Filosofia e Democracia
sábado, 13 de outubro de 2018
O LIXO HUMANO
Edivaldo Nascimento - Gestor Público
O pensamento construído se materializa em conceito.
O pensamento construído se materializa em conceito.
Quando se generaliza o
conceito, se forma uma cultura ao qual é visto moralmente aceitável.
Uma sociedade cuja cultura
fez o povo se submeter aos caprichos dos poderosos pelo ditame da igreja
católica de respeitar, se submeter, aceitar, sem com isso complementar uma
observação óbvia que para isso precisava ter uma reciprocidade, dando a
entender a muitas cabeças medíocres e hipócritas que se deve sempre se curvar
mesmo diante das injustiças, construiu desta forma um povo cego, devoto,
covarde e omisso. As igrejas protestantes, a partir do ex-padre Lutero que
rompeu com Roma pelo seu caráter de protesto da exploração dos devotos pela
igreja, mostrou esta falha na cultura religiosa católica. Falha esta bem proposital
e consciente pelos líderes da igreja, porque a intenção era formar povos
covardes e idiotas submissos.
Tanto é que muitas mulheres
católicas casadas no passado e, até atualmente, aceitam ou admitem seus maridos
violentos, drogados e cachaceiros.
Muitos religiosos acham que
como um empresário tem o direito de colocar em sua empresa quem ele bem quiser,
um presidente também pode. E, desta forma colocam um monte de parentes como se
o país fosse dele. Isso é crime. É nepotismo. A empresa particular é capital
particular. O governo é capital público, e por isso se deve fazer concurso
público. O governo tem que se submeter ao povo. Quem paga o salário dos
governantes é o povo. O governante não pode por seus parentes pra mamar às
nossas custas. E, tem muito idiota que pensa ao contrário por ter recebido esta
cultura de idiotização.
As igrejas precisam sempre
complementar suas pregações igual fazia o Pastor Martin Luther King. Isso não é
incitar o Povo. É despertar o Povo. Porque de outra forma rasguemos a
Constituição e desistimos desta
democracia.
A lei existe para não se
formar o anti-conceito. O que é o anti-conceito? É exatamente você aceitar o lixo da relação humana se
tornando um lixo humano. É aceitar o pai ou marido violento por causa da
igreja, é aceitar o político ladrão, é aceitar o nepotismo, é aceitar uma mãe
bruta, insensível e taxativa, é aceitar uma esposa vadia e rabugenta. Tudo isso
vai se criando lixos humanos, pessoas ridículas e debocheiras, covardes e
egoístas, que pelos seus medos acham mais fácil irem pela maioria. São vermes
frutos do diabo do anti-conceito formado pelas religiões que não tem
responsabilidade social.
E, a própria Constituição
também precisa sempre ser revisada se objetivamos justiça social. Como o
próprio Platão disse: “Uma sociedade justa não é uma sociedade que adotou leis
justas para sempre”. Porque isso? Muitas leis beneficiam uma categoria de trabalhadores
ou empresários na sua aprovação, e de repente com o decorrer dos tempos,
prejudicam outras categorias e uma boa parcela da população. Precisamos ter uma
visão de Brasil. Deus acima de tudo e o Brasil para todos os brasileiros.
A questão de justiça deve
sempre permanecer aberta. O Brasil foi dividido em dois tempos. O tempo antes
da Constituição de 1988 e o após. Antes no Brasil, os governantes não se
importavam com os cumprimentos das leis em sua totalidade, por ambição em
esquemas e pelo analfabetismo político do povo. O Brasil após Lula, com Sérgio
Moro, ressuscitou ou acordou um povo adormecido ou alienado religiosamente,
onde as oligarquias seguindo o coronelismo e filosofias padrões, se enriquecem
em detrimento da exploração dos trabalhadores contribuindo exacerbadamente com
a miséria que assola o país. Nisso um monte de favelas em detrimentos a poucos
condomínios de luxo e prédios de um morador só. Esse é o Brasil que eu não
quero.
VEJAM
domingo, 30 de setembro de 2018
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
DESIGUALDADE – Amartya Sen
Em Desigualdade Reexaminada,
Amartya Sen desenvolve uma abordagem metodológica para lidar com as questões
mais pertinentes da desigualdade social e explora particularmente as formas de
análise dos arranjos sociais, confrontando a ideia de igualdade com dois tipos
distintos de diversidade: a heterogeneidade básica dos seres humanos e a
multiplicidade de variáveis relativamente às quais a igualdade pode ser
avaliada.
2Enfatizando a pergunta “Igualdade em relação a quê?” e relacionando-a com a
diversidade humana, ele argumenta que as demandas por igualdade devem ser
vistas no contexto de outras demandas, especialmente relacionadas com
objectivos agregadores e eficiência geral, uma vez que quando a igualdade é
analisada isoladamente de outras questões, a sua avaliação tende a ser
distorcida ou sobrecarregada. A sua proposta consiste numa forma de responder à
pergunta formulada no início do livro, relacionando-a com os diversos temas
desenvolvidos em 9 capítulos e sugerindo as diversas implicações deste tipo de
resposta, não apenas do ponto de vista teórico, mas da sua importância na
formulação de políticas públicas nos domínios económico e social.
3No livro, o autor faz uma apresentação sistemática das dificuldades a serem
enfrentadas por qualquer teoria que pretenda responder adequadamente a uma
outra pergunta, relacionada com a anterior: “que aspecto da condição de uma
pessoa deve contar como fundamental na avaliação da extensão da desigualdade?”,
apresentando simultaneamente a defesa do seu ponto de vista segundo o qual as
capacidades é que devem ser igualadas.
