Filosofia e Democracia
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Quatro criancinhas ao bel prazer do pai estuprador monstro maníaco
É uma história real que eu
presenciei, mas terei que por nomes fictícios para não ser processado, pois é
uma família que tem muito dinheiro. Mesmo assim não me poupa de ser
assassinado.
Cezar é filho de alemão,
provavelmente o pai veio fugido da guerra na Alemanha Nazista, talvez tenha
sido um carrasco nazista procurado, mas veio com muito dinheiro dos judeus
mortos nos campos de concentração.
Foram 5 milhões de judeus
mortos cruelmente. Nesta carnificina é fácil de deduzir que tinha muito alemão
carniceiro. Sem nenhum tipo de princípio moral e ético, apenas perversão e
extrema maldade.
Cezar veio deste meio como
fezes duma privada podre. Ele conheceu uma moça e se casaram. Tiveram quatro filhos.
Três moças e um rapaz caçula.
Como tinha muito dinheiro
herdado do pai nazista, montou uma transportadora, e depois só foi lavando este
mesmo dinheiro para regularizá-lo. Foi tudo bem pensado. Até seu sobrenome não
tinha nada de alemão para escapar do confisco do governo brasileiro depois do
fim da guerra.
Cezar tinha seus quatro
filhos e sua mulher, mas não sabia o que era família. Não tinha humanidade,
quanto menos sentimentos. Só perversão e maldade. O monstro sádico sabe
disfarçar para o mundo a sua monstruosidade. Ele tem dupla personalidade, e, às
vezes, várias.
Quando as crianças ainda
eram pequenas (10, 09, 08, 06), conseguiu um jeito de se livrar da mulher, que
não concordava com os seus abusos sexuais com os próprios filhos, as quatro
criancinhas.
Crime bárbaro, repugnante e
nojento. Cada noite era um quarto. Estava sozinho com quatro criancinhas
indefesas ao seu total desfrute sexual duma mente pervertida, já que conseguiu
comprar o juiz pra ficar com a guarda
das crianças depois da separação. E, também fez várias ameaças a ex-mulher pra
fechar o bico. Até mandou espancar o cunhado quase lhe matando.
Estas crianças viveram em
regime de cárcere privado sendo abusadas dia e noite por vários anos pelo pai
maníaco doente monstro pervertido.
A filha mais velha quando
completou 18 anos, na qual já fazia faculdade, arrumou um namoradinho para o
desespero de Cezar. O rapaz não morreu de sorte. A filha acabou fugindo de casa
com o namorado.
Depois de uns 2 anos, ela
volta pra casa sozinha com medo de ser deserdada. Aí Cezar aproveita pra
continuar abusando mais ainda dela, sua própria filha, até deixá-la grávida. Logo
em seguida fizeram o aborto, e, ele assustado pra não parar numa cadeia, a
expulsa de casa.
Esta história sórdida,
imunda e diabólica só está indo à tona agora porque Cezar morreu. Mas tem seu
secretário que está tomando conta da fortuna, que é seu filho. No qual viu o
pai abusando das irmãs e não fez nada. Hoje, todos eles são adultos
terrivelmente problemáticos com auto grau de desequilíbrio psicológico, vítimas
de um pai abominável sem escrúpulos monstruoso.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Fantasmas Famintos
Edivaldo Nascimento – Éd Alemão
Quando arrancaram o coração
do padre pelas costas com o machado formaram muitos fantasmas famintos por
dignidade.
As guerras religiosas no
nordeste do Brasil na época da colonização foram de tal forma tão desgraçadas
que resultou numa criação de povos fanáticos e temerosos como na própria
inquisição na Europa.
Primeiro tramaram contra os
índios cariris, espalhando intriga e cobiça entre as aldeias. Como os portugueses
estavam em menor número e a quantidade de índios era enorme, então promoveram
batalhas entre as tribos para se matarem como fizeram e ainda fazem, até hoje,
na África.
Quando já tinha reduzido
bastante a quantidade de índios, veio a ordem do rei de Portugal: “deixem só as
mulheres e as crianças vivas”. Agora, imaginem vocês, quantas mulheres tinham
para cada português? Quantos irmãos casaram com irmãos sem saber? A ciência já
comprovou várias doenças causadas por casamentos com primos, quanto mais com
irmãos. Talvez seja esta a resposta de tantos adultos que não conseguem passar
do ensino fundamental, e muitos com retardamento mental em vários níveis. Passando
desta etapa veio à catequização da igreja católica para destruir
definitivamente a cultura indígena impondo a cultura do dominador. Algo que
deve se repetir da mesma forma quando os alienígenas chegarem aqui, escravidão
e morte com a destruição de nossa cultura. Vale lembrar que temos em nossa
atualidade na África e Ásia, povos religiosos destruindo monumentos da
humanidade como templos, esfinges e pirâmides. Um grande absurdo.
