POLÍTICA IMUNDA

POLÍTICA IMUNDA A bancada bolsonarista apoiada pelos evangélicos querem proibir o aborto mesmo nos casos de estupro, colocando penas superiores ao do estuprador para vítimas deste. Uma mulher não poder optar em fazer aborto numa situação tão humilhante como essa é um tanto mais que cruel. Só pelo fato de ser estuprada, a mulher passa por várias crises de transtorno mental afetando acentuadamente a sua autoestima. Dificilmente consegue voltar a sua rotina normal sem conviver com o fantasma da violência. Entra num estado muito depressivo com problemas desastrosos de ansiedade. Esses políticos que querem usar a fé de seus seguidores fanáticos religiosos, não informam a totalidade da problemática num modo abrangente e global. São simplórios em sua comunicação com o rebanho. Alegam que é contra a lei de Deus que está na bíblia. E, o rebanho que não tem muito conhecimento do caso, são manipulados facilmente. A questão principal é de ordem de saúde pública. Por mais que seja criada esta lei proibindo o aborto nestes casos de estupro, ela não será respeitada por muitas mulheres que não vão aceitar ter filhos do seu próprio estuprador e conviver com mais revolta. Esta lei lançará uma multidão de mulheres como criminosas, e aumentará o número de clínicas clandestinas que cada vez mais ficam milionárias. E, o pior, fazendo cirurgias em condições precárias, comprometendo a saúde da gestante gravemente. Depois quem vai arcar com este estado de calamidade na saúde pública para atender as vítimas das clínicas clandestinas é o SUS, isso quando a vítima não venha a falecer na tentativa de fazer o aborto. O aborto é abominável por Deus quando é gerado pelo amor do casal, mas quando é gerado pelo capeta do estuprador, que Deus é este que não vai aceitar?