4O conceito de capacidade expressa
uma ideia de igualdade de oportunidades, valorizando a liberdade substantiva
das pessoas para levarem a vida do jeito que quiserem e de lutarem pelo alcance
dos seus objectivos. Neste conceito, destaca-se a ideia de vida boa, que
subentende escolhas genuínas, ou seja, não pressionadas – por outras palavras,
liberdade de escolha. As oportunidades envolvem não apenas as disponibilidades
em recursos, mas também o acesso das pessoas a esses recursos, o que depende
das habilidades e talentos para os usar. A ausência de habilidades e talentos é
limitante e limitativa da liberdade de ter e fazer escolhas, uma vez que a
escolha genuína pressupõe capacidades para fazer ou para não fazer, para
escolher e lutar pelos objectivos.
5Para este autor, a noção de ‘capacidades’ está intimamente relacionada com
a noção de liberdade efectiva, que resulta dos funcionamentos, ou seja, os
‘teres’, ‘seres’ e ‘haveres’ das pessoas. As formas de destituição e de
exclusão e as desigualdades sociais comprimem ou anulam as liberdades efectivas
de milhões de pessoas, num mundo que atingiu progressos materiais
extraordinários, colocando a questão da necessidade de buscar formas de
distribuição da riqueza gerada que permitam ampliar as liberdades efectivas de
um número cada vez maior de pessoas, o que pressupõe a avaliação constante dos
processos de geração e distribuição da riqueza.
6Esta questão tem a ver com outra crítica que Sen endereça à noção de
racionalidade seguida pela economia, a qual pressupõe a busca pela maximização
do auto-interesse e as escolhas que tal busca implica, sem se preocupar com o
conteúdo dessas escolhas; ou seja, para o autor, existe na economia uma simplificação
das motivações das pessoas. Ele defende o reconhecimento de outras motivações e
outras definições de racionalidade, permitindo incorporar na formulação das
políticas públicas a pluralidade de valores presentes na sociedade,
relacionando ética e racionalidade, e a incorporação de motivações morais na
economia, por exemplo.
7As preferências das pessoas resultam do nível de informação e da condição
de desenvolvimento de habilidades e talentos que elas tenham alcançado,
conduzindo a extremos de ostentação de preferências caras das elites ou de
resignação e conformismo de preferências baratas das camadas oprimidas e
discriminadas socialmente. O défice de liberdade efectiva por parte dos
desfavorecidos (os expostos à destituição continuada ou os portadores de
incapacidades físicas ou mentais) revela-se nas taxas de conversão de bens
primários em liberdades efectivas, desfavoráveis e diferenciadas destes grupos,
traduzindo-se numa desigualdade de distribuição de bens primários, apesar da
demanda por equidade.
8Segundo o autor, este círculo vicioso alimenta-se da incapacidade de muitas
pessoas das camadas mais desfavorecidas da sociedade em identificarem os
valores e os procedimentos que devem seguir. Por outro lado, a impossibilidade
de produzir ordenações completas de valores e dos procedimentos correspondentes
devido às dificuldades de escolha provocadas pelos dilemas morais ou conflitos
de valor não implica a paralisação da acção, uma vez que sempre existe a
possibilidade de escolha de outros arranjos que não sendo os ideais são,
contudo, os que se apresentam possíveis de aplicação e capazes de funcionar
pragmaticamente.
9A contribuição de Sen no domínio dos problemas da desigualdade e da pobreza
situa-se nos âmbitos conceptual e de mensuração, e também na sugestão de
políticas públicas. Na sua obra, os temas da pobreza e da desigualdade social
aparecem frequentemente interligados, estando muitas vezes presentes na
referência a situações de desigualdades, argumentos e evidências relativos à
pobreza. Por outro lado, a insistência nos fenómenos de destituição e de
incapacidades físicas ou mentais parece constituir um indicador da sua
preferência relativamente ao problema da exclusão social, em detrimento do tema
das disparidades entre pessoas e grupos sociais.
10Mas esse aspecto é contrabalançado pela sua contribuição para uma
perspectiva de dimensão avaliatória dos estados sociais em termos dos ‘seres’ e
‘fazeres’ e das alternativas a que as pessoas têm acesso, ou seja, os
funcionamentos e as capacidades das pessoas em levarem a vida do seu jeito,
estabelecendo os objectivos que desejam alcançar e tendo condições para os
alcançar. Por outro lado, Sen propõe um conceito de pobreza relativa, permeado
pelo nível de desigualdade social e económica existente na sociedade, cujos
indicadores são os funcionamentos e as capacidades. Já o seu conceito de
pobreza absoluta corresponde a um nível de vida abaixo das potencialidades
físicas das pessoas.
11Na sua perspectiva, padrão de vida é a expressão das condições de vida das
pessoas, acrescentando: “Os fracassados e oprimidos acabam por perder a coragem
de desejar coisas que outros, mais favoravelmente tratados pela sociedade,
desejam confiantemente. A ausência de desejo por coisas além dos meios de que
uma pessoa dispõe pode reflectir não uma valoração deficiente da parte dela,
mas apenas uma ausência de esperança e o medo da inevitável frustração. O
fracassado enfrenta as desigualdades sociais, ajustando os seus desejos às suas
possibilidades.”
12Na sua abordagem de funcionamentos e capacidades, Sen defende a pluralidade
de objectos de valor, para reflectir a pluralidade de ‘seres’ e ‘fazeres’ em
consonância com a diversidade de carências das pessoas, os quais seriam medidos
por ordenamentos parciais. A noção de funcionamentos como ‘objectos de valor’
parece localizar-se nas condições e tipos de vida proporcionados pelo acesso
diferenciado a meios, não apenas económicos: esta ênfase em ‘qualidade de vida’
baseia-se no princípio de que o valor do padrão de vida repousa na vida em si e
não na posse de mercadorias ou bens e deixa espaço para a contingência e
variabilidade naturais e sociais que respondem pela diferenciação das carências
entre as pessoas. Para além do foco nas necessidades básicas, como rendimento,
saúde, educação e esperança de vida, o autor defende a criação de um conjunto
de indicadores sociais e culturais que transcendem o indicador económico
‘rendimento’, deslocando o espaço do ‘ter’ para o espaço do ‘ser’ e do ‘fazer’.
