A
construção de um espírito empreendedor, empresarial e entusiasta neste mundo do
dinheiro é de vital importância para se ter mentes sadias e conquistadoras com
prazer para o conhecimento.
A
comunidade pobre está se atolando cada vez mais neste mar de lama construído
espiritualmente através de religiões arcaicas que não conseguem obter um
espírito altruísta na nossa sociedade.
As
religiões atentam para o individualismo suprimindo a coletividade. Criaram um
céu e um inferno inimagináveis, e pesadelos de punições divinas. Colocaram
regras rígidas antes ao carinho, simpatia e dedicação.
O
cerimonial é um disco riscado que se repete para lavar a mente ao invés de
instruí-la. Muitas vezes ela é reprimida, traumatizada e mortificada. Sem
estímulos ou ânimo para um novo alvorecer, para uma nova jornada. Como se fosse
carma ou sina de pecados que ainda não foram pagos.
A
população acorrentada a este espírito vê assustada os efeitos ou conseqüências
desta energia avassaladora. Esses dias no Guarujá lincharam uma Dona de casa
incitados por loucos que acusavam a coitada de criminosa. Em Pernambuco, se não
estou enganado, num estádio de futebol, no final da partida, houve confusão
onde um torcedor jogou um vaso sanitário na cabeça de outro causando sua morte.
E, algo que nunca esqueço, do filho de policiais da Rota que matou o pai, a
mãe, a avó e a tia avó.
A
indignação sempre moveu o mundo. Foi a de Jesus, a de Gandhi, do Chê Guevara,
do próprio Hitler apoiado pelo seu povo. Mas o que está acontecendo com as
pessoas não é indignação, é demência.
Eu
tenho uma vizinha católica acirrada, viúva e mãe de dois policiais da Rota.
Vale lembrar que a mãe do maníaco do parque que estuprou e matou várias
mulheres também era muita religiosa. Esta minha vizinha em desabafo me contou
que um dos filhos está em depressão por causa que a mulher pediu separação
depois de 15 anos de casado, ele com 38 não sabe o que fazer da vida e pensa
até em se matar. O outro filho está no segundo casamento onde a mulher está
para ganhar nenê.
Ela
disse que a ex deste é uma demente, que quando ela tinha 16 anos se engravidou
dele. Foi uma revolta para a família. Ela foi obrigada pôr esta menina para
dentro de casa, pois seus pais a expulsaram. Ela tinha o maior ciúme do seu
filho, era um casal muito jovem, brigavam direto. Não ficaram muito tempo
juntos. Ela saiu de casa brigada e, para se vingar do companheiro por ele ser
policial, foi num presídio conhecer um traficante onde se envolveu com ele e
assumiu compromisso depois que foi solto. E o dito cujo ficou rico como
traficante internacional. A filha dela com o policial está hoje com 15 anos e,
ela não quer mais a filha. Existe uma briga ferrenha entre as duas. Ela quer
dar a guarda da filha para o ex, só que a avó, esta minha vizinha, não aceita.
Ela fala que é armadilha para o filho dela, pois ele está bem no casamento, a
mulher está grávida, e esta filha vai atrapalhar. Sinceramente, que coisa
esquisita. Precisamos voltar a sermos índios.
“Deixa que teu coração prossiga, oficiando no
altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará
dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal
ignorado do Mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca,
retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas.
Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos
minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos
as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas
fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do
mundo.”
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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