Na
década de 60 existia uma família em Alagoas muito rica. Fazia parte da elite da
cidade. Tradicional e religiosa. Uma das filhas se casou com um pobre. Eles se
revoltaram com o casamento. Não respeitaram o seu livre arbítrio, o desejo
de escolha da moça. Ela ficou discriminada. Já que não fez o desejo do pai,
teria que sofrer como o diabo na cruz. Jesus para Roma é como se fosse o diabo,
ele criticou a fé nos deuses romanos, ele criticou a cultura escravista de
Roma. Roma dominava o Mundo.
Sem
apoio para nada e muitas vezes perseguida psicologicamente foi levando sua vida
à trancos e barrancos com seu marido e depois filhos. Hoje com 68 anos, depois
de ter passado tantas dificuldades, ainda sofre economicamente e
emocionalmente. Sua família fez contato para avisar da doença da mãe. Até na
hora de visitar a mãe no hospital foi agredida moralmente. Cobraram da sua
participação na despesa do hospital. Sua mãe ficou feliz em vê-la, mas já com o juízo fraco lhe
ofereceu chorando sua comida na desconfiança que estaria passando fome. Tudo
que lhe ofereciam para comer deixava a metade falando que era para a filha. Era o peso da sua consciência.
Em
outra situação uma família hipnotizada também pela religião se auto condenou
pelo sentimento do medo e compaixão. Tudo para os pais, principalmente para a
mãe era dor, tristeza e escuridão. Não se fazia nada sem pensar “ai meu Deus!”.
A cruz era pesada. Os homens maus. Tudo era absuuurdo.
Os
filhos se tornaram depressivos e inseguros devido a tantos cuidados, sem
confiança para nada. Foram criados para serem perdedores. E a obrigação de irem
para a igreja se ajoelhar e confessar era impecável, se não Deus não
protegeria. Mesmo com tudo ao seu alcance: casa, emprego, família, filhos,
escola, saúde, o seu Deus não permitia ser feliz.
Numa
outra situação uma família de retirantes nordestinos, não tão obcecados pela
religião e unidos e confiantes no futuro, chegaram à Santos. Sofreram com a
miséria. Moraram em palafitas no mangue. Sentiram o drama do alcoolismo do pai.
Depois veio a separação, a ida para São Paulo. Tiveram que lidar com enchentes,
perderam seus móveis. Quase morreram afogados enquanto lá no Norte era a seca.
Mesmo com tudo isso não desistiram e sempre viram uma luz adiante, e zelaram
pelo mais importante – o emocional: o sentimento bom de família. Daí nasceu um
presidente.
Trabalhar
a fonte do desejo e das emoções nas pessoas é tarefa muito complicada. São
energias que se estendem e retrai. São sensíveis e explosivas. Orientar uma
comunidade tão heterogênea com uma cifra é pensar que o coração é de pedra –
“Amai, quando há tanta injustiça, desrespeito e crueldade”. E, no que dizer do
perdão e compaixão. Muitas famílias
alienadas chegam ao ponto de defender o carrasco de um marido mau, ou esposa,
ou filhos degenerados, pessoas destruidoras e desgraçadas que jogam o seu
veneno contaminando as almas daqueles que convivem. E, mesmo assim são adoradas
como na síndrome do seqüestrado, quando a vítima passa a ter pena ou simpatia pelo
bandido.
“Almas
caridosas têm vindo para espicaçar-lhe o desejo de uma beatitude celestial para
cá da morte, aplicando sedativos às suas chagas purulentas, não me animam
semelhantes objetivos. Não lhe darei consolações nem conselhos. Grande soma de
desprezo pude acumular, felizmente, pela sua vida detestável onde a púrpura
disfarça a gangrena. Deus não me deu ainda a funda de David para vencer esse
eterno Golias da iniqüidade. Não é porque eu tenha sido aí um santo, que não o
fui. Ambientes existem que revoltam, certas individualidades, sem amoldá-las ao
seu modo, e, fora do abismo, experimenta-se o receio de uma nova queda”.