13Para ele, os funcionamentos variam dos mais elementares (como estar bem
alimentado ou ter uma esperança de vida longa) a outros mais sofisticados,
relacionados com a auto-estima, o reconhecimento ou o sentimento de pertença a
uma comunidade. As capacidades reflectem as oportunidades de escolha por
arranjos alternativos de conjuntos de funcionamentos que as pessoas detêm e que
representam a extensão da sua liberdade efectiva de escolha, referida não
apenas aos bens sociais primários.
14Na opinião de Sen, esta avaliação em termos de funcionamentos e capacidades
permitiria representar 3 níveis de objectivos das pessoas: o seu padrão de
vida, o seu bem-estar e os seus objectivos enquanto agente, numa visão
multidimensional do ser humano que possui ambições em relação à sua vida
pessoal e das outras pessoas, e compromissos em relação à realização dos
objectivos que deve perseguir.
15Quando relaciona pobreza e desigualdade, Sen distingue os funcionamentos e
as capacidades biológica e universalmente determinados, daqueles que o são
socialmente, ou seja, dependem de um padrão médio efectivamente alcançado por
uma comunidade. Nesta abordagem, a noção de pobreza relativa ganha grande
relevo na medida em que faz sobressair a relatividade social e cultural das
necessidades, que parece relacionar as realizações de uns ao que os outros
conseguem alcançar, dando lugar a comparações entre os mais bem situados e os
menos bem situados na sociedade, com a eclosão dos sentimentos de vergonha e
baixa estima por parte destes últimos.
16Na perspectiva de Amartya Sen, não é possível deixar de reconhecer as
assimetrias do mundo social que levam à formação distorcida de expectativas. É
também necessário ter em atenção a impossibilidade de responsabilizar as
pessoas pelas suas escolhas individuais, especialmente aquelas que apresentam
incapacidades físicas ou mentais, ou carências resultantes da destituição
social – uma vez que tal responsabilização pressuporia a completa
disponibilidade e acessibilidade universal de conhecimento e habilidade das
pessoas em reconhecer e escolher alternativas, o que não acontece em nenhuma
sociedade.
VEJAM:
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Keynes e a economia keynesiana
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1049
A essência da teoria de Keynes é
mostrar que uma economia de mercado, quando deixada sozinha, funcionando por
conta própria e sem um governo fazendo "ajustes finos" em suas
variáveis, não possui um mecanismo de autocorreção que a faça voltar para o
pleno emprego quando o sistema econômico caiu em uma depressão. No âmago
desta abordagem estava a crença de que ele havia demonstrado um erro na Lei de Say.
Assim rotulada em homenagem ao
economista francês do século XIX Jean-Baptiste Say, a ideia fundamental da Lei
de Say é a de que os indivíduos produzem para
poder consumir. O economista clássico David Ricardo
expressou-a desta forma:
Ao produzir, portanto, ele
necessariamente se torna ou o consumidor dos seus próprios bens ou o comprador
e consumidor dos bens de alguma outra pessoa.... Bens produzidos sempre são
comprados com outros bens produzidos, ou por serviços; o dinheiro é somente o
meio de troca, o meio pelo qual a troca é efetuada.
Keynes argumenta que não há garantia
nenhuma de que aqueles que venderam bens ou venderam sua mão-de-obra no mercado
— e que, por isso, receberam uma renda — irão necessariamente utilizar a
quantia total dessa renda recebida para comprar bens e serviços ofertados por
outras pessoas. Assim, os gastos totais em bens e serviços poderão ser
menores do que a renda total.
Isso, por sua vez, significa que as
receitas totais auferidas pelas empresas que vendem bens e serviços no mercado
podem ser menores do que os gastos incorridos por elas ao trazerem tais bens e
serviços ao mercado. Com o total de receita de vendas sendo menor que os
gastos, os empreendedores não terão outra opção senão cortar gastos, reduzir a
produção e diminuir o número de empregados, de modo a minimizar suas perdas
durante esse período de "problemas e negócios ruins".
Porém, argumenta Keynes, isso meramente
intensifica o problema do desemprego e da queda da produção. À medida que
trabalhadores são demitidos, suas rendas necessariamente diminuem. Com
menos renda para gastar, os desempregados reduzem seus gastos com
consumo. Isso resulta em uma queda adicional da demanda por bens e
serviços oferecidos no mercado, o que amplia o número de empresas que verão
suas receitas de venda declinando em relação aos seus custos de produção.
E isso irá desencadear uma nova rodada de cortes na produção e no emprego,
culminando em uma espiral contracionista na produção e no emprego.
Por que os trabalhadores não iriam
aceitar salários menores — o que os tornariam novamente atraentes para serem
recontratados por empregadores — em decorrência desta queda da demanda no
mercado? Porque, disse Keynes, os trabalhadores sofrem de "ilusão
monetária". Se os preços dos bens e serviços estão diminuindo por
causa de uma queda da demanda dos consumidores, então os trabalhadores poderiam
aceitar um salário mais baixo e ainda assim não ficarem em uma situação pior em
termos de poder de compra real — caso o corte em seus salários nominais não
seja, na média, maior do que a redução ocorrida no nível médio de preços.
Mas os trabalhadores, argumenta Keynes,
geralmente pensam apenas em termos de seus salários nominais, e não em termos
de seus salários reais, isto é, o que sua renda monetária
representa em termos de poder de compra real no mercado. Assim, os
trabalhadores iriam preferir aceitar o desemprego a um corte em seus salários
nominais.
Se os consumidores estão demandando menos
bens e serviços no mercado, isso necessariamente significa que eles estão
poupando mais. Por que então essa renda não consumida não iria ser gasta
contratando mão-de-obra e comprando recursos de maneira diferente, a saber, na
forma de mais investimentos? Afinal, os poupadores têm mais dinheiro para
emprestar para potenciais tomadores de empréstimo. E com mais poupança,
os juros sobre os empréstimos seriam menores. Por que isso não ocorreria?
