Nossa inteligência não vem
armazenada na alma quando nascemos. Nada está no cérebro sem antes ter passado
pelos sentidos. Da nossa vivência. Nascemos com um cérebro totalmente virgem.
Não nascemos com nenhuma ideia inata. Experimentando as coisas é que obteremos o conhecimento.
São defensores desta teoria empirista: John Locke, Berkeley, Hume, Stuart Mill. Eles se contrapõem ao racionalismo que se confere na teoria do inatismo, que
prega que o conhecimento é inato da alma que teria um repositório de
informações conferidas por Deus. Diz ainda, que o conhecimento é recordar-se
daquilo que nossas almas imortais que habitavam o Além já sabiam, mas que ao
nascer nos esquecemos. Seus defensores: Platão, Sto Agostinho, Descartes.
É uma das questões mais
antigas que não tem resposta - De onde vem esta fonte do conhecimento humano?
Uma boa pergunta que
confronta o inatismo é: Porque então todos nós não adquirimos ou alcançamos os
mesmos estágios de conhecimento ou tecnologia? Porque os europeus desenvolveram
a ciência, enquanto os índios que habitavam às Américas, não? Isso faz crer na
experiência e no seu estudo, e não que é algo da Alma. Deus não desproveria de
conhecimento toda uma Nação para ser dizimada por colonizadores mais evoluídos
em conhecimento.
Mais da metade dos seres
humanos acredita na vida pós-morte. No Brasil, mais de 70%. Paraíso,
purgatório, inferno, umbral, trevas, reencarnações frequentam as crenças de
cristãos, muçulmanos, budistas, umbandistas e de adeptos de muitas outras
crenças.
A fé na espiritualidade
atravessa a história da civilização humana. Na verdade, é anterior a ela.
Homem e mulheres procuraram,
ao longo do tempo, as explicações nos céus, na natureza e nos mistérios que se
multiplicam entre os dois.
No século XIX, na França, um
cientista, Allan Kardec, estudou as manifestações espirituais e codificou em
cinco livros o Espiritismo Cristão. Explicou as leis do universo e da vida pelo
prisma da espiritualidade, em sintonia com a ciência ocidental. Um desses cinco
livros. O Evangelho Segundo O Espiritismo, dá uma chave interpretativa
espiritualizada para a leitura dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Neste século 21, a ciência se
debruça sobre esse assunto que, antes disso, ficou restrito aos estudos
místicos e filosóficos. Cientistas, no mundo inteiro, estudam manifestações da
espiritualidade e conversam com pessoas que foram dadas como mortas com paradas
cardíacas e se recuperaram depois.
Entre a codificação de Allan
Kardec, no século 19, e as investigações científicas, deste século 21, tem o
século 20. E o grande avanço que se deu nesse campo se deve principalmente ao
trabalho de um brasileiro, Chico Xavier.
O médium mineiro, orientado
por espíritos mentores como André Luiz e Emmanuel, psicografou cerca de 500
livros. Uma obra sem paralelo no planeta e que aborda a vida em uma das muitas
dimensões do plano-espiritual, de maneira prática. O que acontece com o
espírito depois da morte, como ele vive, se permanecem as características
masculinas e femininas, como se locomove, se precisa se alimentar ou não, onde
mora...
Muitas dessas explicações se
prendem à densidade da matéria e da energia cuja relação Einstein já
demonstrou, no início do século 20, equacionando inclusive a transformação da
primeira na segunda, relacionada com a velocidade da luz.
Muito interessante nessa
questão de vida pós-morte é que a existência dessa continuidade, ou pelo menos
a crença nela, deveria ter peso fundamental nas decisões relativas à vida na
Terra no quesito honestidade e respeito mútuo.
Grande filósofo grego, nasceu
em 384 a.C., na cidade de Estágira, e morreu em 322 a.C.. Durante sua vida, foi
autor de várias obras e frases filosóficas. Aos 17 anos, Aristóteles foi viver
em Atenas, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Durante alguns anos
trabalhou como preceptor do imperador Alexandre e fundou em Atenas a escola
Liceu que era voltada para o estudo das ciências naturais. Aristóteles
apreciava a inteligência humana, pois para ele era a única forma de alcançar a
verdade.