Muitos reclamavam da
ditadura devido à repressão militar, mas hoje o povão com a sonhada democracia
tem uma nova forma de repressão: a econômica. É que na verdade não temos uma
democracia, o que realmente existe é uma plutocracia onde o que prevalece é o
dinheiro.
É
como se fosse uma simonia, esquema religioso de prosperidade. Ela atenta a
venda de favores divinos, bênçãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material,
bens espirituais, coisas sagradas, objetos ungidos em troca de dinheiro. É o ato de pagar por sacramentos e conseqüentemente
por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja. A etimologia da
palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8,
18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição
das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.
O Direito Canônico também estipula como simonia atos que não envolvem a
compra de cargos, mas a transação de autoridade espiritual, como dinheiro para
confissões ou a venda de absolvições. A prática da simonia no final da Idade Média
provocou sérios problemas à postura moral da Igreja. O poeta Dante Alighieri
condena os simonistas ao oitavo círculo do inferno, onde encontra o Papa
Nicolau III enterrado de cabeça para baixo, com as solas dos pés em chama. O
exemplo de Nicolau III serve como aviso e previsão aos Papas Bonifácio VIII, o
Papa contemporâneo à “Divina Comédia”, e Clemente V, seu sucessor, pela prática
de tal pecado. Escritores menos devotos, como Maquiavel e Erasmo de Roterdã,
também condenaram a simonia séculos mais tarde.
A prática de simonia foi uma das razões que levaram Martinho Lutero a
escrever as suas “95 Teses” e a rebelar-se contra a autoridade de Roma. Hoje a
doutrina católica, pune com excomunhão latae sentientae, ou seja,
automaticamente, a todo e qualquer ato de simonia, que alguns de seus membros
vierem a praticar.
A Igreja da Inglaterra também se viu envolvida com a prática de simonia
após ter-se separado da Igreja Católica. Atualmente a prática da simonia é
muito freqüente nos meios Pentecostais e principalmente nos neo-Pentecostais
através da propagação da Teologia da Prosperidade.
Na Idade Média provocou sérios problemas à postura moral da igreja. Já
no Brasil de hoje é sinônimo de Grande Esperteza e símbolo da “bênção de deus”,
de ‘predestinados.’ E lá vai o Brasil, descendo a ladeira...
Essa doutrina se multiplica na televisão, no governo, contaminando e
implodindo igrejas, mentes e Estados.
Ela já minou e descaracterizou o cristianismo, pois não tem nada a ver
com as suas bases e com seu conteúdo de humildade, verdade e não manipulação
bíblica, prudência, sabedoria, amor, justiça e caridade, e também está matando
o Brasil, pois se encontra instalada e em plena aplicação no atual governo.
O problema dessa “teologia da prosperidade” governamental é que ela só
gera prosperidade para um lado, aquele que tributa, aquele que recebe, aquele
que se beneficia. Para aquele que é pesadamente tributado, jurado e enganado,
essa doutrina herege somente gera pobreza e desilusão por ter confiado demais
nos homens.
“Viviam as sombras felizes na mais absoluta e
angélica tranqüilidade, quando chegou, proveniente da estrela do hemisfério
boreal em que reside o Onipotente, a ordem que havia emanado da sua vontade
poderosa.
- Não é possível! Há engano! Há engano! – bradavam
as sombras felizes atingidas pela determinação.
- Não iremos! Não iremos! – exclamavam outras, como
se ignorassem a sua fragilidade ante a vontade inflexível do Senhor.
Tratava-se da transferência, dentro do mais breve
prazo, de alguns milhões de Espíritos felizes para o presídio longínquo da
Terra, no qual existiam vagas incontáveis, em conseqüência da remoção, por meio
de guerras, de outros tantos Espíritos para outras estrelas e planetas. Um
édito do Onipotente havia motivado aquelas catástrofes.