A resposta de Keynes foi insistir na
afirmação de que os interesses dos poupadores e dos investidores não são os
mesmos. As pessoas que possuem renda podem perfeitamente querer consumir
uma menor fatia de sua renda, poupar mais e oferecer essa fatia poupada para
tomadores de empréstimo, de quem cobrariam juros. Mas não há certeza,
insiste Keynes, de que os empreendedores estarão dispostos a pegar emprestado
essa maior fatia da poupança e utilizá-la para contratar mão-de-obra para
produzir bens que serão vendidos no futuro.
Dado que o futuro é incerto e o amanhã
pode ser radicalmente diferente da realidade de hoje, declara Keynes, os
empreendedores podem facilmente se deixar levar por imprevisíveis ondas de
otimismo e pessimismo, as quais aumentam e diminuem seu interesse e disposição
para pegar empréstimos e investir. Uma redução hoje na demanda por
consumo da parte das pessoas que possuem renda pode ser motivada por um desejo
delas de aumentar seu consumo futuro, utilizando essa poupança. Mas os
empreendedores, segundo Keynes, não podem saber antecipadamente como essas
pessoas irão querer aumentar seu consumo no futuro ou quais bens em específico
estarão em maior demanda quando esse futuro chegar. Como resultado dessa
incerteza, a redução na atual demanda dos consumidores pelos bens atualmente
produzidos irá meramente fazer com que os atuais incentivos dos empreendedores
para fazer novos investimentos também sejam reduzidos.
Se, por algum motivo, houver uma onda
de pessimismo no ambiente empreendedorial, o que resultaria em uma redução na
demanda por empréstimos para investimento, isso faria com que houvesse uma
redução na taxa de juros. Tal redução na taxa de juros, por causa dessa
queda na demanda por investimentos, faria com que poupar fosse algo menos
atrativo, dado que agora os juros que remuneram essa poupança a ser emprestada
são menores. Como resultado, os gastos em consumo irão aumentar à medida
que a poupança diminui. Assim, ao passo que os gastos em investimento
podem estar diminuindo, um maior volume de gastos em consumo compensaria essa
diferença e garantiria uma demanda de "pleno emprego" para a
mão-de-obra e os recursos da sociedade.
Mas Keynes não quer permitir que isso
aconteça, por causa daquilo que ele chama de "lei psicológica
fundamental" da "propensão para consumir". À medida que a
renda aumenta, diz ele, os gastos em consumo também tendem a aumentar,
mas menos do que o aumento da renda. Ao longo do tempo,
portanto, à medida que a renda da sociedade se eleva, uma porcentagem cada vez
maior é poupada em vez de consumida.
Na Teoria Geral, Keynes
lista uma variedade daquilo que ele chamou de fatores "objetivos" e
"subjetivos" que ele considera influir sobre as decisões das pessoas
de consumir parte de sua renda. Do lado "objetivo": um lucro
inesperado; uma mudança na taxa de juros; uma mudança nas expectativas sobre a
renda futura. Do lado "subjetivo": "Prazer, Imediatismo,
Generosidade, Irreflexão, Ostentação e Extravagância".
Após essa lista, ele meramente declara
que os fatores "objetivos" têm pouca influência sobre as decisões de
quanto consumir de uma dada quantia de renda — inclusive uma mudança na taxa de
juros. E os fatores "subjetivos" são basicamente invariáveis,
sendo "hábitos formados pela raça, educação, costumes, religião e
moralidade atual ... e os já estabelecidos padrões de vida."
Com efeito, Keynes chega à peculiar
conclusão de que, dado que os desejos do homem são determinados e fixados
basicamente pelo seu ambiente social e cultural, e que eles mudam muito
lentamente, "quanto maior ... o consumo que já nos fornecemos antecipadamente,
mais difícil será encontrar algo a mais com o qual nos fornecermos".
Traduzindo: os homens esgotam os desejos e necessidades para os quais gostariam
que fossem feitos mais investimentos; os recursos da sociedade — inclusive a
mão-de-obra — ameaçam se tornar maiores do que a demanda para a utilização
deles.
Keynes, em outras palavras, inverte o
mais fundamental conceito da ciência econômica. Em vez de nossos desejos
e necessidades serem sempre maiores do que os recursos e meios disponíveis para
satisfazê-los, a realidade, segundo Keynes, é que o homem está enfrentando um
mundo "pós-escassez", no qual os meios à nossa disposição estão se
tornando maiores do que os fins para os quais eles podem serem empregados.
A crise da sociedade é uma crise de abundância! Quanto mais ricos nos
tornamos, menos trabalho haverá para as pessoas, pois, na visão de Keynes, a
capacidade e o desejo do homem de imaginar novas e diferentes maneiras para
melhorar sua vida são finitos. O problema econômico é que estamos excessivamente
bem.
Como consequência, a parte da renda que
não foi gasta poderá se acumular como poupança não utilizada e não investida (o
temido "entesouramento"); e quaisquer que sejam os investimentos que
venham a ser empreendidos, estes poderão flutuar erraticamente para cima ou
para baixo por causa daquilo que Keynes chamou de "espírito animal" —
a psicologia irracional dos empreendedores em relação a um futuro
incerto.
A economia de livre mercado, portanto,
estará sempre atormentada pelo constante perigo das ondas de expansão e
recessão econômica, com longos períodos de alto desemprego e indústrias ociosas
— e tudo causado pelo comportamento errático e imprevisível dos empreendedores,
bem como da propensão a poupar das pessoas. O problema da sociedade advém
do fato de que as pessoas consomem muito pouco e poupam em excesso, o que
impede que haja empregos para todos aqueles que desejam trabalhar aos salários
determinados pelo mercado. E como os trabalhadores se recusam a aceitar
que seus salários reajustados para baixo em decorrência de qualquer declínio na
demanda por seus serviços, o desemprego só tende a aumentar.
Apenas uma instituição pode intervir e
servir de mecanismo estabilizador para manter o pleno emprego e a produção em
nível constante: o governo, por meio de várias e ativas políticas monetárias e
fiscais.
