A
construção de um espírito empreendedor, empresarial e entusiasta neste mundo do
dinheiro é de vital importância para se ter mentes sadias e conquistadoras com
prazer para o conhecimento.
A
comunidade pobre está se atolando cada vez mais neste mar de lama construído
espiritualmente através de religiões arcaicas que não conseguem obter um
espírito altruísta na nossa sociedade.
As
religiões atentam para o individualismo suprimindo a coletividade. Criaram um
céu e um inferno inimagináveis, e pesadelos de punições divinas. Colocaram
regras rígidas antes ao carinho, simpatia e dedicação.
O
cerimonial é um disco riscado que se repete para lavar a mente ao invés de
instruí-la. Muitas vezes ela é reprimida, traumatizada e mortificada. Sem
estímulos ou ânimo para um novo alvorecer, para uma nova jornada. Como se fosse
carma ou sina de pecados que ainda não foram pagos.
A
população acorrentada a este espírito vê assustada os efeitos ou conseqüências
desta energia avassaladora. Esses dias no Guarujá lincharam uma Dona de casa
incitados por loucos que acusavam a coitada de criminosa. Em Pernambuco, se não
estou enganado, num estádio de futebol, no final da partida, houve confusão
onde um torcedor jogou um vaso sanitário na cabeça de outro causando sua morte.
E, algo que nunca esqueço, do filho de policiais da Rota que matou o pai, a
mãe, a avó e a tia avó.
A
indignação sempre moveu o mundo. Foi a de Jesus, a de Gandhi, do Chê Guevara,
do próprio Hitler apoiado pelo seu povo. Mas o que está acontecendo com as
pessoas não é indignação, é demência.
Eu
tenho uma vizinha católica acirrada, viúva e mãe de dois policiais da Rota.
Vale lembrar que a mãe do maníaco do parque que estuprou e matou várias
mulheres também era muita religiosa. Esta minha vizinha em desabafo me contou
que um dos filhos está em depressão por causa que a mulher pediu separação
depois de 15 anos de casado, ele com 38 não sabe o que fazer da vida e pensa
até em se matar. O outro filho está no segundo casamento onde a mulher está
para ganhar nenê.
Ela
disse que a ex deste é uma demente, que quando ela tinha 16 anos se engravidou
dele. Foi uma revolta para a família. Ela foi obrigada pôr esta menina para
dentro de casa, pois seus pais a expulsaram. Ela tinha o maior ciúme do seu
filho, era um casal muito jovem, brigavam direto. Não ficaram muito tempo
juntos. Ela saiu de casa brigada e, para se vingar do companheiro por ele ser
policial, foi num presídio conhecer um traficante onde se envolveu com ele e
assumiu compromisso depois que foi solto. E o dito cujo ficou rico como
traficante internacional. A filha dela com o policial está hoje com 15 anos e,
ela não quer mais a filha. Existe uma briga ferrenha entre as duas. Ela quer
dar a guarda da filha para o ex, só que a avó, esta minha vizinha, não aceita.
Ela fala que é armadilha para o filho dela, pois ele está bem no casamento, a
mulher está grávida, e esta filha vai atrapalhar. Sinceramente, que coisa
esquisita. Precisamos voltar a sermos índios.
“Deixa que teu coração prossiga, oficiando no
altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará
dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal
ignorado do Mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca,
retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas.
Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos
minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos
as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas
fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do
mundo.”
Minha amiga Maria
(nome suposto) ligou-me tarde da noite, semana passada, precisando conversar,
ou melhor, desabafar sobre sua decepção. Em sendo uma pessoa tão discreta,
dessas que têm horror de incomodar, deu para sentir o quanto estava perturbada.
Passava por um momento que conheço bem: a quebra de uma ilusão sobre alguém que
julgava de uma sinceridade absoluta.
“Sempre respeitei
sua opinião, ainda mais diante de se afirmar minha amiga incondicional e quando
me elogiava eu via ali um parâmetro a ser seguido, não só por sua competência,
mas pelo que julgava ser imparcialidade, imagine que ontem, assistindo a um
programa de TV, aliás, sem querer ao zapear o controle, fiquei estarrecida.
Falando a um entrevistador, e tendo ao lado minha ex-sócia, alguém que ela
sempre criticou, conhece a conduta profissional e o quanto me prejudicou,
fez-lhe elogios rasgados e o pior, enalteceu seu trabalho exatamente do jeito
que me elogia, usando até as mesmas palavras e expressões!”