A remoção de uma estrela de primeira grandeza para
um planeta de terceira, constituía, na verdade, uma espécie de castigo, de
punição. Milhões de Espíritos desencarnaram em Ptschalstockiora, vindo
reencarnar na Terra. É a essa resolução do Onipotente que se deve a agitação
observada atualmente no planeta terreno. Trazidas de um mundo melhor,
rebaixadas na sua condição, afastadas do seu caminho na marcha para a
imortalidade, as sombras felizes, hoje prisioneiras na Terra, têm a
reminiscência vaga do que já foram. A Terra é um degredo, um presídio, uma
penitenciária, a que os Espíritos não desejam regressar.”
A
construção de um espírito empreendedor, empresarial e entusiasta neste mundo do
dinheiro é de vital importância para se ter mentes sadias e conquistadoras com
prazer para o conhecimento.
A
comunidade pobre está se atolando cada vez mais neste mar de lama construído
espiritualmente através de religiões arcaicas que não conseguem obter um
espírito altruísta na nossa sociedade.
As
religiões atentam para o individualismo suprimindo a coletividade. Criaram um
céu e um inferno inimagináveis, e pesadelos de punições divinas. Colocaram
regras rígidas antes ao carinho, simpatia e dedicação.
O
cerimonial é um disco riscado que se repete para lavar a mente ao invés de
instruí-la. Muitas vezes ela é reprimida, traumatizada e mortificada. Sem
estímulos ou ânimo para um novo alvorecer, para uma nova jornada. Como se fosse
carma ou sina de pecados que ainda não foram pagos.
A
população acorrentada a este espírito vê assustada os efeitos ou conseqüências
desta energia avassaladora. Esses dias no Guarujá lincharam uma Dona de casa
incitados por loucos que acusavam a coitada de criminosa. Em Pernambuco, se não
estou enganado, num estádio de futebol, no final da partida, houve confusão
onde um torcedor jogou um vaso sanitário na cabeça de outro causando sua morte.
E, algo que nunca esqueço, do filho de policiais da Rota que matou o pai, a
mãe, a avó e a tia avó.
A
indignação sempre moveu o mundo. Foi a de Jesus, a de Gandhi, do Chê Guevara,
do próprio Hitler apoiado pelo seu povo. Mas o que está acontecendo com as
pessoas não é indignação, é demência.
Eu
tenho uma vizinha católica acirrada, viúva e mãe de dois policiais da Rota.
Vale lembrar que a mãe do maníaco do parque que estuprou e matou várias
mulheres também era muita religiosa. Esta minha vizinha em desabafo me contou
que um dos filhos está em depressão por causa que a mulher pediu separação
depois de 15 anos de casado, ele com 38 não sabe o que fazer da vida e pensa
até em se matar. O outro filho está no segundo casamento onde a mulher está
para ganhar nenê.
Ela
disse que a ex deste é uma demente, que quando ela tinha 16 anos se engravidou
dele. Foi uma revolta para a família. Ela foi obrigada pôr esta menina para
dentro de casa, pois seus pais a expulsaram. Ela tinha o maior ciúme do seu
filho, era um casal muito jovem, brigavam direto. Não ficaram muito tempo
juntos. Ela saiu de casa brigada e, para se vingar do companheiro por ele ser
policial, foi num presídio conhecer um traficante onde se envolveu com ele e
assumiu compromisso depois que foi solto. E o dito cujo ficou rico como
traficante internacional. A filha dela com o policial está hoje com 15 anos e,
ela não quer mais a filha. Existe uma briga ferrenha entre as duas. Ela quer
dar a guarda da filha para o ex, só que a avó, esta minha vizinha, não aceita.
Ela fala que é armadilha para o filho dela, pois ele está bem no casamento, a
mulher está grávida, e esta filha vai atrapalhar. Sinceramente, que coisa
esquisita. Precisamos voltar a sermos índios.
“Deixa que teu coração prossiga, oficiando no
altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará
dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal
ignorado do Mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca,
retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas.
Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos
minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos
as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas
fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do
mundo.”
Minha amiga Maria
(nome suposto) ligou-me tarde da noite, semana passada, precisando conversar,
ou melhor, desabafar sobre sua decepção. Em sendo uma pessoa tão discreta,
dessas que têm horror de incomodar, deu para sentir o quanto estava perturbada.
