MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CUBATÃO - vida e morte severina

As trágicas chuvas que caem na cidade estão deixando muita gente desabrigada. Há um cenário de guerra nas escolas e ginásios. Muitos só ficaram com a roupa do corpo. Pelo youtube dá para ver a gravidade da situação. A cidade está em estado de emergência.
Algo nunca visto em Cubatão que assusta profundamente. Muitos dizem que é só o começo de várias catástrofes que poderão matar muita gente se não forem tomadas medidas governamentais urgentes. Quem puder ajudar é só entrar em contato com o Fundo Social.


VEJAM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PARA FALAR COM DEUS

"Apesar do mal maior, precisamos sempre alegrar nossos corações" – SENSITIVISTA.

Só aqueles que sofrem ou sofreram de verdade conseguem ter um contato mais intenso com Deus. Os afortunados podem até acreditarem na sua existência ou nos seus mandamentos, mas só sentirão sua verdadeira força quando se depararem com grandes conflitos. Isso porque o lamento da dor pedindo justiça é muito forte. Está no âmago de nossas almas o senso de dignidade e de reprovação.
Existia um cara chamado D. Quixote que se deparou com um mal maior (egoísmo e ambição). Ele era casado com uma desequilibrada – Joana D’arc. Muito lutou sozinho para conseguir as coisas necessárias para ter uma vida um pouco melhor. A sua mulher sofria de esquizofrenia aguda depressiva. Tinha várias crises de epilepsia. Era totalmente perturbada. Falava que ouvia vozes, risadas e vultos. Muitas vezes se transformava em outra pessoa. Dizia que era a pomba gíria. Sua voz mudava, seu olhar faiscava um brilho diabólico e falava num tom ameaçador que lhe derrubaria – o cavalo não iria ficar com um nordestino. Aquela outra pessoa calma, integra, sensata e razoável desaparecia. Se constatava dupla personalidade.

D. Quixote não tinha a quem recorrer. Seus pais eram pessoas sem formação nenhuma. E, para complicar existiam muitas desavenças em sua família. Já pelo lado de Joana era pior ainda. Seus únicos parentes em São Paulo onde moravam, seu pai e irmãos de menores, não queriam aproximação. O seu pai era separado da mãe que morava em Santa Catarina. E, ele a culpava de abandono quando fugiu com o namorado Edú pra perto da mãe quando ainda fazia faculdade. O Imperador, seu pai, era uma pessoa rancorosa; guardava ódio mesmo.
D. Quixote curtiu o diabo com Joana D’arc. Só que nunca aceitou a existência de espíritos ou possessões. Sempre achou que era coisa da cabeça dela e que deveria ter uma cura.

Ela não tinha amigos porque em sua criação seu pai a isolou do mundo, e também, nem parentes em São Paulo que poderiam estar lhe visitando e aplacando a sua dor. D. Quixote precisava deixá-la sozinha para trabalhar. Ela tinha sérias dificuldades de se relacionar com as pessoas. Sem dúvidas que era conseqüência de uma criação presa, confinada numa casa como prisioneira que nem podia ficar no portão onde morava.
D. Quixote era um jovem com 23 anos que via o seu sentimento por ela se definhar e se transformar em pena. Ainda tinha a responsabilidade e o amor pelas duas filhas. Ele não podia desistir em achar uma cura, mas muitas vezes dava vontade de fugir; sumir no mundo. Ainda mais que teve uma infância muito complicada, onde ficava perplexo com seu pai bêbado violento espancando sua mãe e seus irmãos, quebrando as coisas em casa; e agora tinha que vivenciar a sua mulher substituindo o crápula de seu pai.

