uma beatitude celestial para cá da morte, aplicando sedativos às suas chagas purulentas, não me animam semelhantes objetivos. Não lhe darei consolações nem conselhos. Grande soma de desprezo pude acumular, felizmente, pela sua vida detestável onde a púrpura disfarça a gangrena. Deus não me deu ainda a funda de David para vencer esse eterno Golias da iniqüidade. Não é porque eu tenha sido aí um santo, que não o fui. Ambientes existem que revoltam, certas individualidades, sem amoldá-las ao seu modo, e, fora do abismo, experimenta-se o receio de uma nova queda”.


A evolução das megeras - http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/06/evolucao-das-bmegerasb.html

MAIS UM FILHO DE DEUS -

         



segunda-feira, 9 de junho de 2014

DITADURA

Muitos reclamavam da ditadura devido à repressão militar, mas hoje o povão com a sonhada democracia tem uma nova forma de repressão: a econômica. É que na verdade não temos uma democracia, o que realmente existe é uma plutocracia onde o que prevalece é o dinheiro.

É como se fosse uma simonia, esquema religioso de prosperidade. Ela atenta a venda de favores divinos, bênçãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, objetos ungidos em troca de dinheiro.  É o ato de pagar por sacramentos e conseqüentemente por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.

O Direito Canônico também estipula como simonia atos que não envolvem a compra de cargos, mas a transação de autoridade espiritual, como dinheiro para confissões ou a venda de absolvições. A prática da simonia no final da Idade Média provocou sérios problemas à postura moral da Igreja. O poeta Dante Alighieri condena os simonistas ao oitavo círculo do inferno, onde encontra o Papa Nicolau III enterrado de cabeça para baixo, com as solas dos pés em chama. O exemplo de Nicolau III serve como aviso e previsão aos Papas Bonifácio VIII, o Papa contemporâneo à “Divina Comédia”, e Clemente V, seu sucessor, pela prática de tal pecado. Escritores menos devotos, como Maquiavel e Erasmo de Roterdã, também condenaram a simonia séculos mais tarde.

A prática de simonia foi uma das razões que levaram Martinho Lutero a escrever as suas “95 Teses” e a rebelar-se contra a autoridade de Roma. Hoje a doutrina católica, pune com excomunhão latae sentientae, ou seja, automaticamente, a todo e qualquer ato de simonia, que alguns de seus membros vierem a praticar.

A Igreja da Inglaterra também se viu envolvida com a prática de simonia após ter-se separado da Igreja Católica. Atualmente a prática da simonia é muito freqüente nos meios Pentecostais e principalmente nos neo-Pentecostais através da propagação da Teologia da Prosperidade.

Na Idade Média provocou sérios problemas à postura moral da igreja. Já no Brasil de hoje é sinônimo de Grande Esperteza e símbolo da “bênção de deus”, de ‘predestinados.’ E lá vai o Brasil, descendo a ladeira...

Essa doutrina se multiplica na televisão, no governo, contaminando e implodindo igrejas, mentes e Estados.

Ela já minou e descaracterizou o cristianismo, pois não tem nada a ver com as suas bases e com seu conteúdo de humildade, verdade e não manipulação bíblica, prudência, sabedoria, amor, justiça e caridade, e também está matando o Brasil, pois se encontra instalada e em plena aplicação no atual governo.

O problema dessa “teologia da prosperidade” governamental é que ela só gera prosperidade para um lado, aquele que tributa, aquele que recebe, aquele que se beneficia. Para aquele que é pesadamente tributado, jurado e enganado, essa doutrina herege somente gera pobreza e desilusão por ter confiado demais nos homens.

“Viviam as sombras felizes na mais absoluta e angélica tranqüilidade, quando chegou, proveniente da estrela do hemisfério boreal em que reside o Onipotente, a ordem que havia emanado da sua vontade poderosa.
- Não é possível! Há engano! Há engano! – bradavam as sombras felizes atingidas pela determinação.

- Não iremos! Não iremos! – exclamavam outras, como se ignorassem a sua fragilidade ante a vontade inflexível do Senhor.

