MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

MESPR - MOVIMENTO DE EVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO

quinta-feira, 19 de março de 2020

Matando o trabalhador - Aliança Brasil


Brasil: um país sem Governo. Quem nos salva é a China


Quem criou o Corona vírus? A ganância imperialista EUA-China

https://brasil.elpais.com/

Pelo menos 47 mortos depois da explosão de uma indústria química na China

Impacto em zona industrial da cidade de Yancheng deixou 90 feridos, dos quais 32 em estado crítico







A explosão ocorreu nesta quinta-feira em torno das 2h48 (hora local), na cidade de Yancheng, localizada na província de Jiangsu, e foi tão forte que provocou um tremor de magnitude 2,2, registrado pela Administração Sismológica da China. Um incêndio na instalação foi provavelmente o gatilho de uma explosão que deixou a fábrica reduzida a entulho. As chamas só foram apagadas nas primeiras horas desta sexta-feira, e a onda expansiva da explosão danificou severamente 16 prédios vizinhos e estilhaçou as janelas de dezenas de outros localizados a cerca de 3 quilômetros de distância, de acordo com a mídia local. Nas redes sociais chinesas foram compartilhados vídeos em que se veem uma enorme bola de fogo e uma densa coluna de fumaça negra sobre ela. Em outras imagens aparecem pessoas com cortes no rosto e no corpo causados pelo impacto de vidros quebrados. Os serviços de emergência resgataram 88 pessoas do local.
A fábrica é de propriedade da Corporação Química Jiangsu Tianjiayi e está localizada no parque industrial de Chenjiagang, uma área na qual várias empresas químicas estão agrupadas. A empresa, criada em 2007, produz mais de 30 compostos orgânicos, conforme explicação em seu site, muitos dos quais são inflamáveis e tóxicos. Autoridades chinesas afirmaram que, apesar da explosão e a coluna densa de fumaça que se manteve por horas ao redor da planta industrial, a qualidade do ar nesta sexta de manhã na área não apresenta riscos para os moradores. De qualquer modo, embora não haja residências no perímetro imediato ao redor da fábrica, foram retiradas de suas casas cerca de 3.000 pessoas que vivem relativamente perto do complexo industrial.
Em uma inspeção no ano passado, as autoridades chinesas constataram pelo menos 13 problemas relacionados à segurança nessa fábrica. Um deles se referia a uma válvula defeituosa que causava vazamentos em um dos tanques de armazenamento, de acordo com o jornal China Daily. A empresa também foi multada em 2016 e 2017 por motivos ambientais, especificamente por não cumprir a regulamentação de gestão de resíduos sólidos e da poluição do ar.
Acidentes industriais são uma chaga difícil de erradicar na China. Embora o número absoluto de mortes no trabalho tenha diminuído nos últimos anos, ainda há muito a ser feito em termos de segurança nas empresas. O problema não reside tanto nas leis, que no papel são suficientemente duras, mas no seu vago cumprimento e na incapacidade, sobretudo dos Governos locais, de multar empresas cuja atividade gera receitas fiscais significativas.


EUAs

O MUSEU DE DESASTRES QUÍMICOS DA DUPONT SEGUE ESPALHANDO SEU VENENO NOS EUA


COBERTO DE TANQUES de armazenagem e retenção e de chaminés, o local da antiga fábrica Chambers Works no sul de Nova Jersey incomoda os olhos. Vista da ponte que atravessa o Rio Delaware, a zona industrial parece um trecho queimado, uma mancha marrom na paisagem verde da margem oriental do rio. O verdadeiro problema da Chambers Works, porém, não está à vista.
Desde 1892, quando a DuPont escolheu esse local para abrigar suas operações de pólvora sem fumaça, a Chambers Works tem sido o marco zero para algumas das iniciativas comerciais mais ambientalmente devastadoras do mundo. Agora praticamente abandonada, a área de aproximadamente 5 km² poderia servir como um museu de desastres químicos. Gasolina com chumbo; corantes causadores de câncer; Kevlar, uma fibra sintética que causa câncer em ratos, segundo estudos; Freon, um gás refrigerante que abriu um buraco na camada de ozônio; neoprene, o tecido cuja produção libera um gás carcinogênico; urânio refinado para armas atômicas; e PFOA, um componente do revestimento antiaderente de panelas, que polui a água potável ao redor da unidade – e ao redor do mundo – estão entre os 1.200 produtos químicos que a DuPont fabricou e armazenou naquele que era seu maior complexo fabril.