Estava tão arrasada
e de tal forma frustrada que não tive coragem de manifestar a minha opinião,
por mais que ela insistisse; preferir deixar que falasse tudo, que botasse para
fora na certeza de que lhe faria bem, de que dormiria melhor. Creio ter
acertado e só agora, aqui, respondo-lhe com todo o carinho, mas sem rodeios.
Antes de tudo: a
atitude da tal pseudo-amiga é tão comum, que não merecia tamanho sufoco,
infelizmente, a firmeza e a posição definida são comportamentos hoje raros no
mercado: as pessoas querem estar bem na fita e fazer média com todos, acendem
uma vela para Deus e outra para o diabo, sem qualquer constrangimento, nenhum
escrúpulo.
O ponto-chave de
tudo é não ter ilusões, ou ir diminuindo-as com a passagem do tempo. Esse é o
caminho do amadurecimento. Ilusão é um engano dos sentidos, a bruma que impede
a passagem na estrada. É bonito dizer “não quero perder minhas ilusões” ou “de
ilusão também se vive”, mas no frigir dos ovos, só prejudica, mantém a
puerilidade, atravanca a chance da lucidez.
Tenho hoje poucas
ilusões, creio, e por mais que tenha sido duro diluí-las, sinto-me agora mais
seguro e definido em mim mesmo, ainda que isso tenha vindo acompanhado de certa
amargura. É o preço, gente. Sei que muitos que me elogiam dizem a mesma coisa a
outros no mesmo patamar profissional, na maior. Com honrosas exceções que faço
àqueles amigos certos, os que, sempre afirmo, têm créditos comigo. Justamente
pela total retidão e nenhuma tibieza.
Tenho claro que
mesmo sem fazer qualquer coisa negativa para certas pessoas, elas podem não
gostar de mim, de graça. E sei também que não
estou isento de nada, apenas por ser correto, por tentar agir da melhor forma
possível com o próximo. Canso de comprovar tudo isso no cenário cotidiano. A
vantagem é que cada vez magoa menos, surpreende pouco, quase não assusta. Ainda que isso custe
a pureza de se acreditar em contos de fadas.
Luiz Alca de Sant’Anna
Um crente me
perguntou uma vez: você acredita na salvação? Acredito tanto que nunca matei
nenhum demônio para não ir preso, ficando assim salvo. E quanto menos não dei o
outro lado da cara para bater como manda a Bíblia, não me sujeitando ou
submetendo-me a situações de humilhação. Garantindo assim a minha auto-estima
para ter confiança em minhas investidas neste caminhar terrestre, salvando-me
do inferno da tristeza, incompetência, incapacidade e alienação.
Existem muitas
coisas na vida que remete ao ato de pensar, derrubando opiniões ou
preconceitos.
Por mais que a
religião seja contra a camisinha e a pílula, muitos religiosos não seguem a
risca este mandamento. Pois a preocupação de uma gravidez indesejada fala mais
alto.
Numa situação de
sobrevivência onde várias pessoas estão perdidas numa mata ou num deserto por
muitos dias, sem alimentos ou água, fazem com que estes indivíduos desesperados
ajam de forma desumana, indo à terra suas opiniões ou éticas. O diálogo e a
convergência, tão necessários no debate, são deixados de lado em prol da
sobrevivência.
Na convicção de
algum código ético (religião) é necessário sermos flexíveis e regulador dele
mesmo. Dependendo das circunstâncias, o nosso comportamento é regulado pelo
psicológico através do nosso sentimento original humano (compaixão). O ser
humano já nasce ético.
As filosofias
religiosas aproveitam desta ética para manipular através de fábulas ou contos
admiráveis. Cada uma com a sua grande verdade querendo ser dona da iluminação
ou sabedoria. É como comparar a uma determinada situação que se impõe a
necessidade de usar o melhor veículo (religião) para chegar ao pretendido céu
ou felicidade. Só que às vezes este veículo quebra ou vai rápido de mais. O
caminhar é natural do ser humano, sem pressa ele aprecia a janela do seu tempo.
O caminho da
ascensão, onde buscamos a paz sendo benevolentes, nos trazem dons paranormais.Como ocorreu com Jesus, Buda, Chico Xavier,
São Francisco de Assis e outros. Através deste caminho ativamos partes do nosso
cérebro onde nunca foi ativado e sensações mediúnicas começam alvorecer. O Bem
sempre é compensador. Ele não busca salvação, ele busca ascensão (energia
espiritual). E na morte do corpo físico irá para planos superiores.