Passava por um momento que conheço bem: a quebra de uma ilusão sobre alguém que
julgava de uma sinceridade absoluta.
“Sempre respeitei
sua opinião, ainda mais diante de se afirmar minha amiga incondicional e quando
me elogiava eu via ali um parâmetro a ser seguido, não só por sua competência,
mas pelo que julgava ser imparcialidade, imagine que ontem, assistindo a um
programa de TV, aliás, sem querer ao zapear o controle, fiquei estarrecida.
Falando a um entrevistador, e tendo ao lado minha ex-sócia, alguém que ela
sempre criticou, conhece a conduta profissional e o quanto me prejudicou,
fez-lhe elogios rasgados e o pior, enalteceu seu trabalho exatamente do jeito
que me elogia, usando até as mesmas palavras e expressões!”
Estava tão arrasada
e de tal forma frustrada que não tive coragem de manifestar a minha opinião,
por mais que ela insistisse; preferir deixar que falasse tudo, que botasse para
fora na certeza de que lhe faria bem, de que dormiria melhor. Creio ter
acertado e só agora, aqui, respondo-lhe com todo o carinho, mas sem rodeios.
Antes de tudo: a
atitude da tal pseudo-amiga é tão comum, que não merecia tamanho sufoco,
infelizmente, a firmeza e a posição definida são comportamentos hoje raros no
mercado: as pessoas querem estar bem na fita e fazer média com todos, acendem
uma vela para Deus e outra para o diabo, sem qualquer constrangimento, nenhum
escrúpulo.
O ponto-chave de
tudo é não ter ilusões, ou ir diminuindo-as com a passagem do tempo. Esse é o
caminho do amadurecimento. Ilusão é um engano dos sentidos, a bruma que impede
a passagem na estrada. É bonito dizer “não quero perder minhas ilusões” ou “de
ilusão também se vive”, mas no frigir dos ovos, só prejudica, mantém a
puerilidade, atravanca a chance da lucidez.
Tenho hoje poucas
ilusões, creio, e por mais que tenha sido duro diluí-las, sinto-me agora mais
seguro e definido em mim mesmo, ainda que isso tenha vindo acompanhado de certa
amargura. É o preço, gente. Sei que muitos que me elogiam dizem a mesma coisa a
outros no mesmo patamar profissional, na maior. Com honrosas exceções que faço
àqueles amigos certos, os que, sempre afirmo, têm créditos comigo. Justamente
pela total retidão e nenhuma tibieza.
Tenho claro que
mesmo sem fazer qualquer coisa negativa para certas pessoas, elas podem não
gostar de mim, de graça. E sei também que não
estou isento de nada, apenas por ser correto, por tentar agir da melhor forma
possível com o próximo. Canso de comprovar tudo isso no cenário cotidiano. A
vantagem é que cada vez magoa menos, surpreende pouco, quase não assusta. Ainda que isso custe
a pureza de se acreditar em contos de fadas.
Luiz Alca de Sant’Anna
Um crente me
perguntou uma vez: você acredita na salvação? Acredito tanto que nunca matei
nenhum demônio para não ir preso, ficando assim salvo. E quanto menos não dei o
outro lado da cara para bater como manda a Bíblia, não me sujeitando ou
submetendo-me a situações de humilhação. Garantindo assim a minha auto-estima
para ter confiança em minhas investidas neste caminhar terrestre, salvando-me
do inferno da tristeza, incompetência, incapacidade e alienação.
Existem muitas
coisas na vida que remete ao ato de pensar, derrubando opiniões ou
preconceitos.
Por mais que a
religião seja contra a camisinha e a pílula, muitos religiosos não seguem a
risca este mandamento. Pois a preocupação de uma gravidez indesejada fala mais
alto.
Numa situação de
sobrevivência onde várias pessoas estão perdidas numa mata ou num deserto por
muitos dias, sem alimentos ou água, fazem com que estes indivíduos desesperados
ajam de forma desumana, indo à terra suas opiniões ou éticas. O diálogo e a
convergência, tão necessários no debate, são deixados de lado em prol da
sobrevivência.