Obrigado pelo Câncer

Martin Cleary se recorda dos cheiros estranhos que costumavam se infiltrar por seu local de trabalho e das águas residuais que corriam pelas valas que atravessavam o complexo a caminho do rio. “[A água] era amarela, às vezes marrom”, diz Cleary, que trabalhou em Chambers Works por mais de 37 anos e passou boa parte desse tempo inspecionando o interior dos tanques químicos. Mesmo tendo desenvolvido um câncer de bexiga que, segundo seu médico, foi consequência de seu trabalho, Cleary quase só tem coisas boas a dizer da empresa onde trabalharam ele e muitos de seus amigos.
“Cada vez que eu precisava fazer exames para os meus tratamentos, eles me davam folga, e eu valorizo isso”, disse Cleary, que continuou a trabalhar depois do diagnóstico e ao longo de duas recorrências do câncer. Ele marcava as sessões de quimioterapia na quinta-feira, para que pudesse se recuperar ao longo do fim de semana e estar bem para trabalhar na segunda-feira. Atualmente, aos 81 anos, aposentado, Cleary também é grato porque a DuPont pagou suas despesas médicas, embora se ressinta um pouco porque a empresa só o fez depois que ele entrou com uma ação. Cleary ainda se sente em dívida com sua antiga empregadora por ter fornecido a ele um filtro que removia da água potável o PFOA que vazava da fábrica, muito embora ele e os demais residentes da área precisassem cobrir os custos de manutenção e substituição desses filtros.
Alguns dos seus vizinhos na cidade de Carneys Point, onde se localiza a Chambers Works, porém, não perdoam tão facilmente a DuPont e sua sucessora, a Chemours, que assumiu a propriedade do local em 2015. A municipalidade processou a DuPont em 2016, e depois ajuizou novamente a ação contra as duas empresas em 2017, alegando que o valor pago por elas não havia sido suficiente para cobrir os custos de reparação da imensa contaminação da propriedade. Em maio, Carneys Point entrou com outra ação relativa ao local, dessa vez contra o Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey [Department of Environmental Protection, DEP], alegando que o órgão público manteve os moradores da cidade fora das discussões com a DuPont e a Chemours sobre os valores necessários para a limpeza da Chamber Works.
“Nossa preocupação é que eles estejam fazendo as contas sem nós e dando à DuPont um acordo de cavalheiros”, disse Albert Telsey, o advogado que representa Carneys Point, e que descreveu a região da Chambers Work como um desastre ambiental “pior que o Exxon Valdez”, o navio petroleiro que derramou quase 40 milhões de litros de petróleo cru nas águas do Alasca.
Ao longo dos 123 anos em que permaneceu no local, a DuPont liberou aproximadamente 50 mil toneladas de resíduos perigosos no solo, no ar e na água, de acordo com uma análise ambiental concluída em 2016. Depois de seis meses revisando centenas de milhares de documentos e usando um programa de computador empregado por agências reguladoras e pelos militares para estimar custos de limpeza, Jeffrey Andrilenas, o consultor que Carneys Point contratou para avaliar a contaminação ambiental, calculou que a reparação do local custaria mais de 1 bilhão de dólares.
Embora a DuPont e a Chemours tenham removido parte da contaminação nas últimas décadas, a análise concluiu que, mantido o ritmo atual, serão necessários mais 1.600 anos para descontaminar completamente a região da Chamber Works. Mesmo que fossem envidados todos os esforços possíveis, eliminar completamente do local a poluição deixada por DuPont e Chemours levaria um mínimo de 300 anos, segundo Andrilenas, que considera essa a “perspectiva otimista”. Andrilenas avaliou mais de 3 mil áreas industriais em todo o mundo ao longo dos seus 36 anos de carreira, e se referiu à Chamber Works como “uma das áreas mais contaminadas que já encontrei”.
A legislação de Nova Jersey exige que proprietários ou operadores de propriedades industriais façam a descontaminação ou entreguem ao Departamento de Proteção Ambiental o valor necessário para fazê-lo, antes que possam vender as áreas ou se fundir a outras empresas. No entanto, isso não aconteceu quando a DuPont transferiu a propriedade do local para sua filial, a empresa Chemours, e posteriormente se fundiu com a Dow.