Aristóteles escreveu sobre
diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia,
pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia,
psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente
para o público geral. Valorizava aeducaçãoe a considerava uma das formas de crescimento intelectual
e humano. Entre suas obras, as principais foram: Ética e Nicômaco, Política,
Órganon, Retórica das Paixões, A poética clássica, Metafísica, De anima (Da
alma), Magna Moralia (Grande Moral), Ética a Eudemo, Física, Sobre o Céu, entre
outras.
Durante a sua vida, escreveu
diversas frases que se imortalizaram tanto no meio acadêmico como no dia a dia,
como por exemplo: "O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o
mestre."; "A principal qualidade do estilo é a clareza.";
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto
diz."; "O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de
sua própria consciência."; "Devemos tratar nossos amigos como
queremos que eles nos tratem."; "O verdadeiro sábio procura a
ausência de dor, e não o prazer."; "A educação tem raízes amargas,
mas os frutos são doces".
O QUE É O BEM PARA O
HOMEM
No primeiro livro, Aristóteles
descreve de modo extraordinário sobre a virtude humana. O autor dividiu a
virtude em duas: virtudes éticas (morais) e as virtudes dianoéticas
(intelectuais), sendo que esta se refere à inteligência que podem ser
desenvolvidas através do estudo e aquela se refere ao hábito. Aristóteles cita
que toda arte e toda a investigação tende a um bem qualquer, fazendo com que
todas as outras coisas tendam também a ele, ou seja, tudo o que o ser humano
faz é em busca de um bem, pois essa é a eterna busca do homem.
Aristóteles também cita que muitas
são as ações do homem e todas têm a sua finalidade:“...Mas como muitas são as ações, artes e
ciências, muitas também são suas finalidades. O fim da medicina é a saúde, o da
construção naval é um navio, o da estratégia militar é a vitória, e o da economia
é a riqueza...”.Isso
significa dizer que o homem não faz nada que não tenha um propósito, uma
finalidade, e isso é o que diferenciam dos outros animais, pois o homem define
o que é sensato, o que deve ser analisado com mais ou menos primazia e o que
realmente deve ser lecionado, ou seja, o que deve ser passado adiante.
A respeito da felicidade,
ainda no livro I, Aristóteles cita que:“Ora, parece que a felicidade, acima
de qualquer outra coisa, é considerada como um sumo bem. Ela é buscada sempre por
si mesma e nunca no interesse deuma outra coisa; enquanto a honra, o
prazer, a razão, e todas as demais virtudes, ainda que as escolhamos por si
mesmas (visto que as escolheríamos mesmo que nada delas resultasse), fazemos
isso no interesse da felicidade, pensando que por meio dela seremos felizes.
Mas a felicidade ninguém a escolhe tendo em vista alguma outra virtude, nem, de
uma forma geral, qualquer coisa além dela própria”.Aqui que a razão da vida
é a busca pela felicidade, pois muitos a buscam incansavelmente por almejarem o
reconhecimento de uma vida honesta. Aristóteles expressa que muitas são as
formas de se buscarem a felicidade tendo em vista que o homem feliz é aquele
que busca a felicidade durante a sua vida e que até mesmo nos momentos mais
difíceis age com moral e nobreza. A felicidade, portanto, é indubitavelmente
uma virtude.
Na era da liberdade de
informação é incrível a predominância da preguiça mental na sociedade. A
internet que deveria ser um dos mais fortes instrumentos contra o oligopólio da
mídia, cede espaço para manipulação, intolerância, agressividade e falta de respeito.
A impunidade e a
ineficiência do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), a carência de
ética nas instituições representativas e a colonização do sistema político por
parte das grandes corporações econômicas e religiosas contribuem diretamente para
a inversão de valores e a criação de falsos heróis que apenas cumprem com a
obrigação que lhes foi outorgada.