Tratava-se da transferência, dentro do mais breve prazo, de alguns milhões de Espíritos felizes para o presídio longínquo da Terra, no qual existiam vagas incontáveis, em conseqüência da remoção, por meio de guerras, de outros tantos Espíritos para outras estrelas e planetas. Um édito do Onipotente havia motivado aquelas catástrofes.

A remoção de uma estrela de primeira grandeza para um planeta de terceira, constituía, na verdade, uma espécie de castigo, de punição. Milhões de Espíritos desencarnaram em Ptschalstockiora, vindo reencarnar na Terra. É a essa resolução do Onipotente que se deve a agitação observada atualmente no planeta terreno. Trazidas de um mundo melhor, rebaixadas na sua condição, afastadas do seu caminho na marcha para a imortalidade, as sombras felizes, hoje prisioneiras na Terra, têm a reminiscência vaga do que já foram. A Terra é um degredo, um presídio, uma penitenciária, a que os Espíritos não desejam regressar.”

Bactéria de Deus - http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/ciencia-amplia-linguagem-de-deus-cria-bacteria-com-3-bases-de-dna-12415186


quinta-feira, 8 de maio de 2014

O MAR DE LAMA

“O Espírito é a força da Mente”

A construção de um espírito empreendedor, empresarial e entusiasta neste mundo do dinheiro é de vital importância para se ter mentes sadias e conquistadoras com prazer para o conhecimento.
A comunidade pobre está se atolando cada vez mais neste mar de lama construído espiritualmente através de religiões arcaicas que não conseguem obter um espírito altruísta na nossa sociedade.

As religiões atentam para o individualismo suprimindo a coletividade. Criaram um céu e um inferno inimagináveis, e pesadelos de punições divinas. Colocaram regras rígidas antes ao carinho, simpatia e dedicação.
O cerimonial é um disco riscado que se repete para lavar a mente ao invés de instruí-la. Muitas vezes ela é reprimida, traumatizada e mortificada. Sem estímulos ou ânimo para um novo alvorecer, para uma nova jornada. Como se fosse carma ou sina de pecados que ainda não foram pagos.

A população acorrentada a este espírito vê assustada os efeitos ou conseqüências desta energia avassaladora. Esses dias no Guarujá lincharam uma Dona de casa incitados por loucos que acusavam a coitada de criminosa. Em Pernambuco, se não estou enganado, num estádio de futebol, no final da partida, houve confusão onde um torcedor jogou um vaso sanitário na cabeça de outro causando sua morte. E, algo que nunca esqueço, do filho de policiais da Rota que matou o pai, a mãe, a avó e a tia avó.
A indignação sempre moveu o mundo. Foi a de Jesus, a de Gandhi, do Chê Guevara, do próprio Hitler apoiado pelo seu povo. Mas o que está acontecendo com as pessoas não é indignação, é demência.

Eu tenho uma vizinha católica acirrada, viúva e mãe de dois policiais da Rota. Vale lembrar que a mãe do maníaco do parque que estuprou e matou várias mulheres também era muita religiosa. Esta minha vizinha em desabafo me contou que um dos filhos está em depressão por causa que a mulher pediu separação depois de 15 anos de casado, ele com 38 não sabe o que fazer da vida e pensa até em se matar. O outro filho está no segundo casamento onde a mulher está para ganhar nenê.
Ela disse que a ex deste é uma demente, que quando ela tinha 16 anos se engravidou dele. Foi uma revolta para a família. Ela foi obrigada pôr esta menina para dentro de casa, pois seus pais a expulsaram. Ela tinha o maior ciúme do seu filho, era um casal muito jovem, brigavam direto. Não ficaram muito tempo juntos. Ela saiu de casa brigada e, para se vingar do companheiro por ele ser policial, foi num presídio conhecer um traficante onde se envolveu com ele e assumiu compromisso depois que foi solto. E o dito cujo ficou rico como traficante internacional. A filha dela com o policial está hoje com 15 anos e, ela não quer mais a filha. Existe uma briga ferrenha entre as duas. Ela quer dar a guarda da filha para o ex, só que a avó, esta minha vizinha, não aceita. Ela fala que é armadilha para o filho dela, pois ele está bem no casamento, a mulher está grávida, e esta filha vai atrapalhar. Sinceramente, que coisa esquisita. Precisamos voltar a sermos índios.