O cérebro humano é
uma dádiva da própria evolução ou de uma interferência alienígena, sendo esta
muito provável. Pois nenhum outro animal teve evolução cerebral. Sem contar a
respeito de vários mistérios sobre as formações de antigas civilizações (maias,
astecas, incas, egípcia, etc.). Impressionante suas construções e organização
social.
E, uma coisa que é
indiscutível sobre o cérebro humano, é do seu poder de criação. Haja vista toda
essa tecnologia que temos hoje e que ainda criaremos. Como é bom sermos capazes
da telepatia, da telecinésia, levitação, premonição e cura.
A partir do momento
que seguimos uma religião, discriminamos as outras por não ter a mesma
doutrina. E isso é um mal. Basta eu relatar uma discriminação que presenciei
numa agência de emprego em Curitiba, onde o candidato católico foi excluído por
não ser crente.
VEJAM - Cérebro dos
primatas está programado para ter medo de cobras
As trágicas chuvas que caem na cidade estão deixando muita gente desabrigada. Há um cenário de guerra nas escolas e ginásios. Muitos só ficaram com a roupa do corpo. Pelo youtube dá para ver a gravidade da situação. A cidade está em estado de emergência.
Algo nunca visto em Cubatão que assusta profundamente. Muitos dizem que é só o começo de várias catástrofes que poderão matar muita gente se não forem tomadas medidas governamentais urgentes. Quem puder ajudar é só entrar em contato com o Fundo Social.
"Apesar
do mal maior, precisamos sempre alegrar nossos corações" – SENSITIVISTA.
Só aqueles que sofrem ou
sofreram de verdade conseguem ter um contato mais intenso com Deus. Os
afortunados podem até acreditarem na sua existência ou nos seus mandamentos,
mas só sentirão sua verdadeira força quando se depararem com grandes conflitos.
Isso porque o lamento da dor pedindo justiça é muito forte. Está no âmago de
nossas almas o senso de dignidade e de reprovação.
Existia um cara chamado D.
Quixote que se deparou com um mal maior (egoísmo e ambição). Ele era casado com
uma desequilibrada – Joana D’arc. Muito lutou sozinho para conseguir as coisas
necessárias para ter uma vida um pouco melhor. A sua mulher sofria de esquizofrenia aguda depressiva. Tinha
várias crises de epilepsia. Era totalmente perturbada. Falava que ouvia vozes,
risadas e vultos. Muitas vezes se transformava em outra pessoa. Dizia que era a
pomba gíria. Sua voz mudava, seu olhar faiscava um brilho diabólico e falava
num tom ameaçador que lhe derrubaria – o cavalo não iria ficar com um
nordestino. Aquela outra pessoa calma, integra, sensata e razoável desaparecia.
Se constatava dupla personalidade.
D. Quixote não tinha a
quem recorrer. Seus pais eram pessoas sem formação nenhuma. E, para complicar existiam
muitas desavenças em sua família. Já pelo lado de Joana era pior ainda. Seus
únicos parentes em São Paulo onde moravam, seu pai e irmãos de menores, não
queriam aproximação. O seu pai era separado da mãe que morava em Santa
Catarina. E, ele a culpava de abandono quando fugiu com o namorado Edú pra
perto da mãe quando ainda fazia faculdade. O Imperador, seu pai, era uma pessoa
rancorosa; guardava ódio mesmo.
D. Quixote curtiu o diabo
com Joana D’arc. Só que nunca aceitou a existência de espíritos ou possessões.
Sempre achou que era coisa da cabeça dela e que deveria ter uma cura.
Ela não tinha amigos porque
em sua criação seu pai a isolou do mundo, e também, nem parentes em São Paulo que
poderiam estar lhe visitando e aplacando a sua dor. D. Quixote precisava
deixá-la sozinha para trabalhar. Ela tinha sérias dificuldades de se relacionar
com as pessoas. Sem dúvidas que era conseqüência de uma criação
presa, confinada numa casa como prisioneira que nem podia ficar no portão onde
morava.