A legislação de Nova Jersey também permite que as populações atingidas pelas áreas de contaminação industrial participem do planejamento da reparação de danos caso os poluidores não realizem a descontaminação de forma competente e em tempo hábil. A população de Carneys Point alega que a DuPont, que recebeu uma penalidade do estado em 2011 por 220 derramamentos químicos de resíduos perigosos, se enquadra nessa categoria. A cidade, no entanto, não foi incluída nas negociações entre DuPont, Chemours e o Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey, segundo a ação ajuizada em maio.
Documentos mencionados na ação e analisados por The Intercept mostram que os representantes da Chemours apresentaram em dezembro de 2017 um plano para desembolsar 54 milhões de dólares na descontaminação do local, menos de 5% do que Carneys Point diz ser necessário. E enquanto a cidade pretende que a contaminação seja inteiramente removida, um dos planos mencionados em e-mails entre o DEP e a Chemours deixaria aproximadamente 45 mil toneladas de resíduos perigosos no local, segundo Andrilenas.
Os advogados da cidade inicialmente solicitaram ao DEP de Nova Jersey, em 2016, sua inclusão no planejamento relativo à área. O DEP, porém, ignorou a solicitação, bem como um abaixo-assinado com mais de mil moradores de Carneys Point, exigindo que lhes fosse permitido participar da tomada de decisão, segundo alega a petição inicial da ação.
O Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey encaminhou as perguntas sobre a limpeza de Carneys Point e as duas ações ajuizadas pelos moradores da cidade para o escritório do Procurador-Geral de Nova Jersey, que se recusou a comentar.
A empresa DowDuPont apresentou uma declaração por escrito em resposta aos questionamentos feitos por The Intercept sobre Carneys Point, mas se recusou a responder perguntas específicas sobre o litígio:
A DuPont e atualmente a Chemours vêm há décadas ativamente reparando a área da Chambers Works à luz dos acordos realizados com o Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA [EPA]. Estamos comprometidos em continuar a cumprir nossas obrigações ambientais nessa área.
Entendemos que a ação ajuizada em dezembro de 2016 é improcedente no mérito. O objeto da ação são as definições técnicas de propriedade e transferêncida de ativos. As caracterizações de Carneys Point quanto à natureza e ao status da reparação em curso na área estão incorretas. Em especial, a alegação de Carneys Point de que a reparação do local custará US$1,2 bilhão é imprecisa e está embasada em uma análise falha. O trabalho de reparação iniciado pela DuPont está sendo continuado pela Chemours.
A Chemours também apresentou uma declaração por escrito que tratava da área em geral, mas não respondeu perguntas específicas sobre as alegações feitas por Carneys Point:
As instalações de Chambers Works incluem diversos aterros sanitários, e o solo e os lençóis freáticos da área foram impactados pelo histórico de operações. A Chemours vem trabalhando com os órgãos ambientais, o DEP de Nova Jersey e a EPA dos EUA, para garantir que essa área não represente risco para a saúde pública ou para o meio ambiente.
A Chemours tomou medidas para reparar a área, inclusive um sistema de bombeamento e tratamento dos lençóis freáticos, com fechamento de bacias e valas, e instalação de uma parede de estacas-prancha para assegurar que o lençol freático local esteja contido. Continuamos a investigar tecnologias adicionais que possam acelerar as medidas de reparação.


segunda-feira, 16 de março de 2020

Mentira também é crime Bolsonaro

PT constrói a BR 163 e Bolsonaro inaugura míseros 7% das obras

A obra de recuperação da Cuiabá-Santarém, que o descontrolado presidente inaugura nesta sexta (14) foi quase totalmente construída nas gestões petistas Os governos Lula e Dilma executaram 93% das obras de recuperação da BR 163. Bolsonaro executou míseros 7% da obra.

