MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

terça-feira, 8 de maio de 2012

O MEDO e a CULPA

Paulo Solon – Tribuna da Imprensa
“Pessoas que são íntegras e corretas por terem medo de Deus não podem ser dignas de crédito” – SENSITIVISTA.
O medo e a culpa geram o surgimento de “falsos Messias”, como o genial Sabbatai Sevi, o qual soube se beneficiar do supracitado binômio em meados do século XVII. Idiota é quem não sabe se beneficiar desses dois sentimentos primários e toscos. Daí eu confessar agora uma leve admiração pelo “bispo” Macedo e por sua obra de exploração e de hipnotismo dos pobres e idiotas para lhes arrancar dinheiro.
Sabbatai Sevi logo vislumbrou uma oportunidade de se beneficiar com a condenação das teses de Spinoza. A religião, ou sua negação, constitui excelente oportunidade para os oportunistas tirarem vantagem. Sevi logo se elegeu o escolhido para levar os exilados de volta á Palestina, promovendo verdadeiro frisson em comunidades histéricas judaicas.
A decência humana não deriva da religião. É anterior a ela. Mas a religião apodrece tudo e tudo contamina. Os cristãos inventaram um inferno que tudo consome e contra o qual não é possível recurso.
Conforme está lá nos Protocolos dos Sábios do Sião, os jesuítas foram capazes de espalhar a “praga do cristianismo” pela face da terra. Gandhi teria dito que adotaria o cristianismo, se não existissem os cristãos. Herr Doctor Einstein declarou: “meu Deus é o Deus de Spinoza”. Jean Calas foi quebrado na roda e depois enforcado por ter pretendido converter sua empregada ao protestantismo.
Quando os primeiros missionários cristãos apareceram, os chineses perguntaram: “se Deus se revelou, por que ele deixou tantos séculos passarem antes de nos informar?”
O Vaticano e as autoridades calvinistas da Holanda aprovaram com grande entusiasmo a histérica condenação judaica a Baruch Spinoza, unindo-se à queima de sua obra pela Europa inteira. Spinoza questionou a imortalidade da alma e pediu a separação entre a Igreja e o Estado. Panteísmo é ateísmo?
Qualquer religião não passa de engodo. Todos os exemplos da Bíblia não passam de metáforas e alegorias. Tudo invenção. Livro sangrento, com punições selvagens e genocídios cruéis. Mandamentos sangrentos sobre apedrejar crianças e queimar bruxas. Delícia para os sádicos clericais, louvadores de um deus mal humorado, implacável, sanguinário e provinciano, mais medonho ainda quando estava de bom humor. E baseados nele, os cristãos mais devotos produziam os senhores de escravos mais selvagens.
Certa ocasião, na minha pré-adolescência, fui instado à freqüentar umas palestras sobre a escritura, proferidas pela madre Bardia, freira espanhola fundamentalista que em certo ponto se superou. Disse ela que Jesus brevemente retornaria do mesmo jeito com que subiu aos céus, sendo seu retorno presenciado por toda a humanidade. Foi quando ocorreu minha primeira experiência em questionar a hipótese de um criador responsável por ter me feito como sou. Observei que o termo brevemente precisava ser definido com precisão e que o retorno, ou a segunda vinda, não poderia ser tido como do mesmo jeito que a subida aos céus, de vez que não havia registro histórico de que a humanidade inteira havia presenciado tal subida do “verbo encarnado”. Foi o suficiente para eu sofrer uma reprimenda da madre.
Hoje digo que se Belzebu a escolheu para me levar ao ateísmo, ele era bem mais ladino que a serpente que induziu Eva. Eu sentia que a professora havia conseguido minar a minha incipiente fé. Eu já sabia que a terra era esférica e que Jesus voltando em um ponto geográfico não poderia ser visto por pessoas que, por exemplo, estivessem situadas em outro Hemisfério. Não se pensava ainda em satélites artificiais de comunicação, ou em telões. A madre idiota retrucou que para Deus nada é impossível, ainda que estivesse ciente de que não poderia haver chuva com céu sem nuvens. Argumentou que Jesus ficaria estático, aguardando que o nosso planeta concluísse sua rotação de 24 horas. Foi o início da minha descrença generalizada.