D. Quixote era um jovem
com 23 anos que via o seu sentimento por ela se definhar e se transformar em
pena. Ainda tinha a responsabilidade e o amor pelas duas filhas. Ele não podia
desistir em achar uma cura, mas muitas vezes dava vontade de fugir; sumir no
mundo. Ainda mais que teve uma infância muito complicada, onde ficava perplexo
com seu pai bêbado violento espancando sua mãe e seus irmãos, quebrando as
coisas em casa; e agora tinha que vivenciar a sua mulher substituindo o crápula
de seu pai.
Foram em vários médicos,
onde o remédio que se passava era o tal do tegretol. Diziam que ia melhorar,
mas não melhorava. Remédio caro e sem muitos resultados. Ele desconfiava que de
certa forma este remédio andava afetando uma parte do seu cérebro.
Eles tinham duas
maravilhosas filhas. Eram como anjos para apaziguar aquela dor perturbadora. As
crises ou ataques epilépticos eram constantes. Ela tinha ataque até dormindo.
Houve várias ocasiões que acordava e não conseguia reconhecer as próprias
filhas. Teve um momento trágico e que esgotou toda a paciência de D. Quixote,
foi quando Joana numa crise de ausência colocou a mão dentro da frigideira
quente para virar o bife e ali deixou. Ficou com a mão mutilada. Só não perdeu
definitivamente os seus movimentos porque a empregada que estava do lado se
ligou na sua estupidez e lhe tirou a mão logo em seguida. Mas mesmo assim foi
um ano todo de tratamento intensivo com especialistas. Teve até que fazer
enxerto.
Eles procuraram ajuda em
várias igrejas, psicólogos e até na macumba. D. Quixote estava desesperado.
Quando já não tinha mais opções e a exaustão tomou de conta, decidiu sair do
emprego e se mudar para Santa Catarina. Talvez perto da mãe, das tias, primas e
avós ajudasse Joana. E, a própria característica do lugar com mais contato com
a natureza, um ar melhor, um ambiente mais tranqüilo do que a parafernália de
São Paulo poderia favorecer.
Mas Joana era um poço de
mistério e dúvidas. Não se esforçava para soltar pra fora o que tanto lhe
incomodava. Era como uma pedra colossal impedindo a correnteza. A mudança não
foi suficiente para ajudá-la. Surtiu um efeito contrário. Foi como ao invés de
fugir da bomba, acabaram indo em direção a ela. Joana teve que reviver momentos
ruins do seu passado devido a esta reaproximação com sua família. Reviver a
fuga com o Edú, seu ex-namorado, os negócios mau feitos das roupas que vendiam
e não recebiam, ou o seu tio dava um balão, escondendo o dinheiro que recebia.
Reviver a gravidez do filho do Edú e automaticamente a decepção amorosa da
traição, a volta angustiada para São Paulo, a recusa de seu pai em aceitá-la de
volta, e o mais grave: o aborto comprado. Numa dessas discussões Joana se
transformou e ficou violenta. Dava socos e pontapés. Primeiro acertou Dom
Quixote na barriga com um soco certeiro quando este tentou segurá-la para
impedir que se machucasse onde batia com violência o seu próprio braço contra a
parede. Depois acertou seu avô e sua tia. Só foi parar quando sua avó começou a
chorar e clamar o nome de Deus. Ela estava tão demente que falava: é ele, é
ele. E, seu avô perguntava: é ele quem? Ela respondeu: o diabo.
E, para piorar isso tudo a
grana acabou. Dom Quixote que antes ganhava dez salários em São Paulo
trabalhando bonitinho com seu carrão na Swift/Bordon como representante, teve
que se amargar como peão numa metalúrgica em Brusque na Siemsen (fábrica de
equipamentos para lanchonete) ganhando um salário e meio. Só que esta
metalúrgica foi reveladora.
Havia um psicólogo na
Siemsen onde Dom Quixote foi buscar ajuda. Ele pediu pra trazer Joana e
conversou várias vezes com ela. Uma noite, sem o Dom Quixote nem esperar, ele
sentiu Joana muito diferente. Sentou na cama e ficou a olhar. Ela começou a
chorar. E, debaixo de muitas lágrimas revelou que o seu próprio pai lhe abusava
sexualmente quando era criança. Dom Quixote ficou paralisado como se um raio
tivesse atravessado a sua cabeça.
Foi a noite mais longa da
vida de Dom Quixote. Ele nem foi trabalhar neste dia. Aquilo pesava na sua
cabeça como uma paulada que sofrera do seu pai no tempo de moleque. Não
conseguiu se conter. Precisou falar com a tia de Joana. Ela não acreditou.