Deixa que teu coração prossiga, oficiando no altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal ignorado do Mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca, retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas. Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do mundo.”

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

SEM ILUSÕES

Minha amiga Maria (nome suposto) ligou-me tarde da noite, semana passada, precisando conversar, ou melhor, desabafar sobre sua decepção. Em sendo uma pessoa tão discreta, dessas que têm horror de incomodar, deu para sentir o quanto estava perturbada. Passava por um momento que conheço bem: a quebra de uma ilusão sobre alguém que julgava de uma sinceridade absoluta.

“Sempre respeitei sua opinião, ainda mais diante de se afirmar minha amiga incondicional e quando me elogiava eu via ali um parâmetro a ser seguido, não só por sua competência, mas pelo que julgava ser imparcialidade, imagine que ontem, assistindo a um programa de TV, aliás, sem querer ao zapear o controle, fiquei estarrecida. Falando a um entrevistador, e tendo ao lado minha ex-sócia, alguém que ela sempre criticou, conhece a conduta profissional e o quanto me prejudicou, fez-lhe elogios rasgados e o pior, enalteceu seu trabalho exatamente do jeito que me elogia, usando até as mesmas palavras e expressões!”

Estava tão arrasada e de tal forma frustrada que não tive coragem de manifestar a minha opinião, por mais que ela insistisse; preferir deixar que falasse tudo, que botasse para fora na certeza de que lhe faria bem, de que dormiria melhor. Creio ter acertado e só agora, aqui, respondo-lhe com todo o carinho, mas sem rodeios.

Antes de tudo: a atitude da tal pseudo-amiga é tão comum, que não merecia tamanho sufoco, infelizmente, a firmeza e a posição definida são comportamentos hoje raros no mercado: as pessoas querem estar bem na fita e fazer média com todos, acendem uma vela para Deus e outra para o diabo, sem qualquer constrangimento, nenhum escrúpulo.

O ponto-chave de tudo é não ter ilusões, ou ir diminuindo-as com a passagem do tempo. Esse é o caminho do amadurecimento. Ilusão é um engano dos sentidos, a bruma que impede a passagem na estrada. É bonito dizer “não quero perder minhas ilusões” ou “de ilusão também se vive”, mas no frigir dos ovos, só prejudica, mantém a puerilidade, atravanca a chance da lucidez.

Tenho hoje poucas ilusões, creio, e por mais que tenha sido duro diluí-las, sinto-me agora mais seguro e definido em mim mesmo, ainda que isso tenha vindo acompanhado de certa amargura. É o preço, gente. Sei que muitos que me elogiam dizem a mesma coisa a outros no mesmo patamar profissional, na maior. Com honrosas exceções que faço àqueles amigos certos, os que, sempre afirmo, têm créditos comigo. Justamente pela total retidão e nenhuma tibieza.

Tenho claro que mesmo sem fazer qualquer coisa negativa para certas pessoas, elas podem não gostar de mim, de graça. E sei também que não estou isento de nada, apenas por ser correto, por tentar agir da melhor forma possível com o próximo. Canso de comprovar tudo isso no cenário cotidiano. A vantagem é que cada vez magoa menos, surpreende pouco, quase não assusta. Ainda que isso custe a pureza de se acreditar em contos de fadas.
                                        
                                                 Luiz Alca de Sant’Anna


Um crente me perguntou uma vez: você acredita na salvação? Acredito tanto que nunca matei nenhum demônio para não ir preso, ficando assim salvo. E quanto menos não dei o outro lado da cara para bater como manda a Bíblia, não me sujeitando ou submetendo-me a situações de humilhação. Garantindo assim a minha auto-estima para ter confiança em minhas investidas neste caminhar terrestre, salvando-me do inferno da tristeza, incompetência, incapacidade e alienação.
                                                 
                                                  Éd Alemão



terça-feira, 29 de outubro de 2013

ALIENÍGENA

Existem muitas coisas na vida que remete ao ato de pensar, derrubando opiniões ou preconceitos.