Foram em vários médicos, onde o remédio que se passava era o tal do tegretol. Diziam que ia melhorar, mas não melhorava. Remédio caro e sem muitos resultados. Ele desconfiava que de certa forma este remédio andava afetando uma parte do seu cérebro.
Eles tinham duas maravilhosas filhas. Eram como anjos para apaziguar aquela dor perturbadora. As crises ou ataques epilépticos eram constantes. Ela tinha ataque até dormindo. Houve várias ocasiões que acordava e não conseguia reconhecer as próprias filhas. Teve um momento trágico e que esgotou toda a paciência de D. Quixote, foi quando Joana numa crise de ausência colocou a mão dentro da frigideira quente para virar o bife e ali deixou. Ficou com a mão mutilada. Só não perdeu definitivamente os seus movimentos porque a empregada que estava do lado se ligou na sua estupidez e lhe tirou a mão logo em seguida. Mas mesmo assim foi um ano todo de tratamento intensivo com especialistas. Teve até que fazer enxerto.

Eles procuraram ajuda em várias igrejas, psicólogos e até na macumba. D. Quixote estava desesperado. Quando já não tinha mais opções e a exaustão tomou de conta, decidiu sair do emprego e se mudar para Santa Catarina. Talvez perto da mãe, das tias, primas e avós ajudasse Joana. E, a própria característica do lugar com mais contato com a natureza, um ar melhor, um ambiente mais tranqüilo do que a parafernália de São Paulo poderia favorecer.
Mas Joana era um poço de mistério e dúvidas. Não se esforçava para soltar pra fora o que tanto lhe incomodava. Era como uma pedra colossal impedindo a correnteza. A mudança não foi suficiente para ajudá-la. Surtiu um efeito contrário. Foi como ao invés de fugir da bomba, acabaram indo em direção a ela. Joana teve que reviver momentos ruins do seu passado devido a esta reaproximação com sua família. Reviver a fuga com o Edú, seu ex-namorado, os negócios mau feitos das roupas que vendiam e não recebiam, ou o seu tio dava um balão, escondendo o dinheiro que recebia. Reviver a gravidez do filho do Edú e automaticamente a decepção amorosa da traição, a volta angustiada para São Paulo, a recusa de seu pai em aceitá-la de volta, e o mais grave: o aborto comprado. Numa dessas discussões Joana se transformou e ficou violenta. Dava socos e pontapés. Primeiro acertou Dom Quixote na barriga com um soco certeiro quando este tentou segurá-la para impedir que se machucasse onde batia com violência o seu próprio braço contra a parede. Depois acertou seu avô e sua tia. Só foi parar quando sua avó começou a chorar e clamar o nome de Deus. Ela estava tão demente que falava: é ele, é ele. E, seu avô perguntava: é ele quem? Ela respondeu: o diabo.

E, para piorar isso tudo a grana acabou. Dom Quixote que antes ganhava dez salários em São Paulo trabalhando bonitinho com seu carrão na Swift/Bordon como representante, teve que se amargar como peão numa metalúrgica em Brusque na Siemsen (fábrica de equipamentos para lanchonete) ganhando um salário e meio. Só que esta metalúrgica foi reveladora.
Havia um psicólogo na Siemsen onde Dom Quixote foi buscar ajuda. Ele pediu pra trazer Joana e conversou várias vezes com ela. Uma noite, sem o Dom Quixote nem esperar, ele sentiu Joana muito diferente. Sentou na cama e ficou a olhar. Ela começou a chorar. E, debaixo de muitas lágrimas revelou que o seu próprio pai lhe abusava sexualmente quando era criança. Dom Quixote ficou paralisado como se um raio tivesse atravessado a sua cabeça.

Foi a noite mais longa da vida de Dom Quixote. Ele nem foi trabalhar neste dia. Aquilo pesava na sua cabeça como uma paulada que sofrera do seu pai no tempo de moleque. Não conseguiu se conter. Precisou falar com a tia de Joana. Ela não acreditou. Achou um absurdo. Ás vezes, hoje em dia, mesmo com tanta notícia de incesto e pedofilia ficamos relutantes em acreditar, imaginem há 20 anos atrás que era assunto de tabu e que não existiam notícias nesta dimensão, ainda mais numa cidade pequena.
A tia de Joana foi saber desta história com ela, e para a decepção de D. Quixote ela desmentiu tudo. Ele foi humilhado, pisoteado e banido como mentiroso. Foi procurar o psicólogo da empresa que afirmou tudo, mas falou que não podia se envolver. Dom Quixote tentou se matar, depois queria explodir a cidade, achou melhor sumir daquele mundo.