Achou um absurdo. Ás vezes, hoje em dia, mesmo com tanta notícia de incesto e
pedofilia ficamos relutantes em acreditar, imaginem há 20 anos atrás que era
assunto de tabu e que não existiam notícias nesta dimensão, ainda mais numa
cidade pequena.
A tia de Joana foi saber
desta história com ela, e para a decepção de D. Quixote ela desmentiu tudo. Ele
foi humilhado, pisoteado e banido como mentiroso. Foi procurar o psicólogo da
empresa que afirmou tudo, mas falou que não podia se envolver. Dom Quixote
tentou se matar, depois queria explodir a cidade, achou melhor sumir daquele
mundo.
Agora restam as perguntas:
Será que Joana foi egoísta ou covarde de não enfrentar esta situação? Covarde
por medo do pai rico e vingativo? Mas será que não é melhor morrer em pé do que
viver ajoelhado carregando esta cruz incestuosa? Ou sentia pelo pai um amor
proibido mais o desejo da fortuna que lhe preocupava em estar deserdada? Será
que alguma vez ela pensou em D. Quixote? Pensou na estupidez que causara sem ao
menos se importar dele pedir as contas do emprego para tentar buscar sua cura em
Santa Catarina. Não, pois se até as próprias filhas quis matar quando estava se
sentindo acuada e perdendo para sempre o Dom Quixote. E o aborto que fizera não
é um indício de uma alma assassina? Ela alguma vez pensou no prejuízo que
causou para D. Quixote? Do dinheiro que ele perdeu nesta busca desesperadora da
cura de sua doença, e, sem falar das perspectivas dum futuro muito promissor
que tinha pela frente? E do grande prejuízo psicológico e espiritual que lhe
causou muita revolta – sem dinheiro, sem filhos e sem alma?
“É tão fácil ver e entender esta força que movimenta nossos músculos” – SENSITIVISTA.
Enquanto eles se prendem num Deus morto, crucificado, castigado com uma coroa de espinhos que foram frutos amargos de um pai terrível. Eu vejo um Jesus com vida, sorridente e vitorioso, com esperança na humanidade e exuberante nas suas curas e milagres.
Por quê a igreja não combate as drogas mais ferozmente? Será que não existem pastores que dão uma cheiradinha antes de suas pregações megalomaníacas? Será que é por medo ou conivência? Pois, quantos mais existirem mutilados espiritualmente, mais culparão o Satanás e pedirão dinheiro.
A seca do nordeste que poderia ter se acabado com a construção dos canais de transposição do Rio São Francisco, está matando muita gente de fome. O cenário é desolador. Muitos animais se decompondo sob um sol incessante até ficar a carcaça nua exposta como marca dum pesadelo difícil de viver. Teve padre que até fez greve de fome contra a obra, alegando que iam destruir o rio. Só que estudos comprovaram a viabilidade e a necessidade do projeto.
Agora uma pergunta: Por quê não aproveitam a mão de obra carcerária? Rapidinho eles conseguiriam terminar a sonhada obra para salvação de um povo tão sofrido. E, por outro lado beneficiaria os prisioneiros na diminuição de suas penas como retribuição pelo esforço de uma causa tão nobre. A sua regeneração como cidadão de bem seria mais eficiente e eficaz, porque a mente ocupada não pensa em tantas bobagens. O governo economizaria. A sociedade, principalmente a nordestina, ficaria maravilhada de não mais precisar enfrentar a maldita seca.
A população carcerária no Brasil é uma bomba relógio a explodir a qualquer momento.
Quando culpamos o diabo pelas coisas ruins que acontecem, estamos exaltando a nossa burrice – SENSITIVISTA.
Eu vou mencionar apenas dois casos de fragilidade espiritual que mostra muito bem a auto-estima detonada.
A)Mônica perdeu o marido num acidente de carro. Seu filho virou maconheiro. Ela entrou em desespero. Acabou se tornando crente e foi chorar nos pés do Pastor. Ele a induziu para participar duma tal fogueira santa. Seguindo as ordens do Pastor, vendeu sua twister 2012 por 4.000,00 (preço de banana). Assim que recebeu o dinheiro da venda, o entregou de imediato para o Pastor que já se encontrava ao seu lado.