Por mais que a religião seja contra a camisinha e a pílula, muitos religiosos não seguem a risca este mandamento. Pois a preocupação de uma gravidez indesejada fala mais alto.

Numa situação de sobrevivência onde várias pessoas estão perdidas numa mata ou num deserto por muitos dias, sem alimentos ou água, fazem com que estes indivíduos desesperados ajam de forma desumana, indo à terra suas opiniões ou éticas. O diálogo e a convergência, tão necessários no debate, são deixados de lado em prol da sobrevivência.

Na convicção de algum código ético (religião) é necessário sermos flexíveis e regulador dele mesmo. Dependendo das circunstâncias, o nosso comportamento é regulado pelo psicológico através do nosso sentimento original humano (compaixão). O ser humano já nasce ético.

As filosofias religiosas aproveitam desta ética para manipular através de fábulas ou contos admiráveis. Cada uma com a sua grande verdade querendo ser dona da iluminação ou sabedoria. É como comparar a uma determinada situação que se impõe a necessidade de usar o melhor veículo (religião) para chegar ao pretendido céu ou felicidade. Só que às vezes este veículo quebra ou vai rápido de mais. O caminhar é natural do ser humano, sem pressa ele aprecia a janela do seu tempo.

O caminho da ascensão, onde buscamos a paz sendo benevolentes, nos trazem dons paranormais.  Como ocorreu com Jesus, Buda, Chico Xavier, São Francisco de Assis e outros. Através deste caminho ativamos partes do nosso cérebro onde nunca foi ativado e sensações mediúnicas começam alvorecer. O Bem sempre é compensador. Ele não busca salvação, ele busca ascensão (energia espiritual). E na morte do corpo físico irá para planos superiores.

O cérebro humano é uma dádiva da própria evolução ou de uma interferência alienígena, sendo esta muito provável. Pois nenhum outro animal teve evolução cerebral. Sem contar a respeito de vários mistérios sobre as formações de antigas civilizações (maias, astecas, incas, egípcia, etc.). Impressionante suas construções e organização social.

E, uma coisa que é indiscutível sobre o cérebro humano, é do seu poder de criação. Haja vista toda essa tecnologia que temos hoje e que ainda criaremos. Como é bom sermos capazes da telepatia, da telecinésia, levitação, premonição e cura.

A partir do momento que seguimos uma religião, discriminamos as outras por não ter a mesma doutrina. E isso é um mal. Basta eu relatar uma discriminação que presenciei numa agência de emprego em Curitiba, onde o candidato católico foi excluído por não ser crente.

VEJAM - Cérebro dos primatas está programado para ter medo de cobras
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cerebro-dos-primatas-esta-programado-para-ter-medo-de-cobras

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CUBATÃO - vida e morte severina

As trágicas chuvas que caem na cidade estão deixando muita gente desabrigada. Há um cenário de guerra nas escolas e ginásios. Muitos só ficaram com a roupa do corpo. Pelo youtube dá para ver a gravidade da situação. A cidade está em estado de emergência.
Algo nunca visto em Cubatão que assusta profundamente. Muitos dizem que é só o começo de várias catástrofes que poderão matar muita gente se não forem tomadas medidas governamentais urgentes. Quem puder ajudar é só entrar em contato com o Fundo Social.


VEJAM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PARA FALAR COM DEUS

"Apesar do mal maior, precisamos sempre alegrar nossos corações" – SENSITIVISTA.

Só aqueles que sofrem ou sofreram de verdade conseguem ter um contato mais intenso com Deus. Os afortunados podem até acreditarem na sua existência ou nos seus mandamentos, mas só sentirão sua verdadeira força quando se depararem com grandes conflitos. Isso porque o lamento da dor pedindo justiça é muito forte. Está no âmago de nossas almas o senso de dignidade e de reprovação.
Existia um cara chamado D. Quixote que se deparou com um mal maior (egoísmo e ambição). Ele era casado com uma desequilibrada – Joana D’arc. Muito lutou sozinho para conseguir as coisas necessárias para ter uma vida um pouco melhor. A sua mulher sofria de esquizofrenia aguda depressiva. Tinha várias crises de epilepsia. Era totalmente perturbada. Falava que ouvia vozes, risadas e vultos. Muitas vezes se transformava em outra pessoa. Dizia que era a pomba gíria. Sua voz mudava, seu olhar faiscava um brilho diabólico e falava num tom ameaçador que lhe derrubaria – o cavalo não iria ficar com um nordestino. Aquela outra pessoa calma, integra, sensata e razoável desaparecia. Se constatava dupla personalidade.