Agora restam as perguntas: Será que Joana foi egoísta ou covarde de não enfrentar esta situação? Covarde por medo do pai rico e vingativo? Mas será que não é melhor morrer em pé do que viver ajoelhado carregando esta cruz incestuosa? Ou sentia pelo pai um amor proibido mais o desejo da fortuna que lhe preocupava em estar deserdada? Será que alguma vez ela pensou em D. Quixote? Pensou na estupidez que causara sem ao menos se importar dele pedir as contas do emprego para tentar buscar sua cura em Santa Catarina. Não, pois se até as próprias filhas quis matar quando estava se sentindo acuada e perdendo para sempre o Dom Quixote. E o aborto que fizera não é um indício de uma alma assassina? Ela alguma vez pensou no prejuízo que causou para D. Quixote? Do dinheiro que ele perdeu nesta busca desesperadora da cura de sua doença, e, sem falar das perspectivas dum futuro muito promissor que tinha pela frente? E do grande prejuízo psicológico e espiritual que lhe causou muita revolta – sem dinheiro, sem filhos e sem alma?

VEJAM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O DEUS VIVO

“É tão fácil ver e entender esta força que movimenta nossos músculos” – SENSITIVISTA.
Enquanto eles se prendem num Deus morto, crucificado, castigado com uma coroa de espinhos que foram frutos amargos de um pai terrível. Eu vejo um Jesus com vida, sorridente e vitorioso, com esperança na humanidade e exuberante nas suas curas e milagres.
Por quê a igreja não combate as drogas mais ferozmente? Será que não existem pastores que dão uma cheiradinha antes de suas pregações megalomaníacas? Será que é por medo ou conivência? Pois, quantos mais existirem mutilados espiritualmente, mais culparão o Satanás e pedirão dinheiro.
A seca do nordeste que poderia ter se acabado com a construção dos canais de transposição do Rio São Francisco, está matando muita gente de fome. O cenário é desolador. Muitos animais se decompondo sob um sol incessante até ficar a carcaça nua exposta como marca dum pesadelo difícil de viver. Teve padre que até fez greve de fome contra a obra, alegando que iam destruir o rio. Só que estudos comprovaram a viabilidade e a necessidade do projeto.
Agora uma pergunta: Por quê não aproveitam a mão de obra carcerária? Rapidinho eles conseguiriam terminar a sonhada obra para salvação de um povo tão sofrido. E, por outro lado beneficiaria os prisioneiros na diminuição de suas penas como retribuição pelo esforço de uma causa tão nobre. A sua regeneração como cidadão de bem seria mais eficiente e eficaz, porque a mente ocupada não pensa em tantas bobagens. O governo economizaria. A sociedade, principalmente a nordestina, ficaria maravilhada de não mais precisar enfrentar a maldita seca.
A população carcerária no Brasil é uma bomba relógio a explodir a qualquer momento.

VEJAM

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

DESARMADO ESPIRITUALMENTE

Quando culpamos o diabo pelas coisas ruins que acontecem, estamos exaltando a nossa burrice – SENSITIVISTA.
Eu vou mencionar apenas dois casos de fragilidade espiritual que mostra muito bem a auto-estima detonada.
A)  Mônica perdeu o marido num acidente de carro. Seu filho virou maconheiro. Ela entrou em desespero. Acabou se tornando crente e foi chorar nos pés do Pastor. Ele a induziu para participar duma tal fogueira santa. Seguindo as ordens do Pastor, vendeu sua twister 2012 por 4.000,00 (preço de banana). Assim que recebeu o dinheiro da venda, o entregou de imediato para o Pastor que já se encontrava ao seu lado.