Hoje defender uma ideologia
ou outra, o governo ou a oposição, é motivo suficiente para animosidade entre
as partes, este ódio canaliza discursos nas redes sociais, e forma donos da
verdade absoluta, porém de seletivas indignações.
Muitas pessoas não têm a
capacidade de auto determinar-se intelectualmente, dessa forma, são facilmente
manipuladas, haja vista que apenas compartilham o que seus amigos publicam sem
qualquer raciocínio sobre o fato, ou ainda se a fonte da informação veiculada é
verdadeira. Ressalta-se que a curtir, comentar ou compartilhar, a pessoa está
exprimindo sua posição sobre determinado assunto, demonstrando que concorda com
aquela manifestação.
O crescimento sempre estará
na divergência, fuja de opiniões formadas sobre tudo, toda discussão será
saudável desde que seja equilibrada, mesmo que eu não concorde com sua opinião,
devo defender seu direito de expressá-la, pois é sempre bom ouvir o mesmo
assunto sob outra perspectiva para quem sabe poder formar um novo entendimento
sobre o assunto.
Tem muito adulto que não
curte o Natal. Os motivos variam. Festa cristã. Celebração excessivamente
comercializada. Nostalgia de natais antigos... No Brasil, um motivo adicional é
a incompatibilidade de estações: as comidas, as renas, a neve e até as roupas
vermelhas e pesadas do Papai Noel, naturais no rigoroso inverno europeu não
combinam com o nosso verão tropical.
Entre as crianças,
entretanto, o Natal é quase uma unanimidade. Criança combina perfeito com
Natal. Elas adoram essa festa na modernidade. Mesmo crianças excluídas do
consumo têm esse encanto. Passam frustrações muitas vezes. Mesmo assim não
ficam imunizadas contra o espírito da festa.
Fico com as crianças nessa
questão.
Reconheço que a festa é
cristã. Mas não vejo motivo nenhum para que adeptos de outras crenças olhem
torto para ela.
Primeiro porque o
cristianismo adotou uma celebração pagã da Antiguidade e reformatou como o
Natal. Ou seja, a predisposição para essa celebração precede o cristianismo. E
depois, porque não há mal nenhum em curtir uma celebração de outra religião; a
devoção a Iemanjá vem da mitologia yorubá, africana, foi adotada pela Umbanda e
pelo Candomblé e encanta qualquer brasileiro, talvez com exceção de alguns
evangélicos. O Yom Kippur – Dia do Perdão – judaico, o Eid al Fitri – muçulmano
– Celebração do final do período de jejum. Nesse dia, diz a tradição que o
melhor programa a ser feito é aceitar um convite para participar da festa de
uma família muçulmana.
Também reconheço que o
natal moderno e pós-moderno transpira comércio. A foto da fatia de panetone da
publicidade na revista dá vontade de comer até o papel. Os spots de televisão e
os outdoors de sugestões de presentes inacessíveis fazem o coração doer. As
promoções de iguarias calórico/gordurosas/gordurentas derrubam qualquer
hipertenso... Mas você pode driblar essa descaracterização e revalorizar mais
algumas coisas que ficam encobertas por esse véu de publicidade: a
solidariedade, a mensagem de Jesus...
Faz sentido sermos
pentacampeões do mundo e continuarmos essa vitoriosa caminhada. Temos a riqueza
inesgotável de jogadores que só precisam de aprimoramento e comando. Porém,
ciclicamente, entramos em parafuso. Chegamos ao ápice da desclassificação na
Copa do Mundo de 2014, em pleno Estádio do Maracanã. E, pior, humilhados com a
derrota fragorosa de 7 a 1 para Alemanha.