Esta é a essência da economia
keynesiana.
VEJAM
sábado, 5 de maio de 2018
IGREJA DO BEM ou DO MAL?
Qual
é a função social da igreja?
Ed
Alemão
O princípio da função de uma
entidade está na sua atuação. Como a igreja católica esteve soberanamente como
religião até 1.988, que com o advento da constituição federal tirou-lhe o
monopólio, fica-se uma cruel dúvida: será que a igreja católica não tem culpa
do país chegar a este ponto de corrupção e desmandos governamentais?
Digo isso, porque a
ideologia, que é o conjunto de ideias e intenções, prevalece como elemento direcionador
de comportamentos diante de uma sociedade. E, a igreja católica como qualquer
igreja e religião se faz de uma ideologia. E, qual seria a função da igreja?
Não é se preocupar com o bem estar coletivo? Ou formar um povo alienado e manso
em detrimentos a tantas mazelas?
Em primeiro lugar, a igreja,
tem que ser uma escola espiritual porque é trabalhando o espírito humano encima
de valores que conseguimos construir uma sociedade harmoniosa e equilibrada
economicamente. Não adianta só falar: não roube, não mate, não minta ou não se
mate. A verdadeira espiritualidade está na ação e reação. De como você vai
reagir de acordo com certas situações. Dizer que é preciso amar uns aos outros,
simplesmente, acho muito vago. Como maquininhas controladas por controle
remoto. Aí eu pergunto a vocês: como amar um ladrão? Como amar um assassino?
Como amar um alcoólatra ou drogado? Como amar um estuprador? Como amar um
político corrupto? Precisamos mudar estes conceitos e formas de ensinamentos
que estas igrejas estão fazendo.
Eu acredito que o brasileiro
ficou com a mente detonada com a igreja católica neste sentido. De não lutar
pelos seus direitos, aceitar calado, e ser omisso. Porque na sua liturgia o
redentor já se rendeu. Mas essa que é a charada. Quando foi inventada ou
construída a igreja católica, ela foi feita no intuito de acalmar os ânimos dos
escravos cristãos que se revoltavam cada vez mais pelo julgo do império romano
que nada mais é que a própria igreja católica apostólica romana. O império se
vestiu de igreja.
Ela, sempre se preocupou em
fazer povos submissos e calminhos diante dos crimes sociais. Ela, não procurou
ensinar a política social, ensinar cidadania para enxergar seus direitos,
buscando construir uma sociedade guerreira e unida num ideal democrático e de
progresso. Hoje estamos vulneráveis a criminalidade altíssima devido a esta
crise econômica, política e de valores morais. Uma entidade que sempre ganhou
muito dinheiro dos seus seguidores religiosos, mais bonificações e isenções do
governo, deveria ter feito mais coisa pela sociedade. Já que a sua função é
realmente de escola espiritual. E, espiritualidade não é você ser simplesmente
manso. Como ser manso diante de tanta miséria e desemprego no país, causados
por desgovernos corruptos? Eu digo não, precisamos ser conscientes e
guerreiros. Precisamos fazer parte de movimentos sociais, se inteirar na
política social e não partidária. Saber em quem votar.
O Papa João Paulo II pediu
perdão pela igreja católica no caso do holocausto nazista. Bento XVI caiu
devido à onda de casos de pedofilia de padres pelo mundo. Uma escola espiritual
jamais vai passar por estes vexames e escândalos. Não sei hoje como está à
igreja católica, talvez tenha se regenerado e mudado sua postura. Mas que ela
foi criminosa isso não há duvidas. Só basta lembrar-se da sua inquisição na
idade média, onde matou milhares por duvidarem da sua ideologia.
Vejam
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Por quê acreditar num único Deus?
Edivaldo C. Nascimento
Tese Científica Acadêmica
1 – INTRODUÇÃO
O Cristianismo verdadeiro, na pessoa do nosso amado pai e mestre Jesus,
ainda despertará em sua totalidade no mundo para prevalecer o amor
incondicional de Deus para os que sentirem o seu ideal.
Com isso viveremos num mundo onde a Ética será respeitada naturalmente
sem precisar obedecer cegamente à mandamentos ou obrigações, mas sim por
necessidade de sobrevivência onde a metafísica se manifestará graciosamente em
suas virtudes no mundo material.
2 – DESENVOLVIMENTO
A religião católica veio da filosofia grega do segmento estoicista onde
prevalecia o conceito de resignação (conformismo), não adotando o outro segmento que era o epicurismo, onde
focalizava a paz de espírito e a
serenidade.
Precisamos se ater da origem da religião monoteísta que teve como os
primeiros integrantes os hebreus, fundando o judaísmo. Fica a pergunta: Por quê da sua formação e
constituição? Vale lembrar que eram povos escravos e que queriam se libertar.
E, para isso precisavam de uma ideologia para unir o povo. Como fez Maomé com o
povo muçulmano, Gandhi na Índia e como queria Simón Bolívar na América Latina.
O primeiro livro sagrado que ditou normas morais, que foi a primeira
palavra de Deus, foi o livro dos mortos do Egito há 6.000 anos. Depois veio o
código de Hamurabi na Mesopotâmia há 4.000 anos. São os mais antigos. Depois que
vieram os Vedas do Hinduísmo há 3.500 anos, as Sutras sagradas do Oriente, o
Torah (Velho Testamento Judeu – há 2.400 anos), a Bíblia (Novo Testamento – há
2.000 anos), Alcorão – há 1.400 anos, e muitos outros livros sagrados ditos a
Palavra de Deus.
Neste contexto temos o Império Romano que era o dominador escravocrata
com todos os seus Deuses onipotentes onde prevalecia a força e a coragem. Só que
houve uma ruptura. O grande Cezar foi morto pelos próprios senadores e seu
filho adotivo. O seu Deus maior, Cezar, ficou pequeno no seu poder. Mas, mesmo
assim foi se levando nos trancos e barrancos um governo que se desintegrava.