B)  Neto estava muito triste por ter perdido o pai de ataque cardíaco. Seu casamento também não estava indo bem. Ele pegou sua mulher beijando outro cara. Foi para o Perequê em Cubatão tomar uma cerveja e curtir uma cachoeira. Quando estava sentado no bar entretido em seus pensamentos, lembrou que tinha deixado a chave na moto. Deu um pulo correndo até ela. Lá encontrou um maluco já montado na moto. Começou discutir com ele:
- Oh meu! Esta moto é minha!
- Que nada, ela é minha – disse o safado.
- Meu, vou pegar o documento dela pra te mostrar.
Nisso, o malandro, aproveitando a burrice do Neto se mandou com a moto. Se ele tivesse com sua auto-estima legal tinha tirado o cara na porrada.
A religiosidade tem um aspecto de colocar na nossa cabeça que todo mundo é legal e pode confiar. As pessoas são teleguiadas por um sentimento de piedade ou misericórdia visto pelo sofrimento de Jesus no calvário. Só que, muitas vezes temos que ser agressivo para não sermos lesados.
A religião tem um caráter de aceitar tudo (resignação), de dominar as pessoas em vista ao sistema. E, ela é poderosa. Vale lembrar que Marina Silva na eleição para presidente, defendendo a hipótese do criacionismo (em Deus fazer o mundo em 7 dias), confrontando com a tese comprovada do evolucionismo das espécies, inclusive queria até colocar no currículo escolar como matéria obrigatória caso fosse eleita, ganhou muitos votos dos religiosos. Por outro lado, Dilma Rousseff não ganhou no 1º turno por defender o aborto que se tornou um grave problema de saúde pública, com um monte de clínicas clandestinas ganhando rios de dinheiro, e, com muitas mulheres sendo mutiladas por não estarem sendo atendidas conforme os padrões de segurança se caso fosse legalizado. Muitos religiosos deixaram de votar em Dilma.

VEJAM

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CARNAVAL - CUBATÃO

Agenda Cultural - Carnaval 2013


A OMISSÃO

O que é caguetagem? Gíria de bandido? Ou um passaporte para a morte?
Vou escrever dois textos paralelos para reflexão sobre denúncia.
A) Gelson critica os malucos (psicos) em seu prédio do CDHU em Cubatão:
- Quando eu fumava maconha há 20 anos atrás, procurava lugares escondidos. Vocês adoram provocar a polícia fumando na frente do prédio, numa maior tranqüilidade.
- Qual é o problema? - Um deles respondeu invocado.
- O problema é que os homens estão vindo aqui direto e com isso há tiroteios. A qualquer momento vai morrer alguém de bala perdida.
- Que nada meu! Fica frio! É nóis!
- Até parece que vocês gostam de levar bala da polícia. Porque vocês não bebem cachaça ou fazem um coquetel de farmácia pra ficar doidão? Porque aí vocês podem usar do lado do polícia e ele não pode falar nada porque é permitido por lei.
- Aí, tá te incomodando? - Falaram olhando feio.
Passaram alguns dias houve um tiroteio e Jéssica de 7 anos morreu de bala perdida. Por quê a polícia não tentou conversar com a molecada primeiro? Por quê os pais destes viciados não tentaram fazer alguma coisa? Por quê a comunidade se calou? Depois, jogaram a culpa na polícia ameaçando vingança. A grande verdade desta inércia está numa comunidade fraca financeiramente que tem medo e por outro lado o governo omisso.

B) Existia uma boate numa cidade universitária onde a comunidade apesar de ser instruída é omissa. Havia na boate várias falhas na segurança, mas mesmo assim o Corpo de Bombeiros aprovou o alvará de funcionamento. A Prefeitura não fiscalizou. O povo não questionou. O problema da religiosidade é este: não ter senso crítico – “O dogma é coisa do mistério de Deus e devem aceitá-lo”; mentira. Deus não é misterioso. Deus é revelador através de nós mesmos. O senso crítico ajuda enxergar todo o panorama de determinada coisa. Desperta a pessoa para as falhas e a necessidade de corrigi-las.