Somos uma potência
incomparável em recursos naturais, com gente fraterna e obreira que constituiu
uma sociedade multirracial e multicultural. Ocorre que vivemos o mesmo parafuso
enfrentado pela seleção canarinho. Mas, estamos no limiar de transformações
extremamente positivas. Vejamos o futebol. Há cartolas corruptos presos ou
prestes a ajustar contas com a Justiça. Após a desastrosa era Felipão e o
ineficiente comando técnico de Dunga, com a seleção ameaçada de exclusão da
Copa 2018, eis que, finalmente, vem a luz: Tite chega para dirigir a seleção.
Desde que assumiu, foram
seis jogos e seis vitórias. O Brasil saiu da lanterna e foi para o 1º lugar.
Faltando ainda quatro jogos, só precisa de um empate para a classificação na
Copa 2018. Esse gaúcho de 55 anos ralou muito para chegar à posição de técnico
vencedor. Além de extraordinário conhecimento técnico, determinação e
humildade, Tite domina a tarefa mais complexa que é o relacionamento humano.
Sabe se colocar diante dos cartolas e, principalmente, junto aos jogadores.
Embora tenhamos gênios da
bola, como o excepcional Neymar, Tite constrói uma seleção não dependente de um
guerreiro. Prima pelo jogo coletivo e solidário. O técnico enaltece o
desempenho e a importância de cada membro da sua comissão técnica. Sem vaidade,
com espontânea demonstração de senso coletivo, divide os louros das vitórias.
Não à toa, o povo ovaciona: “Tite, Tite, Tite!”
Guardadas as proporções,
pode-se comparar a situação com os campos público e privado da nação. Embora
tênue, há luz no fundo do túnel. Com a Operação Lava-Jato, dezenas de
autoridades e empresários estão presos. As pedaladas fiscais levaram ao
impeachment da presidente Dilma Rousseff e à conseqüente posse de Michel Temer.
Apesar das dificuldades advindas do carcomido sistema político-partidário e
administrativo, ele trabalha pela superação da crise.
Com compreensão,
solidariedade, união e efetiva participação do povo, haveremos de resgatar o
bem-estar a que temos direito. Oremos para que personalidades responsáveis e
eficientes, como o nosso Tite, apliquem políticas públicas pautadas pela
austeridade e amor ao Brasil e a nossa gente. Sem vaidades nem idolatria.
Apenas com competência, sensibilidade e dedicação. Assim, quem sabe, como no
futebol, voltemos a ovacionar não alguém, mas o nosso Brasil.
Precisamos separar a
Espiritualidade (busca pelo divino) da religião. A religião cria muitos
espíritos perturbados. Divide o Mundo e as pessoas. Jesus não é o único Deus,
nem Buda ou Alá. O Espírito (o saber) é a verdadeira força da Mente. Eclético.
A Ética de nossa conduta é
estabelecida nos parâmetros dos paradigmas que são a religião e a cultura.
Somos seres influenciáveis e influenciador. A sociedade é a voz de Deus, e o
sistema é Deus. O nosso sistema é o capitalista que está englobando todo o
Mundo, principalmente depois da queda do comunismo soviético. O capital sempre
se impôs desde da época do feudalismo onde a monarquia foi pra guilhotina na
revolução francesa.
Onde buscar Deus? Em você
mesmo. No campo, na praia, nas estrelas. Aí você vai ver a sua projeção. Do que
você é capaz.
Felicidade é saber escolher
o seu amor. Depois não adianta chorar ou apelar para o casamento blindado dos
evangélicos. O coração é terreno que ninguém de fora manda.
Drogas e vícios não se
curam em igreja. Apenas as sufocam lá no fundo da alma. E quando se desviar da
igreja, a recaída é fatal. O que cura estes lixos e põe pra fora do seu corpo e
da sua alma é a sua conexão com seu Deus interior. Pense nisso.
Existem três tipos de
pessoas (espíritos). 1 os espíritos vazios – pessoas que não tiveram uma
educação familiar adequada e nem escolar, são muitas vezes mau caráter sem
saber. 2 as perturbadas – são espíritos que receberam conhecimento espiritual
distorcido através da religião e com pouca escolaridade. 3 são espíritos
iluminados – pessoas que conseguiram transcender a religião através do estudo e
da pesquisa. As pessoas estão sempre evoluindo porque o espírito é inquietante.