Opinião
Éd Alemão – O importante é acreditar na construção de uma sociedade melhor, para isso precisamos acreditar nos ensinamentos dos iluministas: Jesus, Gandhi, John Lennon, Buda, Chico Xavier, etc. Mas não os confundindo com Deuses, pois todos nós somos criaturas e criadores.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A MENSAGEM DO E.T.

Agora, fugindo um pouco da realidade e partindo para ficção, voltemos a falar do E.T.. Aquele sujeito bacana, que nos perdoou no primeiro momento da devastação programada, dando mais uma chance da gente rever nossos conceitos e parar de destruir o planeta.

“A coexistência pacífica e fraterna entre os povos só poderá se concretizar com uma mudança radical no capitalismo, caso contrário é utopia e enganação religiosa” – SENSITIVISTA.

Já se passou 1 dia e 2 horas na escala de tempo deles, do então marcante momento do dia 25/01/2010, quando fiz contato com um E.T. (
contando até 4 de abril de 2011).

Faltam aproximadamente 9 anos, que são 9 dias para eles, da data prevista do ataque, onde seremos mortos como baratas se caso não desativarem todas as ogivas nucleares do planeta.

Precisamos enxergar este mundo em terceira dimensão para vislumbrarmos as causas que acorrentam a humanidade na estupidez de aceitar a destruição pelos que comandam este
planeta. Eles criam as leis, seus demônios e anjos para confundir a cabeça da humanidade das verdadeiras causas da miséria e da nossa destruição, prometendo o paraíso para aqueles que sofrem. O sofrimento compromete mais ainda a alma devido ao ódio e a mágoa que se cria das injustiças. Não tem como a alma pesada de sentimentos ruins conseguir ir para o Paraíso. O Sol Latente só é conquistado pelas almas leves de sentimentos bons.

A Força Maligna se propaga a uma velocidade mortífera que está corroendo o Cyber-Espaço. Muitos planetas estão escapando da intervenção alienígena através da implantação de novos sistemas
econômicos. O combate energético precisa encontrar o seu equilíbrio, senão o Universo será uma só dimensão sem vida.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

O MUNDO EM JOGO

“Getúlio, fascismo, Itália” – SENSITIVISMO.

1945, final da 2ª Guerra Mundial, o governo teve que relaxar com as perseguições aos chamados subversivos ou comunistas. Diálogo no DOPS (Ordem Política e Social):

- Você ainda não percebe que estamos vivendo uma hora de transição? As coisas estão mudando, e vão mudar mais ainda. É hora de começar a tratar todo mundo com paciência. A política passa, e os amigos e inimigos ficam. O Estado Novo tem seus dias contados.

- Mas nós não temos as Forças Armadas do nosso lado?

- Ilusão! Getúlio Vargas já se convenceu do imediato colapso do fascismo.  Tanto assim que já existem muitos brasileiros lutando e morrendo no front italiano pela dita democracia.

- A Itália e a Alemanha estão perdendo a guerra, vai ser o fim dos regimes totalitários (o poder na mão de um só – ditadura).

Há soldados armados, amados ou não. Quase todos perdidos de armas na mão. Acreditam nas flores vencendo os canhões, mas são impelidos a matar por ordem dos que comandam o sistema.

                    Apesar desta música retratar a outra ditadura de 64, ela também se enquadra neste contexto.
Muitos religiosos não têm conhecimento de causa. Não sabem como as coisas funcionam. O tempo que se perde nas igrejas poderia ser utilizado nas câmaras municipais, em suas audiências abertas ao público.

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

FOGO DA VIDA

“Meio de Campo também tem que ser atacante” – SENSITIVISTA.