O Ser Humano só saiu das cavernas porque começou a questionar as coisas, com isso descobriu o fogo, inventou a escrita e formou ideologias (religiões, leis, línguas e pátrias) através do pensar (filosofia). Nenhuma única alma percebeu a arapuca que era esta boate em Santa Maria – RS? Incrível, pra não dizer absurdo. É completamente imbecil aceitar a cegueira, e sim a omissão daqueles hipócritas medíocres que permitiram a morte avassaladora de 234  jovens por não ser cagueta ou por ser conivente por estar ganhando um bom dinheiro para calar a boca.

VEJAM

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SANTA MARIA

A dor e o desabafo

Terrível tragédia que poderia ter sido evitada ou minimizada se tivessem sido respeitadas as normas de segurança referente às saídas de emergências, extintores, o não uso de fogos de artifícios e sistemas de combate à incêndio com canos regadores que dissipam a fumaça.

A dor de perder filhos ainda jovens só é comparada com a dor de não exercer a paternidade ou a maternidade por força maior. Como nos casos das muçulmanas que são afastadas de seus filhos por motivos de separação, ou de pais ou mães que perdem a guarda de seus filhos e ficam amargando a dor de não tê-los por perto.
E, para complicar, suas paredes eram muito grossas que dificultavam o esforço incansável daqueles que tentavam salvar os amigos presos sufocados pela fumaça, através de picaretas que demoravam uma eternidade para abrir um buraco. Será que se tivessem jogado um caminhão ou ônibus contra a parede não teria ajudado mais? Houve a queda de um helicóptero em São Paulo agora esta semana que os tripulantes foram salvos pela coragem dos moradores da favela que caiu. Um rapaz astuto, apesar de nunca ter tido contato com comandos de helicópteros, conseguiu desligar o motor parando a hélice e evitando uma explosão do combustível que vazava. Outros moradores com suas mangueiras de jardim esfriavam a aeronave enquanto se faziam o resgate das vítimas. Foi um sucesso. Pena que Santa Maria houve o pior, e sua região perdeu uma geração que vai fazer muita falta. Eram jovens promissores que ocupariam muitas funções importantes em nossa sociedade. O meu lamento e a minha indignação pelos órgãos fiscalizadores que não cumpriram o seu papel prevendo este tipo de acontecimento - http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/111-vitimas-de-incendio-em-santa-maria-seguem-internadas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O SEXO DOS ANJOS

“O homem, a mulher e as drogas” – SENSITIVISTA.
Um objeto sem vida, inanimado, mais que se tornou um grande parceiro sexual – as drogas. Um amigo meu, grande observador, levantou estes pontos:
- Éd! Na calada da noite, por onde quer que passe aqui na Baixada Santista, há uma multidão fazendo sexo com as drogas.
- Mas, como assim?
- Eu me deparei com uma morena gostosa. Chamei para tomar um chopinho. Conversa vem, conversa vai, fomos ao motel. Chegando lá, já foi abrindo um estojinho e sacou a cocaína para fora. Se enlambuzou de tanto cheirar. Chegou até lamber a mesa. Quando fomos para o sexo, parecia que eu estava transando com uma morta. Larguei mão e saí fora. Éd! Porra, fiquei invocado. Aí comecei a observar os malucos na rua. A maconha é lambida e chupada, quando não comida. O crack nem se fala. O pózinho mágico da cocaína enche os pulmões dilatando as veias como um pênis invisível. Andando mais pelas ruas, me deparo com os crentes nos seus hinos de louvores na igreja. Tinham irmãs, verdadeiros mulherões, toda suada de tanto gritar e pular. Clamavam a Deus para lhes abençoar. Batiam a Bíblia na cabeça, e rogavam para se libertar. Agora eu não sei o que realmente elas pediam – o céu sem sexo, ou o inferno com muito sexo? Fui para casa descansar. Quando estou chegando, vejo a vizinha. Dª Luzia, portuguesa véia e chata, que falou pra mim: “Seu Carlos, minha filha se separou daquele moleque. Ela descobriu que ele era viado”. A filha dela é uma gostosa, menina de 21 anos. Eu mesmo dei muito conselho para Carol não se matar. Vivia reclamando do marido. Houve uma ocasião que queria até jogar o seu bebê pela janela. Agora se separou do cara depois dele ter confessado o seu lado gay, e que não sabia como tinha conseguido viver com ela por 1 ano e tê-la engravidado. Contou que na sua infância foi violentado pelo seu próprio pai, e, a partir daí gostou mas não assumiu. Disse pra ela que vai dar todo o apoio para o filho, mas vai viver com outro homem, amor da sua vida.
Éd! Só me faltava isso para completar minha noite. Eu me derretendo pela Carol, e ela gostando dum viado, pai de seu filho.