Na convicção de
algum código ético (religião) é necessário sermos flexíveis e regulador dele
mesmo. Dependendo das circunstâncias, o nosso comportamento é regulado pelo
psicológico através do nosso sentimento original humano (compaixão). O ser
humano já nasce ético.
As filosofias
religiosas aproveitam desta ética para manipular através de fábulas ou contos
admiráveis. Cada uma com a sua grande verdade querendo ser dona da iluminação
ou sabedoria. É como comparar a uma determinada situação que se impõe a
necessidade de usar o melhor veículo (religião) para chegar ao pretendido céu
ou felicidade. Só que às vezes este veículo quebra ou vai rápido de mais. O
caminhar é natural do ser humano, sem pressa ele aprecia a janela do seu tempo.
O caminho da
ascensão, onde buscamos a paz sendo benevolentes, nos trazem dons paranormais.Como ocorreu com Jesus, Buda, Chico Xavier,
São Francisco de Assis e outros. Através deste caminho ativamos partes do nosso
cérebro onde nunca foi ativado e sensações mediúnicas começam alvorecer. O Bem
sempre é compensador. Ele não busca salvação, ele busca ascensão (energia
espiritual). E na morte do corpo físico irá para planos superiores.
O cérebro humano é
uma dádiva da própria evolução ou de uma interferência alienígena, sendo esta
muito provável. Pois nenhum outro animal teve evolução cerebral. Sem contar a
respeito de vários mistérios sobre as formações de antigas civilizações (maias,
astecas, incas, egípcia, etc.). Impressionante suas construções e organização
social.
E, uma coisa que é
indiscutível sobre o cérebro humano, é do seu poder de criação. Haja vista toda
essa tecnologia que temos hoje e que ainda criaremos. Como é bom sermos capazes
da telepatia, da telecinésia, levitação, premonição e cura.
A partir do momento
que seguimos uma religião, discriminamos as outras por não ter a mesma
doutrina. E isso é um mal. Basta eu relatar uma discriminação que presenciei
numa agência de emprego em Curitiba, onde o candidato católico foi excluído por
não ser crente.
VEJAM - Cérebro dos
primatas está programado para ter medo de cobras
As trágicas chuvas que caem na cidade estão deixando muita gente desabrigada. Há um cenário de guerra nas escolas e ginásios. Muitos só ficaram com a roupa do corpo. Pelo youtube dá para ver a gravidade da situação. A cidade está em estado de emergência.
Algo nunca visto em Cubatão que assusta profundamente. Muitos dizem que é só o começo de várias catástrofes que poderão matar muita gente se não forem tomadas medidas governamentais urgentes. Quem puder ajudar é só entrar em contato com o Fundo Social.
"Apesar
do mal maior, precisamos sempre alegrar nossos corações" – SENSITIVISTA.
Só aqueles que sofrem ou
sofreram de verdade conseguem ter um contato mais intenso com Deus. Os
afortunados podem até acreditarem na sua existência ou nos seus mandamentos,
mas só sentirão sua verdadeira força quando se depararem com grandes conflitos.
Isso porque o lamento da dor pedindo justiça é muito forte. Está no âmago de
nossas almas o senso de dignidade e de reprovação.
Existia um cara chamado D.
Quixote que se deparou com um mal maior (egoísmo e ambição). Ele era casado com
uma desequilibrada – Joana D’arc. Muito lutou sozinho para conseguir as coisas
necessárias para ter uma vida um pouco melhor. A sua mulher sofria de esquizofrenia aguda depressiva. Tinha
várias crises de epilepsia. Era totalmente perturbada. Falava que ouvia vozes,
risadas e vultos. Muitas vezes se transformava em outra pessoa. Dizia que era a
pomba gíria. Sua voz mudava, seu olhar faiscava um brilho diabólico e falava
num tom ameaçador que lhe derrubaria – o cavalo não iria ficar com um
nordestino. Aquela outra pessoa calma, integra, sensata e razoável desaparecia.