Depois vieram os holandeses
calvinistas e conquistaram o Nordeste dominando os portugueses. Eles eram os
financiadores dos engenhos de açúcar, e Portugal quis dar um golpe de não pagar
a dívida contraída com eles depois que a Espanha assumiu seu governo. Chegaram
os holandeses com fúria. Nos vilarejos, juntavam as pessoas dentro da igreja,
trancava a porta e ateava fogo. Quando não as decepava antes. Como foi o caso
do padre que teve o coração arrancado pelas costas com o machado. Eles nomeiam-se
como evangélicos, porque traduziram a Bíblia, mas a católica os denominam
protestantes.
O ódio que se tinha pela
católica era o ódio da vingança dos seus entes queridos queimados pela
inquisição. O próprio padre Lutero escapou da morte quando se revoltou contra o
Vaticano, porque os príncipes alemães o salvaram. A ordem do Papa foi para matar.
Nisso vai se repetindo a história de Jesus. Quando o sumo sacerdote judeu pediu
para os romanos o condenarem por blasfêmia e tumulto da ordem, bagunçando a fé
judaica, querendo até mudar a Bíblia.
Jesus falou que aquela
Bíblia era um choro, um grande lamento, um desabafo de um povo oprimido pelos
dominadores (mesopotâmia, persas, egípcios, romanos), e como todo ser humano
chora, os hebreus choraram e praguejaram contra os fariseus no Torá (Velho
Testamento), vale lembrar-se das pragas de Moisés no Egito para libertar seu
povo.
Por isso que todo mundo
ouvia Jesus. O povo queria parar de chorar e pegar nas armas. Mas Jesus não era
de violência. No seu pensamento achava que era possível tocar no coração do
dominador. Algo impossível até hoje. Porque o Deus do homem branco falhou em pôr tanta ambição em seu espírito. Os imperadores da época como nossos governantes de hoje em dia, só
pensam em construir fortunas. E, nisso o povo acabou escolhendo Barrabás, condenando Cristo.
Continuando sobre a história
do nordeste. Passaram aproximadamente 20 anos do domínio holandês e da igreja
protestante, quando os portugueses católicos conseguiram recuperar a região de
novo, e expulsaram definitivamente os holandeses em 1654. Mas, em
contrapartida, os holandeses já estavam se instalando nas Antilhas. E, como
eram os detentores de toda a tecnologia de fabricação do açúcar, dominaram o
mercado rapidinho, vindo a falir todo o comércio de açúcar do nordeste para a
Europa. Pois o açúcar holandês além de ser melhor era mais barato.
A região nordestina veio a
se sucumbir, deixando um rastro enorme de destruição humana, tanto
materialmente como espiritualmente. Onde até hoje é uma das regiões mais
violentas do Brasil. Vale lembrar-se de Lampião e do cangaço. Onde tiveram suas
cabeças expostas em postes como título de poder da tirania. Canudos na Bahia
com Antonio Conselheiro foi o maior crime governamental até hoje. Mais de 5.000
casas foram incendiadas pelo exército.
Minha avó paterna era índia
cariri. Até hoje me lembro do seu olhar longínquo querendo esconder tantas
desgraças que viu na vida. Ela nasceu aproximadamente em 1900, seu pai em 1875
e seu avô em 1850. Sendo que só tinham passado 137 anos do nascimento de seu
avô, uma geração, do massacre final da derrota da confederação dos cariris em
1713.
Quando os portugueses
expulsaram os holandeses e avançaram em direção ao interior nordestino
expandindo as fazendas de gado, tiveram com surpresa a resistência dos índios
cariris que tinham sido aliados dos holandeses. Na qual houve muitas batalhas
violentas.
Esse avanço português se
tornava sinônimo de massacre dos nativos, escravização dos sobreviventes,
violência sexual e usurpação das terras indígenas. Não menos nefasta foi a ação
dos missionários que lhe destruíram sua cultura de mais de 5.000 anos, roubaram suas terras e mataram suas famílias.
Isso tudo porque os índios
eram presas fáceis com arco e flecha contra bala de canhão. Coisa parecida com
Hitler que não conseguiu inventar a bomba atômica primeiro. Ao qual os
americanos não se intimidaram em jogar logo duas no Japão matando milhares de
pessoas.