D. Quixote não tinha a quem recorrer. Seus pais eram pessoas sem formação nenhuma. E, para complicar existiam muitas desavenças em sua família. Já pelo lado de Joana era pior ainda. Seus únicos parentes em São Paulo onde moravam, seu pai e irmãos de menores, não queriam aproximação. O seu pai era separado da mãe que morava em Santa Catarina. E, ele a culpava de abandono quando fugiu com o namorado Edú pra perto da mãe quando ainda fazia faculdade. O Imperador, seu pai, era uma pessoa rancorosa; guardava ódio mesmo.
D. Quixote curtiu o diabo com Joana D’arc. Só que nunca aceitou a existência de espíritos ou possessões. Sempre achou que era coisa da cabeça dela e que deveria ter uma cura.

Ela não tinha amigos porque em sua criação seu pai a isolou do mundo, e também, nem parentes em São Paulo que poderiam estar lhe visitando e aplacando a sua dor. D. Quixote precisava deixá-la sozinha para trabalhar. Ela tinha sérias dificuldades de se relacionar com as pessoas. Sem dúvidas que era conseqüência de uma criação presa, confinada numa casa como prisioneira que nem podia ficar no portão onde morava.
D. Quixote era um jovem com 23 anos que via o seu sentimento por ela se definhar e se transformar em pena. Ainda tinha a responsabilidade e o amor pelas duas filhas. Ele não podia desistir em achar uma cura, mas muitas vezes dava vontade de fugir; sumir no mundo. Ainda mais que teve uma infância muito complicada, onde ficava perplexo com seu pai bêbado violento espancando sua mãe e seus irmãos, quebrando as coisas em casa; e agora tinha que vivenciar a sua mulher substituindo o crápula de seu pai.

Foram em vários médicos, onde o remédio que se passava era o tal do tegretol. Diziam que ia melhorar, mas não melhorava. Remédio caro e sem muitos resultados. Ele desconfiava que de certa forma este remédio andava afetando uma parte do seu cérebro.
Eles tinham duas maravilhosas filhas. Eram como anjos para apaziguar aquela dor perturbadora. As crises ou ataques epilépticos eram constantes. Ela tinha ataque até dormindo. Houve várias ocasiões que acordava e não conseguia reconhecer as próprias filhas. Teve um momento trágico e que esgotou toda a paciência de D. Quixote, foi quando Joana numa crise de ausência colocou a mão dentro da frigideira quente para virar o bife e ali deixou. Ficou com a mão mutilada. Só não perdeu definitivamente os seus movimentos porque a empregada que estava do lado se ligou na sua estupidez e lhe tirou a mão logo em seguida. Mas mesmo assim foi um ano todo de tratamento intensivo com especialistas. Teve até que fazer enxerto.

Eles procuraram ajuda em várias igrejas, psicólogos e até na macumba. D. Quixote estava desesperado. Quando já não tinha mais opções e a exaustão tomou de conta, decidiu sair do emprego e se mudar para Santa Catarina. Talvez perto da mãe, das tias, primas e avós ajudasse Joana. E, a própria característica do lugar com mais contato com a natureza, um ar melhor, um ambiente mais tranqüilo do que a parafernália de São Paulo poderia favorecer.
Mas Joana era um poço de mistério e dúvidas. Não se esforçava para soltar pra fora o que tanto lhe incomodava. Era como uma pedra colossal impedindo a correnteza. A mudança não foi suficiente para ajudá-la. Surtiu um efeito contrário. Foi como ao invés de fugir da bomba, acabaram indo em direção a ela. Joana teve que reviver momentos ruins do seu passado devido a esta reaproximação com sua família. Reviver a fuga com o Edú, seu ex-namorado, os negócios mau feitos das roupas que vendiam e não recebiam, ou o seu tio dava um balão, escondendo o dinheiro que recebia. Reviver a gravidez do filho do Edú e automaticamente a decepção amorosa da traição, a volta angustiada para São Paulo, a recusa de seu pai em aceitá-la de volta, e o mais grave: o aborto comprado. Numa dessas discussões Joana se transformou e ficou violenta. Dava socos e pontapés. Primeiro acertou Dom Quixote na barriga com um soco certeiro quando este tentou segurá-la para impedir que se machucasse onde batia com violência o seu próprio braço contra a parede. Depois acertou seu avô e sua tia. Só foi parar quando sua avó começou a chorar e clamar o nome de Deus. Ela estava tão demente que falava: é ele, é ele. E, seu avô perguntava: é ele quem? Ela respondeu: o diabo.