Se constatava dupla personalidade.
D. Quixote não tinha a
quem recorrer. Seus pais eram pessoas sem formação nenhuma. E, para complicar existiam
muitas desavenças em sua família. Já pelo lado de Joana era pior ainda. Seus
únicos parentes em São Paulo onde moravam, seu pai e irmãos de menores, não
queriam aproximação. O seu pai era separado da mãe que morava em Santa
Catarina. E, ele a culpava de abandono quando fugiu com o namorado Edú pra
perto da mãe quando ainda fazia faculdade. O Imperador, seu pai, era uma pessoa
rancorosa; guardava ódio mesmo.
D. Quixote curtiu o diabo
com Joana D’arc. Só que nunca aceitou a existência de espíritos ou possessões.
Sempre achou que era coisa da cabeça dela e que deveria ter uma cura.
Ela não tinha amigos porque
em sua criação seu pai a isolou do mundo, e também, nem parentes em São Paulo que
poderiam estar lhe visitando e aplacando a sua dor. D. Quixote precisava
deixá-la sozinha para trabalhar. Ela tinha sérias dificuldades de se relacionar
com as pessoas. Sem dúvidas que era conseqüência de uma criação
presa, confinada numa casa como prisioneira que nem podia ficar no portão onde
morava.
D. Quixote era um jovem
com 23 anos que via o seu sentimento por ela se definhar e se transformar em
pena. Ainda tinha a responsabilidade e o amor pelas duas filhas. Ele não podia
desistir em achar uma cura, mas muitas vezes dava vontade de fugir; sumir no
mundo. Ainda mais que teve uma infância muito complicada, onde ficava perplexo
com seu pai bêbado violento espancando sua mãe e seus irmãos, quebrando as
coisas em casa; e agora tinha que vivenciar a sua mulher substituindo o crápula
de seu pai.
Foram em vários médicos,
onde o remédio que se passava era o tal do tegretol. Diziam que ia melhorar,
mas não melhorava. Remédio caro e sem muitos resultados. Ele desconfiava que de
certa forma este remédio andava afetando uma parte do seu cérebro.
Eles tinham duas
maravilhosas filhas. Eram como anjos para apaziguar aquela dor perturbadora. As
crises ou ataques epilépticos eram constantes. Ela tinha ataque até dormindo.
Houve várias ocasiões que acordava e não conseguia reconhecer as próprias
filhas. Teve um momento trágico e que esgotou toda a paciência de D. Quixote,
foi quando Joana numa crise de ausência colocou a mão dentro da frigideira
quente para virar o bife e ali deixou. Ficou com a mão mutilada. Só não perdeu
definitivamente os seus movimentos porque a empregada que estava do lado se
ligou na sua estupidez e lhe tirou a mão logo em seguida. Mas mesmo assim foi
um ano todo de tratamento intensivo com especialistas. Teve até que fazer
enxerto.
Eles procuraram ajuda em
várias igrejas, psicólogos e até na macumba. D. Quixote estava desesperado.
Quando já não tinha mais opções e a exaustão tomou de conta, decidiu sair do
emprego e se mudar para Santa Catarina. Talvez perto da mãe, das tias, primas e
avós ajudasse Joana. E, a própria característica do lugar com mais contato com
a natureza, um ar melhor, um ambiente mais tranqüilo do que a parafernália de
São Paulo poderia favorecer.
Mas Joana era um poço de
mistério e dúvidas. Não se esforçava para soltar pra fora o que tanto lhe
incomodava. Era como uma pedra colossal impedindo a correnteza. A mudança não
foi suficiente para ajudá-la. Surtiu um efeito contrário. Foi como ao invés de
fugir da bomba, acabaram indo em direção a ela. Joana teve que reviver momentos
ruins do seu passado devido a esta reaproximação com sua família. Reviver a
fuga com o Edú, seu ex-namorado, os negócios mau feitos das roupas que vendiam
e não recebiam, ou o seu tio dava um balão, escondendo o dinheiro que recebia.