E na busca da sua liberdade,
uma tribo de negros africanos foram capturados para serem escravos nos Estados
Unidos quase perto do fim da escravidão. Conseguiram escapar das correntes no
porão do navio e mataram toda a tripulação. Tentaram mudar a rota do navio para
sua casa, a África, só que acabaram chegando aos EUAs e foram presos. Um pastor
protestante contratou um advogado para defendê-los nos tribunais, já que
fizeram isso para se salvarem. Conseguiram ganhar na 1ª instância e fizeram a
festa no presídio, dançando e cantando conforme sua cultura. O pastor indignado
tentou intervir porque aquilo não era forma de agradecer a Deus. O advogado
muito sábio impediu do pastor falar alguma coisa, e explicou: “eles não
conhecem a nossa cultura, não sabem quem foi Jesus, nem ao menos falam a nossa
língua”. E, por mais, foi a nossa cultura que os aprisionaram sem eles fazerem
nada, para explorá-los na escravidão. Não seria pelo fato de que ganharam na
justiça a liberdade através da cultura cristã, que teriam que agradecer ou
adorar a este Deus que eles nem conhecem, que foi o mesmo Deus que tiraram eles
de suas terras e de suas famílias. Assistam ao filme: Amstad, baseado em fato
real, de Steven Spielberg. Absolutamente inesquecível. Foi o acontecimento que
ocasionou a guerra civil americana.
È por isso que se deveriam
acabar as religiões. Fazer das igrejas centros de danças, músicas e artes.
Escrever uma nova Bíblia com as grandezas maravilhosas que se podem conseguir
agindo correto e sem discriminações ou preconceitos. E, sempre lembrar, que
antes de qualquer religião já existia a ética e a moral. Portanto pra você ser
ético não é unicamente necessário ser religioso.
A religião sempre foi uma
grande arma de manipulação de massas dos governos. Se fosse algo bom teria
evitado a 2ª guerra mundial. Os judeus naquela época, em suas sinagogas na
Alemanha, se tivessem tido um bom senso, tinham pregado cultos voltado para a
distribuição de renda e o fim da discriminação cristã. Tinham dado mais
oportunidades de trabalho aos alemães que estavam passando fome na sua própria
terra, sendo que estrangeiros como os judeus estavam os explorando. Tinham
desta forma evitado a guerra e a carnificina do holocausto maldito de 5 milhões
de judeus mortos em campos de concentração. E, o mesmo ocorre hoje em dia aqui
no Brasil. O estrangeiro se apoderou de nossa economia, e os brasileiros estão
passando fome.
VEJAM
www.ed10alemao.wordpress.com
Vida
pós- morte
SPOTLIGHT – Segredos Revelados (FILME)
Drama. Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de
jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar
diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos.
Massacre Religioso
Massacre
de Cunhaú – Montanhas/Pedro Velho/Canguaretama – RN
O primeiro engenho
construído no Rio Grande do Norte foi palco de uma grande chacina,
uma das mais trágicas da história do Brasil.
No ano de 1645, o estado do Rio Grande (católico)
era dominado pelos holandeses (calvinistas).
Os holandeses eram calvinistas e teriam promovido o massacre por intolerância
ao catolicismo devido as mortes causadas pela inquisição católica na Europa.
Jacob Rabbi, um alemão a
serviço do governo holandês, chegou ao engenho de Cunhaú no dia 15
de julho de 1645, mas já era conhecido pelos moradores, pois havia
passado por lá anteriormente, sempre escoltado pelas tropas dos índios Tapuias e
deixando ódio e destruição por todos os lugares pelos quais passava. Nesse dia,
veio com mais força. Além dos Tapuias, trazia alguns potiguares e
soldados holandeses. Era Domingo, dia 16
de julhode 1645, como de costume os fiéis reuniram-se para
celebrar a Eucaristia, foram à missa
na Igreja de Nossa Senhora das Candeias, município de Canguaretama,
mas Jacob Rabbi havia fixado um edital na porta da igreja: após a missa,
haveria ordens do governo holandês. O pároco, Padre André de Soveral, começa a missa e depois do momento da
elevação do Corpo e Sangue de Cristo, as portas da Capela foram fechadas com 69
fiés dentro, e deu-se início às cenas de violência, intolerância e atrocidade.
Em 03
de Outubro de 1645, três meses depois do massacre de Cunhaú,
aconteceu outro desta vez em Uruaçú, este também a mando de Jacob Rabbi. Dizem
os Cronistas que, logo após o primeiro massacre, o medo se espalhou pela Capitania e por outras capitanias, a população ficou
receosa, pois, tinha medo que novos ataques acontecessem, o que não demorou
muito. Foram cenas idênticas, apesar que neste massacre as tropas usaram mais
crueldade. Depois da elevação, fecharam as portas da igreja e os mataram
ferozmente, arrancaram suas línguas para não proferirem orações católicas,
braços e pernas foram decepados, crianças foram partidas ao meio e grande parte
dos corpos foram degolados. O Celebrante, Padre Ambrósio Francisco Ferro mesmo vivo foi muito
torturado. O camponês Mateus Moreira, teve seu coração arrancado pelas
costas.