Precisamos se espelhar no Barça de Messi para termos firmeza de espírito dentro e fora de campo, não se deixando enganar, trabalhando em equipe. Caso contrário, tornarás um Tufão da novela “Avenida Brasil”, um corno que ignora a falsidade da mulher e que abriga o Ricardão por mais de 10 anos em casa, disfarçado de marido da irmã.

O fato de perder uma partida mas jogando bem, acontece. O que não é perdoável, é perder entregando o jogo. É necessário postura, auto-confiança. Nesta construção do nosso Deus, você é que determina o seu mundo, fazendo-o existir conforme a vontade de sua mente.

MESPR – Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

AVISOS - CONVITE

- No Seicho-No-Ie serão realizados atendimentos e orientações sobre questões vivenciais, profissionais e pessoais gratuitamente. Os horários dos atendimentos são, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 hs, à Rua Leonardo Roitman, 17 Vila Mathias, Santos. Inf.: 3877-9242 ou 3232-6687.
- A Prefeitura de São Vicente, em parceria com o Senai e o Centro Profissionalizante, oferece curso gratuito de assistente administrativo. São 64 vagas. Os interessados devem ter no mínimo 16 anos e o Ensino Fundamental. Levar RG, CPF e comprovante de endereço com CEP e certificado ou declaração de escolaridade. Inscrições do Centro de Treinamento Profissionalizante (Av. Nações Unidas, 1.701 Vila Margarida), das 9 às 11 hs e das 14 às 16 hs, de segunda a sexta. Inf. 3462-4889.
- Concurso Câmara de Praia Grande – agente administrativo (nível superior) e escriturário (nível médio). Edital – www.camarapraiagrande.sp.gov.br – inscrições até dia 11/05/2012.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

MAIS UM FILHO DE DEUS

Christoulas morreu para nos salvar - http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7017:submanchete110412&catid=72:imagens-rolantes

Escrito por Leo Lince – Correio da Cidadania     
Quarta, 11 de Abril de 2012

Há mais de dois mil anos, na Judéia, um filho de Deus foi arrastado em sacrifício e, sendo quem era, se deixou morrer para nos salvar. Ele anunciava outro reino, outro mundo possível, ancorado em valores no contraponto radical aos dominantes na época. Afrontou vendilhões, chicoteou os serviçais da banca de câmbio instalada nas portas do Templo. Uma “práxis” perigosa para os desígnios de Roma, uma ameaça para os artífices locais da subordinação ao Império. Condenado como Messias impostor, foi crucificado.

Os passos do seu calvário são rememorados até hoje, em quase todo o mundo, durante a semana santa.

Outro filho de Deus, Dimitris Christoulas, farmacêutico aposentado de 77 anos, em plena semana santa do ano em curso, também buscou a morte como sinal de alerta. Ele se matou com um tiro na cabeça em plena praça pública. Foi na Grécia, berço e, ao que tudo indica, túmulo de um ocidente corroído até a medula pelo poder do dinheiro. Foi na Praça Syntagma, ponto central de protestos dos “indignados” atenienses agora sem Ágora, localizada no lado oposto ao Parlamento, protegido por tropas de choque e dominado pelos serviçais do império financeiro que avassala o mundo.

Embora separados por dois milênios, são acontecimentos emblemáticos dos tempos agônicos, aqueles que demandam, prenunciam e buscam “passagens” para outra sina. O mistério profundo do limite extremo, o da própria morte, foi o caminho encontrado por Jesus Cristo e Dimitri Christoulas como forma de afirmar outros valores e abrir caminhos na busca por ressurreições.

Segundo testemunhas, antes de atirar na própria cabeça, o Christoulos grego gritava: “Não quero deixar dívidas para os meus filhos”. A Grécia está em recessão há cinco anos. Lá, uma em cada cinco pessoas está desempregada e sucessivos cortes de salários e pensões atingem os que ainda têm emprego ou estão aposentados. O trabalho duro e o suor do rosto já não garante o pão nosso de cada dia. A vertigem cruel do capitalismo financeiro acrescentou gravames ao pecado original. A morte de Christoulos é um sinal de alerta. Tal qual o crucificado do Gólgota, ele quis livrar os filhos de fardos e reaproximá-los da árvore da vida.