Roma matou vários profetas crucificados, mas um chamou atenção. Jesus não teve
o corpo encontrado e sua fama se espalhou de tal forma que formaram multidões
de seguidores. E, Roma não queria aceitá-lo como Deus. A mesma coisa tinha
acontecido no Egito com Moisés. Então, Roma matava todos os cristãos
descobertos em suas adorações, pois afrontava os seus Deuses do domínio e da
força.
Por aproximadamente 300 anos os cristãos foram presos e condenados à
morte. O Imperador Constantino percebendo a divisão do Império por generais ambiciosos
e destemidos, sentiu a necessidade de montar uma nova ideologia a qual
impusesse resignação, obediência e respeito. Nisso responde a pergunta do
título deste trabalho. Então veio a criação da Igreja Católica nos moldes da
filosofia grega estoicista, que através dela se elaborou a Inquisição para
perseguir e matar todos aqueles que
duvidassem desse Deus. Foi criado um cristianismo totalmente deturpado e
pervertido. Onde é que Jesus iria matar alguém por não acreditar nele?
Como é possível uma instituição (Império Romano) que perseguia uma
ideologia (cristã) por aproximadamente 300 anos, prendendo e matando, e, de
repente, de uma hora pra outra não persegue mais, e ainda adota como nova
ideologia, renegando seus próprios Deuses de estátua? Será que este Império não
se comportou como um camaleão que muda de cor conforme o ambiente para se
proteger? Se Jesus foi adotado como Deus único, então para quê tanta estátua de
santo? Será que tudo isso não foi para aproveitar a grande massa de seguidores
devotos para se formar a nova igreja? Ou foi o arrependimento do Império Romano
do crime que cometeu? Sendo assim era pra ser bonzinho. E, no entanto, onde
antes eles matavam os que acreditavam em Jesus, passaram a matar quem duvidasse
de Jesus. O caráter assassino dos romanos como um dragão devorador que cospe
fogo ficou disfarçado como uma criancinha dócil e indefesa por estarem vestindo
o manto sagrado da nova igreja que diziam que era de Jesus. E, eles não
pouparam de expor Jesus bem crucificado encima do altar. Dando a entender que
esse é o reino de vocês, sofrimento e dor. Entre os crimes da igreja católica
temos a Inquisição, As Cruzadas, O extermínio dos índios americanos (Astecas,
Incas, Maias e várias outras civilizações menos conhecidas), a Escravidão dos
Negros e o Holocausto Nazista. Onde o Papa João Paulo II pediu perdão pela
igreja. Mas muitas coisas ainda precisam mudar.
Formaram uma multidão de covardes submissos alienados. Muitos pais se
escondiam atrás da cachaça e ficavam loucos. Espancavam suas mulheres e filhos
na loucura da cachaça. E, muitas mães que se tornaram covardes não tinham
coragem de enfrentar estes maridos para não irem contra os mandamentos da
igreja. O povo passava fome, mas não deixava de dar dinheiro para sua salvação.
Quando que Jesus iria querer riqueza para salvar? Por causa dos dogmas muitos
cientistas foram assassinados em fogueiras pelos tribunais da Santa Inquisição
por heresia. Muitos outros povos de outras crenças também foram assassinados,
principalmente os indígenas americanos. Quantas filhas foram expulsas por seus
pais por ficarem grávidas antes de casar devido a este mandamento? Quando que
Jesus expulsaria um filho seu? E quantas crianças foram abusadas por padres que
são proibidos de casar? Foi o fim da reflexão humana e o começo da escuridão
das trevas do inferno, formando uma multidão de alienados que repercute até
hoje, mesmo com toda esta nossa tecnologia.
Providenciaram também uma Bíblia só no latim, ao qual só eles poderiam
ler conforme suas intenções, caracterizando como uma grande arma de guerra.
Onde, além de deixar os povos conquistados através das Cruzadas, mansos e
obedientes, tinham seus generais mais resignados e amedrontados pela fúria de
Deus. Com isso conseguiu perpetuar um Império gigantesco até os dias atuais,
dominando mentes, economia, política e Estado. E, atrasando a ciência em 1.000
anos. Quem dera falasse Galileu Galilei.
Hoje, ainda bem, temos várias religiões. Não dependemos exclusivamente
de uma só, como foi na Idade Média. O ser humano necessita desta metafísica
(Deus, Mundo e Alma) para se formar o respeito à Ética através de hábitos
morais, que, no entanto, sem esta Ética é impossível vivermos em sociedade. E,
com isso formamos nossos juízos através da razão e do sentimento. Onde a
religião se apoderou deste sentimento.
Felicidade é uma vida vivida conforme a virtude e realiza-se plenamente
na contemplação (Aristóteles). Para isso não podemos ser escravo das paixões e
medos.
Tem algo que não concordo com o filósofo Kant, quando ele fala que o
homem nasce egoísta. Provavelmente, como era pastor, sofreu influência de
Isaias, no qual falou que todo homem nasce pecador. Eu estou mais alinhado com
Rousseau: o homem nasce bom, a sociedade que o corrompe. A minha justificativa
está na sociedade católica que impõe o materialismo, o céu e o inferno. Onde
ela se coloca dona do céu e os hereges vão para o inferno. Na cultura indígena
e oriental não temos tanto egoísmo. É preciso analisar que na época de Kant não
existia ainda uma sociedade tão diversificada, proletariada e consumista, onde
o egoísmo é latente devido à educação nestes moldes, que se fosse ao contrário
seria mais humano e solidário.
Vou citar apenas três demônios criados pela Igreja Católica que foram
totalmente desumanos: Pizarro, Napoleão e Hitler. Esta questão de seguir os
mandamentos impostos pela igreja como tábua de salvação é feita de forma
errada. Se Deus concedeu-nos o livre arbítrio, nada pode ser imposto. A escolha
tem que partir de cada um através do seu coração. Prova desta minha tese está
nesta conclusão a seguir: O filho tem que amar seu pai (está incompleto
e é vago), o correto: o filho tem que amar o seu pai bom. Como um filho vai amar um pai ou mãe ruim? É vago porque
para amar não é necessário nenhum mandamento. O coração sabe a quem amar e a
quem odiar.
