“A
ingenuidade da juventude é melancólica” – SENSITIVISTA.
Garoto lutador. Guerreiro
da sobrevivência. Dependia das suas vendas. Sonhador de esperanças. Menino da
periferia. Edú conheceu Joana D’arc. Acreditou que fosse sua menina de fé.
Fizeram planos e partiram para a ação.
Edú filho adotivo, bom
partido, cara de presença. Aparentava ser burguês, mas não tinha dinheiro.
Joana o apresentou para o pai, o Imperador. Ele poderia ter conhecido muitas
garotas legais, mas o seu destino estava selado pelo mal.
O Imperador não se conteve
de raiva, estava perdendo sua cria. Precisava elaborar um plano para acabar com
aquele namoro. Fingiu que até aceitaria, e marcou um jantar para conhecer a
família do garoto. Que grande decepção e humilhação! O Imperador montou um
circo para esfolar o pequeno donzelo. Ele não gostava de negros, sendo que os
pais adotivos de Edú eram da cor. Nisso, só ocorreram maus tratos com ares de
desprezo, disfarçado em cordialidades do maligno anfitrião. Este impôs a
superioridade germânica através do seu dinheiro. Quis saber dos pais do garoto
que tipos de posses eles teriam para terem a audácia de pretender entrar no clã
Machado. Um grande mico duma vergonha declarada. Que humilhação!
Mas a juventude é sem
limites. Joana e Edú fugiram para o Sul. Ele largou o emprego, e ela a
faculdade. Será que este amor era tão grande assim? Mas, e o conforto duma
mansão? Duma faculdade particular? Carro, boas roupas e viagens caras? Era esse
amor tão gigantesco que desprezava o material, o fio metal desejado por todas
as pessoas que morrem de trabalhar e na maioria das vezes não conseguem nada na
vida?
Não! Ela queria fugir do
crápula do seu pai, que lhe fazia de amante. Precisava arrumar um jeito para
ficar livre daquele monstro traidor. Mesmo usando o coitado do vendedor de
disco. Os próprios fatos que se seguiram mostram bem esta verdade. No Sul, em
Santa Catarina, ela engravidou de Edú. Os dois negociavam roupas trazidas de
São Paulo. Eles estavam bem envolvidos, já tinha se passado dois a três anos.
De repente, Joana pega o Edú beijando outra garota. A sua reação foi violenta.
Ela fez suas malas, e voltou para São Paulo. Que amor é esse que se acaba com
um simples beijo roubado? Será que ela já não estava sentindo falta do seu pai
amante? Será que na sua mente doentia, analisou que todos os homens caem em
tentação e por isso não dá para confiar? Que não era apenas o seu pai amante
que lhe traia com outras mulheres, principalmente com a Vera? E, vai saber se o
Imperador não pagou esta garota para seduzir o rapaz? O que o dinheiro não
compra?
Edú perdeu Joana, ou Joana
nunca foi de Edú. Ele foi usado, cagado e cuspido. Perdeu seu emprego, brigou
com sua família e, o pior, perdeu seu filho num aborto comprado. A escola do
Machadão é a doutrina religiosa para o aborto, para o roubo, o golpe, a
mentira, a chantagem e o prazer. A Vera tem muito a dizer dos seus vários
abortos machadenses macabros.
VEJAM
JOANA
D’ARC - http://escolasensitivista.blogspot.com.br/2012/02/joana-darc.html
“Sua mãe morreu! Está morta e enterrada debaixo da terra, sacou, peste?! As minhocas já comeram o corpo dela! Agora tem eu aqui, a mulher do seu pai!”
“Sua mãe morreu! Está morta e enterrada debaixo da terra, sacou, peste?! As minhocas já comeram o corpo dela! Agora tem eu aqui, a mulher do seu pai!”
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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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