VEJAM

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CAMINHANDO COM OS DEUSES

Jeremias era o mais velho dos filhos. Ele tinha 3 irmãos. Seu pai religioso, muito devoto da igreja de Roma, era severo em sua criação. Para ele tudo era pecado. Até um simples chinelo virado ou enxugar os pés depois do banho era sinal de heresia.
O Satanás é quando ele não te dá escolha. Você tem que acreditar na sua idéia porque é dogma, é de Deus, não te dando a menor chance para ter senso crítico. São métodos para mascarar a realidade e manipular.
O tempo passou para Jeremias e ele ficou calado. Assustado em seus pensamentos. Precisou pesquisar; buscar a verdade. Mas a verdade muitas vezes é deixada de lado quando temos amor, carinho e compreensão. Algo que Jeremias nunca teve.
Com o decorrer do tempo, sua mãe pediu para perdoar seu pai. Mas Jeremias, apesar de não gostar dele, procurou o seu caminho. O pai de Jeremias se auto condenou. Ele perdeu toda uma convivência maravilhosa com seu filho. Ele perdeu a amizade, o sorriso, os momentos inesquecíveis que preenchem a alma. Na sua brutalidade ignorante, se matou como pai para se tornar o carrasco.
A ignorância afeta mais aquele que descarrega do que aquele que a recebe. O agente maligno traz várias doenças psicossomáticas.
Em suas pesquisas, Jeremias descobriu que a Bíblia já foi subversiva no início de sua existência. Ela era contra os Deuses dos povos dominantes. Os cristãos foram perseguidos pelo Império Romano nos 300 anos depois da morte de Cristo por querer desmerecer seus Deuses.
Era como se formasse uma nova religião hoje em dia num regime linha dura, mostrando um novo Deus. Exemplo: vai falar mal de Maomé para os muçulmanos. É morte na certa.
Jeremias entrou numa discussão entre um católico e um crente:
- Jesus é pai porque é Deus – disse o crente.
- Só que o meu Jesus permite doação de sangue, trabalhar aos sábados e ter compaixão com os necessitados – disse o católico.
- Ué! Quantas versões existem de Jesus? E nas situações polêmicas como no caso do aborto e da maconha? Maioridade penal? Homossexualismo? Royalties da Petrobrás, salários, reforma agrária? Nós próprios precisamos pesquisar para entrar num consenso (formar opinião). Ou, dar dinheiro para a igreja é tão significante para não irmos ao inferno, que não posso nem criticar as leis que libertam o bandido endinheirado? – disse Jeremias e falou mais – O Deus antigo e o atual sempre procurou mostrar um sentido para a vida, motivando seus seguidores supersticiosos através da fé ou veneração. Antes éramos guerreiros, hoje somos consumidores. Antigamente falava: Deus Criador (quem está no poder) acolhe quem o venera. Atualmente se fala: quem não venera Deus vai para o inferno, mesmo que ele não o acolha (o sistema). A ordem, a ética e a justiça sempre foram pontos marcantes mesmo na religião dos povos antigos dominantes (romanos, gregos, egípcios, celtas) que foram pioneiros na crença no sobrenatural. A força do dinheiro (comércio) venceu a força da guerra – Judeu x Roma. Tomadas de decisões e comportamentos não podem seguir um único padrão. Não somos máquinas. A tolerância religiosa ou convivência pacífica é primordial.

VEJAM


Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.