Parece criancices esta reflexão, mas é coisa séria. Este cristianismo
deturpado que se propagou em nome de Jesus, está corrompendo várias famílias.
Existem mães que não se separam de seus maridos violentos alcoólatras e
drogados por causa da igreja, pelo mandamento: O que Deus une o homem não
separa. E, além disso, muitas até culpam os filhos por causa da brutalidade do
marido. Porque muitos destes viram cínicos, e ainda vão às igrejas para
disfarçar o mau-caráter, não mudando a sua postura.
Existem pais que acham porque deram casa e comida, fizeram grande coisa.
Ninguém pede pra vim pro mundo. E, infelizmente, o que seria mais importante
para dar, que é o amor e o carinho, não deram, apenas ignorância e brutalidade.
Muitas vezes também não receberam dos seus pais. É um ciclo maldito vicioso
formando heranças malditas. E, depois, ficam debaixo da cruz rezando porque são
desprezados pelos filhos, já que está no mandamento que o filho tem que amar
seus pais.
Precisamos separar o joio do
trigo, porque isto está afetando a cabeça de muitos filhos e pais. É motivo de
mortes, drogas e crimes. Uma geração toda perdida sem alma. A igreja arrancou
suas almas.
Temos que distinguir o que é pai de genitor e mãe de genitora. O pai e
mãe de verdade nunca vai se voltar contra o seu filho, como fizeram com Jesus.
Como um Deus bondoso vai entregar seu filho pro diabo judiar e crucificar em
prol da humanidade?
O genitor e genitora é aquele que põe o filho no mundo e tem obrigações
dentro da lei de dar o provento. Ninguém pede pra nascer.
Muitos pais são mau-caráter e não se dão conta disso. Entendem errado a
mensagem de Deus porque a igreja passa errado. Eles se baseiam que o filho tem
que obedecer ao pai se não é castigo, mas não observam que o pai tem que ter
moral pra dar ordem a este filho. E,
quando existe amor e respeito a coisa é automática. O próprio filho se oferece
pra ajudar o pai. Que moral tem um cachaceiro, drogado e violento? E aqueles que
chegam abusar sexualmente dos próprios filhos?
O catolicismo formou muita gente pervertida, até os próprios padres. O que
tem de padre pedófilo é coisa incrível. O próprio Papa Bento XVI foi obrigado a
renunciar devido a uma série de escândalos deste tipo onde a igreja perdeu
milhões de fiéis e pagou altíssimas indenizações. Houve um distanciamento no
ensinamento de iluminação espiritual com a conduta da igreja. No Oriente com o
Budismo e o Islamismo não existiu tanto esta distância. Eles, pelo menos, não
judiaram e mataram o seu próprio Deus.
A igreja tem como princípio casar mulheres virgens. Eu acho sem muita
importância já que as moças estão fazendo sexo cedo. A igreja deveria analisar
o psicológico do casal. Pois existem muitas mulheres que foram violentadas
quando eram adolescentes e até aquelas que foram acariciadas sexualmente por
amigas que com isso ficaram com tendências homossexuais. Só que elas escondem a
sete chaves e casam assim mesmo tentando ser hetera. Nos primeiros anos já se
manifesta a tendência sexual. Não sentem tanta vontade de fazer sexo com o
marido, e existe muita aproximação com amigas. Aí o marido procura outra e
acaba se ferrando. É expulso de casa como traidor, perde a guarda dos filhos e
pensão até umas horas. Fora a divisão do patrimônio. E, ainda sai como o
errado, sendo que a mulher que foi mau-caráter de casar com ele sabendo que não
era hetera. Fazem isso porque a lei as favorecem. Disfarçam de tal forma que o
homem não consegue enxergar.
Outra dimensão da formação de mau-caráter pela igreja está no contexto
de discriminar outras religiões. Com isso se forma uma multidão que não gosta
de crentes, não gosta de favelados e não gostam de negros. Hoje, isto já está
em menor grau, mas no nordeste na época do cangaço era predominante e tem
vestígios comportamentais até hoje. O ambiente violento do cangaço se deu por
guerras religiosas entre católicos portugueses e crentes calvinistas holandeses
que matavam tocando fogo nas pessoas trancadas dentro das igrejas. Tudo isso
pela disputa de domínio. E, devido a isso materializou a manifestação fenomenal
do ódio religioso, ignorância, estupidez e brutalidade na região que gerou
muita miséria com a saída dos holandeses para as Antilhas falindo o mercado de
açúcar e, depois, veio o cruel massacre dos índios cariris dizimando este povo
para formação de fazendas de gado. Mataram seu povo roubando suas terras, estupraram
suas mulheres e destruíram a mata nativa, onde o nordeste era bem arborizado e
não existia seca.
O que Jesus acharia disto tudo? Se ele mesmo falou: vinde a mim todos
doentes, necessitados, pobres, miseráveis, prostitutas, ladrões e assassinos.
O próprio dinheiro da arrecadação dinamizou o poder econômico da igreja,
onde deveria se investir na irmandade local, e, no entanto, usaram e usam este
dinheiro para se fazer mais igrejas palácios, comprar muitas fazendas, até
navios negreiros na época da escravidão, e aplicação no mercado financeiro em
detrimento da miséria generalizada do povão. Aumentando desta forma a
desigualdade e a irresponsabilidade social sem programas efetivos junto ao
governo de reforma agrária e combate a esta miséria, onde a igreja virou
latifundiária e especuladora financeira com banco próprio no Vaticano.