Existe no decorrer da vida o processo de transição espiritual conforme a evolução.
O homem saiu das cavernas porque começou a questionar o Mundo.
Aí você me pergunta: Éd, se
Deus é o Sistema, como ele vai estar também dentro de mim? Resposta: Deus está
em todo lugar. Nós estamos em Deus e Deus está em nós. O criador não vive sem a
sua criação e a criação não vive sem o seu criador. Sistema lógico mental.
Espiritualidade é coisa
séria. A igreja precisa mudar. Evoluir.
A focalização principal no
sofrimento de Jesus leva as pessoas a crer que todos precisam sofrer. Roma
Papal (igreja católica) criou o catolicismo para controlar as rebeliões do seu
Império, combatendo principalmente o judaísmo de Jesus.
Hoje não temos mais o
Império Romano e sua espada maligna. O mundo atualmente é dominado pelas
idéias. Para se ter uma família unida, uma comunidade unida, a igreja tem que
mudar o papel de alienação e sacrifício onde as pessoas ficam bitoladas, para o
ensinamento correto de Jesus. Ele não tinha discriminação. Pregava a paz e a
sabedoria.
Quando se coloca certos
valores impondo o seu respeito, caracteriza opressão. Agora, quando ensina e
mostra a importância e a necessidade destes valores é democracia/sabedoria.
Isso é tão fundamental e perigoso que se forma energias construtoras e
destruidoras. Exemplos:
1) É o caso de uma menina
que foi criada pelo pai adotivo desde 1 ano de idade e foi maltratada, quero
dizer, que além de não ter recebido amor, ainda foi de certa forma rejeitada
perante os outros dois irmãos que eram filhos mesmo deste pai. Este teve uma
educação (alienação) católica que gerou preconceito por ela ser filha de outro
homem. Enfim, ela cresceu revoltada e conheceu um rapaz. Este sofreu na mão
dela, pois ela o usou para descarregar esta energia ruim. Viviam brigando
constantemente, até que um dia fez a besteira de sair com outro cara, e este
rapaz descobriu e foi uma briga danada. Quase deu morte entre os dois caras.
2) É o caso de uma mãe
beata de igreja que não concorda com nenhuma outra religião a não ser a
católica, e que se desentendeu com a filha cartomante que gosta de gnomos, e
não conseguem conviver juntas por causa disso. E a mãe com 85 anos precisa
dela.
Outro fato que a igreja
precisa mudar e fazer, é sair do seu altar, deixar de ser uma igreja de
protocolo. Precisa ir às comunidades fazer visitas e trabalhos sociais e
psicológicos. Pois elas ganham isenção do governo para atuarem como religião. É
no IPTU, no IPVA, IR etc.
A Roma Papal patética tem
que deixar o caráter de amedrontar, e passar a ensinar as lições da vida. Vamos formar almas decentes com consciência
social. Hoje o que mais vemos é muita gente ficando pervertida por causa da
religião. Eu já atravessei o meu deserto pra saber disso. Fica este recado ao
meu amigo Papa Francisco.
Eu só vou me salvar se
salvarem o Espírito Santo que é o nosso sistema de vida em sociedade, onde o
que tem que prevalecer é “respeitai uns aos outros”. É preciso parar de contar
história da carochinha e partir para a realidade. Nós não somos mais seus
escravos. Vamos preparar esta molecada para o trabalho e a vida, só assim construiremos
um país melhor.
Todo tipo de drogas,
incluindo principalmente a cachaça por ser de fácil acesso, é de elemento tão
destruidor que detona as células do cérebro deixando a pessoa com deficiência
para aprender, e ainda abala as estruturas das glândulas sexuais afetando na
formação física e mental dos fetos em gestação. Os filhos vão nascer com
doenças herdadas imprudentemente dos pais viciados. Viciam um monte de
parasitas que depois vão roubar pra saciar seus vícios.