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Sócrates
O
pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.) marca uma reviravolta na
história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na
observação das forças da natureza. Com Sócrates, o ser humano voltou-se para si
mesmo. Como diria mais tarde o pensador romano Cícero, coube ao grego
"trazer a filosofia do céu para a terra" e concentrá-la no homem e em
sua alma (em grego, a psique). A preocupação de Sócrates era levar as pessoas,
por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.
Nessa
empreitada de colocar a filosofia a serviço da formação do ser humano, Sócrates
não estava sozinho. Pensadores sofistas, os educadores profissionais da época,
igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar
as elites dirigentes. Isso significava transmitir aos jovens não o valor e o
método da investigação, mas um saber enciclopédico, além de desenvolver sua
eloqüência, que era a principal habilidade esperada de um político.
Sócrates
concebia o homem como um composto de dois princípios, alma (ou espírito) e
corpo. De seu pensamento surgiram duas vertentes da filosofia que, em linhas
gerais, podem ser consideradas como as grandes tendências do pensamento
ocidental. Uma é a idealista, que partiu de Platão (427-347 a.C.), seguidor de
Sócrates. Ao distinguir o mundo concreto do mundo das idéias, deu a estas
status de realidade; e a outra é a realista, partindo de Aristóteles (384-322
a.C.), discípulo de Platão que submeteu as idéias, às quais se chega pelo
espírito, ao mundo real.
Ensino pelo diálogo
Nas
palavras atribuídas a Sócrates por Platão na obra Apologia de Sócrates, o
filósofo ateniense considerava sua missão "andar por aí (nas ruas, praças
e ginásios, que eram as escolas atenienses de atletismo), persuadindo jovens e
velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a
fortuna, mas antes com a perfeição da alma".
Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores - o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas idéias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele.
Sócrates se fazia acompanhar frequentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior.
Opondo-se ao relativismo de muitos sofistas, para os quais a verdade e a prática da virtude dependiam de circunstâncias, Sócrates valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes - fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade. O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível.
Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem. A busca do saber é o caminho para a perfeição humana, dizia, introduzindo na história do pensamento a discussão sobre a finalidade da vida.
Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores - o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas idéias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele.
Sócrates se fazia acompanhar frequentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior.
Opondo-se ao relativismo de muitos sofistas, para os quais a verdade e a prática da virtude dependiam de circunstâncias, Sócrates valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes - fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade. O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível.
Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem. A busca do saber é o caminho para a perfeição humana, dizia, introduzindo na história do pensamento a discussão sobre a finalidade da vida.
O despertar do espírito
O
papel do educador é, então, o de ajudar o discípulo a caminhar nesse sentido,
despertando sua cooperação para que ele consiga por si próprio
"iluminar" sua inteligência e sua consciência. Assim, o verdadeiro
mestre não é um provedor de conhecimentos, mas alguém que desperta os
espíritos. Ele deve, segundo Sócrates, admitir a reciprocidade ao exercer sua
função iluminadora, permitindo que os alunos contestem seus argumentos da mesma
forma que contesta os argumentos dos alunos. Para o filósofo, só a troca de
idéias dá liberdade ao pensamento e a sua expressão - condições imprescindíveis
para o aperfeiçoamento do ser humano.
O nascimento das ideias, segundo o filósofo
Sócrates
comparava sua função com a profissão de sua mãe, parteira - que não dá à luz a
criança, apenas auxilia a parturiente. "O diálogo socrático tinha dois
momentos", diz Carlos Roberto Jamil Cury, professor aposentado da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O
primeiro corresponderia às "dores do parto", momento em que o
filósofo, partindo da premissa de que nada sabia, levava o interlocutor a apresentar
suas opiniões. Em seguida, fazia-o perceber as próprias contradições ou
ignorância para que procedesse a uma depuração intelectual. Mas só a depuração
não levava à verdade - chegar a ela constituía a segunda parte do processo. Aí,
ocorria o "parto das idéias" (expresso pela palavra maiêutica),
momento de reconstrução do conceito, em que o próprio interlocutor ia
"polindo" as noções até chegar ao conceito verdadeiro por
aproximações sucessivas. O processo de formar o indivíduo para ser cidadão e sábio
devia começar pela educação do corpo, que permite controlar o físico.
Já
para a educação do espírito, Sócrates colocava em segundo plano os estudos
científicos, por considerar que se baseavam em princípios mutáveis. Inspirado
no aforismo "conhece-te a ti mesmo", do templo de Delfos, julgava
mais importante os princípios universais, porque seriam eles que conduziriam à
investigação das coisas humanas.