Reviver a gravidez do filho do Edú e automaticamente a decepção amorosa da
traição, a volta angustiada para São Paulo, a recusa de seu pai em aceitá-la de
volta, e o mais grave: o aborto comprado. Numa dessas discussões Joana se
transformou e ficou violenta. Dava socos e pontapés. Primeiro acertou Dom
Quixote na barriga com um soco certeiro quando este tentou segurá-la para
impedir que se machucasse onde batia com violência o seu próprio braço contra a
parede. Depois acertou seu avô e sua tia. Só foi parar quando sua avó começou a
chorar e clamar o nome de Deus. Ela estava tão demente que falava: é ele, é
ele. E, seu avô perguntava: é ele quem? Ela respondeu: o diabo.
E, para piorar isso tudo a
grana acabou. Dom Quixote que antes ganhava dez salários em São Paulo
trabalhando bonitinho com seu carrão na Swift/Bordon como representante, teve
que se amargar como peão numa metalúrgica em Brusque na Siemsen (fábrica de
equipamentos para lanchonete) ganhando um salário e meio. Só que esta
metalúrgica foi reveladora.
Havia um psicólogo na
Siemsen onde Dom Quixote foi buscar ajuda. Ele pediu pra trazer Joana e
conversou várias vezes com ela. Uma noite, sem o Dom Quixote nem esperar, ele
sentiu Joana muito diferente. Sentou na cama e ficou a olhar. Ela começou a
chorar. E, debaixo de muitas lágrimas revelou que o seu próprio pai lhe abusava
sexualmente quando era criança. Dom Quixote ficou paralisado como se um raio
tivesse atravessado a sua cabeça.
Foi a noite mais longa da
vida de Dom Quixote. Ele nem foi trabalhar neste dia. Aquilo pesava na sua
cabeça como uma paulada que sofrera do seu pai no tempo de moleque. Não
conseguiu se conter. Precisou falar com a tia de Joana. Ela não acreditou.
Achou um absurdo. Ás vezes, hoje em dia, mesmo com tanta notícia de incesto e
pedofilia ficamos relutantes em acreditar, imaginem há 20 anos atrás que era
assunto de tabu e que não existiam notícias nesta dimensão, ainda mais numa
cidade pequena.
A tia de Joana foi saber
desta história com ela, e para a decepção de D. Quixote ela desmentiu tudo. Ele
foi humilhado, pisoteado e banido como mentiroso. Foi procurar o psicólogo da
empresa que afirmou tudo, mas falou que não podia se envolver. Dom Quixote
tentou se matar, depois queria explodir a cidade, achou melhor sumir daquele
mundo.
Agora restam as perguntas:
Será que Joana foi egoísta ou covarde de não enfrentar esta situação? Covarde
por medo do pai rico e vingativo? Mas será que não é melhor morrer em pé do que
viver ajoelhado carregando esta cruz incestuosa? Ou sentia pelo pai um amor
proibido mais o desejo da fortuna que lhe preocupava em estar deserdada? Será
que alguma vez ela pensou em D. Quixote? Pensou na estupidez que causara sem ao
menos se importar dele pedir as contas do emprego para tentar buscar sua cura em
Santa Catarina. Não, pois se até as próprias filhas quis matar quando estava se
sentindo acuada e perdendo para sempre o Dom Quixote. E o aborto que fizera não
é um indício de uma alma assassina? Ela alguma vez pensou no prejuízo que
causou para D. Quixote? Do dinheiro que ele perdeu nesta busca desesperadora da
cura de sua doença, e, sem falar das perspectivas dum futuro muito promissor
que tinha pela frente? E do grande prejuízo psicológico e espiritual que lhe
causou muita revolta – sem dinheiro, sem filhos e sem alma?
“É tão fácil ver e entender esta força que movimenta nossos músculos” – SENSITIVISTA.
Enquanto eles se prendem num Deus morto, crucificado, castigado com uma coroa de espinhos que foram frutos amargos de um pai terrível. Eu vejo um Jesus com vida, sorridente e vitorioso, com esperança na humanidade e exuberante nas suas curas e milagres.