A obra de recuperação da BR 163, Cuiabá-Santarém, que Bolsonaro inaugura nesta sexta-feira (14), como sendo grande feito de sua gestão, verdade seja dita, foi quase totalmente construída nas gestões petistas, esclarece o deputado federal Airton Faleiro (PT-PA).

Nota sobre a Rodovia


O projeto da Rodovia Federal BR-163 foi concebido no âmbito do Programa de Integração Nacional (PIN), instituído pelo governo federal, cujo objetivo era implementar um plano de obras de infraestrutura econômica e social nas regiões Norte e Nordeste do país e, com isso, promover uma rápida integração dessas regiões à economia nacional.
A primeira etapa do programa seria constituída pela construção imediata das rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163). As obras da Transamazônica tiveram início ainda em setembro de 1970, enquanto as da Rodovia Cuiabá-Santarém começaram em 1971.
Assim, a BR-163, entre Cuiabá e Santarém, foi inaugurada em 20 de outubro de 1976 pelo presidente Ernesto Geisel, no Pará. A rodovia foi originalmente construída em terra, com a sua pavimentação, ainda que não total, ocorrendo posteriormente por trechos.
Após três décadas sem a devida manutenção, a BR-163 voltou a receber atenção do governo federal.

Lula começa a pavimentação


No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006) foi idealizado o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163, Trecho Cuiabá-Santarém (Plano BR-163 Sustentável).
Neste momento, mais uma vez, o governo federal elegia a recuperação e pavimentação do trecho como prioridade.

Mato Grosso


Em 2007, a recuperação e pavimentação do trecho Cuiabá-Santarém da BR-163 e a duplicação da BR-163-364/MT Rondonópolis – Cuiabá – Posto Gil foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
A restauração, adequação e pavimentação do trecho entre Guarantã do Norte (MT), próximo à divisa entre Mato Grosso e Pará, e Santarém (PA), incluindo o acesso a Miritituba (BR-230/PA), com 1.024 km de extensão e investimento previsto de R$ 1,25 bilhão, inicial. Entre 2007 e 2014 foram investidos R$ 1,5 bilhões, e concluído 75% das obras. Em 2018, restavam 51 km a serem concluídos.
A deputada  Professora Rosa Neide (PT-MT) lembra que a obra é mais um legado dos governos de Lula e de Dilma. “E sobre este legado, a BR 163, quantas vezes vimos reportagens com filas de caminhões atolados ao longo dessa BR, e o nosso sonho de levar o escoamento da produção de Mato Grosso para o porto de Santarém”, recorda.
Rosa Neide destaca que o governo Lula apresentou e executou o Plano de Desenvolvimento Sustentável da BR 163, e o governo Dilma deu continuidade. Foram pavimentados 700 km no estado o Pará e outros 800 km no estado do Mato Grosso, explicou a parlamentar. “Nós conseguimos fazer a BR de Rondonópolis ao Posto Gil, do Posto Gil a Cuiabá e de Cuiabá a Santarém. E hoje vemos o estado do Mato Grosso levando seus grãos, junto com o estado Pará, ao porto de Santarém, e fazendo de Mato Grosso o estado que mais exporta grãos neste país”.
A deputada critica o oportunismo do presidente da República. “O governo Bolsonaro, aproveitando os legados dos governos do PT, inaugura 51 km, terminando esse trecho da BR 163. Então, alegremo-nos com o trabalho feito pelos governos do PT, dando toda mobilidade ao estado do Mato Grosso. Vamos continuar na luta, lembrando nosso legado e sonhando com o desenvolvimento maior para o povo mato-grossense”.

Bolsonaro inaugura apenas 51 km restantes


Dos 707,4 quilômetros da BR-163/PA recuperados pelos governos Lula e Dilma, faltavam 51 quilômetros a serem asfaltados, divididos em dois lotes: três quilômetros, na Vila do Caracol, sob a responsabilidade da Construtora Agrienge; e 48 quilômetros em Moraes de Almeida, sob responsabilidade do Exército.






Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.