Biografia
Sócrates
nasceu em Atenas por volta de 469 a.C. Adquiriu a cultura tradicional dos
jovens atenienses, aprendendo música, ginástica e gramática. Lutou nas guerras
contra Esparta (432 a.C.) e Tebas (424 a.C.).
Durante
o apogeu de Atenas, onde se instalou a primeira democracia da história,
conviveu com intelectuais, artistas, aristocratas e políticos. Convenceu-se de
sua missão de mestre por volta dos 38 anos, depois que seu amigo Querofonte, em
visita ao templo de Apolo, em Delfos, ouviu do oráculo que Sócrates era "o
mais sábio dos homens". Deduzindo que sua sabedoria só podia ser resultado
da percepção da própria ignorância, passou a dialogar com as pessoas que se
dispusessem a procurar a verdade e o bem.
Em
meio ao desmoronamento do império ateniense e à guerra civil interna, quando já
era septuagenário, Sócrates foi acusado de desrespeitar os deuses do Estado e
de corromper os jovens. Julgado e condenado à morte por envenenamento, ele se
recusou a fugir ou a renegar suas convicções para salvar a vida. Ingeriu cicuta
e morreu rodeado por seus amigos, em 399 a.C
Contexto histórico: Atenas, capital da democracia e
do saber
Sob
o governo de Péricles (499-429 a.C.), a cidade-estado de Atenas, vitoriosa na
guerra contra os persas e enriquecida pelo comércio marítimo, tornou-se o
centro cultural do mundo grego, para o qual convergiam os talentos de toda parte.
Fídias,
o arquiteto e escultor que dirigiu as obras do Partenon, o maior templo da
Acrópole, os dramaturgos Sófocles, Ésquilo, Eurípedes e Aristófanes e o orador
Demóstenes são nomes dessa época.
O
regime democrático ateniense - restrito aos cidadãos livres, deixando de fora
estrangeiros e escravos - foi fortalecido por reformas que limitaram os poderes
da burguesia rica e ampliaram os da assembléia e do júri popular. A educação
artística do povo foi estimulada pela exibição de obras de arte em locais
públicos e pelas representações teatrais.
Para
pensar
Ao
eleger o diálogo como método de investigação, Sócrates foi o primeiro filósofo
a se preocupar não só com a verdade, mas com o modo como se pode chegar a ela.
Eis por que ele é considerado por muitos o modelo clássico de professor. Quando
você prepara suas aulas, costuma levar em conta a necessidade de ajudar seus
alunos a desenvolver procedimentos para que possam pensar por si mesmos? Quer
saber mais?
História da Educação na Antigüidade, Henri-Irénée Marrou, 656 págs., Ed. EPU, tel.
(11) 3168-6077, 135 reais
Paidéia - A Formação do Homem Grego, Werner Jaeger, 1413 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677, 101,40 reais
Sócrates, coleção Os Pensadores, Ed. Nova Cultural, tel. (11) 3039-0900 (edição esgotada)
Sócrates, Rodolfo Mondolfo, Ed. Mestre Jou (edição esgotada)
Paidéia - A Formação do Homem Grego, Werner Jaeger, 1413 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677, 101,40 reais
Sócrates, coleção Os Pensadores, Ed. Nova Cultural, tel. (11) 3039-0900 (edição esgotada)
Sócrates, Rodolfo Mondolfo, Ed. Mestre Jou (edição esgotada)
VEJAM
terça-feira, 13 de junho de 2017
O Maior Estupro
“O maior
estupro foi feito por Gilmar Mendes”, diz vítima de Abdelmassih
Vítimas do médico estuprador Roger Abdelmassih não
perdoam Gilmar Mendes e devem representar contra o ministro do STF na Corte
Internacional
Algumas das
mulheres estupradas pelo médico Roger Abdelmassih, preso no Paraguai, devem
representar contra Gilmar Mendes na Corte Internacional.
Uma delas, ao recebê-lo no aeroporto, avisou,
dirigindo-se às câmeras de TV: “Não tem ministro que vai tirar você daqui”.
Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão pela Justiça criminal de São
Paulo em novembro de 2010, acusado de 52 estupros de suas próprias clientes.
Estava detido.
Gilmar, então presidente do STF, entendeu que
ele deveria recorrer em liberdade da sentença porque não representava perigo.
Já tinha o registro cassado, não podia mais exercer a profissão e, portanto,
não teria como continuar cometendo o crime. No início de 2011, Abdelmassih era
um foragido.
Gilmar é o mesmo que considerou “estranho” o
episódio das doações feitas para pagar multas dos réus do mensalão. “Imagino
que os militantes se disponham a cumprir alguns dias nos presídios”, disse, em
resposta a uma carta de Suplicy.