3 - CONCLUSÃO
O Metafísico (espiritual) se manifesta no mundo material conforme o
processo mental de nossas posturas e condutas em frente às nossas escolhas que
determinará o amanhã em coisas conquistadas ou perdidas, e, em pessoas
beneficiadas ou prejudicadas segundo o nosso modo de vivenciar a vida. É a lei
da ação e reação de Newton. Quem planta laranja não vai colher flores. Onde
aqui mesmo construímos o nosso céu ou o nosso inferno. Lembrando que ter
religião é buscar o divino na paz e lutar contra as injustiças e desvios na
sociedade e da própria igreja. As guerras sempre foram criadas usando a
religião para dar motivo divino. Que digam muito bem os judeus. Será que quando
estavam orando em suas sinagogas pedindo proteção às suas riquezas, de repente,
se tivessem distribuído mais esta riqueza com os alemães não teriam evitado a
2ª Guerra Mundial e o seu próprio holocausto?
Proponho transformarem as igrejas em escolas políticas sobre uma ética
socialista como Jesus queria. Porque quando dividiu o pão foi em partes iguais,
não ficou com a maior parte pra ele.
E, nestas escolas formarem líderes sociais éticos que saibam debater com
inteligência e coragem sobre os assuntos políticos e sociais.
Para ser uma pessoa boa e ética, não é necessário ser religioso. A ética
veio antes da religião. A religião católica foi construída sobre o prisma da
filosofia grega estoicista para se fazer máquinas humanas teleguiadas e
conformistas numa felicidade mentirosa de resignação (nada me perturba). O
próprio Sêneca que foi seguidor de Zenão de Cítio, o criador do estoicismo, e
conselheiro pessoal de Nero, chamou seus discípulos no leito de morte, e ali
demonstrou esta sua ideologia até o último suspiro, sem chorar ou reclamar da
sua morte iminente, sufocando seus sentimentos. Será que este não era o
verdadeiro Deus da igreja católica?
Para se livrarmos dos nossos demônios (medo, raiva e angústia) é preciso
fazer terapias psicológicas num prisma focalizando as coisas boas da vida. Ter
otimismo para o futuro em alcançar seu conforto material, reconhecimento social
e capacidade para contemplação e crítica do mundo ao seu redor. Buscar o
equilíbrio na tolerância e perdoar um monte de gente louca que nem sabe da sua
loucura. Mas não criminosos. Onde elas muitas vezes são mau-caráter e nem se
dão conta por estarem presas num magnetismo mental ideológico que emana energia
para o sofrimento devido ao martírio de Jesus. E, com isso se tornam egoístas
se contrapondo à construção de uma sociedade mais justa onde tem que prevalecer
o cooperativismo.
4 – REFERÊNCIAS
TAVARES, Fábio Roberto;
ALMEIDA, Márcia Bastos de; BARBOZA, Sergio de Goés. Ética, política e sociedade. ed. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2014.
VEJAM
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Quatro criancinhas ao bel prazer do pai estuprador monstro maníaco
É uma história real que eu
presenciei, mas terei que por nomes fictícios para não ser processado, pois é
uma família que tem muito dinheiro. Mesmo assim não me poupa de ser
assassinado.
Cezar é filho de alemão,
provavelmente o pai veio fugido da guerra na Alemanha Nazista, talvez tenha
sido um carrasco nazista procurado, mas veio com muito dinheiro dos judeus
mortos nos campos de concentração.
Foram 5 milhões de judeus
mortos cruelmente. Nesta carnificina é fácil de deduzir que tinha muito alemão
carniceiro. Sem nenhum tipo de princípio moral e ético, apenas perversão e
extrema maldade.
Cezar veio deste meio como
fezes duma privada podre. Ele conheceu uma moça e se casaram. Tiveram quatro filhos.
Três moças e um rapaz caçula.
Como tinha muito dinheiro
herdado do pai nazista, montou uma transportadora, e depois só foi lavando este
mesmo dinheiro para regularizá-lo. Foi tudo bem pensado. Até seu sobrenome não
tinha nada de alemão para escapar do confisco do governo brasileiro depois do
fim da guerra.
Cezar tinha seus quatro
filhos e sua mulher, mas não sabia o que era família. Não tinha humanidade,
quanto menos sentimentos. Só perversão e maldade. O monstro sádico sabe
disfarçar para o mundo a sua monstruosidade. Ele tem dupla personalidade, e, às
vezes, várias.
Quando as crianças ainda
eram pequenas (10, 09, 08, 06), conseguiu um jeito de se livrar da mulher, que
não concordava com os seus abusos sexuais com os próprios filhos, as quatro
criancinhas.
Crime bárbaro, repugnante e
nojento. Cada noite era um quarto. Estava sozinho com quatro criancinhas
indefesas ao seu total desfrute sexual duma mente pervertida, já que conseguiu
comprar o juiz pra ficar com a guarda
das crianças depois da separação. E, também fez várias ameaças a ex-mulher pra
fechar o bico. Até mandou espancar o cunhado quase lhe matando.
Estas crianças viveram em
regime de cárcere privado sendo abusadas dia e noite por vários anos pelo pai
maníaco doente monstro pervertido.
A filha mais velha quando
completou 18 anos, na qual já fazia faculdade, arrumou um namoradinho para o
desespero de Cezar. O rapaz não morreu de sorte. A filha acabou fugindo de casa
com o namorado.
Depois de uns 2 anos, ela
volta pra casa sozinha com medo de ser deserdada. Aí Cezar aproveita pra
continuar abusando mais ainda dela, sua própria filha, até deixá-la grávida. Logo
em seguida fizeram o aborto, e, ele assustado pra não parar numa cadeia, a
expulsa de casa.
Esta história sórdida,
imunda e diabólica só está indo à tona agora porque Cezar morreu. Mas tem seu
secretário que está tomando conta da fortuna, que é seu filho. No qual viu o
pai abusando das irmãs e não fez nada. Hoje, todos eles são adultos
terrivelmente problemáticos com auto grau de desequilíbrio psicológico, vítimas
de um pai abominável sem escrúpulos monstruoso.
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Consciência
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.