E, para piorar isso tudo a grana acabou. Dom Quixote que antes ganhava dez salários em São Paulo trabalhando bonitinho com seu carrão na Swift/Bordon como representante, teve que se amargar como peão numa metalúrgica em Brusque na Siemsen (fábrica de equipamentos para lanchonete) ganhando um salário e meio. Só que esta metalúrgica foi reveladora.
Havia um psicólogo na Siemsen onde Dom Quixote foi buscar ajuda. Ele pediu pra trazer Joana e conversou várias vezes com ela. Uma noite, sem o Dom Quixote nem esperar, ele sentiu Joana muito diferente. Sentou na cama e ficou a olhar. Ela começou a chorar. E, debaixo de muitas lágrimas revelou que o seu próprio pai lhe abusava sexualmente quando era criança. Dom Quixote ficou paralisado como se um raio tivesse atravessado a sua cabeça.

Foi a noite mais longa da vida de Dom Quixote. Ele nem foi trabalhar neste dia. Aquilo pesava na sua cabeça como uma paulada que sofrera do seu pai no tempo de moleque. Não conseguiu se conter. Precisou falar com a tia de Joana. Ela não acreditou. Achou um absurdo. Ás vezes, hoje em dia, mesmo com tanta notícia de incesto e pedofilia ficamos relutantes em acreditar, imaginem há 20 anos atrás que era assunto de tabu e que não existiam notícias nesta dimensão, ainda mais numa cidade pequena.
A tia de Joana foi saber desta história com ela, e para a decepção de D. Quixote ela desmentiu tudo. Ele foi humilhado, pisoteado e banido como mentiroso. Foi procurar o psicólogo da empresa que afirmou tudo, mas falou que não podia se envolver. Dom Quixote tentou se matar, depois queria explodir a cidade, achou melhor sumir daquele mundo.

Agora restam as perguntas: Será que Joana foi egoísta ou covarde de não enfrentar esta situação? Covarde por medo do pai rico e vingativo? Mas será que não é melhor morrer em pé do que viver ajoelhado carregando esta cruz incestuosa? Ou sentia pelo pai um amor proibido mais o desejo da fortuna que lhe preocupava em estar deserdada? Será que alguma vez ela pensou em D. Quixote? Pensou na estupidez que causara sem ao menos se importar dele pedir as contas do emprego para tentar buscar sua cura em Santa Catarina. Não, pois se até as próprias filhas quis matar quando estava se sentindo acuada e perdendo para sempre o Dom Quixote. E o aborto que fizera não é um indício de uma alma assassina? Ela alguma vez pensou no prejuízo que causou para D. Quixote? Do dinheiro que ele perdeu nesta busca desesperadora da cura de sua doença, e, sem falar das perspectivas dum futuro muito promissor que tinha pela frente? E do grande prejuízo psicológico e espiritual que lhe causou muita revolta – sem dinheiro, sem filhos e sem alma?