Em matéria de estranheza, ele possui
antecedentes. Concedeu habeas corpus a Daniel Dantas, preso pela Polícia
Federal no caso Satiagraha em 2008. Fez o mesmo com Cristina Maris Meinick
Ribeiro, condenada por sumir com o processo de sonegação fiscal da Receita
Federal contra a Globo.
Em maio de 2010, o habeas corpus de
Abdelmassih fora negado pela ministra Ellen Gracie. Gilmar, porém, cravou que
não havia elementos “concretos e individualizados, aptos a demonstrar a
necessidade da prisão cautelar do ora paciente”.
A escritora Teresa Cordioli, vítima do médico
nos anos 70, não perdoa o juiz. “O maior estupro foi feito pelo Gilmar Mendes,
que o soltou. Aí nós criamos mais força na busca”, disse.
Gilmar nunca se manifestou sobre o episódio
Roger Abdelmassih.
COMENTÁRIOS
Desconsiderando o efeito canalhice, o que pesa de fato contra os juízes
brasileiros é o famoso termo "falta de bom senso". O juiz estuda 40
anos a ciência do Direito e deixa de lado a coisa mais importante, que até os
analfabetos possuem às vezes, que é o bom senso. O sujeito é condenado a 278
anos de prisão. Não tem relaxamento de pena que livre o mesmo da prisão
perpétua, é óbvio que ele vai dar no pé. Cadê o bom senso dum juiz desse?
Só de pensar que é este tipo de pessoa que representa a
"casta" do sistema jurídico brasileiro, me dá "asco".
Depois vem alguém querendo defender a idéia de que uma outra revolução no Brasil é retrocesso democrático.
PENSEMOS :
1- O escândalo da mandioca deu no quê ?
2- Que notícia se tem acerca do escândalo dos "anões do orçamento" ?
3- Por qual motivo não se consegue barrar a entrada de armas e drogas nas fronteiras do país ?
4- Alguém consegue me responder qual é a razão pela qual os governos dão prioridade à contratação de trabalhadores de ONGs e demais cooperativas para ocupar cargos que são típicos "de carreira", como por exemplo o pessoal da área de saúde, em detrimento à contratação de pessoas aprovadas nos concursos públicos ?
5- Qual é a verdadeira razão pela qual o Ministro aposentado JOAQUIM BARBOSA abdicou de seu direito de permanecer no serviço ativo até completar seus 70 anos de idade em um cargo que lhe garantia a permanência por mais 10 anos ? Vontade própria pu ameaças de morte contra ele e de seus familiares. O povo aumenta mas não inventa !
6- Por qual razão SERGIO CABRAL optou por contratar serviço terceirizado de aluguel de veículos para dar atendimento à Polícia Militar do Rio de Janeiro, se é público e notório que este tipo de despesa é má gestão do dinheiro público, pois o quanto se gasta com este tipo de serviço ao longo de 2 ou 3 anos daria para a compra e conservação de toda a frota ?
7- Tem gente morrendo na fila de atendimento do INTO (para quem não sabe é o Instituto Nacional de Traumato ORTOPEDIA), enquanto o governo federal gastou bilhões e bilhões de reais em obras faraônicas para a copa do mundo.
8- Não cabe na cabeça de ninguém que a compra da refinaria de Pasadena no Texas (EUA) pelo preço que foi pago, foi realizada com absoluta isenção de interesses pessoais.
9- Até hoje não se tem notícia do que teria sido feito para penalizar os políticos que roubam o dinheiro público, como os mais diversos escândalos que se teve notícia. Querem que eu enumere ? ................Não será possível pois neste espaço que me reservam não caberia todo o rosário do que eu nestes meus 62 anos de idade já assisti !
10- É bom parar por aqui, pois se não os leitores não terão paciência de lerem tudo o que eu tenho para escrever e demonstrar QUE SÓ MESMO UMA OUTRA REVOLUÇÃO VAI DAR SOLUÇÃO NESTE PAÍS.
Faltou só perguntar se precisa desenhar ou consegue entender. Desde a
"descoberta" em 1500 não tivemos um governo que pensasse no bem do
país. Veja os exemplos de Austrália, Nova Zelândia, Cingapura entre outros que
colonizados por europeus, principalmente ingleses, desenvolveram a olhos
vistos. Já nós que tivemos a sorte de sermos colonizados, assim como os
africanos e parte da Índia, pelos portugueses ficamos a admirar a natureza e
esperar o "bonde" passar.
O Brasil é uma panela de pressão no limite, e as válvulas de escape
tradicionais (carnaval, futebol, drogas) já não estão mais dando conta.
Teremos mais protestos. É uma certeza lógica.