Na nota escrita de próprio punho, um texto terrível, Dimitris afirma: “não encontro outro caminho para reagir a não ser dar um fim digno e definitivo antes que eu tenha que começar a revirar o lixo para sobreviver”. Em trecho anterior, deixa claro que a brutalidade da crise prepara as explosões do ódio inumano: “não tenho idade que me permita responder ativamente, ainda que seria o primeiro a seguir alguém que tomasse um fuzil kalashnikov”. São os indicadores de um tempo histórico difícil de compreender, onde a defesa da vida se dá sob o signo da morte.

O primeiro ministro, que atende pelo curioso nome de Lucas Papademos, lamenta o ocorrido. Mas está otimista. Segundo ele, basta aplicar com rigor os remédios recomendados pela “tróica” do império financeiro para tudo melhorar daqui a um ano e meio. Lá como cá, o receituário é o mesmo: reduções de gasto público, privatizações, drástico pacote de cortes nos direitos sociais e trabalhistas. E dinheiro aos montes para as burras do cassino financeiro.

O líder dos “socialistas”, Evangelos Venizelos, outro nome curioso, compartilha no atual governo a gerência do capitalismo cruel. Ele se declarou triste e “sem palavras” diante do episódio que chamou de “monstruoso”. Julga alheias responsabilidades que são também suas. Lavou as mãos como Pilatos no credo, mas terá sempre o seu lugar marcado entre os que fizeram verter o sangue deste justo. Aliás, o FMI também enviou condolências.

A cultura grega e o cristianismo são pilares de um certo ocidente que se decompõe diante de nós, fragmentado no giro vertiginoso da roleta financeira. Caos, metamorfose, êxodo, suplício, calvário, vale de lágrimas, expressões caras entre os cultores das duas tradições, estão presentes no episódio que arrastou para a Grécia as atenções da opinião publica mundial.  A “via crucis” do Nazareno foi revivida na Praça Syntagma, o coração do ocidente profundo e profanado. Christoulos morreu para nos salvar.

Leo Lince é sociólogo.

OPINIÃO
Éd Alemão: os salvadores são produtos da miséria. A miséria é produto da concentração do dinheiro, da corrupção, do mau uso dos nossos impostos. A salvação não está em uma pessoa ou Messias, mas na união de todos dentro de um método RACIONAL, e não religioso, para enfrentar os problemas da família, comunidade, cidade ou país.
MESPR – Movimento de Evolução Social, Político e Religioso



terça-feira, 10 de abril de 2012

AS TRÊS RAÇAS




O racionalismo militante é caminho difícil que premia os que nele perseveram com a experiência, mesmo fugidia, com o que há de melhor nos seres humanos, a racionalidade, a solidariedade, a fraternidade. Sentimentos e práticas vividos em forma direta, sem tabelas, pois a única ponte que liga os homens são as lançadas pelos próprios homens, entre homens construídos pela história à imagem e semelhança dos homens.
 
A vida racional é aventura recompensada, sobretudo, pelo inebriante desvelamento do encoberto pela ignorância e irracionalidade e pelo equilíbrio obtido na procura da harmonia social, por mais difícil e limitada que seja. Trata-se de caminho que permite, sem sonhar nem crer, seguir decifrando, alegre e desvairadamente, esse mundo crescentemente encantado e terrível. Viagem por esta vida terrena, valiosa, breve e única, sempre apoiada na lembrança de que, diante das penas e tristezas, não se há de rir ou chorar, mas sobretudo entender, para poder transformar.
 
Uma experiência de vida que, mesmo bordejando não raro o inferno, ou sendo elevada fugidamente aos reinos dos céus, sabe-se que tudo se passa e se conclui nesse mundo, concreto, terrivelmente triste e belo, sobre o qual somos plena, total, sem desculpas e irremediavelmente responsáveis.
 
Mário Maestri é rio-grandense, historiador, ateu, marxista, comunista sem partido. E-mail: maestri@via-rs.net Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.