Por quê a igreja não combate as drogas mais ferozmente? Será que não existem pastores que dão uma cheiradinha antes de suas pregações megalomaníacas? Será que é por medo ou conivência? Pois, quantos mais existirem mutilados espiritualmente, mais culparão o Satanás e pedirão dinheiro.
A seca do nordeste que poderia ter se acabado com a construção dos canais de transposição do Rio São Francisco, está matando muita gente de fome. O cenário é desolador. Muitos animais se decompondo sob um sol incessante até ficar a carcaça nua exposta como marca dum pesadelo difícil de viver. Teve padre que até fez greve de fome contra a obra, alegando que iam destruir o rio. Só que estudos comprovaram a viabilidade e a necessidade do projeto.
Agora uma pergunta: Por quê não aproveitam a mão de obra carcerária? Rapidinho eles conseguiriam terminar a sonhada obra para salvação de um povo tão sofrido. E, por outro lado beneficiaria os prisioneiros na diminuição de suas penas como retribuição pelo esforço de uma causa tão nobre. A sua regeneração como cidadão de bem seria mais eficiente e eficaz, porque a mente ocupada não pensa em tantas bobagens. O governo economizaria. A sociedade, principalmente a nordestina, ficaria maravilhada de não mais precisar enfrentar a maldita seca.
A população carcerária no Brasil é uma bomba relógio a explodir a qualquer momento.
Quando culpamos o diabo pelas coisas ruins que acontecem, estamos exaltando a nossa burrice – SENSITIVISTA.
Eu vou mencionar apenas dois casos de fragilidade espiritual que mostra muito bem a auto-estima detonada.
A)Mônica perdeu o marido num acidente de carro. Seu filho virou maconheiro. Ela entrou em desespero. Acabou se tornando crente e foi chorar nos pés do Pastor. Ele a induziu para participar duma tal fogueira santa. Seguindo as ordens do Pastor, vendeu sua twister 2012 por 4.000,00 (preço de banana). Assim que recebeu o dinheiro da venda, o entregou de imediato para o Pastor que já se encontrava ao seu lado.
B)Neto estava muito triste por ter perdido o pai de ataque cardíaco. Seu casamento também não estava indo bem. Ele pegou sua mulher beijando outro cara. Foi para o Perequê em Cubatão tomar uma cerveja e curtir uma cachoeira. Quando estava sentado no bar entretido em seus pensamentos, lembrou que tinha deixado a chave na moto. Deu um pulo correndo até ela. Lá encontrou um maluco já montado na moto. Começou discutir com ele:
- Oh meu! Esta moto é minha!
- Que nada, ela é minha – disse o safado.
- Meu, vou pegar o documento dela pra te mostrar.
Nisso, o malandro, aproveitando a burrice do Neto se mandou com a moto. Se ele tivesse com sua auto-estima legal tinha tirado o cara na porrada.
A religiosidade tem um aspecto de colocar na nossa cabeça que todo mundo é legal e pode confiar. As pessoas são teleguiadas por um sentimento de piedade ou misericórdia visto pelo sofrimento de Jesus no calvário. Só que, muitas vezes temos que ser agressivo para não sermos lesados.
A religião tem um caráter de aceitar tudo (resignação), de dominar as pessoas em vista ao sistema. E, ela é poderosa. Vale lembrar que Marina Silva na eleição para presidente, defendendo a hipótese do criacionismo (em Deus fazer o mundo em 7 dias), confrontando com a tese comprovada do evolucionismo das espécies, inclusive queria até colocar no currículo escolar como matéria obrigatória caso fosse eleita, ganhou muitos votos dos religiosos. Por outro lado, Dilma Rousseff não ganhou no 1º turno por defender o aborto que se tornou um grave problema de saúde pública, com um monte de clínicas clandestinas ganhando rios de dinheiro, e, com muitas mulheres sendo mutiladas por não estarem sendo atendidas conforme os padrões de segurança se caso fosse legalizado. Muitos religiosos deixaram de votar em Dilma.
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.