VEJAM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O DEUS VIVO

“É tão fácil ver e entender esta força que movimenta nossos músculos” – SENSITIVISTA.
Enquanto eles se prendem num Deus morto, crucificado, castigado com uma coroa de espinhos que foram frutos amargos de um pai terrível. Eu vejo um Jesus com vida, sorridente e vitorioso, com esperança na humanidade e exuberante nas suas curas e milagres.
Por quê a igreja não combate as drogas mais ferozmente? Será que não existem pastores que dão uma cheiradinha antes de suas pregações megalomaníacas? Será que é por medo ou conivência? Pois, quantos mais existirem mutilados espiritualmente, mais culparão o Satanás e pedirão dinheiro.
A seca do nordeste que poderia ter se acabado com a construção dos canais de transposição do Rio São Francisco, está matando muita gente de fome. O cenário é desolador. Muitos animais se decompondo sob um sol incessante até ficar a carcaça nua exposta como marca dum pesadelo difícil de viver. Teve padre que até fez greve de fome contra a obra, alegando que iam destruir o rio. Só que estudos comprovaram a viabilidade e a necessidade do projeto.
Agora uma pergunta: Por quê não aproveitam a mão de obra carcerária? Rapidinho eles conseguiriam terminar a sonhada obra para salvação de um povo tão sofrido. E, por outro lado beneficiaria os prisioneiros na diminuição de suas penas como retribuição pelo esforço de uma causa tão nobre. A sua regeneração como cidadão de bem seria mais eficiente e eficaz, porque a mente ocupada não pensa em tantas bobagens. O governo economizaria. A sociedade, principalmente a nordestina, ficaria maravilhada de não mais precisar enfrentar a maldita seca.
A população carcerária no Brasil é uma bomba relógio a explodir a qualquer momento.

VEJAM

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

DESARMADO ESPIRITUALMENTE

Quando culpamos o diabo pelas coisas ruins que acontecem, estamos exaltando a nossa burrice – SENSITIVISTA.
Eu vou mencionar apenas dois casos de fragilidade espiritual que mostra muito bem a auto-estima detonada.
A)  Mônica perdeu o marido num acidente de carro. Seu filho virou maconheiro. Ela entrou em desespero. Acabou se tornando crente e foi chorar nos pés do Pastor. Ele a induziu para participar duma tal fogueira santa. Seguindo as ordens do Pastor, vendeu sua twister 2012 por 4.000,00 (preço de banana). Assim que recebeu o dinheiro da venda, o entregou de imediato para o Pastor que já se encontrava ao seu lado.

B)  Neto estava muito triste por ter perdido o pai de ataque cardíaco. Seu casamento também não estava indo bem. Ele pegou sua mulher beijando outro cara. Foi para o Perequê em Cubatão tomar uma cerveja e curtir uma cachoeira. Quando estava sentado no bar entretido em seus pensamentos, lembrou que tinha deixado a chave na moto. Deu um pulo correndo até ela. Lá encontrou um maluco já montado na moto. Começou discutir com ele:
- Oh meu! Esta moto é minha!
- Que nada, ela é minha – disse o safado.
- Meu, vou pegar o documento dela pra te mostrar.
Nisso, o malandro, aproveitando a burrice do Neto se mandou com a moto. Se ele tivesse com sua auto-estima legal tinha tirado o cara na porrada.
A religiosidade tem um aspecto de colocar na nossa cabeça que todo mundo é legal e pode confiar. As pessoas são teleguiadas por um sentimento de piedade ou misericórdia visto pelo sofrimento de Jesus no calvário. Só que, muitas vezes temos que ser agressivo para não sermos lesados.
A religião tem um caráter de aceitar tudo (resignação), de dominar as pessoas em vista ao sistema. E, ela é poderosa. Vale lembrar que Marina Silva na eleição para presidente, defendendo a hipótese do criacionismo (em Deus fazer o mundo em 7 dias), confrontando com a tese comprovada do evolucionismo das espécies, inclusive queria até colocar no currículo escolar como matéria obrigatória caso fosse eleita, ganhou muitos votos dos religiosos. Por outro lado, Dilma Rousseff não ganhou no 1º turno por defender o aborto que se tornou um grave problema de saúde pública, com um monte de clínicas clandestinas ganhando rios de dinheiro, e, com muitas mulheres sendo mutiladas por não estarem sendo atendidas conforme os padrões de segurança se caso fosse legalizado. Muitos religiosos deixaram de votar em Dilma.

VEJAM

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.