Teremos mais protestos. É uma certeza lógica.
Gilmar
Mendes Roger
Abdelmassih
Fui estuprada e imaginei que a culpa fosse
minha
Aos 13 anos, eu não sabia que a culpa não era
minha. Eu não sabia que eles deviam ser punidos. Fiquei com raiva e culpa. Só
soube que a culpa não era minha e que a culpa nunca é da vítima muitos, muitos
anos depois
https://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/08/fui-estuprada-e-imaginei-que-a-culpa-fosse-minha.html
Eu tinha 13 e era fã de
Skid Row, Faith No More e Ramones. Pintava os cabelos de preto azulado, usava
um piercing no nariz e era gamada num menino cujo apelido era Samurai.
Ele era mais velho, tinha
uns 16, e não era da minha escola.
Tinha uma festa e seria na
casa do tio de um colega.
Me arrumei toda linda
& roqueira com aquele meu cabelo até a cintura e minha camiseta dos Ramones
e fui. Cheguei e procurei Samurai de cara. Ele nunca tinha me dado bola, mas eu
sabia que tinha crescido naquele ano e que ele talvez me notasse. Eu tinha até
peitos! Vai que, né?
A casa tinha uma piscina e
um bar lá atrás.
E foi pra lá que eu fui.
Era onde estavam os meninos mais velhos, né? O que eu ia querer com os
pirralhos da escola?
E foi lá que eu tomei
minha primeira dose de uísque. E a segunda, e a terceira e outras.
E foi lá que eu finalmente
consegui beijar o objeto do meu desejo, depois de tanto tempo.
E foi lá, no banheirinho
da casa dos fundos ao lado da piscina, que eu fui estuprada.
Não foi o Samurai.
Mas os moços que lá
estavam acharam que ora, se essa menina está bêbada e praticamente desacordada
depois de vomitar muito, é claro que vamos passar a mão. Vamos levar pro
banheiro. Vamos abusar e enfiar garrafas nela, porque ela não devia ter dado
esse mole de beber tanto perto dos meninos mais velhos. Quem mandou dar mole?
Ainda me largaram de cara
na pia e eu fiquei com o olho direito roxo.
Eu não sabia que a culpa
não era minha. Eu não sabia que eles deviam ser punidos. FIquei com raiva e
culpa. Mas não fiquei com vergonha.
Segunda-feira, quando
cheguei na escola, a história tinha se espalhado. E sabe qual era a história?
A Clara é uma vagabunda e
deu pra três no banheiro da festa.
TODA a escola estava
falando isso, com exceção de uma garota mais velha, que me disse que eu não
deveria ficar triste. Mas eu não estava triste, eu estava era achando todo
mundo muito babaca e morrendo de raiva. Como é que essas pessoas estavam
falando isso? Como é que elas podiam afirmar o que tinha acontecido? Por que
ninguém me perguntou nada? Ora, era a Clara, a maluquinha, a filha de artista,
a que não se importava com a opinião dos outros, devia ser verdade.
Esse foi o momento em que
eu vi que o mundo era escroto. Esse foi o dia que eu lembro nitidamente de
olhar pra toda aquela gente falando de mim no intervalo e pensar: NINGUÉM SABE
NADA.
Com 13 anos eu fui
estuprada.
Eu só falei pros meus pais
anos depois porque achei que eles também me culpariam. Achei que eles ficariam
putos comigo e que eu não poderia mais sair. Achei um monte de coisas erradas.
A coisa mais errada disso tudo foi achar que a culpa tinha sido minha. Que eu
não deveria ter bebido. Que eu não deveria ter ficado no meio desses caras. Que
eu “ter peitos” e querer ser notada e parecer mais velha era parte do problema.
Eu só soube que a culpa
não era minha muitos, muitos anos depois. Depois dos 15, depois dos 20, depois
até dos 30.
Não vou entrar nos
detalhes das sequelas emocionais que esse evento me deixou. Não vou contar de
alguns traumas que tenho até hoje por causa de uns caras que muito
provavelmente não têm sequer noção do que fizeram. Pode até ser que eles tenham
família e filhos hoje, pode ser que lembrem disso como “uma menina bêbada que
zoaram numa festa”, coisa de adolescente.
Isso aconteceu há 22 anos.
Nada mudou. Acho até que
piorou. Se tivesse acontecido hoje, eles provavelmente teriam registrado e
espalhado, como fizeram esses babacas
em Pinhal, no mesmo Rio Grande do Sul onde nasci.
E o que esses babacas
estão dizendo?
O ciclo sem fim de culpar
a vítima. 74 pessoas curtiram isso.
Ela estava pedindo. Ela
tinha bebido. Se ela foi para uma casa com uns caras é porque estava querendo.