B)Neto estava muito triste por ter perdido o pai de ataque cardíaco. Seu casamento também não estava indo bem. Ele pegou sua mulher beijando outro cara. Foi para o Perequê em Cubatão tomar uma cerveja e curtir uma cachoeira. Quando estava sentado no bar entretido em seus pensamentos, lembrou que tinha deixado a chave na moto. Deu um pulo correndo até ela. Lá encontrou um maluco já montado na moto. Começou discutir com ele:
- Oh meu! Esta moto é minha!
- Que nada, ela é minha – disse o safado.
- Meu, vou pegar o documento dela pra te mostrar.
Nisso, o malandro, aproveitando a burrice do Neto se mandou com a moto. Se ele tivesse com sua auto-estima legal tinha tirado o cara na porrada.
A religiosidade tem um aspecto de colocar na nossa cabeça que todo mundo é legal e pode confiar. As pessoas são teleguiadas por um sentimento de piedade ou misericórdia visto pelo sofrimento de Jesus no calvário. Só que, muitas vezes temos que ser agressivo para não sermos lesados.
A religião tem um caráter de aceitar tudo (resignação), de dominar as pessoas em vista ao sistema. E, ela é poderosa. Vale lembrar que Marina Silva na eleição para presidente, defendendo a hipótese do criacionismo (em Deus fazer o mundo em 7 dias), confrontando com a tese comprovada do evolucionismo das espécies, inclusive queria até colocar no currículo escolar como matéria obrigatória caso fosse eleita, ganhou muitos votos dos religiosos. Por outro lado, Dilma Rousseff não ganhou no 1º turno por defender o aborto que se tornou um grave problema de saúde pública, com um monte de clínicas clandestinas ganhando rios de dinheiro, e, com muitas mulheres sendo mutiladas por não estarem sendo atendidas conforme os padrões de segurança se caso fosse legalizado. Muitos religiosos deixaram de votar em Dilma.
O que é caguetagem? Gíria de bandido? Ou um
passaporte para a morte?
Vou escrever dois textos paralelos para
reflexão sobre denúncia.
A)Gelson critica os
malucos (psicos) em seu prédio do CDHU em Cubatão:
-
Quando eu fumava maconha há 20 anos atrás, procurava lugares escondidos. Vocês
adoram provocar a polícia fumando na frente do prédio, numa maior
tranqüilidade.
-
Qual é o problema? - Um deles respondeu invocado.
-
O problema é que os homens estão vindo aqui direto e com isso há tiroteios. A
qualquer momento vai morrer alguém de bala perdida.
-
Que nada meu! Fica frio! É nóis!
-
Até parece que vocês gostam de levar bala da polícia. Porque vocês não bebem
cachaça ou fazem um coquetel de farmácia pra ficar doidão? Porque aí vocês
podem usar do lado do polícia e ele não pode falar nada porque é permitido por
lei.
-
Aí, tá te incomodando? - Falaram olhando feio.
Passaram
alguns dias houve um tiroteio e Jéssica de 7 anos morreu de bala perdida. Por
quê a polícia não tentou conversar com a molecada primeiro? Por quê os pais
destes viciados não tentaram fazer alguma coisa? Por quê a comunidade se calou?
Depois, jogaram a culpa na polícia ameaçando vingança. A grande verdade desta
inércia está numa comunidade fraca financeiramente que tem medo e por outro
lado o governo omisso.
B)Existia uma boate numa cidade universitária onde a comunidade
apesar de ser instruída é omissa. Havia na boate várias falhas na segurança,
mas mesmo assim o Corpo de Bombeiros aprovou o alvará de funcionamento. A
Prefeitura não fiscalizou. O povo não questionou. O problema da religiosidade é
este: não ter senso crítico – “O dogma é coisa do mistério de Deus e devem
aceitá-lo”; mentira. Deus não é misterioso. Deus é revelador através de nós
mesmos. O senso crítico ajuda enxergar todo o panorama de determinada coisa.
Desperta a pessoa para as falhas e a necessidade de corrigi-las.
O Ser Humano só saiu das cavernas porque
começou a questionar as coisas, com isso descobriu o fogo, inventou a escrita e
formou ideologias (religiões, leis, línguas e pátrias) através do pensar
(filosofia). Nenhuma única alma percebeu a arapuca que era esta boate em Santa
Maria – RS? Incrível, pra não dizer absurdo. É completamente imbecil aceitar a
cegueira, e sim a omissão daqueles hipócritas medíocres que permitiram a morte
avassaladora de 234 jovens por não ser
cagueta ou por ser conivente por estar ganhando um bom dinheiro para calar a
boca.
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.