Agora é o cúmulo do cúmulo
o que está acontecendo com esta igreja engessada onde os traficantes promovem
festa da criança dando presentinhos e doces, com brinquedos de pula-pula e
escorregador, juntando um monte de famílias desavisadas ou ignorantes da
favela. Eles, os moleques da boca, ganham moral com o seu funk ligado o dia
todo na maior altura só fazendo apologia para malandragem e preconceitos. Aí,
eu pergunto: Onde está a igreja? Jesus teve coragem para desafiar sua própria
religião. Cadê a coragem da igreja de Jesus? Cadê os vereadores de protocolo?
Igreja! Vamos fazer também festinhas pra comunidade e dar brinquedo para as
criancinhas com hinos de louvor a Deus.
As sesmarias que consistia na doação gratuita de terra por Portugal, foi
uma constante no Brasil colônia. Em 1643, a sesmaria de Pilões em Cubatão é
doada à Companhia de Jesus, sendo a primeira de uma série de aquisições
(doações, permutas, compras ou até mesmo por meio de seqüestros de terras). É
denominada Fazenda Geral de Cubatão ou simplesmente Fazenda Geral dos Jesuítas,
que devido à sua localização geográfica privilegiada junto ao rio Cubatão,
propiciou a cobrança de pedágio – aliás, os Jesuítas foram os primeiros a
praticar este tipo de tarifa, o que ocasionou muitas críticas na época, pois
taxava a navegação sobre um bem da natureza, o rio. Esta prática, além de
dificultar o esforço colonizador, enriquecia a Santa Igreja.
E, hoje em dia, temos a cobrança do pedágio da fé das igrejas
evangélicas pra ir pro céu. Os 10% alavanca a riqueza da Igreja em detrimento
da ignorância do povo que desconhece que o céu também é um bem da natureza, por
tanto, uma dádiva de Deus.
Um testemunho de dignidade
Paulo Mota
Em fins do século 19 e início do 20, judeus poloneses fugiam do anti-semitismo
(perseguição religiosa), que era forte no Leste Europeu e que preconizava os
terrores do nazismo.
Muitas jovens vieram para o Brasil, principalmente Santos, sozinhas,
atraídas por ofertas de emprego. Professoras, babás, governantas, etc. Os
convites eram armadilhas. Acabavam sendo obrigadas a se prostituir, virando
escravas dos que as atraiam. Mas essas mulheres não perderam a dignidade,
apesar das condições ultrajantes em que passaram a viver.
Nunca deixaram de seguir as tradições judaicas. Formaram associações de
amparo mútuo, para casos de doença, velhice e até morte. Compraram um terreno
em Cubatão, então distrito de Santos na época, e fizeram ali, em 1929, um
cemitério, onde eram sepultadas de acordo com valores culturais e religiosos de
seu povo. Nos anos 1940, o Governo Federal desapropriou o terreno para
construção da Refinaria Presidente Bernardes.
Os corpos foram exumados e transferidos para uma área de 800 metros
quadrados, anexa ao cemitério municipal. Surgiu, assim, o Cemitério Israelita
de Cubatão, que ganhou importância histórica por causa da saga das “polacas” e
foi tombado, em 2010, pelo Patrimônio Histórico de Cubatão (foi o primeiro
caso, no gênero, no País).
Ali há 75 túmulos, sendo 55 de mulheres. As primeiras lápides datam de
1929; e desde 1966 não se fazem mais sepultamentos no local.
Virou uma espécie de santuário, silencioso, solitário. Estive dia destes
lá, acompanhando uma comitiva de escritores estrangeiros, de origem judaica.
Foi um momento de emoção, para os visitantes. Não há como não se emocionar
diante daqueles túmulos, cujas lápides estão praticamente ilegíveis pela ação
do tempo, reservando o anonimato para quem ali jaz, mas testemunhando o exemplo
de mulheres que se mantiveram dignas em um ambiente indigno.
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.