Ainda não ensinaram os
meninos a não estuprar. Ainda não ensinaram a eles que as mulheres não são
corpos disponíveis. Ainda não ensinaram que quem cala não consente. Ainda não
ensinaram que isso é crime.
Não, não são as meninas
que têm que se cuidar porque “sabem como são os meninos” Não, isso não é
instinto. Não, isso não é normal.
Isso é a nossa sociedade
misógina punindo as mulheres desde cedo. “Tri de boa”, com outras meninas
reproduzindo essa cultura nojenta de culpar a vítima, porque também não
ensinaram a elas que pode acontecer a qualquer uma.
Isso tem que ter fim.
Contar a minha história
depois de tanto tempo é romper com um silêncio que deveria ter sido rompido na
época e que não deve persistir.
A culpa nunca, nunca,
nunca, nunca, nunca é da vítima.
Comentários
1.
Jonas SchlesingerPOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 10:38
Têm
caras que não dão moleza não. O mais sensato para uma garota é não facilitar, o
contrário que aconteceu com ela. Não quero defender quem comete isso, mas hoje
em dia as meninas ficam "alegres" mais cedo. Com 11 anos já vemos que
têm garotas querendo namorar, vestindo-se como periguete e desejando o namorado
como um bando de lobas famintas prontas para comer o próximo naco de carne. A
família hoje vai muito de mau a pior e os pais também têm responsabilidade
principalmente quando se tem filha. Não há desculpa para que eles fizeram, mas
ela facilitou e muito.
o
GiselePOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 11:28
Principalmente
quando se tem uma filha?? A curiosidade sexual existe para ambos os gêneros,
assim como o menino começa a se descobrir no banheiro, a menina também o faz. E
não, não é principalmente quando se tem uma filha que há de ter
responsabilidade sobre eles. E sim, nós, mulheres, sempre acabamos por achar
que a culpa é nossa, porque é isso que essa sociedade machista dissemina, é
isso que muitos alardeiam. Uma menina de 3, 4 anos também deve cuidar como se
comporta? Como se veste? Como senta? Uma menina de 3, 4 anos ser abusada por um
senhor de quase 60 anos, e a culpa é dela? Uma menina que aos 3, 4 anos foi
abusada e continua achando que o erro foi dela? Não somos nós mulheres as
erradas, as que se vestem de "periguete" para atiçar o imaginário
masculino, até que eles avancem sobre nós como bichos, como nossos donos,
nossos superiores. Afinal, eles cresceram ouvindo que a culpa é da mulher que
usa roupa curta, roupa justa, blusa decotada. Então, caro Jonas, a responsabilidade
é dos pais quando se tem filho homem também, a responsabilidade é dos pais de
dizer para eles que eles não podem possuir através da força quem eles
desejarem, porque as meninas não estão aí para servirem sexualmente os seus
desejos mais sórdidos. E isso se ensina desde pequeno Jonas, para que não
cheguem na idade adulta abusando de crianças, adolescentes, mulheres adultas,
como se elas fossem as que provocam, as que "pedem" para serem
estupradas.
§
Marcos ViniciusPOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 12:16
Tinha
que aparecer um para justificar esse abuso em cima das mulheres. A culpa não é,
nunca e nem será da mulher por ser estuprada. Se fosse por isso teríamos muitos
estupros nas praias, afinal muitas estão "facilitando" não é?
Sinceramente, eu e nem ninguém tem obrigação de respeitar essa sua
"opinião"! E quanto à Gisele meus parabéns para a sua resposta!
§
LauraPOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 14:01
Fantástico
Gisele!!! Eu sou mãe de um menino e sempre me preocupo em a educá-lo (embora
ele ainda seja uma criança) para que se torne um homem de fato!! Essa atitude
idiota, imbecil e animalesca de atacar mulheres é coisa de troglodita!! Homem
que é homem só faz sexo com concessão, e uma CONCESSÃO CLARA!! Se a garota está
bêbada o papel de um homem é levá-la para casa DELA em segurança!! Homens devem
proteger e não ameaçar!!
o
MárciaPOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 11:35
Jonas
Schlesinger, leia mais trinta vezes o artigo e tenha uma filha, ok.
o
LoriPOSTADO EM 21/AUG/2014 ÀS 11:36
Jonas,
so pra me ater ao "os pais também têm responsabilidade principalmente
quando se tem filha". Na verdade, os pais tem muita responsabilidade
quando se tem filhos em geral. Mas pais de meninos tem a obrigacao - antes de
qualquer coisa - de ensinar seus filhos a nao estuprarem e agredirem mulheres,
independente do que elas estejam vestindo ou como estejam se comportando. A nao
ser que queiram ser pais de estupradores.
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Consciência
Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!!
A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.